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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Armadilhas do Destino. Parte 26 a 31


Armadilhas do Destino. Parte 26

   POV –Diego
 
   O pior é que agora eu não sabia como explicar. Porque a Roberta não abre a boca? Será que ela só sabe usar a boca pra...
- EXATAMENTE! Ele ta sem camisa porque eu pedi pra ele tirar, mas ai ele lembrou que tinha uma máquina de lavar. – ela disse encarando Pilar com os olhos brilhando de ódio.

 Eu nunca tinha visto ela daquele jeito... senti uma vontade forte de abraça-la. Pilar estava visivelmente sentindo o contrário de mim, começou a dizer um série de ofensas a Roberta que não revidou. Mas, quando eu pensei que ela ia sair, ela deu um soco na cara da Pilar.

- OQUE VOCÊ FEZ, SUA SELVAGEM.... ? - 
Pilar gritou fora de si e tentou partir pra cima da Roberta, mas eu a segurei a tempo, Roberta também parecia decidida a encarar Pilar.
- UM SOCO VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS, SABIA? – Roberta gritou, e o Binho agarrou ela pra impedir que ela chegasse perto da Pilar, que droga¬¬ Eu é que deveria estar com ela e não esse imbecil ai. AFF.
- PAPAI, EU TÔ COM MEDOOOOOO! – a Rafa berrou. Droga, me esqueci que ela estava aqui... e vendo tudo :@

POV –Binho.
 

- MAS OQUE FOI AQUILO?! –finalmente gritei quando chegamos em casa. Ela me devia uma explicação e ia dá-la de um jeito ou de outro.
- DROGA, EU JÁ DISSE! 1.000 VEZES!
- E EU NÃO ACREDITEI EM NENHUMA! VOCÊ É PÉSSIMA MENTIROSA, ROBERTA, PÉSSIMA!
- E OQUE VOCÊ PENSA QUE EU FIZ, HEIN? – ela dava fortes socos em mim. Segurei as mãos dela e a atirei na cama, ficando por cima dela.
- OU VOCÊ ME FALA OU...
- OU, OQUE? VAI PEDIR O DIVÓRCIO? – ela soltou uma risada forçada.
- Você sabe que eu não faria isso.
- POIS SAIBA QUE EU VOU FAZER SE VOCÊ NÃO SUMIR DA MINHA FRENTE AGORA! – ela gritou se debatendo em baixo de mim.

 POV- Roberta
 

- ME LARGA! – sai correndo dali antes que ele pudesse se “organizar” do choque do que eu acabara de dizer.

   É verdade mesmo, não tá dando mais pra mim.... agora que reencontrei o Diego, tá tudo muito confuso... eu só queria um lugar pra pensar. Fui pra praia, não era muito longe dali, fui a pé e tirei a sandália ao chegar na areia. Estava uma noite linda lotada de estrelas no céu, parecia até uma ironia do destino, mas foi ali que o Diego me salvou e que quase aconteceu nosso primeiro beijo. Fiquei perdida em pensamentos observando a lua.
   POV –Diego
 

  Eu não aguentava mais ouvir a voz na Pilar, que coisa irritante! “Fugi” de casa depois que a Rafa pegou no sono e peguei meu carro, queria só dar uma volta por ai, sem destino enquanto pensava na vida... Sabe, as vezes eu só queria que o mundo parasse pra poder pensar. A Roberta mexeu muito comigo e eu pensei que tivesse acabado, mas depois de hoje, eu não sei de mais nada... Quando dei por mim eu estava numa praia. Aquela praia que eu e ela quase nos beijamos. Era até cruel aquela constelação de estrelas e aquela lua brilhando no céu. Fui caminhando até uma rocha perto dali. Mas, droga, tava muito calor. ¬¬ Revolvi dar um mergulho logo. A água não estava fria, me aquecia por dentro e eu estava finalmente conseguindo pensar... era como se o mundo estivesse atendido o meu pedido e parado de girar. Senti um movimento estranho na água, como se mais alguém estivesse lá. Meu coração acelerou, mas não sei porque.... Eu lembrei estranhamente da Roberta dizendo: “Agente gosta de água” ... mergulhei de novo, até colidir com alguma coisa quente e macia... era ela. Quando ela se virou foi como se eu estivesse olhando pra minha lua particular, como se nada tivesse mudado, como se fossemos ainda adolescentes se encontrando na piscina as escondidas.

Armadilhas do Destino. Parte 27

   POV DIEGO


   Ela chegou perto de mim e me beijou, eu coloquei a mãos na cintura dela enquanto correspondia o beijo. A língua dela passeava livremente pela minha boca enquanto eu passei a mão no corpo dela, tirando o vestido, e jogando no alto mar, ela fez o mesmo comigo. Eu a dei um abraço muito apertado enquanto ela continuava a me beijar, provocando arrepios no meu corpo quando começou a passar as mãos do meu rosto até o meu joelho.
   A agarrei apertado, trazendo-a para mais perto de mim, enquanto nos beijávamos, eu levantei a perna dela encaixando no meu quadril, me encaixando nela. Nos beijávamos apaixonadamente naquela noite, sem ninguém além de nós. Apertei minhas mãos na cintura dela e mergulhamos nos beijando ainda, 

   a água estava tão gostosa, com a Roberta mais ainda, os nossos corpos se moviam em um ritmo semelhante ao das ondas quebrando. Ela colocou uma mão no meu rosto e parou de me beijar. 

- Que foi? – perguntei confuso.
- Sensação deliciosa. – comentou ela. Eu entendia oque ela estava falando, como se estivesse dentro dela.
- Era assim que era pra ter sido aquela vez... – eu disse me lembrando.
- Ou não. – ela disse nós rimos. Ela mordeu os lábios e me agarrou de novo, me beijando e eu coloquei as pernas dela na minha cintura enquanto ela fazia movimentos fortes e rápidos. Fui caminhando com ela no colo mais fundo na água.

 POV –Roberta
 
   Estávamos em um beijo envolvente e o nosso modo de fazer amor. Ah, era tão único. Só dei por mim quando percebi um pouco de areia no meu corpo. Eu ri ao perceber que eu nem tinha notado que ele me carregou pra fora da água, estava tão envolvida nele que não repararia nem se tudo estivesse em chamas. 
- Com frio? – ele perguntou docemente, me abraçando. Eu estava sem salto, descalça, e por isso, ele estava mais alto que eu.
- Um pouco. – respondi o fitando. Ele me agarrou inesperadamente, me jogando na areia, então deu um risada gostosa no meu ouvido que me arrepiou até a alma.
- Eu sempre quis fazer amor com você na areia da praia, sob essa luz do luar... – ele disse no meu ouvido.
- E oque ta te impedindo? – eu disse, me jogando por cima dele. Ele riu.
- Você não é nada safada, hein? – ele falou quando me deitei nele e fiquei me esfregando “lá”.
- kkkkkkkkkk, falou o cara que me sequestrou pra dentro de um “quarto” em uma balada, né? Nem pra ser um quarto de motel... – eu fiz biquinho.
- Se quiser vamos pra um agora.
- Não precisa... tô bem aqui.... – nos encaramos por um momento e então nos beijamos, só que dessa vez foi um beijo quente, cheio de luxúria, ele mordia meus lábios enquanto eu roçava minha buceta no pau dele. Ele deu um gemido rouco na minha boca e com uma mão forçou a entrada. Eu soltei um gemido abafado. Ele começou a fazer movimentos lentos enquanto eu me acostumava com aquilo... Depois de um tempo eu comecei a me mover também, mais rápido, mais forte, mais envolvente... Os gemidos dele só me excitavam cada vez mais e o clima estava perfeito, só nós, sob a luz do luar, os ventos sopravam estranhamente quentes... Eu gozei junto com ele, e depois me apoiei no ombro dele enquanto normalizávamos a respiração.
- E agora? – ele perguntou, me olhando.
- É.. ta começando a ficar frio, e você jogou o meu vestido na água – olhei pra ele o culpando.
- Você fica melhor sem ele. – ele disse com um olhar safado no meu corpo, e apertou a minh
a bunda.

 Armadilhas do Destino. Parte 28

corei de vergonha mas mesmo assim, respondi:
- Você também fica melhor sem roupa –dei uma mordida no peitoral dele, ele gemeu, haha , eu ri.
- Vamos pro meu carro então?
- Ok... – eu disse, agora meio insegura. Eu não sei porque mais estava com vergonha de ficar nua na frente dele... uma parte de mim sabia que era um pensamento idiota, mas a outra sei lá... dizia que era tudo diferente... Ele me olhou intrigado ao perceber que eu não levantaria.
- Oque foi? – ele ficou me analisando. – Ah não.... não me diga que ta com vergonha? – eu não respondi, então ele caiu na gargalhada interpretando corretamente o meu silêncio.
- Pára, é diferente, seu idiota! – eu disse dando um tapa nele. Ele riu ainda mais, desgraçado. Resolvi esperar ele parar de rir... Que porra é essa, 3 minutos rindo? ¬¬
- Já acabou? ¬¬ - perguntei abruptamente, ele me olhou e tentou fazer uma cara séria, não conseguiu muito, mas respondeu:
- Ta com vergonha que eu te veja pelada?
- É. – eu respondi. Não era meio óbvio? O idiota caiu na risada novamente, afffffffffffff.
- Ok... ok.. – ele parou, (GRAÇAS À MÉRLIN!!!) de rir e levantou, me puxando junto.
- Sobe nas minhas costas. – ele disse com a voz contida.
- Não! – oque ele ta pensando que eu sou?
- Então tá, rs. – ele respondeu e me pegou no colo, correndo, AAAAAAAAAA eu gritei, estava morrendo de medo de cair. Oque esse louco pensa que ta fazendo?
- Ok, ok, para.. - eu disse implorando. Ele me colocou no chão e eu subi nas costas dele. Aquilo não ajudou em nada, sinceramente só me deixou mais “acesa” mas vamos ignorar isso... Eu me agarrei ainda mais nele. Ele colocou as mãos nas minhas coxas apertando desnecessariamente. O carro dele estava perto e por sorte ninguém estava na rua aquela hora.


 POV –Diego
 

Eu estava me sentindo muito quente, ainda mais porque eu sentia que ela estava quente. Cheguei no carro e coloquei ela no banco do carro, (o do motorista), ela me puxou pra cima dela quando eu fiz isso e só deu tempo de fechar a porta antes que ela literalmente me atacasse. Ela me empurrou e sentou no meu colo, eu gemi de prazer.
- Tão apertada... e tão quente... – eu gemi no ouvido dela. Ela mordeu a minha orelha enquanto rebolava no meu pau. Safada. Passei as mãos pelas costas dela enquanto apertava a bunda dela mais, indo cada vez mais fundo dentro dela.
- Você é uma delícia, sabia? – ela perguntou enquanto mordia meu ombro e arranhava as minhas costas. E eu que pensava que ela não podia ficar mais...
- Delícia é estar dentro de você.... – eu disse mordendo o pescoço dela. Como a pele dela era macia.... tão cheirosa, com cheiro de água no mar... Ela parou de fazer os movimentos quando eu disse isso.
Ela sorriu pra mim e me deu um beijo, enquanto chupava a minha língua voltava a rebolar no meu colo, ela deveria estar cansada... coloquei as mãos na cintura dela ditando os movimentos. Ela mordeu meus lábios, no mesmo tempo em que eu mordi os dela... foi extremamente excitante aquilo, senti um gosto de sangue na minha língua, era dela, e era delicioso também... continuei chupando os lábios dela e aumentando os movimentos dentro dela, senti que meu pau estava sendo mais apertado... ela ia gozar...
- Diego, agente não usou camisinha...! – disse ela. Avá, agora que ela percebeu? Ela tentou sair do meu colo, mas eu não deixei.
- Não, agora que agente começou... vamos terminar... – eu disse e gozei exatamente no mesmo momento que ela. Ela me olhou com uma cara de susto, mas ao mesmo tempo com falta de ar pra poder falar. Mas ela até tinha certa razão. Acariciei os cabelos dela.

 Armadilhas do Destino. Parte 29

POV –Roberta

O Diego era louco, só hoje agente tinha transado umas... 4 vezes sem camisinha? (?) E ele tava pensando oque? Que ... putz...

- Roberta, você está ... tensa com isso? – ele perguntou.

- Hoje não. – quer saber? Que se foda, vou aproveitar hoje que não tem ninguém pra estragar que eu ganho mais.

{ Na casa dos Maldonado }

POV –Pilar

Que droga, caixa postal de novo! :@ Era a 8372873 vez que eu ligava pro Diego e ele não atendia, aposto que esta com aquela vadia da Roberta.... desgraçada! Desgraçados! Mas não... ele não faria isso comigo... se bem que se estiver fazendo, vai se arrepender. Eu vou matar ele, mas eu preciso de um plano, alguma coisa... Já sei, eu vou ligar pro Binho, não é possível que ele não tenha percebido nada :@

- Binho? É a Pilar, lembra de mim? Estaria melhor se a sua esposa saísse do meu caminho. É.

Como assim?! Sua idiota, ta pensando oque? O Diego deve estar botando chifre em você com uma vadia qualquer ai. 

- E a Roberta é oque?

Milhões de vezes melhor que você que não consegue segurar o maridinho em casa. E ela deu uma saída, garanto a você que ela esta mais que satisfeita comigo e não tem motivos pra ficar atrás do seu Dieguinho. Boa noite. 

- IDIOTA! – xinguei. – Então eu vou ter que separar esses dois sozinha... Mas eu vou conseguir ou não me chamo Pilar Araripe Maldonado.

POV -Diego

- Bom já ta na hora de ir, né.... - eu disse não negando minha tristeza de me afastar dela. Mas também, deixar a Roberta pra ir encontrar uma Pilar furiosa é dose, puta que pariu.
- HAHA, e você acha que eu tô doida pra ir pra casa, né? Encontrar o Binho...
- AAAAAAAh, já estragou minha alegria. - eu fiz uma careta e ela riu, ela estava com um casaco meu que estava dentro do carro, porque as roupas dela.. kk. Ela estava deitada no meu colo, e eu não estava nem um pouco afim de dar partida no carro e levá-la embora para o Binho, de bandeja.
- Imagino que não. Ainda mais sem roupa, né? - ela fez uma cara de assustada. A Roberta é super ligada... não acredito que ela esqueceu desse detalhe.
- Quando eu tô com você, esqueço de tudo - disse ela tentando levantar. Ela falou aquilo naturalmente, mas meu coração acelerou ao ouvir aquilo.
O meu celular começou a tocar, "Ponei Maldito" isso tinha que ser coisa da Rafa ¬¬ Roberta me olhou e começou a rir da minha cara. Oque um Maldonado precisa fazer pra não ter o celular alterado por uma menina de 4 anos? --'
" Ponei maldito, ponei maldito, venha com agente atolar...♫" resolvi atender antes que a Roberta engasgase de tanto rir.
- Oi meu amor. Ah, Pilar? - Roberta parou de rir na hora, fechou a cara.- É, eu já tô indo. Uhm.
Desliguei na cara dela quando ela começou o discursinho de sempre, de como eu sou um imbecil desligado que blablablá..
- Ok, me leva embora. Mas, eu vou entrar em casa assim (?) - ela perguntou mais pra ela mesma.
- Eu tenho uma ideia, não sei se vai funcionar...

Armadilhas do Destino. Parte 30

POV -Roberta
 

- Tenho até medo de perguntar mais qual seria? - perguntei aflita, me sentando de frente pra ele, me cobrindo com o casaco que ele tinha me emprestado.
- Bom, é o seguinte... Você poderia dizer que foi assaltada.. - IDEIA BRILHANTE- mas que fugiu dos caras e jogou suas roupas em um canto, ou sei lá, pra eles pensarem que você morreu ou fugiu...
- E quando eu acho que você vai falar alguma coisa que preste....! - eu disse dando um forte tapa na cabeça dele. Ele riu.
- Tô aceitando ideia melhor.. - disse ele me abraçando e me colocando no colo dele. Agora não ¬¬
- Die.. - ele colocou o dedo na minha boca.
- É só um carinho Roberta, relaxa, ok? - ele disse olhando no fundo dos meus olhos. Eu me senti muito segura aquele momento. Coloquei a cabeça no ombro dele enquanto pensava.
- E que tal eu entrar em casa de fininho e ir direto ro banho...? - porque eu não pensei nisso antes? ¬¬¬¬
- Ah, claro. Porque não corre nem um remoto perigo do Binho encontrar com você dentro da casa dele ... ¬¬ - é mesmo, é muito óbvio ¬
- Eu me garanto.
- É claro que sim, Roberta Messi.
- Ah, então eu vou e obrigada pelo casaco.
- Ok... mas, - ele disse me apertando quando eu fiz menção de sair.
- Mas nada, tenho que ir agora que a frente do prédio ta deserta... - eu disse nervosa.
- Mas quando agente vai se encontrar de novo? - ele disse rápido.
- Eu.. não sei.. fui! - dei um selinho nele e sai correndo. O porteiro nem me olhou e logo abriu a porta pra mim, não encontrei ninguém no elevador aquela hora da manhã, graças ao bom Deus, abri a porta do meu apartamento com a chave que estava embaixo do tapete (old, porém me salvou!) Eu escutei a voz do Binho vindo da cozinha, devia estar falando com o mini-demônio. Fui correndo pro banheiro e me tranquei lá, ainda tinha areia no meu corpo, puts!


 POV -Binho
 
Que droga, cadê a Roberta que não chega? E aquele telefonema da Pilar? Muuuuito estranho... mas pensando bem acho que ela só ta nervosinha porque o playboy ta botando chifre nela, enfim, não sei porque ela não volta logo. Olhei pro relógio, ainda era cedo mas eu havia levantado porque o meu filho resolveu comer muito ontem e hoje acordou com o estômago ruim.... puta que pariu, bem que as empregadas podiam estar aqui... principalmente a Vitória, hmmmmm, muito gostosa e tá me dando mole. Mas não troco pela Roberta apesar de achar que é isso que ela quer, haha.
- Ouviu isso, filho ? - perguntei pro George. Eu acho que escutei alguma coisa vindo do quarto... ou do banheiro? Resolvi dar uma chegada lá, vai saber né...
- Não, deveria? - perguntou ele com maus modos. Esse mlk era parecido como em tudo, só precisa usar isso a favor dele, que nem eu. :)
- ROBERTA? ROBERTAAAAAAAAAAAAAAAA! - eu berrei. E logo em seguida ouvi a respota dela, vinha do banheiro, hm, vou passar lá... será que ela ainda tá naqueles dias?
- NEM PENSE NISSO! -ela gritou. Leitora do meu pensamento, hm.

 

POV -Pilar
 

O Diego tinha acabado de chegar e a Rafaela ainda estava dormindo, esse daí... fui até o banheiro e abri a porta, ele estava cantando no chuveiro? Eu sei que tem coisa ai, e ele ta muito enganado se acha que eu vou deixar ele e a Roberta, tá bom.
- DIEGO? DIEEEEEEEEGO! -berrei mesmo, foda-se.
- Que é Pilar? Eu tenho trabalho, já mandou uma das empregadas fazer o café da manhã?
- Quero saber aonde você passou a noite. - abri o box do banheiro. Ele ainda estava jogando água no corpo e parecia estranhamente cansado.

Armadilhas do Destino. Parte 31

POV- Diego
 

Graças a Deus eu já tinha chegado no trabalho, não aguentava mais a Pilar, puta que me pariu, viu. Fui pra minha sala e vi que a Roberta estava lá, colocando uns papéis na minha mesa, ela estava com um vestido azul comportado, não curto, o cabelo preso e usava salto, e estava de costas pra mim, cheguei de fininho e sem encostar meu corpo no dela, falei no seu ouvido, sussurrando:
- Chegou cedo, hein.
- OQUEEEEEEEEEEEE? MASOQ? QUEM É VOCÊ? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, SOCORR... –tapei a boca dela. DROGA, DROGA, DROGA, DROGA, MIL VEZES DROGA! Não era a Roberta, era um outra mulher... e me parecia conhecida.
- Nada, ninguém....desculpe! Eu pensei que era uma amiga minha, eu tava só brincado, é sério! Não precisa alertar o chefe não!
- Aahhhh tá... tá então porque né... – ele disse gaguejando. Eu me recuperei do susto e finalmente perguntei?
- Quem é você, então? – tentei não parecer grosso, mas agora estava ficando muito irritado com ela, porque ela tinha que se parecer tanto com a minha Roberta? Mesmo que fosse só de costas... ¬¬
- Babá da Rafaela, a mãe dela, Senhora Maldonado me mandou aqui pra te entregar uns papéis... – OQUEÊ? A PILAR CONTRATOU ELA PRA FICAR ME VIGIANDO?!

- Olha, obrigado, mas seu serviço não será útil aqui e...
- PAPAAAAAAI *-* - Rafa entrou em meu escritório aos pulos, eu não pude resistir a minha filhinha.
- Viu? A mamãe mandou eu aqui pra trabalhar contigo ! – ela disse feliz. Droga, a Pilar sabe como usar o meu ponto fraco, eu notei que ela estava desconfiada, mas ela pega pesado. Rafa se sentou na minha cadeira e ficou mexendo no teclado do computador, é ... mas estava desligado. Fui ajudar ela enquanto a tal da “Joanna” que era a contratada da Pilar, ficou de boa, em um canto, como se estivesse anotando tudo com os olhos pra conta pra Pilar mais tarde. Eu sei, mas ela não vai conseguir.
- Dá licença, - ela chegou, batendo a porta e entrando na minha sala com aquela atitude que só ela tinha, a minha Roberta, que saudade eu estava dela... logo me imaginei dentro dela de novo, naquela mesa de escritório...mas puta que pariu, minha filha e a tal da Joanna estão aqui. Decidi me concentrar nos “Jogos de menina” que minha filha estava jogando.
- Pode entrar. Posso lhe ser útil? – perguntei sem olhar pra ela, porque sabia que se o fizesse estaria perdido.
- Ah claro, eu preciso que veja esses papéis e que vá até a minha sala depois pra uma... reunião particular, ok?
- Ok.
Joanna começou a escrever furiosamente em um papel. Puta merda, eu esqueci que ela estava ali :@ Tinha que avisar a Roberta dela.
- Pra fazer oque, papai? Posso ir junto? Mamãe diz que eu devo – disse ela fazendo biquinho. 

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