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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

3º Temporada de Love comes when you least expect - Capítulo 27 a 29




Maria Clara.





- Querida, como você está? – falei, indo até a cama e levando Lua comigo.
- Cansada – ela fez um careta de dor – e com um pouco de dor.
- Vai passar meu amor –Lua disse, carinhosa.
- Vou chamar o médico – o traste disse. Lua sorriu para ele que retribuiu.
- Sabe o que eu queria mesmo mesmo mesmo mesmo? – ela juntou os olhinhos para falar.
- O quê? – perguntei curioso, ela encarou a mim e a Lua, sorrindo de canto.
- Um big mac – falou, espalhando o sorriso. Trocamos nossos olhares de cumplices e eu fui em direção a porta, sendo segurado por Lua, que só então percebeu.
- Não, não, não Arthur –ela me reeprendeu – ela acabou de acordar.- Falou séria.
- Mãe! – Clara fez um bico.
- Não gente, não.
- Lua, a menina está com vontade! Vai deixa-la assim? – ela se desarmou, pensou por alguns minutos, e eu aproveitei para sair. Pude ouvir um “Droga Arthur” não fundo, mas não me importei. Cruzei com Mel e Chay no corredor.

Pov’s Mel
Depois de almoçarmos Chay disse que queria ver a Maria Clara, entramos no seu carro, logo liguei o som. O caminho foi silencioso.
- Preciso passar no meu apartamento, pegar o presente dela – ele lembrou no meio do caminho.
- Ah, jura? Vamos então – concordei, e ele seguiu para ser apartamento.
- Porque será? – ele disse, deixando solto.
- O quê? – perguntei, tentando entender seu recíocionio.
- Porque as coisas são assim para nós?
- Não sei – limitei-me a dizer.
- Eu quero você, Mel – ele disse, sem me encarar, parou o carro no estacionamento batendo as mãos no volante – Eu quero você como eu jamais quis alguém – Ninguém se moveu, ninguém suspirou, nada. Depois do que me pareceu séculos, finalmente encontrei algo que parecesse uma voz em minha garganta.
- Eu também quero você, Chay – falei, ou melhor, murmurei mais para mim mesma. E instantenamente mordi o lábio. Só depois de terme dado conta do que falei, corri para abrir a porta do carro e me enfiar no primeiro buraco que aparecesse. Mas sua mão gélida tocou a minha, mas dessa vez não ficou parado, atacou logo minha boca, pressionando-a com força, a outra mão foi para na minha nuca, me puxando mais para perto. Sem desgrudar nossas bocas me sentei em seu colo, de costas para o volante, e ele passou a apertar minhas coxas, e eu puxar meu cabelo da nuca. Já suados, tontos, exitados, desejosos, ansiosos e arfando paramos o beijo, porque lembramos que tínhamos que respirar.
- Você quer subir? – ele perguntou, um sorriso brincava em seus lábios, concordei e desci do carro, esperando por ele, que ia me abraçando de dando beijos em minha bochecha e pescoço pelo caminho. O elevador finalmente chegou, e Chay foi logo me grudando a parede, sua mão passeava pelas minhas costas até a bunda, e eu arranhava seu abdomem e nuca. Sem desgrudar seu corpo do meu nenhum segundo do meu, como mágica, abriu a porta. Já me guiando até o quarto, tirando nossas peças pelo caminho, de modo que quando chegamos ao quarto estávamos apenas com roupas íntimas, e mais uma vez em me entreguei.
- Isso é errado –murmurei, assim que percebi Chay havia acordado.
- Não, não é – ele respondeu – Desde quando amar é errado, morena? – ele disse, acariciando meus cabelos.
- Não é só isso – falei, me esconrando nos cotovelos, de maneira que pudesse vê-lo – Nós aqui, e a Lu passando por tudo isso..
- Eu amo a Lu e o Arthur, mas eles tem os problemas deles, Mel.Tem que saber diferenciar.
- Eu vou pro hospital- disse,ignorando qualquer outro comentário.


Lua pov’s.
Após me contrariarem, Arthur foi buscar o lanche da maria, logo Chay e Mel – juntos- chegaram no hospital.
- Eai linda – Chay foi logo falando com Maria, Mel se dirigiu a mim.
- Como está, amiga? – me abraçou de lado.
- Cansada – disse, segurando as lagrimas.
- Quer dar uma volta? – olhei em volta, vendo Chay brincar com Maria. Assenti com a cabeça.
- Ah, Mel- disse,me sentando na lancheria – É tanta coisa, sabe? Quando tudo tava ficando bem, aparece mais e mais e mais, e sei lá.Eu não sei – despejei tudo, Mel se ajeitou na cadeira.
- Eu imagino – ela acariciou minha mão – mas agora você tem que pensar nessa outra criança, Lu.
- Eu... – comecei a dizer, mas não achei palavras para continuar. Quando vi a revista que uma menininha segurava. Na capa uma foto minha, de Arthur e Clara. Leucemia, como enfrentar? Mel olhou na mesma direção que eu e arregalou os olhos,levantou-se, foi até a mesa, falou com a mãe da menina e pegou a revista. A página era 34.

(http://static.tumblr.com/v4fayut/QDRmlml1o/familia_perfeita.jpg )
A família Aguiar não tem sossego.  Casados a mais de um ano, Arthur aguiar, 26, e Lua Blanco, 25, não tem minutos de descanço. Semana passada, após o casamento do irmão de Lua, e produtor de Arthur, o casal levou a filha de 7 anos para o hospital, segundo fontes seguras, a garota está com leucemia. Agora nos resta desejar muito sorte a primogênita da família Aguiar.

- Como.. como.. isso? – me empolei em palavras.
- Eu não sei, ninguém além de nós e os meninos sabia disso– falei, ainda sem entender.
- Então alguém contou. – Lua disse, sem retirar os olhos da revista.


No quarto, Arthur já tinha chegado e estava comendo junto com Maria e Chay, pareciam muito um bando de crianças. Maria sorriu sapeca, com a boca cheia de batatas.
- Está bom? – perguntei, não contendo o sorriso.
- Aham – os três murmuraram de boca cheia. Peguei uma batata de Arthur, e o chamei para fora da sala.
- Precisamos conversar – disse séria, ele ainda estava com a boca cheia.
- Sovrie? – disse, embolado.
- Arthur, é sério – gritei, sendo censurada por uma enfermeira – É sério – falei mais baixo.
- O que houve, Lua? – disse,mais irritado. Apenas mostrei a revista para ele, que foleou distraído, até chegar na folha 34, quando sua expressão foi a mesma de todos que leram. Olhos arregalados.

- Você divulgou isso? – ele perguntou atônito.
- Eu iria fazer essa mesma pergunta – respondi irônica.
- Eu não.. – seus olhos voltaram a se arregalar.
- O que foi, Arthur? – perguntei .
- Eu sei quem foi – ele disse, e começou a caminhar.
– Arthur? – e então ele tinha saído correndo.
– Arthur? – e então ele tinha saído correndo.
- Mamãe, cadê o papai? – Maria disse, assim que entrei no quarto.
- Foi para a casa, mas ela já volta, meu amor – disse,fazendo carinho em sua cabeça.
- E eu?
- E você o que? – disse rindo de sua cara de cansaço.
- Quando vou para a casa – falou revirando os olhos.
- Amanhã – Nicholas disse, só então reparei que ainda estava ali.
- Amanhã? – indaguei.
- Sim, foi o que o médico disse.. – ele falou, indiferente.
- Nick, será que podemos..? – apontei em direção a porta, ele se levantou e saiu.
- O que foi Lua? – ele perguntou parado na porta.
- Porque você está agindo assim? – perguntei indignada – áspero – completei. Ele riu fraco.
- Não estou agindo fora do normal – ele disse, chegando perto de mim – Eu tinha um relacionamento sério, uma família, então minha suposta noiva volta para o Brasil e se casa com um ex namorado, que é pai da minha filha, que agora está com leucemia. E ainda quer que eu fique normal? Lua, eu tive que ignorar muitas coisas para ficar com você.
- Está me culpando? – falei, tentando evitar que qualquer vestígio de tristeza escapasse pela minha voz.
- Vai se fingir de inocente, Lua? – ele cruzou os braços- As coisas seriam mais fáceis se você não tivesse voltado.
- As coisas não mudariam – retruquei.
-Não, Clara teria leucemia, isso não mudaria – ele assumiu- mas você teria notado qualquer diferença nela, ou vai negar que foi negligente com sua própria filha, por causa de Arthur? Estava tão feliz em seu mundinho com seu popstar que se esqueceu de sua filha! – ele disse rancoroso.
- Você... não sabe de nada – soltei, enojada. – Agora, saía daqui, ou..
- Ou o que? – ele ameaçou – bom, vou para o meu hotel, boa noite, Lua.
Esperei ele se distanciar para poder sair e ir em casa trocar de roupa. http://www.polyvore.com/cgi/set?id=80302817&.locale=pt-br
A casa estava vazia então corri, tomando um banho e jogando algumas coisas dentro da bolsa,para poder ir até o hospital.
- Olá, meu amor – disse entrando no quarto, vendo que Mel dormia no sofá e Chay assistia TV – Ops, obrigada – disse para Chay, ele sorriu para mim e acordou Mel, que me deu um beijo e um abraço e foi embora junto com ele. Quando estava sozinha com Maria, via-a dormir calmamente, o peito subir e descer... as coisas começaram a fazer sentido, eu realmente havia deixado Maria de lado por uma vida nova, isso é tão errado, como cheguei a esse ponto? Não deveria nunca, nunca, nunca ter feito isso com minha própria filha. Que tipo de mãe eu era? Que tipo de mãe seria para essa nova criança que está por vir? Fui uma péssima mãe para Maria desde que voltamos para o Brasil, sem que eu notasse lágrimas já escorriam por meu rosto, tratei logo de seca-las para evitar que qualquer pessoas as visse, então ouvi duas batidas leves na porta, encontrando o médico parado ali.
- Senhora Aguiar? – afirmei com a cabeça – Peço que assine aqui, para fazermos um último exame em Maria. Confirmei com a cabeça e assinei os documentos, acompanhando até a sala do exame.
- A senhora pode esperar aqui – a enfermeira disse, depositei um beijo em sua testa e me sentei nos bancos almofadas que tinham ali, então me lembrei de Arthur, disquei seu número e no que acho que era o quarto toque, ele atendeu.
- Oi Lu – disse carinhoso. Como alguém poderia mudar de humor com tanta facilidade?
- Oi amor – disse- Então, pode me explicar porque sair daquele jeito?
- Eu tinha que resolver uns problemas.. – disse, calmo.
- Eu percebi – disse, descontraindo um pouco – Sabe quem foi? – Ele suspirou e demorou longos segundos para responder.
- Não - foi curto assim.
- Ok – disse simplesmente.
- É – ele respondeu, e eu sabia que ele me escondia algo.
Dormir em uma cadeira de hospital não é algo confortável, ainda mais quando você sente enjoos a noite inteira, e mal consegue dormir, e não apenas pelas tonturas, e sim por saber que mesmo que sua filha vá para casa semana que vem, ela terá de fazer quimioterapia. É, Maria teria de fazer quimioterapia, um dos motivos de minha mãe ter ido a Alemanha era os recursos contra o câncer, agora quem estava nessa situação era minha filha. Assim que Arthur chegou de manhã já estávamos prontas o esperando, saímos pelos fundos, para evitar a multidão de fotógrafos e fãs que nos esperavam na frente do local, Maria não tinha de passar por isso. Em casa,ela só dormia, passou a semana seguinte dormindo, dormindo e dormindo. Ontem Rayana e Pedro voltaram da lua-de-mel, lindos e bronzeados. Disseram que só voltarão agora porque onde estavam na pegava internet e bláblá... confesso que não me interessava. Eu me sentia fraca, pálida, doente e estava grávida. A última coisa que queria era ver a felicidade dos outros. Ah, ainda tinha Arthur. Sempre tentando me fazer me sentir melhor, fazer Maria rir e tudo mais, mesmo que em vão, nada no mundo me faria rir nesse momento.
- Vamos Lua, para com isso! Ray disse que ia cuidar dela.. – Arthur me cutucava deitado ao meu lado.
- Quer dormir na casinha do cachorro, Aguiar? – perguntei, rindo de leve e tirando sua mão de mim.
- Não temos um cachorro, Lu – ele disse, sem entender.
- Então  trate de arranjar um casa ou não terá onde dormir..
- LUA MARIA BLANCO AGUIAR – ele disse irritado, levantando da cama e pegando duas mochilas do closet – VOCÊ VEM COMIGO AGORA, E NÃO TEM DISCUSSÃO.
- Não vou – disse, ignorando toda a frase dele – E PODE JOGAR NO LIXO ESSA MOCHILA, NÃO VAI FAZER FALTA – gritei para que ele pudesse escutar do corredor, devido a minha mochila cheia de roupas que ele levava. Dez minutos depois ele retorna ao quarto, passa perfume e vem na minha direção.
- Viu, falei que não ia – sorri vitoriosa, então ele me pegou no colo- ARTHUR, VOCÊ NÃO... ME SOLTA AGORA AGUIAR! – grunhi, enquanto ele descia as escadas, vi lá em baixo que Maria finalmente ria.
- Eu disse que ela vinha.. – Arthur sorriu para todos na sala.
- Boa tática, Arthur – Rayana falou doce.
- ME SOLTA ARTHUR, EU TO FALANDO SÉRIO – Gritei.
- Tira ela logo daqui, Arthur – Pedro falou rindo.
http://www.polyvore.com/cgi/set?id=80300415&.locale=pt-br
- Não acredito que você fez isso Arthur, não acredito...- repetia diretamente.
- Não acredite, Lua – ele respondia, sem dar importância.
Ele parou o carro em frente a um matagal, podia-se ouvir o barulho da agua e dos pássaros, o cheiro da grama já invadia minhas narinas.
- Não vou descer – reclamei, contra todas minha forças de rolar na grama.
- Não vai me fazer te pegar no colo de novo, né? – ele disse, esperou alguns minutos e largou as mochilas no chão, vindo até a porta...
- Ok,eu vou – falei me rendendo, e pegando minha mochila, ignorando tudo que ele falava.
- Oh Lua – ele disse divertido, mas eu novamente ignorei- tudo bem, mas o caminho é do outro lado. – parei, segurando minha vontade de rir, e voltei.
- Vamos? – ele me estendeu a mão, e eu sem relutância aceitei. Caminhamos uns dez minutos e chegamos a um riacho, água gelada batendo nas pedras, e uma casa de madeira no de frente.O sol aparecia sobre as copas das arvores, dando um clima natural ao lugar.
- É lindo Arthur.. – falei, admirada.
- Você merece muito mais Lu, é uma guerreira. – um sorriso surgiu em seus lábios –um linda guerreira ..
- Obrigada – falei, grudando meus lábios aos seus – Mas e a Mar.. – comecei a falar e ele me calou.
- A verdade é que não teremos mais tempo a partir de segunda, então..eu queria aproveitar Lua. Não que a Maria seja um incomodo ou..
-ótima ideia, bebê – falei, depositando um selinho e já tirando minhas roupas- ficando de calcinha de sutian – e pulando na água.
- Faz assim não – Arthur fez um cara de dor, colocando a mão no peito e mordendo o lábio. Tirou sua camiseta e calça e pulou junto comigo. Ficamos brincando na água até escurecer, onde depois aproveitamos a lua deitados em uma pedra, exatamente como foi a alguns anos atras..

- Você é perfeita, Lu – ele disse acariciando meus braços- em tudo – depositou um beijo em meus cabelos – e eu amo muito você.- Uma lágrima escorreu por meus olhos – Ei, porque você ta chorando, amor?
- Eu.. eu não fui uma boa mãe, isso é minha culpa Arthur! – falei o que me angustiara a semana inteira.
- Nunca mais fale isso! Você não poderia prever.. 
- Mas deveria ter percebido! – Fechei meus olhos e massageei minhas têmporas  umas hora teríamos essa conversa – Que mãe eu serei para esse filho,Arthur? – falei, colocando a mão sobre minha barriga.
- Quando começou a ter esses pensamentos bobos, amor? – ele disse, me puxando para um abraço.
- Eu.. notei – menti.
- Hum  - e ele pareceu não acreditar – você será uma mãe maravilhosa, como você já é - e me beijou, começando tudo o que terminamos alguns minutos atras.
POVS SOPHIA.
Acordar cedo em um sabado não era nada agradável, nem um pouco. Mas o telefone era insistente e não parava em nem um segundo.
- Alô? Epero que seja importante porque.. – comecei a dizer, mas parei ao não ouvir resposta – Olha, se for uma brincadeira eu..
- Rua das samambaias, 207, apartamento 600 – Umas voz disse – tem algo que envolve sua melhor amiga que pode te inetressar muito.
-Han, o que? – comecei a dizer, mas a única resposta que tive foi bi bi bi.. coloquei o telefone no gancho. Só poderia ser uma brincadeira, de mal gosto por sinal. Mas o bichinho interno Abrahão não me deixaria passar com isso em branco, corri tomando um banho e me arrumando ..[look]
Arrependendo-me assim que entrei no taxi por ter usado salto. E se eu precisasse correr? Minha imaginação delirava coisas diferentes até o taxi parar em frente ao prédio do chay. Como eu não havia lembrado? Essa era o apartamento dele! Paguei o taxista e entrei no prédio, sem precisar avisar o porteiro, afinal, nos conhecíamos de longa data. Peguei o elevador,já um pouco irritada, mas com vontade de rir da brincadeira de Chay. Apertei a campainha esperando pacientemente com um sorriso na porta.
- Ei, seu lerdo, porque me.. –parei de falar ao me deparar com aquele cena. Mel [look] estava sentada no sofá com uma xícara de café rindo de algo na TV com a maior cara amassada. Chay estava só de boxers do mesmo jeito que faz sempre que acorda, segurando um copo de nescau gelado.
- ÉR.. han, oi Soph – ao ouvir meu nome Mel engasgou, e levantou, encarando a porta boquiaberta.
- Atrapalho alguma coisa? – falei, recuando. Levantando a cabeça para que não notassem qualquer vesquicio de qualquer emoção.
- Soph, oi – Mel gaguejou.
- Quer entrar? – Chay apontou para dentro. Pensei em sair correndo, mas eu era madura e queria uma explicação bem dada para tudo aquilo. Entrei e sentei no sofá, ignorando os dois parados ali, com uma cara de taxo. Tinha que existir algo cabível que explicasse aquilo tudo. Olhei para a bancada da cozinha, onde estavam duas taças sujas de vinho e duas caixas de comida chinesa. Um cobertor com várias almofadas jogadas no chão, pela fresta da porta pude ver a cama dessarumada e uma toalha em cima, os cabelos de Mel estavam molhados, o de chay também.
- Então? – perguntei, enlaçando as mãos.
~~
Pov’s Lua


Os:coloquem para carregar: [link do youtube] (aviso na hora do play)
Segunda mostrou que tudo que vive não foi um pesadelo, assim que chegamos me deparei com Maria fraca deitada em sua cama.
- Ei,meu amor, mamãe está aqui – e então,ela vomitou, de novo, e de novo.
- Lu, calma, por favor – Arthur falava enquanto eu procurava o número do médico – ela vai ficar bem e..- ele tagalerava o tempo inteiro, dando voltas e mais voltas pela quarto, parecia em uma dança, e aquele número sumiu, revirei tudo que encontrei.
( deem play )
- ARTHUR, CALA A BOCA, PELO AMOR DE DEUS! FAZ ALGO DE ÚTIL E ACHA O NÚMERO DESSA PORCARIA DE MÉDICO – Gritei, puxando meus cabelos para ver se acordava disso tudo. Eu não acordei. Ele não disse nada, e agora eu estava sozinha, abracei minha pernas, encostando minhas costas no metal gelado da cama, lágrimas escorriam livremente por meu rosto. Minha filha estava morrendo, e eu não podia fazer nada, absolutamente nada. O mundo estava dismorando, e eu me sentia sozinha. Parecia um filme se repetindo, de novo e de novo, sem cessar de apertar o play. Meu corpo inteiro doía, a realidade me assombrava. Abaixei minha cabeça para que meus soluços fossem abaixados e que ninguém os ouvisse. Eu não sabia como agir, eu queria um abraço,eu queria colo, eu queria.. fugir. “Quando as coisas ficam difíceis é isso que você faz, você foge” uma voz estrondava em minha cabeça, fazendo-a doer ainda mais do que as lágrimas e pensamentos incessantes faziam. Ainda caindo em lágrimas peguei a primeira mala que vi no closet, jogando tudo de mal jeito ali dentro, algumas peças de roupa, joias, sapatos.. fui ao lado da minha cama e peguei a primeira foto em família, guardei-a junto. As lágrimas ardiam meu rosto, me faziam tremer.Fechei a mala, sabendo que ainda faltava muita coisa, peguei uma necessarie e fui até o banheiro, jogando apenas o necessário ali dentro, então caminhei até o quarto da Maria, pegando sua pequena mochila da barbie e jogando mais algumas coisas ali dentro, deixando-a embaixo da cama, como uma refugiada. Voltei ao meu quarto e o vazio que estava ali voltou a me domar.O que eu estava fazendo? O que uma pessoa fraca faria. Eu via os olhares de desespero passando ao me verem, rayana, Pedro. Mel, chay , Soph, carla, até mesmo Bê e a imprensa? Não, era demais, não deveria ser assim, nunca deveria ter sido. Eu errei, eu tenho eu consertar meu erro. As mentiras, os segredos, as revelações, as surpresas mexem com qualquer coisa, e na maioria delas, acabam ferindo. Eu feria todos a minha volta, o tempo todo. Na parede do quarto haviam fotos minhas e do Arthur, o que só pioravam as coisas.
- Ei Lu – ele adentrou o quarto, com aquele típico sorriso. Mesmo depois de qualquer briga, ele vinha com esse sorriso e me fazia perceber que apersar de tudo, o mundo não era tão ruim – Lu, você tava chorando? O que é isso? – ele uniu as sombrancelhas – você vai mesmo embora? – ele gaguejou.
- Como assim eu vou mesmo embora? – perguntei, dando a entender o que ele queria dizer com mesmo, ele não teria como saber.. teria?
- Lu, eu sabia que você estava pensando em levar Maria para Alemanha para o tratamento, e sabia que você sabia que eu não ia deixar – falou, rindo um pouco, uma expressão de felicidade com a opção de que ele deixará passou por minha mente – e eu não vou – abaixei a cabeça, contento as lagrimas. Vi movimentos de Arthur  e minha mala estava fechada – Se você quiser ir, eu não posso te impedir...
- como..? – sussurrei com a voz falha.
- Shii – ele disse, colocando a mão sobre minha boca,pegou o violão que eu estava ao seu lado e começou a dedilhar.
[ link do youtube - avril ] (quem quiser o link)
Don't know, don't know if I can do this on my own..( Não sei, não sei se eu posso fazer isso sozinho)
Cantarolou aumentando o tom de voz.
Why do you have to leave me?
(Por que você tem que me deixar?)
It seems, I'm losing something deep inside of me
(Parece que eu estou perdendo alguma coisa dentro de mim)
Ele não me olhava, apenas encarava seus dedos tocarem as cortas do violão.
Hold on, on to me
(Segure-se, em mim)
E então, eu percebi que não estava sozinha.
Now I see
Now I see
(Agora eu vejo
Agora eu vejo)
Ele levantou a cabeça aos poucos, seus olhos estavam marejados, mas isso não afetava sua voz.

Everybody hurts some days
(Todo mundo se machuca em alguns dias)
E então ele cantou olhando diretamente em meus olhos, diria até mesmo além disso.
It's ok to be afraid
(Não tem problema ter medo)
Everybody hurts
(Todo mundo se machuca)
Everybody screams
(Todo mundo grita)
Esse era um dom que apenas Arthur Aguiar tinha, enxergar-me na alma, saber o que se passa dentro de você sem dizer uma palavra.
Everybody feels this way
(Todo mundo se sente assim)
And it's ok
(E não tem problema)
Ele me fez ver a idiotice que iria fazer, de um jeito dele. Mas faz me sentir comum, me traz de volta a terra, e ao mesmo tempo me torna especial e me leva ao paraíso. 
La di da di da
It's ok
 (La di da da di
Não tem problema)
Esse era o amor da minha vida.
It feels like nothing really matters anymore
(Parece que nada realmente importa mais)
When you're gone
(Quando você vai embora)

As palavras soavam tão sinceras, em uma melodia perfeita.
I can't breathe
(Eu não posso respirar)
And I know you never meant to make me feel this way
(E eu sei que você nunca quis me fazer sentir desse jeito)
This can't be happening
(Isso não pode estar acontecendo)
Seu tom de voz atingiu um tom desesperado, sofrido.
Now I see (now I see)
Now I see
(Agora eu vejo (agora eu vejo)
Agora eu vejo)
Como eu amo essa voz que me passa forças, eu nunca, jamais conseguiria deixa-lo novamente, nem sei como pude pensar nisso.
Everybody hurts somedays
It's ok to be afraid
Everybody hurts
Everybody screams
Everybody feels this way
And it's ok
La di da di da
It's ok
La la la la la
(Todo mundo se machuca em alguns dias
Tudo bem ter medo
Todo mundo se machuca
Todo mundo grita
Todo mundo se sente assim
E não tem problema
La di da da di
Tudo bem
La la la la la)
Cantou com um pouco mais de pressa, voltando a encorar o chão, o violão, o chão..mas um sorriso estampava seu rosto.
So many questions, so much on my mind
(Tantas perguntas tanto em minha mente)
So many answers I can't find
(Tantas respostas que eu não consigo encontrar)
I wish I could turn back the time
(Eu gostaria de poder voltar no tempo)
I wonder why...
(Eu quero ...)

Everybody hurts some days (some days)
Everybody hurts some days (some days)
Everybody hurts some days (some days)
It's ok to be afraid (afraid)
Everybody hurts
Everybody screams
Everybody feels this way
And it's ok
La di da di da
It's ok

La la la la la
It's ok
(Todo mundo se machuca em alguns dias (alguns dias)
Todo mundo se machuca em alguns dias (alguns dia)
Todo mundo se machuca em alguns dias (alguns dias)
Não tem problema ter medo
Todo mundo se machuca
Todo mundo grita
Todo mundo se sente assim
E não tem problema
La di da da di
Não tem problema

La la la la la
Não tem problema)

Everybody hurts somedays
It's okay to be afraid
Everybody hurts some day (yeah we all feel pain)
Everybody feels this way but it'll be ok
Can somebody take me away to a better place?
Everybody feels this way
It's ok
(Todo mundo se machuca alguns dias
Não tem problema ter medo
Todo mundo sofre algum dia (sim, todos nós sentimos a dor)
Todo mundo se sente assim, mas vai ficar tudo bem
Alguém pode me levar para um lugar melhor
Todo mundo se sente assim
Não tem problema)

La di da di da
It's ok
La la la la la
It's ok
La di da di da
It's ok
La la la la la
It's ok
(La di da di da
Não tem problema
La di da di da
Não tem problema
La di da di da
Não tem problema
La di da di da
Não tem problema)

Então quando a música acabou, fiz a única coisa cabível para aquele momento: O beijei.

Tanto tempo sem postar essa daki neh gente mas vai ser assim postando aos poucos, quando eu vim aki novamente qro muitos comentários

ass: Stephanie


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