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terça-feira, 17 de abril de 2012

Armadilhas do Destino. Parte 32 a 35


Armadilhas do Destino. Parte 32

POV- Diego
 

- Não deve nada mocinha, sua mãe te mandou aqui só pra aprender a trabalhar, já fez muito por hoje  Deixa o trabalho pesado com o papai. – eu disse pensando em Roberta. Hehe
- Mas pai, a mamãe falou pra mim ficar mais ainda contigo se essa moça tivesse envolvida, ela disse...
Eu comecei a me sentir envergonhado. A Rafaela era uma criança e não tinha noção do que estava falando, mas a Joanna com certeza tinha e ainda escrevia no bloco de notas... ah, foda-se.
- Ok, vamos ali com o papai então, mas você não vai poder andar por todo lugar comigo, tá sabendo, tampinha? – eu disse bagunçando os cabelos pretos dela. Ela me olhou feio.
- Já sei, já sei... - eu disse e fomos andando, pegamos alguns papéis, levamos outros, todos a achavam uma graça e finalmente chegamos na sala da Roberta... eu estava me sentindo estranhamente constrangido com aquilo... mas enfim, bati na porta e entrei. O mini-demôniozinho estava lá também.... mas fazendo oque? Roberta já estava ficando louca e gritando.
- Porque não vão brincar lá fora enquanto eu ajudo a Roberta a arrumar essa bagunça? – eu disse, recolhendo alguns papéis do chão. Rafa sorriu pro “amiguinho”.
- Quer brincar de boneca? – perguntou meu anjinho, o mini-demo fez uma careta.
- Não, obrigado... Papai diz que eu tenho que ficar de olho da minha mãe... - e que mãe gostosa que ele tinha, hein? Mas ela praticamente colocou ele pra fora, a Joanna vinha seguindo agente (eu nem tinha reparado, ela mais parecia uma sombra) .
- Vão pro parque, ou sei lá... preciso organizar essa sala – disse Roberta, meio histérica.
- Eu realmente acho que o senhor Maldonado não deveria... – começou Joanna, muito formal.
- Obrigado, tchau. – eu fechei a porta na cara dela, quando Rafa e o encapetado saíram pulando pelo corredor. Eu finalmente estava sozinho com ela,  , mas ela parecia muito concentrada no serviço, poxa... eu quero atenção ><
- Roberta? Quer ajuda? – perguntei me abaixando na frente dela pra pegar um documento.

 POV –Roberta
 
O Diego se abaixou na minha frente, pegou um documento que tinha caído e levantou colocando uma mão na minha coxa e a outra na minha cintura. Prendi a respiração. Oque esse maluco tava pensando, e logo aqui?
- Não faz isso.... – eu disse, tirando as mãos dele de mim e indo pro computador arquivar uns documentos, era uma empresa de advocacia, enfim, vários casos a ser vistos, revistos... E o Diego estava vindo pra perto de mim de novo, ai ai...
-Porque não? Eu não acredito que você vai fingir que nada aconteceu!- ele disse colocando a mão na testa e começando a ficar irritado.... mas lindo, muito lindo...
- Hey, calma! Eu não disse isso, tá? – eu disse me levantando e olhando com autoridade pra ele. Afinal, aonde ele pensa que estamos?
- Lá fora é diferente, aqui é trabalho e só trabalho, ok ? – eu disse me virei pra pegar uma caneta que o George tinha deixado cair.
- Foi o seu filho que fez tudo isso? Saiu um corn... quero dizer, uma cópia perfeita do pai. – ele disse, como se eu não soubesse do que ele ia chamar o Binho ¬¬ , ok aquilo já foi longe demais.
- Ai ai... o George não é meu filho... – eu disse finalmente, o Diego abriu um lindo sorriso, um sorriso delicioso, diga-se de passagem. – Mas é a cara do Binho mesmo, na verdade é só um sobrinho que ele considera filho, tá passando essa semana com agente. E ele é um corno mesmo, mas não é muito diferente da Pilar, né? – me levantei encarando ele, que ainda sorria.
- Porque disse que ele era seu filho então? Pra me deixar com ciúmes? – disse ele, me encoxando na minha mesa de escritório.

 Armadilhas do Destino. Parte 33

POV- Roberta
 
Empurrei ele quando ele começou a abrir minhas pernas e me colocar em cima da mesa.
- Ah Roberta, por favor... ninguém vai ver.. – ele disse sussurrando no meu ouvido.
- Diego, não! – eu disse e sai dali correndo atrás de George, que a essa altura já deveria ter colocado fogo no prédio, fato. O corredor estava praticamente deserto, desci as escadas com tanta pressa que cai, PUTA QUE PARIIIIIIIU, acho que torci o tornozelo :s, que VDM :@ (N/A: pra quem não sabe “VDM” é vida de merda, fato. -q)
- ROBERTA! Que foi? Se machucou muito? – O Diego tava me seguindo? ¬¬ Ele veio aflito em minha direção. Tava doendo pra caralho, gemi baixinho.
- Vem, eu te ajudo... – mas eu não conseguiria andar, porém, antes de eu dizer isso ou qualquer outra coisa ele me pegou no colo, subindo as escadas sem nenhuma dificuldade.
- Diego, - comecei a dizer, mas ao invés de ele ir pra minha sala, continuou subindo as escadas e entramos em uma sala pequena, amarela, com uma poltrona bege e um sofá preto, tinha algumas prateleiras com materiais de primeiros socorros.
- Mas oque....? – perguntei, ele me colocou na poltrona, e estava quase debruçado sobre mim, com as mãos nas minhas coxas.
- Ta tudo bem? Posso fazer alguma coisa? – ele perguntou, subindo as mãos e apertando. Puts, não era lugar, mas ninguém iria ver...
  - Estou bem, agora vamos sair dessa sala, né... – antes que eu faça uma besteira. Ele me olhou com malícia. Eu lancei um olhar autoritário pra ele, “tá pensando oque?!”  
- Ok, levanta. – ele disse estendendo a mão, eu levantei mas ele se sentou na poltrona e me puxou pro colo dele. Safado.
- Que isso!? Pára, aqui não, é... – eu tentei me levantar, mas eu não conseguia, meu tornozelo doía muito. Ele me olhou maliciosamente e me sentou de frente pra ele, levantou meu vestido e foi abrindo a calça. - É rapidinho, linda... – ele disse, puxando uma camisinha do bolso. Agora ele lembra (?) - Diego, não, agente vai ser demitido, seu idiota! – eu disse com raiva, aquilo já estava indo longe demais. Coloquei as mãos no peito dele pra levantar, mas ele me puxou e me deu um beijo de tirar o fôlego. A língua dele passeava na minha boca com um gosto de luxúria, eu tentei resistir, mas me entreguei ao beijo quando ele começou a apertar minha bunda com uma mão e meu peito com a outra, eu já estava ficando sem ar quando ele mordeu meu lábio inferior e começou a chupar meu peito... eu gemi de prazer, comecei a beijar o pescoço dele, e rebolar no pau dele que já estava mais que duro dentro da calça... ele colocou o preservativo e arrancou minha calcinha, eu não esperei nem um segundo e senti em cima dele com tudo, era grande e grosso... eu gemi de dor, e o sentia pulsando dentro de mim, comecei a rebolar em cima dele, o Diego fazia movimentos de vai-e-vem, puxando minha cintura, eram dois ritmos diferentes mas estavam me levando a loucura. Ele puxou meu cabelo pra perto dele e me deu um beijo muito quente, mordia minha língua, sugava minha boca, enquanto apertava minha bunda pra aumentar o ritmo. 
POV-Diego
 
A Roberta era mesmo uma vadia na cama, (ou no caso, na poltrona) no melhor dos sentidos, é claro. Ela rebolava no meu pau de um jeito enlouquecedor, me deixava completamente louco por ela, como se eu já não fosse.
Ela gozou em mim e descansou a cabeça no meu ombro, mas eu ainda não estava “satisfeito” . Ela então me beijou e começou a “cavalgar” no meu colo de novo, mais cansada e saciada, então eu gozei forte dentro daquele preservativo idiota, eu queria mesmo é fazer amor com ela sem aquele negócio apertado, aff!
- Você é perfeita, sabia? – falei enquanto sentia o coração dela pulsando acelerado. Ela me olhou com os olhos brilhantes, aqueles olhos lindos.... cheios de mistérios que me levavam pra longe.
- Com você fica melhor ainda *-* Tudo faz sentido quando estou do seu lado... – ela disse, colocando uma perna do outro lado da poltrona, sentando mais confortavelmente no meu colo. – Eu não sei, as vezes eu penso em deixar o Binho... - ela disse isso fazendo meu coração se aquecer de esperança.
- Eu também. Roberta, você.... – perguntei, fazendo uma pausa. Eu não estava preparado pra perguntar isso a ela, não mesmo.... Ela me olhou, fechando minha calça, tentando “esticar” o vestido dela. – Aceitaria a Rafa? – perguntei de uma vez. Fechei os olhos. Porra, pra que eu tinha perguntado isso? Eu estraguei TUDO! Sou um completo idiota, ai jovem :s
 - Sim. – eu só podia estar sonhando.
- Como? – eu perguntei. Ela abriu um sorriso lindo pra mim, me abraçou e me deu um beijo doce.
- Eu quero você e quero pra sempre. Não quero mais ficar com o Binho, eu aceito tudo pra ficar com você, passo por cima de tudo... – ela me deu um forte abraço que eu retribui ainda meio bobo de ela ter aceitado.

Armadilhas do Destino. Parte 34

POV –Roberta
 

Quando o Diego ia entender que por ele eu topava tudo? Até cuidar da pirralha?
- E então... como ela é?
- Quem? A Rafa? – ele perguntou confuso.
- Não! A Pilar ¬¬ - eu respondi fazendo-o rir. Os olhos dele ficaram com um brilho especial enquanto falava da filha.
- A Rafa é.... totalmente o contrário da mãe. É doce, é meiga..... é muito brincalhona e só risos...
- Assim como você? – eu perguntei fazendo-o me olhar boquiaberto.
- Você acha que eu sou assim?
- Acho. – eu disse lhe dando um selinho.
- rs, será que se agente tivesse um filho ia sair assim como você ou como eu? – ok, agora ele estava delirando.
- Não, eu nunca terei filhos. – não era óbvio? ¬¬
- Ah, amor – ela me abraçou mais forte e acariciou meu rosto. – Nem comigo? – fez biquinho.



POV- Diego
 
Roberta olhou pros joelhos quando falei aquilo, peguei o rosto dela na minha mão e a fiz olhar pra mim. Oque tem de mais em querer saber isso? Ainda bem entres duas pessoas que se amam?
- Não sei... – ela respondeu, mas não levei muita fé.
- Nem comigo? – fiz cara de cachorro abandonado. Ela sorriu.
- Ah, com essa carinha você pode muita coisa kkk – ela disse.
- Opa!? Posso mesmo? – perguntei, passando a mão por de baixo do vestido dela quando escuto a porta se abrindo violentamente. Roberta praticamente pulou do meu colo e quando caiu no chão se não fosse eu levantar e segurar ela, ela não estava bem mesmo....
- PAPAI!? OQUE ESTAVAM FAZENDO AQUI? – perguntou Rafa cheia de curiosidade.
- AAAAAAAAAAAA EU VOU CONTAR TUDO PRO MEU PAI! ELE TAVA TE BATENDO MAMÃE? POR ISSO TA MANCANDO? AAAAAAAAAAAAAAAAAA – esse menino não é nada exagerado, hein!?
- Não, eu cai da escada. ¬¬ - respondeu a minha loira favorita. *-*’
- Senhor Maldonado, a sua esposa mandou dizer que vai te fazer uma visita daqui a pouco.
- QUÊ?!

Armadilhas do Destino. Parte 35

POV –Diego
 
- A PILAR vem aqui? Mas pra fazer oque? – Eu perguntei irritado a Joanna, que só fez uma cara de “não sei, não ligo, não me importa” desgramada ;@ , eu olhei pra Roberta que estava com uma cara igualmente furiosa também, mas não era pra menos. Antes que qualquer um pudesse mover um músculo, uma moça morena de cabelos lisos apareceu na porta, com um sorriso tilintante. Puta merda, eu nem conseguia olhar na cara da Roberta :s
- Amor, filha *-* Joanna... e você? Royana? Roberta? Tudo bem, querida? – perguntou Pilar, enquanto me dava um selinho, com um sorriso desagradável no rosto.
- Estava tudo ótimo. Eu não sabia que a família podia visitar os funcionários.... – disse ela como quem não queria nada, mas se eu conhecia a Roberta, ela estava furiosa com aquilo.
- Ah, nem pra mim? – Que isso?! Oque o corno manso ta fazendo aqui? É uma reunião e eu não fiquei sabendo?
- Ah, oi. – ele deu um selinho estalado nela, eu não gostei disso, os lábios da Roberta eram tão gostosos, mereciam ser saboreados com calma.... não que eu quisesse que ele saboreasse nada. Ela é só minha. u_u
- Vamos sair daqui? Ta no horário de almoço. – ela disse, chamando o Binho e o George, e eles foram saindo pra ir almoçar ou sei lá oque.
- Ah, agente poderia ir com eles, não? – perguntou Pilar com naturalidade, como se todos fossemos grandes amigos. Avá.
[Em um restaurante próximo dali]
Roberta estava sentada em uma mesa ao lado de Binho e George, enquanto Pilar e Rafa sentavam perto de mim, mas todos em uma mesma mesa G_G, eu só me perguntava até quando aguentaria o Binho babando na Roberta, que estava com cara de quem estava se sentindo muitíssimo incomodada com aquela situação. E eu mais ainda, sério, eu só não largava a Pilar por causa da Rafa, mas depois da conversa que eu tive com a Roberta..
- Dá pra você olhar um pouco pra mim, amor? – perguntou ela, me fuzilando com os olhos. Agora vai decidir pra onde eu devo ou não olhar? ¬¬
- Ok. Quer alguma coisa? – eu perguntei com mal humor.
- Dá pra ser mais carinhoso? – ela perguntou enquanto a Roberta tirava um garfo da mão de Binho, que estava tentando lhe oferecer comida na boca. ¬¬
- Não. Eu vou no banheiro. – me levantei agressivamente e fui pro banheiro, não tinha quase ninguém, só um velho se olhando no espelho e um garoto da idade do George mijando. Eu nem sei oque vim fazer aqui pra falar a verdade, resolvi sair, mas na porta encontrei a Roberta, que deu um sorriso lindo ao me ver.

POV-Roberta
 
Eu fui atrás do Diego, não aguentava mais aquele papinho besta do Binho, a ladainha da Pilar, eles que se fodam, porque eles se merecem! FATO.
O Diego parecia estar sentindo o mesmo, pior que eu achava que era tudo pela filha dele. Ele estava com uma cara péssima quando saiu do banheiro, mas eu não consegui deixar de sorrir, abracei ele, que retribuiu o abraço, mas era diferente, como se estivéssemos nos acertado com esse lance da Pilar e Binho...
- Agente precisa conversar.... – eu disse, ele me puxou pro banheiro e agente entrou dentro de um box, mas como era muito pequeno, ele ficava me imprensando contra a porta do banheiro. Ele fez menção de me beijar, mas eu realmente tinha que conversar com ele.
- Diego, esse lance da Pilar já ta chato.... – comecei a dizer; ele me olhou como se estivesse querendo dizer o mesmo.
- Eu sei... eu tô pensando em... – pausa – terminar com ela, terminar com ela pra ... ficar com você. – ele me disse olhando nos meus olhos, eu nem acreditei.
- Isso quer dizer que...?
- Agente vai ficar junto, namorar, dar certo e foda-se eles! – ele disse com um sorriso lindo, que foi morrendo gradualmente. – Mas tem a minha filha, e se a Pilar quiser ficar com a guarda dela?
- Agente não deixa, juntos até o fim, lembra? E depois tem a Alice, Pedro, Tomás e Carla do nosso lado. Coé, esqueceu? Rebelde! – eu ri. Ele me beijou emocionado. 

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