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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Armadilhas do destino.Parte 8 a 12


Armadilhas do destino.Parte 8

POV –Diego
 

Fui me vestir e Pilar teve que trocar de roupa, murmurando pragas contra mim, ainda bem que nenhuma nunca deu certo, se não eu estaria fudido... Fui pra sala de estar, dei um abraço na Carlinha. E cumprimentei Tomás cordialmente:
- Eai, sua bicha, como vai? – perguntei lhe estendendo a mão educadamente.
-Ótimo, seu viadinho. E você? Boa saúde suponho? – perguntou o palhaço, fazendo uma reverência pra mim.
Todos rimos, menos Pilar que estava chegando agora.
- PAPAI! – Rafaela pulou no meu colo. – A tia Carla tá grávida! – começou a da pulinhos animados.
- Sério, Carlinha? – perguntei sorrindo. – Aê, vai ser papai! – parabenizei Tomás, afinal era a melhor coisa do mundo.
- Viemos aqui te contar, e convidar vocês – ela falou educadamente para mim, se referindo a Pilar e a Rafaela. – pra irmos a um restaurante comemorar. – seu sorriso era realmente radiante.
- Ah, querida, não vai dar... – começou Pilar com a voz falsamente magoada. – Eu e ..
- Claro que eu vou! Eu e Rafa vamos, não é princesa? – ela sorriu entusiasmada. Eu amo minha filha, u_u.
- Então Pilar, nos vemos depois. - eu disse já indo em direção a porta levando Rafa comigo.
- Ok então...
- Cara, como você aguenta essa mala no seu pé? – perguntou Tomás angustiado pra mim. Eu não soube oque lhe responder.
- TOMÁS! – Carla deu um tapinha no braço do marido. – Isso lá é pergunta que se faça? – ficou brava.
- Mas é verdade, ué... É só por causa da Rafa, não é? – ele perguntou astutamente.
- É.
Eu disse sinceramente vendo minha filha correr pra fora de casa, parando nos portões que estavam trancados, ela também não gostava de ficar com Pilar.



POV –Roberta
 

Hoje era meu dia de folga, resolvi tomar um banho e não pensar no que aconteceu entre eu e o Diego, ver tv e não pensar no que aconteceu entre eu e o Diego, aturar o Binho e não pensar no que aconteceu entre eu e o Diego, até que cansei de disso e fui dar uma volta na praia. (E não pensar no que aconteceu entre eu e o Diego, claro.) Estava saindo de casa com um short leve e uma blusa que eu sempre usava pra correr ou caminhar. Quando sinto alguém me abraçando por trás.
- Que qui é? – perguntei agressivamente.
- Vai sair? – perguntou Binho, cara chato, puta que pariu.
- Não, vou ali fora ver ta chovendo...
- Vou com você, quero dar uma saída também.
- Como se você não saísse toda noite.
- Ciúmes? – ele riu. E me abraçou. – Sabe que só tenho olhos pra você, minha pequena.
- Acho bom mesmo.
Agente foi saindo abraçados, e paramos em um quiosque pra tomar água de coco. Perai... aquela é a Carla? E o Tomás? Fui falar com eles, claro.
- Oi! Vocês por aqui? – perguntei sorrindo, me sentando perto deles.
- Sim, como você ta amiga? – perguntou Carla, me abraçando. Tomás também me deu um abraço.
- Adivinha?! Vou ser papai! – disse sorridente. Não acreditei.
- Meus parabéns! - disse sorrindo.
- O Diego ta vindo ai, parou no parquinho que tem aqui perto... – Carla deu um forte cutucão no peito de Tomás.
- Não tem problema, eu não ligo pra aquele imbecil mesmo, faz tempo que não o vejo. Mas porque ele parou num parquinho? Foi se balançar um pouco? Já ta ficando caduco? – perguntei intrigada.
- Não amiga, a Rafa que parou pra ir...
- Quem?
- A filha dele, ué. Você não sabia?

Armadilhas do destino.Parte 9

POV –Roberta
 

- Não... não sabia... – eu não estava acreditando... ele tinha tido uma filha... com a Pilar...
- Oque não sabia, meu amor? – Binho me deu um selinho estalado. – Bom dia. – cumprimentou Carla e Tomás, educado como sempre.
- Bom dia. – responderam.
- AAAAAAAAHAHAHAHAHHAHAHHAH, você não me pega! – gritou uma garotinha que aparentava uns 4 anos, cabelos escuros e lisos, olhos escuros, rosto delicado e uma estranha semelhança com a Pilar. Era praticamente uma miniatura dela, só que sorria...
- Rafaela, volta aqui! Kkkk - disse Diego, pegando a menina no colo e rindo. Aquilo me deu uma dor estranha no coração... muita estranha... era ela e não era... Era filha dele com ela... eu sentei, e tentei respirar sem parecer que estava nervosa.
- Ta tudo bem? – perguntou Binho baixinho no meu ouvido.
- Aham. Me dá uma água de cocô? – pedi a mulher que estava no “balcão”. Ela assentiu e foi buscar. Senti um olhar conhecido em mim, mas não era Binho..
-Bom dia pra vocês...- a voz animada dele, morreu estranhamente dentro da boca. Comecei a tomar água de cocô como se ela fosse acabar no mundo, eu não queria pensar, simplesmente queria que um buraco se abrisse no solo e enfiar minha cabeça lá...
- Roberta? – esse filho da puta, porque tem que falar comigo justo agora? Desgraçado.
- Diego. – dei um sorriso frio. Ele pareceu estremecer quando comecei a examinar a filha dele.
- Sua filha? – perguntei em um tom nada amigável.

- Sim, Rafaela, cumprimente eles, princesa? – disse ele me olhando friamente. A menina era até bem educada, veio em minha direção.
- Bom dia. Tudo bem? Oque estão fazendo? – parecia uma gralha falante que não parava de falar. -.- (N/A: avá, gralha falante que fala, mt bom isso. N)
- Bom dia, pequena. Tomando água de cocô, quer? – disse Binho, pegando ela no colo. Diego não gostou nada. – Sempre quis ter uma filha. – ele sussurrou no meu ouvido. Diego veio em nossa direção tentando disfarçar a raiva e pegou a miniatura de Pilar no colo, como se estivesse a protegendo.
- É a cara da mãe, não? – perguntei fuzilando Diego com o olhar.
- É sim... mas tem muito mais do pai, não é meu amor? – perguntou ele docemente a menina. Ela sorriu.
- Tô com uma fome - disse Carla, nunca pensei que ouviria isso dela.
- COMO? – perguntaram todos, menos Tomás em uníssono.
- Tô grávida gente, vou ficar enorme de qualquer jeito, que mal tem comer?
- Nada.... esta ótimo. – dei um sorriso.
Comemos, conversamos, brincamos. No fim da tarde fomos até o parque pra Rafaela ir brincar um pouco. Diego parecia muito bobo empurrando a filha nos brinquedos... Deveria ser um ótimo pai....
- Oque acha de termos filhos? – perguntou Binho, me abraçando por trás. – Sempre quis levar meus filhos no parque e ... dá até inveja desse idiota. Kk – ele riu.
- Então vai fazer sozinho. Sabe como não gosto de crianças e como crianças não gostam de mim. 



POV –Diego
 

Fui levar Rafa em casa, tomar um banho e esperar a Alice e o Pedro chegarem em casa, agente ia pra uma balada, e como a Pilar com certeza não ia querer ir, nem me incomodei em convidá-la. Acho que a Roberta ia... mas não tenho certeza se ela vai sozinha ou com o Binho –pouco me importa, na verdade. Estava me arrumando quando Pilar entrou no quarto. Me deu um selinho.
- Hm.. hoje vou sair, daqui a pouco eu volto. – falei.
- Pra onde? E que horas seria “daqui a pouco” exatamente? – perguntou ela, autoritária.
- Daqui a pouco.
Pilar me olhou de um jeito que sempre olhava quando ia começar uma briga. E não deu outra.

Armadilhas do destino.Parte 10

POV –Roberta
 

Eu estava saindo do banho, indo pro meu quarto de toalha me arrumar pra sair com os amigos, não sei direito onde agente ia, hmm. Optei por um vestido preto, curto e... cabelo solto. Binho entrou no quarto e ficou me olhando de um jeito de quem esta com “fome”. Ele veio pra perto de mim, me abraçando e tirando minha toalha.
- Não, não, pára! – gritei. Empurrei ele, enquanto arrumava minha toalha no lugar de novo. Esse idiota só pensa em sexo.
- Ahhh... você sabe que vai pra cama comigo de qualquer jeito... vem logo então, me poupe o trabalho de ter que te pegar a força de novo, você também se diverte... – disse o idiota com um sorriso safado, me agarrando. Dei um chute “naquele lugar” dele.
- Me solta, já falei que hoje não, seu maníaco. – me tranquei na suíte do quarto e fui vestir minha roupa e me maquiar lá. Coloquei uma maquiagem bem forte, um salto alto preto. Meu celular estava tocando, era o Pedro.
- Já ta pronta? A galera tá toda aqui. O Binho também vai?
- Não, eu vou sozinha. Já tô descendo.
- Que bom, odeio aquele cara de e.t. – eu adoro a sinceridade do Pedro. ¬¬



POV –Diego
 

Peguei meu carro, fui passar na casa do Tomás pra ver se eles queriam uma carona.
- Eae gata, topa uma carona? – falei cheio de charme pra Carla, quando ela e Tomás estavam andando pra minha casa.
- CHAMOU MINHA MULHER DE QUÊ, SEU PALHAÇO?- Tomás sempre nem um pouco ciumento.
- Ah cara, é você.
- Eu quero!
Eles entraram no carro, a Carlinha tava linda.
- E o Pedro e a Alice? – perguntei a Tomás e Carla.
- Estão indo, o Pedro foi pegar a Roberta – não gostei disso – pra levar ela na balada com agente também.. – ahhhhhh, ai sim. A Roberta vai.... acho que vou ficar..
- Ela vai com o Binho? – perguntei, pra ter certeza se meu plano daria certo ou não.
- Num sei. - o celular do Tomás começou a tocar. – Quem é?
- EAEEEEE SEU CORNO! AH DESCULPA, DESCULPA ROBERTINHA, NUM SABIA QUE ERA VOCÊ! – Porque a Roberta ligou pro Tomás? Kkkk ela deveria estar xingando muito ele, o Tomás estava com uma cara apavorada, kk. Ficou se desculpando por mais uns 3 minutos, depois finalmente perguntou oque eu queria saber.
- Já ta na balada? E a Alice e o Pedro também? O Binho também ta ai? – perguntou ele, com um ligeiro desgosto no fim da frase. Fiz um careta.
- Não?! Ah, que bom! Odeio aquele cara de e.t. .. – disse Tomás aliviado. Kkkkkk
- Desculpa... a ligação tá caindo, tchau!
- Ela criou caso por você xingar o maridinho dela, ou foi impressão minha? – perguntei.
- Conhece a Roberta, nervosinha como sempre. – disse Tomás.
- É, conheço mesmo... olha ali o Pedro e a Alice.... aquela de preto é a Roberta? – nossa, como ela ta gostosa! Vou ficar com ela hoje com certeza, nem que eu tenha que embebedar ela, agarra-la a força, só sei que hoje a Roberta vai ser minha.

 Armadilhas do Destino. Parte 11

POV –Roberta
 

Nossa, quem é aquele gostoso que saiu do carro? Aquela é a Carla e o Tomás? Não acredito que achei o Diego gostoso, pqp. ¬¬
- Pedro, são eles? – perguntei apontando pros 3 amigos que estavam chegando.
- Roberta –grito histérico- é muita falta de educação apontar, ralhou a Cinderella.
- Que seja.
- São eles sim.
Diego veio sorrindo cheio de charme, olhou pra mim um pouco mais que o necessário antes de me cumprimentar com um beijo no rosto, bem perto da boca. Esse cara ta me provocando.
- Eae, bora entra?
- Partiu!
Entramos na balada, era até bem agradável, tinha uma luz meia “colorida” e uns locais mais escuros... pqp, aqueles ali estão fazendo oque estou pensando mesmo? Em uma poltrona? Aff, ninguém merece. Lembrete pra mim: Não sentar em nada que tenha alguma substância estranha. O Diego não tirava os olhos de mim, parecia um morto de fome olhava minhas coxas quando nos sentamos (os 6) em uma mesa. Tomás pediu os drinks. Foda-se, hoje vou ficar loucona. Diego estava sentado de frente pra mim na mesa. Já estávamos no 3º drink quando começou a tocar “Inna - Hot” , não acredito... adoro essa música. Me levantei pra dançar, esbarrei em alguém (provavelmente em Tomás), cai em cima do Diego. Ele me olhou com uma cara de safado. Eu tinha caído com a mão bem em cima do pau dele e estava duro. Dei um sorrisinho pra ele.
- Meninas, vamos dançar?
- Eu vou com você, amor. – falou Tomás, quando a Carla levantou. Sério, num sei como ela aguenta, se fosse eu já teria dado um passa-fora nesse ai –‘


 POV –Diego
 

Estava tocando like a g6, Roberta, Alice, Carla e Tomás que estava grudado nela pra que nenhum engraçadinho tentasse colocar a mão, estava dançando. Roberta se mexia sensualmente no ritmo da música...ai, que calor... aquilo já estava mexendo comigo.
E pelo jeito com o Pedro também, estava com o olhar vidrado em Alice. Eu já estava sentindo que minha calça estava apertada demais, mas...depois que a Roberta começou a “subir e descer” do ritmo da música, puta que pariu.... Afrouxei um pouco a calça, aquilo já estava insuportável. Parei de olhar pra ela antes que eu ... começasse a babar que nem o Pedro, o cara tava realmente BABANDO pela Alice.
- Ae, cara, cara. – ele olhou pra mim. - Ta babando. – fiz sinal pro rosto dele. E o panaca limpou mesmo. Lesão –‘
- Ih cara, é mesmo... obrigado!
Nessa hora as meninas (e o Tomás ¬¬) chegaram na mesa. A Roberta estava meio suada... o decote mais ...hum...”visível” e o vestido tinha subido um pouco nela... estava muito gostosa.
Nem me preocupei em disfarçar o olhar quando os drinks chegaram... perdi a conta de quanto eu tinha bebido... mas, foda-se eu só quero ficar aqui olhando pra Roberta mesmo...
Roberta pegou o drink dela, e piscou pra mim, como se estivesse bebendo em minha homenagem.... ahh eu quero morrer.... O drink era vermelho, e quando ela bebeu escorreu um pouco da boca dela..e ela limpou com a língua...
- Tá quente, né Diego? – ela perguntou pra mim, a voz dela estava rouca.
- Muito. – eu respondi, incapaz de tirar meus olhos dela.
Nessa hora senti alguma coisa cutucando meu pau, era ela. Estava fazendo movimentos em mim com o pé... o salto dela me incomodava um pouco, mas nada que eu desse muita importância... Droga, eu sou casado! Ah, já tá tudo fodido mesmo... melhor fazer isso direito.
- Quer dançar?

Armadilhas do Destino. Parte 12

POV –Diego
 

- Quero. – ela disse, piscando pra mim. Dei um sorriso de canto, pela primeira vez na noite resolvi olhar o casal ao meu lado, Alice e Pedro estavam praticamente se engolindo e Carla e Tomás já tinham sumido dali. Kkkk, aqueles dois... Levantei e Roberta pegou a minha mão, me levando até a pista de dança. Tava escuro e o clima de animação no ar era inegável.
Começou a tocar Inna –Hot, de novo (?) , então a Roberta começou a dançar comigo, esfregando o corpo quente dela no meu, coloquei a mão na cintura dela, e ela começou a rebolar em cima de mim... quase morri... Agente ficou se encarando um momento ... era tão linda... Ela foi chegando perto e eu a beijei. Foi o beijo mais quente da minha vida. Ela estava meio que dançando bem junto de mim, eu apertei a cintura dela contra meu membro pulsante, ela também estava muito quente... A língua dela se movia na minha de um jeito que deveria ser crime, tão ousada... mordi os lábios dela, a coisa foi ficando mais quente quando ela parou de me beijar e virou de costas pra mim, descendo até o chão e depois subindo.
- Vem cá! – eu chamei ela. Lá de repente estava um barulho insuportável e eu soube que no andar de cima tem quartos, ou sofás... que seja... Roberta veio comigo sem reclamar quando eu a puxei andar a cima. Ela me beijou de novo, avidamente, como se quisesse arrancar minha boca fora. E me encostou contra a parede, haha. Ela me beijava com desejo enquanto tentava tirar a minha calça que já estava meio aberta.
- Peraí, vamos pra um quarto... alguém pode ver... – eu disse, tentando manter a voz firme.
- Ta... ok .. – ela disse e foi andando rebolando na minha frente. Apertei a bunda dela, mas não tirei a mão da li.. Entramos em um quarto que parecia não ter sido usado ainda aquela noite. – Graças a Deus! – então ainda devia estar cedo.

POV –Roberta
 

Diego me deu um beijo de tirar o fôlego antes de chegarmos na cama. Me pegou no colo enquanto tirava minha roupa as pressas... Uma parte da minha mente sabia que isso era errado, mas é difícil pensar quando Diego estava tirando minha calcinha e colocando um dedo “lá” me estimulando...Gemi de prazer. Ele me encostou na parede, bagunçando ainda mais meu cabelo. Aquela noite ia ser longa..

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