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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Armadilhas do Destino -Parte 44 a 50


Armadilhas do Destino -Parte 44

POV – Roberta
 
O Diego já estava me enlouquecendo com a merda presença dele e me machucava o modo como ele tava me tratando, mas agora eu não tô nem ai, vou ter oque eu quero custe oque custar. Sentei no colo dele, senti a respiração dele ficar mais alta, junto com a minha, e o beijei. Que saudade eu estava daquela boca, mordi os lábios ele, ele enfiou a língua na minha boca e me abraçou, fazendo nossos corpos colarem ainda mais, as nossas línguas dançavam em uma sincronia excitante, eu já estava ficando molhada com aquilo. Me excitei mais ainda quando senti o pau dele roçando em mim, rebolei no colo dele, ela gemeu no meu ouvido.
- Eu quero mais.... - ele disse. Eu me separei dele um pouco pra tirar a blusa, e ele aproveitou pra fazer o mesmo sem desgrudar nossos corpos, depois que ele tirou a camisa eu o empurrei e ele caiu no sofá comigo em cima dele, eu o beijei avidamente como se quisesse arrancar aquela boca pra mim.... meu corpo estremeceu de luxúria quando senti aquelas mãos firmes no meu quadril me levantando um pouco pra tirar meu shorts, ele o jogou longe e deu um tapa forte na minha bunda, me apertando, eu tirei a calça dele com muita dificuldade, mas consegui, ele chupava meu pescoço. Olhei com desejo pro membro pulsante dele, apertei nas minhas mãos.
- Gostosa.... - ele gemeu rouco no meu ouvido. Eu bati uma pra ele, o ouvindo gemer cada vez mais, até que ele segurou minha cintura com força me “encaixando” em cima dele. Eu gemi, senti o pau dele deslizar pra dentro de mim com um pouco de dificuldade, já que era tão grande, ele se virou no sofá, ficando em cima de mim, começou a entrar e sair de mim com força, cada vez mais forte. Apertei as pernas na cintura dele o fazendo ir mais fundo.
- Mais.... mais forte... – eu gemi no ouvido dele, ele aumentava o ritmo a cada estocada, me beijou de um jeito meio bruto, puxando meus cabelos.
Ele continuou estocando forte até que nós dois chegamos ao ápice juntos. Era agora ou nunca nossa conversa...
Ele estava com a cabeça no meu pescoço, normalizando a respiração, eu disse no ouvido dele: “Vamos conversar agora?” eu disse de mansinho com medo de ele ficar bravo.
- Contanto que você seja breve. - disse ele, começando a catar as roupas do chão e colocando, como se nada tivesse acontecido. - Porque eu não tenho tempo pra perder. – ele disse e se virou de costas pra mim. Como é que é?
- Diego.... é assim? Vai fingir que nada aconteceu? –
- E sobre oque você iria falar mesmo? – ele disse em um tom muito formal.
- PARA COM ISSO, PARA DE FINGIR QUE NÃO SENTE NADA POR MIM! – eu disse irritada. Ok, depois de anos ele muda desse jeito? O meu Diego nunca foi bipolar.
-Roberta! Me fala logo oque você queria! – ele me puxou do sofá, apertando meus braços com força. – Me chamou aqui só pra isso? – ele disse, me deixando com vergonha.
- Como se você não tivesse gostado, né? – eu disse de um jeito malcriado.
- E eu te chamei aqui pra falar da gente, do que aconteceu... mas se você vai dar uma de nervosinho, bipolar, eu tô fora, MUITO fora, ok ? - eu comecei a catar minhas roupas no chão e coloquei com a máxima dignidade que consegui reunir.
 Ok, se você vai entrar nessa de me ignorar, MUITO ok. Quando quiser conversar, ou quando se cansar daquela sua mulherzinha, vem falar comigo, tá? - eu sai dali a passos largos, quando lembrei que a porta estava trancada porque a idiota aqui jogou a chave pela janela. Porque eu fiz isso? Que droga ¬¬ Eu só queria ir pro meu quarto, simplesmente chorar pelo o Diego estar tão ignorante e frio comigo ultimamente.... Ele tocou meu braço, me assuntando.
- Que foi agora? – eu perguntei irritada, tentando não transparecer na minha voz minha intensa vontade de chorar.
- Eu quero conversar com você. - ele disse, colocando a mão na minha cintura e me virando pra ele. – Mas tem que ser rápido, agente precisa sair daqui logo....
Eu acho que não conseguiria um acordo melhor, acenei com a cabeça e fomos nos sentar no sofá; ele sentou de frente pra mim, me olhando como se pudesse enxergar a minha alma...
- Eu fui embora porque fiquei grávida e tinha certeza que era do Binho, e não queria te magoar com isso, fora que eu tinha um monte de problemas... – eu amava demais o Diego pra contar das ameaças do Binho – e então eu sai de lá, fui morar longe pra criar...
- Que filho? – ele perguntou abruptamente.
- Meu filho. - eu disse sem rodeios. Ele me olhou como se quisesse dizer alguma coisa, mas antes que ele pudesse continuar eu comecei a contar sobre o Rodrigo, ele ouvia tudo muito quieto, como se algo o estivesse perturbando demais pra falar alguma coisa.

Armadilhas do Destino -Parte 45

POV – Roberta
 
Eu contei tudo pra ele, mas isso não me deixava aliviada ou mais confortada com oque eu fiz, de modo algum.
- E você me resolveu contar isso tudo agora porque? Por pena? – ele perguntou, ríspido.
- Não. Resolvi te contar porque eu te amo e tô arrependida, serve? – eu disse com sinceridade, olhando nos olhos dele.
Ele simplesmente se calou, era um silêncio incômodo e cada vez mais torturante. Tentei quebrar o gelo.
- E oque você andou fazendo esses anos?
- O de sempre. Mas mesmo assim não lhe diz respeito. Eu preciso pensar, Roberta.
- Não dizem que duas cabeças pensam melhor que uma?
- Pode até ser, mas essa não vai ser você.
Ele se levantou e foi até a porta, que por coincidência ou não, um cara da manutenção abriu aquela hora. Eu sai de lá e fui pro meu quarto, tentar pensar, mas não era possível pensar em nada coerente sabendo que o Diego não estava mais comigo e que jamais iria me perdoar. Durante o sono só pensamentos cada vez mais horríveis vinham em minha mente. 

POV –Diego
 
Então é isso Diego, ela mentiu pra você, te enganou e te deu um puta de um perdido durante anos e agora volta com força total (?) Você não pode deixar isso acontecer.... ok, eu não tinha esquecido ela, mas mesmo assim me doía pensar que ele ficou com ele esses anos todos, longe de mim e ainda a forma como ela saiu.... como se nada do que agente tivesse passado significasse alguma coisa, como se tudo não tivesse passado de uma grande mentira.
Acabei dormindo.
- E porque você resolveu contar isso agora? Por pena?
- Não, porque eu te amo. Serve?
De repente tudo que ela tinha dito, feito, momentos a sós de nós dois se passavam pela minha mente.... como e porque isso teve que acabar ?

Armadilhas do Destino - Parte 46

POV –Roberta
 
Eu já tinha contado tudo pro Diego, agora dependia dele a decisão da minha vida... “Diego, você me quer? Sim ou não? Ou não... eu nem sei oque eu faria se essa fosse a que ele escolhesse. Ele tinha uma vida, e eu também... mas sem ele eu não quero mais viver, a verdade sempre foi essa: ele é a razão da minha vida.
- Binho, precisamos conversar. – eu disse, ele se mexeu no sofá se acomodando e me olhou como se eu fosse um programa de televisão levemente interessante. ¬¬
- Fala.. – ele disse serenamente.
- Binho, eu quero o divórcio.
- Affê, de novo? Eu já disse que não. – ele disse irritado.
- Não, é sério. Você sabe que eu não te amo, e a única coisa que nos une é o Rodrigo, essa situação já esta ridícula, não acha não?
- Não, não acho. E você que tente se afastar de mim. Boa sorte, mas saiba que sua tentativa irá fracassar. – dessa vez não. Fui pro meu quarto, e já tinha me decidido, se o Diego dissesse “sim” eu iria mandar pros ares o Binho, e qualquer outra coisa que estivesse impedindo eu e o Diego se sermos felizes. 


POV –Diego
 

Eu estava olhando fixamente o teto por oras já, e isso porque eu prometi a mim mesmo que não ficaria abalado se um dia a Roberta voltasse...

Armadilhas do Destino - Parte 47

POV –Diego
 
Eram 3:00 da manhã, e eu não conseguia parar de pensar na Roberta, não conseguia dormir. Eu fui dar uma volta no hotel, quando ouço meu celular tocar “A magia da Sininho” , aaaah eu vou ter que ter uma sério conversar com a Rafa, ah se vou. Pensei enquanto duas mulheres passavam rindo de mim. É, debocha mesmo. 
- Qui é? – atendi, mal humorado.
- Calma, cara... É o Pedro, teu amigo, lembra? 
- Ah cara foi mal... eaí? 
- Eaí oque? – AAAAAAAAAAAAH, VAI SE FUDER, NÉ?!
- Me ligou pra que? Pra ouvir minha voz? Ta apaixonado? ¬¬ 
- ARGH, sai fora. – pausa pra barulhinhos nojentos – Enfim, minha filha, Laura, tá fazendo 5 anos \o , e eu queria convidar vocês pro aniversário. Todos já confirmaram a presença, só falta você. 
- Todos quem? – não resisti.
- Ué, a Carla, o Tomás, a Vitória, a Roberta, o João, a ... – eu parei de ouvir depois que ele falou Roberta. 
- Ok cara, quando vai ser? OK, aham, tá. É. Tchau, abraço. 

Putz... até lá dá tempo pra eu pensar, uns dias a mais. Roberta estava vindo na minha direção, com um sorriso lindo no rosto.... 
- Oi, gato. – Limpei os olhos, ela nunca tinha me chamado assim... ? Affffê! Era a mulher menos parecida com a Roberta que eu já havia visto. Uma vovozinha, com uma peruca da Hannah Montana, vestida de garota de 17 ans... G_G, ou isso era carência, ou saudade... 
- Érrr, oi. Eu tava de saída... - sai correndo dali antes que ela me convidasse pra um chazinho. ¬¬


 POV –Roberta
 

Eu estava andando pelo saguão, até que vi ele de longe, olhando muito confuso pra uma moça loira, meio curvada... aff, sério que tá tão na seca com a Pilar que pegaria até essa pobre mulher? Credo... e tantas coisas a fazer, ele fica por aí, rondando, eu confesso que estava doida pra falar com ele, dizer que o amo, e que a minha vida dependia literalmente dele pra continuar, porque ou continuava com ele, ou pararia ali mesmo. Eu me sentei no sofá, peguei uma revista de 2009 no colo e comecei a folhear sem o mínimo interesse.... Hm, Rodrigo Faro clareou os dentes... Ivete Sangalo assumiu que tem herpes.... Luan Santana revela que sua opção sexual..... hã?! Que merda é essa? Dei mais uma olhada na capa da revista, se chamava: “Altos babados” , e essa revista só publicava porcarias, tsc tsc... Joguei aquela droga longe. Ótimo, agora não tenho oque fazer enquanto o Diego paquera aquela senhora vestida de Hannah Montana na minha frente. ¬¬
- Roberta, eu preciso falar com você.
- Se não for sobre oque agente conversou antes, eu nem quero ouvir. – ele me olhou feio quando eu disse isso, mas eu apenas o olhei com firmeza.
- Que foi? É isso mesmo.
- Você tá louca?

Armadilhas do Destino - Parte 48

 Por você. – ele ficou sem fala, então decidi continuar. – Diego, esses anos sem você foram os piores da minha vida, acredite em mim....Eu vivo pelo meu filho, e é só por ele que estou aqui hoje, mas sinceramente, eu não sei oque vai ser da minha vida se a sua resposta for não.... eu te amo, eu quero você, eu me arrependo demais de tantas coisas.... mas eu juro que foram todas pensando em você, eu NUNCA te faria nenhum mal. Porque quando você se machuca, pode acreditar que dói muito mais em mim que em você. – eu disse com toda a sinceridade do mundo, olhando no fundo dos olhos dele. Ele nem sequer piscou.
 

POV –Diego
 

Eu a olhei nos olhos, aqueles olhos que eu conhecia tão bem, é claro que eu ia notar se ela estivesse mentindo. Mas ela não estava, fui chegando mais perto dela, acariciei aquele rosto perfeito, e disse a olhando nos olhos. Afinal, pra que orgulho e ter autoestima quando se esta com quem agente ama?
- Eu fui um idiota, mas um idiota apaixonado.... Entenda isso, quando você se foi, eu achei que morreria sem você, o máximo que eu poderia fazer era continuar e foi oque eu fiz, pela minha filha, só por ela.

 E te entendo perfeitamente, meu amor..... - ela piscou os olhos quando eu disse aquilo, e uma lágrima escorreu daqueles olhos, brilhante e pura como ela, eu a beijei, como se bebesse a lágrima dela, e eu disse:
- Eu não aguento ver você chorar e também cansei de estar longe de você. Fica comigo.
- É tudo oque eu mais quero.
Ela me beijou, um beijo calmo, apaixonado e cheio de saudade, que me trazia tão boas lembranças dela, de nós, dos momentos mais felizes da minha vida, porque lá estava e lá estaria ela em todos.
Coloquei a mão no rosto dela, a puxando para mais perto.
- Desculpa ter mentido pra você, quando o que eu mais queria era sentir teu cheiro, e ver esse teu sorriso lindo.... – ela disse me abraçando.
- Eu amo você, e quem ama perdoa, né? – ela me deu um beijo estalado e carinhoso. Eu ia dizer algo, mas me perdi quando a olhei nos olhos, que só me faziam ter vontade de pensar nela, de estar com ela.
- Depois de hoje tudo vai mudar.
- Não faz mal, eu estou aqui com você.
Ela sorriu. – Com você do meu lado eu poderia até atravessar o inferno com um sorriso no rosto.

 Armadilhas do Destino - Parte 49

Os caminhos se separam.
 
POV -Roberta
 
Cheguei em casa, confesso que estava com medo da reação do Binho e temia que ele fizesse alguma besteira com o meu filho, nossa, eu nem sei de onde eu arrumei coragem pra tanto.... É, na verdade eu sei sim. Foi ele.... sempre foi ele.
- Binho, eu quero o divórcio. E dessa vez não é como nas outras, eu voltei com o Diego, e agente se ama. E mesmo que você não assine essa porcaria de papel, eu ainda vou amá-lo e não vai fazer diferença nenhuma, porque eu vou ficar com ele. Eu e o meu filho estamos saindo de casa, agora. Então, se quiser facilitar e assinar. – eu joguei o papel do divórcio pra ele, com a minha assinatura e uma caneta. Ele me olhava chocado.
- Ok, agora parou a palhaçada. Sei que você deve ta com sono, né? – ele foi se aproximando de mim, segurou meu rosto. – Vai dormir, princesa. E pare de falar em coisas que você nem mesmo entende, ok ?
Eu tirei as mãos dele do meu rosto e o olhei com ódio. Eu sentia tanto...nojo. Esse cara não tem amor próprio.... ou não tem amor pelos outros. É, acho que compro a segunda opção.
- Binho, eu falei sério. Me larga.
- Não. E não tem a mínima graça. Você sabe oque vai acontecer se você entrar nessa, né? Eu vou acabar com ele antes que você possa dizer:” Eu estava brincando... “ Sabe que eu não brinco, não sabe, Roberta?
Ele disse muito suavemente, acariciando meu rosto. Por alguma razão, eu fiquei estática, eu não conseguia nem respirar direito. Ele foi fazendo carinho no meu rosto e me levando pra trás, eu nem sabia como eu estava me mexendo, mas tinha alguma coisa nele que me impedia de reagir. Desde daquele tempo de escola....
- Não. Para, me larga. Eu não quero nada com você. – eu disse tentando me desvencilhar. Ele me apertou mais junto a ele, e começou a me machucar enquanto me deitava na cama. Eu estava com um frio de medo na barriga.
- E quem disse que precisa? Você só precisa saber que é minha e que nada vai mudar isso. Tava pensando oque, que ia chegar aqui, me trocar por aquele imbecil, eu ia te deixar ir e chorar minhas mágoas em um canto? Se enganou, baby....
Ele disse isso suavemente, mas de uma forma ameaçadora, eu congelei. Ele começou a acariciar minhas pernas, e me beijou.

Armadilhas do Destino - Parte 50

POV –Roberta
 
- Binho para, paaaaara, me larga! – eu comecei a gritar, mas duvidava que alguém fosse ouvir, os quartos lá eram “a prova de som”.
- Me solta!
- Não.... você vai saber que é minha, e o quanto eu desejo você..... querendo ou não. – ele pegou minha mão sem nenhuma delicadeza e aperto junto ao pau dele, que já estava ereto. Eu tentei não pensar naquilo, mas tava cada vez mais difícil. Ele começou a tirar minha roupa, de um jeito lento, eu já não conseguia mais gritar, totalmente sem esperança de alguém aparecer, mas pela primeira vez na vida admitiria que precisava de ajuda e me alegraria muito o Diego comigo.
- ME SOLTA, EU NÃO QUERO VOCÊ....! – eu gritei. Ele deu um tapa forte na minha cara, eu coloquei a mão lá, estava ardendo. – FILHO DA PUTA!
- CALA A BOCA, VADIA! – ele começou a morder meus seios, com força, e penetrou três dedos dentro de mim sem nenhum aviso e de uma maneira bruta, eu gritei de dor. Bati a mão em alguma coisa dura, mas antes que eu pudesse ver oque era, ele me virou de costas na cama.
- Eu tava doido pra te comer assim, até com saudade.... – ele mordeu a minha orelha, e prensou o corpo contra o meu, me deixando totalmente imóvel. Escutei uma voz conhecida ali perto, chamava o meu nome. Era o meu Diego.
- DIEEEEEEEEEEEEGO?! SOCORRO!!!!!!!!!! – eu gritei com toda força que consegui.
- CALADA! JÁ TE MANDEI CALAR A BOCA, PORRA! VOCÊ É SURDA? – o Binho berrou no meu ouvido. E rasgou minha calcinha num puxão. Eu sai correndo dali, aproveitando que ele tinha me largado pra ver pra quem eu estava gritando. Mas ele não estava lá. Dei um chute com toda força no pau do Binho, ele gritou no chão.
- Foda-se. – minha face ainda ardia com o tapa que ele tinha me dado. Quando eu olhei pro lado, percebi uma luz que vinha do meu celular, era de lá a voz do Diego.


 POV –Diego
 
Eu estava desesperado, quando meu celular tocou e eu ouvi a voz dela...Não pensei duas vezes: desci as escadas correndo pra ir pro quarto onde ela estava, achei uma sorte a porta estar destrancada, mas não tive a mesma alegria quando cheguei no que deveria ser o quarto deles, eu não sabia oque fazer, gritava e batia na porta desesperado. Até que um menininho que devia ser o filho deles ¬ , apareceu e me entregou uma chave, parecia meio agoniado. Eu nem parei pra perguntei e logo abri a porta.
- Menino, vai pra lá, vai pro seu quarto, vai! – eu estava desesperado pra ver a Roberta, mas ele era só uma criança e não merecia ver o estrago que eu faria no.... pai dele. Ele me obedeceu; não tem nada da Roberta esse menino, e isso me ajudou muito aquela hora.
- SOLTA ELA! – eu bati a porta e voei em cima daquele otário, filho da puta, ele estava tentando estuprar a MINHA Roberta? Morreu.
- QUEM VAI ME IMPEDIR? UM IMBECIL NANICO COMO VOCÊ? – ele falou a jogando num canto da cama, aquilo me deixou roxo de raiva.
- SEU FILHO DA ´PUTA COVARDE! TA FUDIDO, ARROMBADO. - eu berrei e dei um chute no estômago dele, ele revidou me dando um soco na boca, eu sentia um gosto de sangue horrível quando revidei; mas eu acertei em cheio o nariz dele, quebrou.
- AAAAAAAAA DIEGO, PARA COM ISSO! BINHO, DEIXA ELE EM PAAAAAAAZ! SOCORRO! – eu ouvia os gritos dela; mas muito ao longe, naquela hora eu só estava concentrado em bater o máximo que eu pudesse naquele filho da puta que ousou mexer com a minha mulher.

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