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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Armadilhas do destino.Parte 4 a 7


Armadilhas do destino.Parte 4

POV –Roberta
 

Eu num sei oque aquela sem vergonha da Vitória estava querendo ali, juro que não sei. Ela vinha todo dia aqui, acho que tava querendo dar pro chefe, ela ainda não tinha conseguido um marido rico, afinal.
- Nossa amiga, é assim que você me trata? – perguntou com a voz falsamente magoada.
- Olha aqui Vitória, eu não sou, nem nunca fui sua amiga. E aqui não é o local para discutirmos isso.
Ela entrou antes que eu pudesse colocar ela pra fora a ponta pés. Droga, ainda vou acabar sendo demitida por causa dessa idiota.
- Ai, amiga... DIEGO? Então vocês estavam.. – começou a falar com um sorriso malicioso.
- .... Trabalhando, nós estávamos trabalhando, é. Porque?
Ela estava olhando abobada para Diego; ocupada demais olhando aquele idiota pra me responder.
- Mas eae, Di... como você ta? – eu não acredito que ela vai dar em cima dele justo aqui, na hora de trabalho.
- ô Vitória, vai embora... se não eu vou chamar os seguranças e proibir sua entra neste local.- eu disse autoritária.
- Estou casado. E você? – respondeu Diego friamente. Ótimo, lavação de roupas sujas no meu escritório, haha.
- Vai embora. Maldonado, já arquivei sua ficha, agora pode ir, te mando por e-mail, num deve levar nem 15 minutos. E você, Paz, sai daqui já. Isso não é um bordel pra todo mundo falar e fazer oque quer.
Eu fui até a porta e abri num claro sinal de “adeus”. Eu estava sendo grossa, mas quer saber? Foda-se. Se eu for demitida não são eles que vão fazer diferença.
- Ok, Brouck, espero meu “e-mail.” – disse Diego.
- É M E S S I. – respondi automaticamente.
- Ué... num tem nome de casada, não? – alfinetou ele.
- CASOU? COM QUEM? – eu não acredito que a Paz ainda estava ali. Mandei os dois embora.


POV –Diego

Roberta estava mais irritada do que de costume, eu notei isso, ela ficou muito tensa quando eu fiquei em cima dela no sofá. Eu queria ter ela pra mim, uma vez mais.. Estava fazendo meu trabalho quando chegou um e-mail dela, me mandando uns documentos. Trabalho novo, hm.
Respondi desnecessariamente o e-mail dela. “Muito obrigado, senhorita Messi. Espero que tenha um maravilhoso dia.” Mandei. Não sei e nem quero saber qual vai ser a reação dela, mas essa noite eu quero me encontrar com ela. Só pra conversar...
O meu telefone tocou, era a Rafaela. Atendi o telefone sorrindo.
- Oi, minha princesa. Como você esta? – perguntei com a voz alegre. Eu adorava falar com a Rafa, me dava alegria, ela era o motivo da minha vida depois que me casei com a Pilar.
- Oi, papai! Tudo bem? A mamãe disse que você foi pra um novo emprego. – ela disse com aquela voz doce de bebê. – Liguei pra desejar feliz dia dos pais e pra dizer que eu te amo muitooo! – ela disse em um fôlego só. Eu ri.
- O papai também te ama, minha princesa. É, meu amor, tô em um emprego novo...
Nessa hora a porta foi aberta com uma batida forte, eu sabia quem era, por isso nem me virei pra receber a “convidada” , continuei falando com minha filha que é mais importante.
- E me conta princesa, oque você fez hoje? Que nada, tô quase na hora de almoço e já terminei o trabalho...
- DÁ UMA LICENÇA? Você não “terminou o trabalho” coisa nenhuma. Eu te mandei só o primeiro arquivo, porque meu computador deu pau. Vim pedir pra usar o seu. E, receio que não seja permitido os funcionários tricotarem com a esposa na hora do trabalho. – ela disse secamente. A Roberta é uma peste, não sabe de nada e fica por ai falando 

- Ah, JURA, meu amor? E como você fez isso? – perguntei a Rafa, não dando a mínima atenção a cara de ódio de Roberta. Ela que se foda. Ta pensando que é quem pra mandar em mim?
Mas ela tirou o celular da minha mão com raiva, e falou com a voz “educada” pra minha filhinha: “O senhor Maldonado liga depois, tem muito trabalho a ser feito. “ e jogou meu celular do outro lado da sala.
- Oque você pensa que esta fazendo? – eu disse com raiva.
- Eu sou sua superior. Tem que fazer oque eu mandar, e agora você vai trabalhar, porque vai pra casa de qualquer jeito e vai ter tempo suficiente pra sua esposa.

Armadilhas do destino.Parte 5

POV – Roberta
 

Eu juro que nunca vi ninguém mais inútil que o Diego, assim que joguei o celular dele longe, fui pra minha sala, porque diferente dele eu tenho mais oque fazer do que conversar com vadias pelo telefone. Mas quando virei as costas, ele me puxou pro colo dele. Meu vestido social levantou muito e marcava fortemente minhas coxas, dando a impressão de que logo rasgaria, porque ele me fez sentar no colo dele com uma perna de cada lado do seu corpo.
- Quem você pensa que é, Roberta Messi? – perguntou irritado.
- Exatamente, Roberta Messi. Me larga, e vai fazer seu trabalho, antes que eu te demite e você fique sem ter como sustentar aquela vadia preguiçosa da Pilar. Soube que ela esta passando por uma situação difícil. Ta aturando ela sugando seu sangue, sozinho, é? – perguntei com raiva, mas não tentei sair do colo dele queria ouvir uma resposta.
- Olha quem fala. O seu maridinho rico filhinho do chefe que só vem aqui de vez em nunca pra flertar com as funcionárias e demitir quem não tratar ele como alguém feito de ouro merece, não lhe satisfaz e por isso fica nesse mal humor todo?
- Mal humor? Eu tenho um ÓTIMO humor, se quer saber. Não preciso fazer sexo por telefone como uns e outros.

 - Dá um teeeempo Roberta, o meu telefonema num era nada disso, e não é da sua cont..-
- MAS É CLARO QUE NÃO É DA MINHA CONTA! – eu disse irritada. – E me larga.
- Eu não estou te segurando. – droga, ele tinha razão. Eu levantei e na minha raiva fui pra trás, tropecei e cai do chão, deu um grito, tinha torcido meu tornozelo, mas que droga! 
 
 
POV –Diego
 

haha, agora essa cínica vai vim com o truque do “torcei o tornozelo” só pra mim pegar ela no colo, hahaaaaaaaa. Até parece. Ela tinha caído do chão com as pernas abertas por causa do modo como ela caiu. A calcinha dela era preta, de renda... Hm. Bacana. 
- Quer ajuda? – perguntei friamente. Ela me olhou irritada, com algumas lágrimas no olhar.
Eu me agachei diante dela, ela não estava fingindo, então?
- Oque você tem? Levanta! – eu disse, mas ela estava sentindo dor, aquilo me deu um aperto no coração. Peguei ela no colo.
- Aonde tem uma... enfermaria por aqui? – perguntei preocupado.
- Não tem ... o chefe acha que é perda de tempo e .. 
- Ok, vamos no meu carro pra um médico particular então.
- Não precisa... 
- Claro que precisa, você ta machucada, não é hora de dar uma de forte... além do mais estamos em horário de almoço. – eu disse e a levei até a porta.
- Diego, não me carrega, vão pensar... 
- Ok, agente vai de elevador... mas não ia fazer diferença, aposto como o Binho é o rei dos cornos a essa altura.

Armadilhas do destino.Parte 6

POV- Roberta
 

- HAHA, rei dos cornos deve ser você, né? Aposto como nem a Pilar te aguenta na cama e que te trai com todo mundo... por isso os caras te olham estranho, porque a sua mulher ta dando pra eles e ... – mas fui interrompida por Diego. Agente já estava dentro do elevador? Eu nem percebi. Drogaaa, oque eu estava dizendo? Diego ainda me soltou no chão assim que entramos no elevador e apertou o um botão lá, pro elevador parar. Eu não acredito no infeliz.
- EU TENHO MAIS OQUE FAZER, SABIA? – berrei, tentando me levantar. Gemi de dor, meu tornozelo ainda doía. Ele desligou a luz do elevador. “Agora fudeu de vez” .
- Diego, NÃO TEM GRAÇA! – berrei.
- Ué, tem muita graça sim. E ta com medo do que? De ficar com o “corno” do marido da Pilar, que não satisfaz nem a própria esposa na cama? Imagine você. Você que não ficaria satisfeita mesmo, já deve ter dado pra tantos caras que...
Diego estava de pé, mas nessa hora apertei com força o pênis dele, já que não podia chutar. Ele deu um grito de dor e caiu em cima de mim, mas não da minha perna machucada.
- Desgraçada... – ele disse.
- Foda-se, agora coloca o elevador em funcionamento de novo antes que eu me irrite, anda. – eu disse autoritária.
- HAHA, não. Você não ta dizendo que sou um fiasco na cama? Você nunca teve o privilégio de ir pra cama comigo, então não diz nada. Mas vamos ver se sou ruim de elevador, que tal?
E inesperadamente me beijou. Um beijo muito quente, cheio de luxúria e desejo, as nossas línguas se moviam como se estivessem em guerra. Eu mordi os lábios dele, mas não parei de beijar.
- Vou te mostrar quem é o ruim de cama..
- Vou te mostrar quem é a vadia...


POV –Diego
 

Era um beijo quente, envolvente, diferente dos beijos frios que eu trocava com Pilar. Eu sentei Roberta no meu colo enquanto ela tirava meu cinto. Eu tirei o vestido dela com pressa. Ela usava uma lingerie muito sexy de renda preta. Continuávamos a nos beijar ardentemente, mas já fazíamos movimentos de quem faz amor, mas um amor bem quente, Roberta parecia uma vadia se esfregando em mim... será que ela era assim com ele também? Resolvi não pensa nisso. Esperei muito pra isso acontecer entre ela e eu, e não vou estragar tudo agora por causa de um maldito ciúme infundado, afinal; ela não era minha.
- Ta esperando oque? – eu disse pra apressá-la: a queria desesperadamente.
- Não me apressa, não sou a vadia da sua mulher.. – mal criaaaaada.
- É, nem pra isso aquele corno presta, né? Aposto como você é virgem.
Eu juro que pensei que ia ganhar um soco quando vi nos olhos de Roberta, um olhar assassino. Mas ao invés disso, ela tirou minha calça, levantou e sentou no meu com força. E colocou a cabeça na curvatura do meu pescoço, mas posso jurar que ouvi um gemido de dor na voz dela.
- Viu a “virgem” agora? – ela gemeu no meu ouvido. Eu não conseguia pensar em mais nada. Só sentia meu membro pulsando dentro da cavidade úmida e molhada de Roberta, comecei a fazer com que ela se movesse no meu colo, bem rápido. Agente gemia alto, muito alto. E isso só piorou quando ela começou a rebolar sensualmente no meu colo.
- Ahh... sua vadia... - eu disse, mais apertei com força a bunda dela para que ela aprofundasse os movimentos.
- É.. a sua.. esposa... - eu não acredito que até agora ela conseguia ser engraçadinha. Foda-se, não tô lingando pra isso, só quero passar o resto da minha vida nesse elevador.

Armadilhas do destino.Parte 7

POV- Roberta
 

O Diego é um idiota e sempre será um retardado, e eu odeio ele, mas ele muito bom de “elevador” como ele disse. Estávamos em um ritmo envolvente, que eu nunca senti.
Diego começou a gemer no meu ouvido oque me excitava ainda mais. Senti que estava prestes a gozar e que ele também.
Dei um beijo estalado nele, e sai de cima bem quando senti que ele ia gozar. Ele me puxou de volta, mas eu me joguei um pouco pra trás e ele acabou gozando na minha barriga.
- Seu retardado... agente nem usou camisinha, oque você ta fazendo... ?? – perguntei irritada, será que SÓ EU penso aqui? Que droga ¬¬
- Não me interessa... eu só quero você. – corei. Ele devia estar muito embriagado de desejo ou então mais retardado que o normal... ele nunca diria aquilo. Antes que eu percebesse, estava acariciando o rosto dele. Ele estava de olhos fechados. Parecia tão calmo. Eu sentia tanta vontade de cuidar dele.... Dei um selinho doce nos lábios perfeitos de Diego. Mas então, comecei a vestir minha roupa.
- Vamos, agente tem que ir... eu tô com fome... – eu disse, e percebi que era verdade.
- Ok, eu também estou... - aquilo me surpreendeu. Muito. Eu pensei que ele ia me agarrar de novo e me obrigar a ficar com ele... mas não.. Ele estava pegando minhas roupas do chão e até “limpou” minha barriga com uma blusa dele. E se abaixou, colocando minha calcinha. Era um gesto muito delicado e de clara adoração. Ele não estava selvagem nem impaciente... porque ele não era assim, era o Diego e não o Binho. É por isso que eu amo tanto ele... ainda.


Na casa dos Maldonado.

POV - Diego.Eu tinha acabado de chegar em casa, estava no banho pensando no que tinha acontecido... Ela não me deixou leva-la até em casa, não quis almoçar junto comigo... afinal, que importância tem fazendo sexo com a primeira pessoa que você amou em um elevador? Ela não era a mesma, e nem eu, é por isso que eu não tô mais nem ai pra ela. Foi só sexo, simples assim.- PAPAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI! – escutei um berro histérico vindo da sala de estar, devia ser Rafaela de novo. Será que o Tomás vai vim aqui hoje com a Carlinha? Puts, tinha me esquecido!- OOOOOOOOOOOOOOOOI MEU AMOOOOOOOOR! – dei um berro igualmente alto.- O TIO TOMÁS E A TIA CARLA ESTÃO AQUI! – será que ela sabia que eu conseguiria ouvi-la perfeitamente mesmo que não gritasse? Gritei uma resposta só pra incomodar Pilar, ela odeia gritaria.- AAAAAAH, É SÉEEEERIO? E COMO VOCÊS ESTÃO? – berrei. Logo escuto alguém abrindo a porta, devia ser a Pilar com a outra chave do banheiro. Ela estava com uma cara realmente furiosa quando abriu o boxe, uma cara realmente assassina.- Para de gritar como uma criança, seu idiota. Aqueles seus amigos chegaram e saiba que pode causar uma má impressão neles se continuar a agir como um sem teto pedindo esmola. - ela disse naquele tom de voz sem emoção.- Aff, relaxa Pilar. – ela é tão dramática, como se Carla, Tomás, Pedro... bom, a Alice pode até ligar de ouvir gritaria, mas mesmo assim.... – Vem tomar banho comigo.

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