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domingo, 15 de abril de 2012

Armadilhas do Destino. Parte 18 a 25


Armadilhas do Destino. Parte 18

POV –Diego
 

A noite tinha sido ótima... no carro foi melhor ainda... pena que tenho que voltar pra casa... pensei, enquanto tomava banho. Ainda não tinha encontrado com Pilar, e nem queria. Do jeito que ela era ciumenta era capaz de me matar. Acabei o banho e fui pro meu quarto me trocar, assim que joguei minha toalha na cama, escuto uma voz de quem estava morrendo de raiva.
- Eu posso saber aonde o senhor estava? – ela meio que cuspiu as palavras.
- Eu estava na casa do Tomás e da Carla. – respondi naturalmente. Tinha ficado bom em mentir. Como meu pai dizia “Você mente com uma cara muito limpa” eu só, por alguma razão, nunca consegui mentir pra ele e nem pra Roberta.
- Hm. Eu vou fingir que acredito. Liguei pro seu celular e uma vadia atendeu... – ela destilava veneno e desdém em cada palavra. Segurei um impulso de bater nela por xingar a Roberta. Mas não deveria ser assim... ela era a mãe da minha filha.
- É mesmo? Eu estava na casa do Tomás, deveria ser a Carla, e ela não é nenhuma vadia.
- VOCÊ PENSA QUE ME ENGANA? QUE EU SOU TROUXA? QUE PODE ESCONDER COISAS DE MIM? – ela avançou em sim, me batendo, me socando, me arranhando. E droga, eu já tava sem energia graças a Roberta. Segurei os braços dela e fiquei por cima dela na cama.
Ela me olhou com raiva que se mesclava a excitação por eu estar sem nada.
- Olha aqui, eu não te trai. E passei a noite com os meus amigos, é bom se contentar com isso que eu não vou dizer nada mais, ok? – eu disse encarando ela nos olhos.
-Só se você me der um beijo. - Oque eu não faço pela Roberta?
- Moleza. – dei um selinho nela. Ela me olhou indignada.
- Só isso? – perguntou com raiva. Eu ri dela.
- Olha só a noite foi longa, tô quebrado, depois agente “conversa”, preciso tirar pelo menos um cochilo antes de levar a Rafa pro colégio.


POV –Roberta
 

Eu tomei um banho e fui me deitar, coloquei uma blusa larga e uma calcinha de renda muito comportada. Fui pra cama, Binho chegou logo depois.
- Minha pequena, - ele se jogou na cama em cima de mim – me dá um beijo?
Dei um selinho nele. Ele tentou enfiar a língua na minha boca, mas me afastei dele.
- Hoje não.
- AFFF, quando acaba essa maldita coisa? Odeio quando você fica nesses dias. – adoro a sensibilidade do meu marido. FATO.
- Deve demorar uma semana... ou mais... eu não sei.. depende...
Ele fez uma cara de indignação.
- Ok... – respondeu com muita má vontade. Ele começou a fazer massagem em mim, ele era ótimo nisso... dormi em poucos minutos...

Eu e Diego estávamos na sala de aula. Ele estava me beijando... um beijo delicioso. Ele me colocou em cima da mesa, e abriu minhas pernas. Ele começou a morder meus lábios, e eu me sentia no inferno quando ele começou a se “esfregar” em mim, foi a primeira vez que eu senti aquilo... um vontade de agarrar ele e senti-lo dentro de mim. Mas eu estava com medo (?). Ele começou a passar a mão pela minha saia, tirando minha calcinha enquanto dava fortes chupões no meu pescoço. Era mui{...}to bom, mas eu estava com medo do caminho que agente estava indo e quando ele estava quase tirando minha calcinha, eu parei de beijar ele e o empurrei.
- Pára com isso!

Armadilhas do Destino. Parte 19

POV –Roberta
- Não gostou? – eu fiz uma cara de ódio pra ele. Ele mudou de expressão na mesma hora.. se tocou do que eu estava falando, acho.
- Desculpa... – ele disse, vindo me abraçar. – Não queria magoar você...
- Tudo bem, mas não faz isso de novo.
- Afinal, porque tem tanto medo? É por causa daquele seu namorado, ainda?
Tudo ficou escuro de repente, e eu me vi na mesma sala com o Binho. Mas estava diferente, eu não queria que ele me beijasse, mas eu deixava, eu não queria que ele me tocasse, mas não o impedia.
- Eu te amo... sempre quis fazer isso com você... - ele sussurrou no meu ouvido, me dando um arrepio, mas não de excitação.
- Eu também. – respondi sem emoção.

Depois me senti vazia, um tarde de domingo, eu estava na praia olhando as ondas quebrarem e chorando, depois de um telefonema que eu recebi, dizendo que o Diego tinha se casado com a Pilar.

Tantas coisas que eu queria dizer pra ele, tantas promessas quebradas... naquele instante só me senti distante, fria, como se uma pedaço da minha alma estivesse muito longe de mim... em um certo quarto de hotel, na maravilhosa noite de núpcia de uns recém-casados.
Naquela mesma noite, Binho me pediu em casamento e eu não pestanejei pra aceitar. Eu não queria mas pensar que o Diego, o meu Diego estava com outra. Ainda mais a Pilar.

Quando agente estava junto, nada era fácil, mas era perfeito. Tinha muita complicação, éramos sem dúvida um casal louco, mas éramos felizes. Eu me sentia bem pelo simples fato de estar com ele. E por isso nossa relação era tão... única, tão perfeita. E quando ele não estava mais comigo, eu não me senti eu mesma, senti que uma parte da minha alma tinh
a sido arrancada de mim...

Armadilhas do Destino. Parte 20

POV –Diego
 

Acordei acho que no momento em que cochilei ¬¬ , mas enfim... Eu estava no carro levando a Rafa pra escola, ela me deixava muito feliz. Era tão parecida com mãe, porém nada tinha a ver com ela. (U_U q)
- Eai princesa, como esta a escola? – perguntei enquanto dirigia.
- Ótima, papai – disse ela, com aquela voz doce- minha amiga, Lohanne, vai dar uma festa... ela vai fazer 5 anos! – contou, animada minha pirralha – e eu vou, né? Posso ir? Posso? Posso?
- kk, claro, eu levo sim.
- Vai ser de princesa... quero um vestido, e preciso arrumar o cabelo... – se com essa idade já esta assim imagine quando for mais velha? Não vai ter nada que segure. Fomos conversando até chegar na porta da escola, Rafa se despediu de mim e foi pra lá.

POV –Roberta
 

Eu tinha acordado a algumas horas, e o Binho estava dormindo do meu lado, com a perna em cima de mim, tentei levantar sem mexer nele, mas não deu certo.
- Bom dia. – ele disse.
- É.
- Lembra do meu sobrinho? Ele vai passar a semana aqui, tudo bem? Parece que tem uma festinha por aqui e ele quer ir, os pais vão viajar, mas é só uma semana....
- QUÊ? AQUELA PESTE DO GEORGE? – aaaaaaah, não mesmo, meu amor.
- Calma pequena, é só uma criança... vai ter que ter paciência quando tivermos a nossa.
- Só se você for carregar ela 9 meses na SUA barriga. – eu disse, irritada ¬¬

Armadilhas do Destino. Parte 21

POV- Roberta
 

Era isso. O sobrinho do meu marido iria vim pra MINHA casa, comer a MINHA comida e tomar banho no MEU chuveiro... e o Binho NEM gostava dele, imagina. Cheguei na sala e como era de se esperar, Binho estava babando no telefone falando com o George.
- Ah ê moleque, é assim que se fala, manda abraço pra todos, papai já vai te buscar. – disse ele sorrindo de orelha a orelha. Sempre chamou o George de filho e de fato, tratava-o como um. Mas o garoto era uma peste, definitivamente muito parecido com o “pai”.
- Eae, minha pequena, quer ir buscar o George comigo? - disse ele com as mãos na minha cintura.
- Hoje não, farô – eu disse irritada. Odiava crianças e elas me odiavam. FATO.
- Ah, por favor, parece que vai ter uma festinha ai.... vamos leva-lo *-* - tá, e oque pode dar errado?
2 horas depois, mesmo dia, George assistindo tv após ter quebrado minhas maquiagens, jogado a maioria e mais caras das minhas roupas pela janela, e que foram parar diretamente na piscina, logo depois ele quase se afogou lá, se não fosse o Binho pular na piscina, eu não iria parar de tomar sol pra ajudar aquela praga, não mesmo ¬¬ além do mais ele estava na parte rasa do negócio. Ele adora chamar atenção. E não foi diferente quando estava se arrumando pra tal “festinha” pro meu profundo azar eu fui FORÇADA a ir, pelo cara que se diz meu marido. O garoto chegou aos pulos no meu quarto, eu já tinha colocado uma roupa e estava me maquiando, quando ele quase jogou água em mim, só não acertou por muito pouco.

 - SEU IDIOTA! EU VOU TE PEGAR, CANSEEEEEEEEI DE BANCAR A BOAZINHA! – eu gritei e fui correndo atrás dele. Ele se assustou e foi correndo para a sala, aonde estava Binho.
- PAPAAAAAAAI, A MAMÃE QUER ME MATAR SÓ PORQUE EU JOGUEI ÁGUA SEM QUERER NELA! – ele disse aos soluços. Aquela peste acha que me engana. Pensa que eu não sei que ele esta fingindo? Atá, pensei.
- EU-VOU-TE-MATAR! – me atirei ao sofá aonde ele estava, mas o Binho me pegou um segundo antes de eu esganar ele. E me levou pro quarto, como se EU fosse uma criança mimada e birrenta ¬¬ .
- ME DEIXA, ME LARGA, ME SOLTA, ME ESQUECE!!!
- Roberta, é só uma criança...
- É a miniatura do demônio, isso sim!
- Amor, quando tivermos os nosso, você vai ter que aprender a se controlar...
- HAHAHHAHA, É EXATAMENTE POR ISSO QUE EU NÃO VOU TER ESSAS PESTES QUE SE DIZEM CRIANÇAS!
Binho suspirou e me colocou no chão.
- Vamos pro carro? Já ta na hora de ir. - ele disse como se nada tivesse acontecido. Azar o dele.

POV –Diego
 

Eu já tinha chegado na tal festa com a Rafa, ela estava vestida de branca de neve. O lugar era um mansão, com piscina, enfim, um monte de coisas que resolvi não ligar, ao invés disso fui brincar de cavalinho com meninas de 4 anos. ¬¬

Armadilhas do Destino. Parte 22

POV -Roberta
 

Estava dirigindo o carro em alta velocidade, enquanto o idiota do meu marido brincava de “Liga da Justiça” no banco de trás do meu carro com aquele demônio disfarçado de criança.
- Mamãe, estamos chegando ? – quase virei e tirei minha atenção do volante na hora pra acertar um murro na cabeça dele; mas não fiz isso, não valia o esforço, a pintura do meu carro é nova. Invés disso respondi educadamente:
- NÃO PORRA, AGENTE VAI CHEGAR QUANDO CHEGAR, NÃO IRRITA MINI PESTE!
Depois disso tudo ficou mais silencioso. A não ser pelo confronto de Batman e Jocker no banco de trás, foda-se eu nunca assisti isso e não é agora que vou assistir. Finalmente chegamos a tal festa. George era o único que não estava fantasiado.



 POV –Diego
Estava empurrando minha filha no balanço quando o sapato dela cai lá no cú do mundo ¬¬, tive que buscar. Quando voltei tinha um garotinho da idade dela tentando tirá-lo do brinquedo, e ele era estranhamente familiar. Hm.
- SAI DAÍ, EU TENHO MAIS DIREITOS PORQUE SOU HOMEM, AF! – ele gritou, OPA, ninguém fala assim com a minha princesinha.
- Coé moleque, algum problema? Cadê teus pais? – perguntei o encarando de alto a baixo, quase ri da expressão dele de medo. HAHA, sou tão do mal. – Sai de perto da minha filha, ela estava ai primeiro.
- Minha mãe esta vindo, meu pai eu não sei ¬¬ - ele respondeu mal educado. Vou ter que ter uma conversinha com certos pais pelo visto. ¬¬ -Vou pra um brinquedo que mereça minha presença, este esta contaminado. – lançou um olhar irritado a minha filhinha. Peraí, oque foi que ele disse?
- AAAARGGGGG, VEM AQUI SEU MOLEQUE, VOU MOSTRAR OQUE ESTA CONTAMINADO! –gritei e sai correndo atrás dele. Apesar de ser muito mais rápido, tinha que admitir que o guri era esperto; esperto e ágil. Ele entrou de baixo de um “castelinho” de madeira que eu sabia que dava pra um outro lado. Ele é esperto, mas eu sou melhor, fazer oque. Fui pelo outro lado, mas ele estava no colo de uma mulher gritando que tinha um vilão atrás dele.
- MAMÃAAAAAE, AQUELE MANÍACO QUER ME PEGAR, ELE DISSE QUE VAI ME MATAR, QUE VAI ME CHUTAR, SÓ PORQUE EU QUERIA IR PRO BALANÇO.... – soluços de falso choro - MAMÃE, FAZ ALGUMA COISA! ELE TA ATRÁS DA GENTE!
E então quando a mulher se virou pra mim, eu estaquei. Era a Roberta. A minha Roberta. E ele tinha chamado ela de mamãe.... ? Mas oque.... ?

Armadilhas do Destino. Parte 23

POV –Roberta
 

O Diego olhava pra mim com uma cara de completo choque. Tive vontade de rir dele. Ele tem uma filha, porque eu não posso? Ok, o George não é (GRAÇAS AO BOM DEUS!) meu filho legítimo e nem vive comigo, nem nada. Mas resolvi curtir um pouco com a cara de espanto e visível ciúmes de Diego. Resolvi dar uma de boa mãe, afinal eu sei atuar muito bem.
- Oque foi, meu filhinho lindo? Fica longe desse brutamontes. – eu disse olhando pra cara dele e sublinhando a última palavra. Ele piscou, ainda paralisado de choque pra mim.
- Ma-mãe? – ele gaguejou.
- Diego!? Ah, Diego! Você deixou a Rafa lá no balanço? Sabe como ela se machuca. – disse uma voz preocupada. Olhei pra trás e vi que era Pilar trazendo a mini ela no colo como uma boa mãe faria. Tá, me engana que eu gosto.
- É, mamãe. E você, como anda a vida?
- Ótima. E agora vamos pra lá, amor? – peraí, quem disse que eu falei com ela? ¬¬
- Obrigada senhor Maldonado. – respondi a ela com raiva.
- De nada. – ele respondeu simplesmente.
- Não se mete. – disse Pilar me encarando com ódio, ela nunca tinha esquecido o passado no Elite Way, e eu também não. – Seu filho? – ela perguntou debochadamente.
- Nosso filho. – respondeu uma voz animado que vinha me abraçando por trás. Senti faíscas nos olhos de Diego, ele olhava pro Binho e pra minha barriga muito disfarçadamente como se estivesse tentando achar a mentira. E ele acharia, mas não agora.
- Vamos cumprimentar a Eloísa, filhote? – perguntou Binho carinhosamente a peste do “meu filho”.
- Aff, eu odeio aquela mosca morta. Vamos pra piscina! – ele disse puxando eu e Binho pela mão. Pilar riu do comentário dele, Binho ignorou e eu e Diego tivemos a mesma reação.
- Não é educado fala assim das pessoas, seu demoniozinho. – todos olharam pra nós.
- Não falei contigo, - disse estupidamente para Diego se agarrando a Binho - e mãe, não quis chama-la assim. – disse ele com um sorriso lindo pra mim, inocente, como se eu caísse nessa.


POV –Diego
 

Eu ainda não estava entendendo... como assim “mãe” ? E o Binho, aquele desgraçado não perdeu tempo pra engravidar a Roberta.... QUE DROGA! Chutei umas 4 bonecas que estavam na minha frente. Duas menininhas apareceram chorando por eu ter chutado as “filhas” delas. Resultado: tive que ‘ninar’ aqueles pedaços de plásticos pra elas pararem de chorar. Aff, eu só me fodo mesmo.
- Papai, papaaaaaaaai!? – chamou Rafa. Me abaixei até ficar na altura dela.
- Oque foi, princesa?
- Sabe aquela moça má loira que a mamãe não gosta?
- A Roberta? – perguntei confuso.
- É. Você gosta dela? – Que isso? Minha filha nunca perguntaria isso. Soube logo de cara que Pilar tinha armado aquilo. Que droga, aquela lá não tem limites? Usar uma criança de 4 anos é demais, até pra ela. :@
- Ela é amiga do papai.
- E porque ela deixou aquele garoto malcriado falar daquele jeito com você? Ele é filho dela, não é? –perguntou ela inocentemente. Aquilo Pilar não tinha armado. Mas ela ia ver só por usar minha filha pra fazer essas perguntas. Porque ela simplesmente não pergunta pra mim? Edaí que eu vou mentir, não precisa envolver a menina nisso. Aff.
- É sim princesa. É filho dela assim como você é minha filha.


- Ah tá.... vamos ali comer uma coisa! – ela disse me puxando pra mesa de doces, que por uma estranha coincidência a Roberta também estava; alimentando aquele diabo.
- Papai, olha a sua amiga! - ela precisava mesmo gritar? Roberta me olhou e deu um sorriso; um sorriso tão lindo que tive que me segurar pra não beijá-la ali mesmo.
- Amiga é o escambau, minha mãe não é amiga de ninguém, sua feia ¬¬ - disse o mini-demo. Eu ainda mato essa criança, puta que pariu :@
- Cala boca, George. Não é educado falar assim com as pessoas, quantas vezes vou ter que falar ? ¬¬ - ele disse contendo a raiva na voz.
- Aff. – ele disse malcriado, e pegou alguma coisa que parecia suco de morango e fingiu tropeçar pra derrubar em mim, bem na minha camisa branca. FILHO DE UM CORNOOOOOOOOOOOOOOO!
- AAAAAAAAH QUE DROGA! PORQUE FEZ ISSO, SEU DEMÔNIOZINHO? – gritei MUITO irritado. Quem esse mini-corno pensa que é?

Armadilhas do Destino. Parte 24

POV –Roberta
Diego estava possesso de raiva. Eu ri dele. Ele me lançou um olhar assassino kkkkkkkkkk.
- É TUDO CULPA SUA! SE NÃO TIVESSE ESSA PESTE... -
- Relaxa, é só uma macha. Eu limpo pra você rapidinho. Kkkkkk – eu disse rindo. Todos a nossa volta estavam meio assustados, meio rindo e uma parte se mostrava irritada das nossas vozes alteradas. Foda-se intensamente essa última parte.
- ARGGGGGGH! – eu peguei a mão dele e fui o “conduzindo” até o banheiro. Mas de repente me lembrei que não sabia onde era o banheiro. FUUUUUUUUUUUUUUUUU
- Sabe aonde é o banheiro?
- E como é que eu vou saber? ¬¬ Eu não fico ... – mas eu interrompi ele.
- Deve ser no segundo andar. Ali, esta vendo? E para de mexer nessa camisa, você só vai piorar, seu idiota. – Juro que as vezes parece que o Diego não pensa.
Quando ele ia abrir a boca pra retrucar, eu empurrei ele pra dentro do banheiro. Era enorme, branco, tinha uma pia de mármore, banheira, chuveiro, toalhas e afins. Como se alguém usasse tudo isso. Tranquei a porta. Mas só pra.... não pensarem que estamos aqui... porque não estamos e nem vamos fazer nada.... afinal... ESSE IDIOTA TA JOGANDO ÁGUA NA CAMISA PORQUE??
- PARA COM ISSO, SUA ANTA! VAI MANCHAR MAIS!
- AÉ? E OQUE SUGERE QUE EU FAÇA?
- Tira a camisa. - eu disse com autoridade na voz. Senti que Diego estremeceu, mas não era de frio. Mas, antes que eu pudesse “revogar” a minha ordem, a camisa dele já estava no chão, revelando aquele corno másculo dele, os músculos bem definidos... aquela barriga deliciosa que ...
- Dá pra olhar pra mim? Você não ia lavar minha camisa ou tá muito ocupada “analisando o material” ? - ele disse debochadamente.


POV –Roberta
- Oque você disse? – perguntei irritada. Eu ia fazer o favor de lavar a camisa dele e ele ainda queria me dar ordens? – Você não tem que falar nada pra onde eu posso ou não olhar, ok? Eu olho pra onde eu quiser. – falei irritada.
- Ok. Olhe a vontade... deve estar muito acostumada, né? Já tem até filho com aquele lá... – ele falou “naturalmente”. Haha, ele estava é se mordendo de ciúmes. Eu estava tentando tirar a mancha da camisa dele e não respondi.
- Não vai dizer nada? – ele perguntou parecendo contrariado.
- Não. Oque quer que eu diga? - perguntei inocentemente.
- Não quero que você diga nada :@ quero só que você me escute. - ele disse e me imprensou na parede, dava pra sentir as batidas aceleradas do coração dele contra meu peito. E outra coisa também que estava no meio das minhas pernas...
- E oque você ia me dizer? – perguntei com a voz rouca. DROGA! Esse imbecil tem o dom de me fazer gaguejar nas palavras, me controla ;@
Ele me beijou. Um beijo muito quente, a língua dele se movia na minha com saudades; eu coloquei os braços no pescoço dele e ele puxou minhas pernas pra cintura dele. Eu mordi os lábios dele enquanto sentia a mão dele deslizando pela minha bunda, minhas coxas... até parar na barra do meu vestido. Ele colocou a mão ali e me encaixou ainda mais nele quando subiu o meu vestido. Eu me afastei dele e o coloquei contra a parede usando toda minha força pra tirar as mãos dele de mim. Ele me olhou arfante e confuso.
- Tem uma macha na sua calça também... – eu disse passando a língua nos lábios.


 Ele gemeu.
Me ajoelhei na frente dele e tirei a calça dele lentamente. Ele não estava de cueca. Gemi involuntariamente. Peguei o membro dele na minha mão e comecei a apertar.
- Mais... mais... - ele gemeu, me excitando mais ainda. Coloquei o pau dele na minha boca, até aonde deu pra colocar, estava latejando e era muito grosso... uma delícia... comecei a dar umas mordidinhas nele, Diego começou a respirar com força e gemer cada vez mais e mais alto... Passei a língua por toda extensão do membro dele, e depois chupei com vontade. Diego já não parecia estar respirando mais.
- Vem aqui, agora... – ele chamou, visivelmente tentando impor autoridade sobre mim. Mas eu não saiu daqui nem morta. Talvez morta eu saia, mas enfim...
- Quer que eu pare? – perguntei com um sorrisinho nada malicioso pra ele. Ele me olhou excitado e depois se abaixou um pouco, me pegou no colo e me sentou em cima da pia.
- Não quero que você pare... mas agora é a minha vez. – ele tirou um preservativo de dentro do bolso dele.
- Porque você carrega isso? – eu perguntei com raiva. Que tipo de maluco ele é? Será que ele pretendia encontrar a Pilar e ...
- Eu tava guardando pra próxima vez que encontrasse você. – ele disse com sinceridade. Eu quase sorri, mas quando eu ia dizer alguma coisa, ele penetrou em mim quase com violência. Eu gritei, mas ele abafou meu grito com a boca dele. Chupando e mordendo minha língua, estranhamente do jeito que eu tinha feito nele... Ele começou a chupar meu pescoço.
- Vai ficar a ...marca... – eu disse gemendo, mas tentando parecer convincente. – O Binho vai perceber...
- Foda-se o Binho :@ Se amasse tanto ele não estaria aqui comigo, estaria? – ele começou a estocar com mais força. Gemi de prazer e de dor um pouco, me apoiando nos ombros dele.
- É, falou o maridinho da Pilar... – eu disse com raiva e ao mesmo tempo desejando que aquele momento jamais acabasse.

Armadilhas do Destino. Parte 25

POV –Roberta
 

- É ... muito.. diferente... - ele disse gemendo e estocando com mais força ainda dentro de mim. Cravei as unhas nas costas dele o arranhando, com certeza deixaria marcas. Mas quem liga, mesmo? Hm?
- E ... qual... a diferença? Ela... já... estava... grávida... quando... se casaram? – eu sempre quis saber isso, mas não conseguia me concentrar 100% agora, mas mesmo assim estava ansiosa pela resposta dele.
- Já... – ele respondeu simplesmente. Me tirou de cima da pia e me pegou no colo sem sair de dentro de mim. – Mas eu gostaria era de estar casado com você.. acordar todos os dias e olhar nos SEUS olhos... fazer amor com VOCÊ todas as manhãs... e você sabe disso. – Aquilo me tirou a razão, não.... com certeza ele não poderia estar falando sério (?) Eu olhei pra ele e senti que estava sem ar e que meu coração tinha parado. Ele me colocou contra a parede e continuou com os movimentos, só que dessa vez mais calmo, mais ritmado, mais apaixonado... Ele foi aproximando o rosto de mim lentamente e me beijou.. mas um beijo totalmente diferente daquele “fogo” que estávamos acostumados. Era um beijo calmo, singelo e apaixonado. Ele me colocou no chão e foi me empurrando até a pia de novo. Eu empurrei ele, de repente me toquei que o que ele disse foi uma brincadeira de muito, MUITO mal gosto. Quem ele pensa que é pra brincar com os meus sentimentos? E de novo?
- Mas não é assim e não vai ser assim nunca. Porque você escolheu ELA, porque você me traiu com aquela VADIA que hoje é sua esposa. E se você tá achando isso engraçado... vai achar sozinho, seu palhaço.


E sai correndo dali, eu não ia chorar, não mesmo... Ele veio atrás de mim e segurou meu braço, me virei pra ele decidida a não chorar, porque eu não ia fazer isso...
- Eu só falei a verdade. Por favor, acredite em mim. – eu não olhei nos olhos dele.
- EEEEI, ELES ESTÃO AQUI! – gritou uma menininha de uns 4 anos.
- Obrigado! – era a voz do Binho? FUDEU TUDO! Eu e Diego nos olhamos em pânico quando escutamos a voz da Pilar também.... MAS QUE DROGA! Ele colocou a mão na minha cintura, eu já ia xingar ele quando vi que ele estava abaixando meu vestido... que eu nem percebi que estava todo amassado... nossa, tô fudida, o Binho vai me matar...
- AMOR? OQUE TA FAZENDO AQUI? COM ELE?
- O George derrubou suco de moranga na camisa dele e eu vim...
- Ah, e por isso você tá sem camisa? Fico grata, mas nós TEMOS máquina de lavar, lembra Diego? – disse a Pilar destilando veneno. Eu não sabia como sair dessa. O_O

COMENTEM POR FAVOR!!! BJS

Um comentário:

  1. pow a sua web da muito boa eu entro em 10 em 10 minutos pra ver se voce postou ta otima continua (:

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