Rebelde For Eternity: 3º Temporada de Love comes when you least expect

Gente realmente o capitulo estava errado aki esta o certo

Tu tens um medo: . Acabar
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Cecília Meireles

Segundo o relógio eram 9:30, eu estava deitada na cama, Arthur dormia ao meu lado, não sei como cheguei aqui, lembro-me vagamente de Arthur indo falar comigo, nos brigarmos novamente, e puft, acordei aqui. Me remexi, e senti meu corpo pesar e minha cabeça doer.
- Mãe? – Maria estava parada na porta.
- Oi meu amor, entra – eu disse, me sentando – o que foi, pequena? – coloquei uma mexa de seu cabelo atras de orelha, quando ela se sentou na minha frente.
- Dor de cabeça – fez uma carinha manhosa.
- Vou pegar um remedinho, deita aqui – me levantei, deitando-a ao lado de Arthur. Desci, servi um suco de laranja e peguei o remédio em gotas, Maria fez um biquinho assim que me viu com a colher, contive minha vontade de rir, e coloquei o remédio na boca dela, dando-lhe o suco de laranja logo em seguida, ela logo adormeceu. Olhando assim, clarinha e Arthur, lado a lado, dormindo serenos, eu via o quanto ele se pareciam, e não apenas fisicamente, eu me sentia erronia, arrependida. Arthur readaptou toda sua vida, quando eu apareci de repente, com uma menina de 7 anos que era sua filha, nós tínhamos que nos perdoar, para o bem de nós mesmos. Ninguém mais iria se meter entre nós, sozinhos já tínhamos problemas suficientes. Tomei meu banho, me vesti http://www.polyvore.com/cgi/set?id=77282694&.locale=pt-br e desci as escadas, determinada, encontrando Rayana, Pedro e Gabi tomando café.
-Bom dia, maninha – Pedro disse, animado.
- Bom dia – falei, sem olha-los, enquanto guaradava tudo dentro da bolsa.
- Vai sair Lu? – Rayana perguntou, indiferente.
- Vou – finalmente levantei o olhar – Se o Arthur ou a Clarinha acordar, avisem que saí, mas não demoro. E ah, Ray, se a Maria acordar com dor de cabeça, poderia dar outro remédio? – comentei, eles assentiram.
- A onde você vai? – Pedro perguntou, curioso.
- Vou fazer uma coisa que deveria ter feito a muito tempo - disse e saí. Fui caminhando pela rua, rápida, parei apenas para tirar uma fotos com uns fãs, mas tudo muito rápido, acompanhando as batidas do meu coração, o que só aumentou quando parei em frente ao prédio.
- Bom dia, senhorita – o porteiro, um homem velho, disse, abrindo a janelinha.
- Bom, sr.. Clovis – forcei para ler o nome no crachá – minha amiga more no 600B, e bom.. – mostrei a sacola da Starbucks em minha mão.
- Que lindo, 600B certo? – assenti e vi ele pegar o telefone.
- Oh, não, não – falei – gostaria que fosse surpresa – mordi o lábio sorrindo, ele retribuiu.
- Apenas dessa vez, mocinha – ele disse, e eu peguei o elevador até o sexto andar. Já no corredor, onde existiam 3 portas. 600A ficava a direita 600C a esquerda, e bem na minha frente o 600B. Havia um vaso de flor ao lado de cada porta, bem colorido, com diversas flores. Toquei a campainha, e longos minutos depois, a porta de madeira escura se abriu.
- Bom dia.. – ela abriu a porta, ainda meio sonolenta, apenas alguns minutos depois, notou minha presença e tentou fecha-la, sem sucesso,pois já havia colocado meu pé no vão.
- Bom dia, Pérola – falei, irônica. Ela usava pijama http://www.polyvore.com/cgi/set?id=77284400&.locale=pt-br .
-O que você quer aqui? – ela forçou um sorriso, e me encarou, ainda sem dar espaço para entrar.
- Você parecia tão educada ontem, que resolvi agradecer os presentes – levantei a sacolinha, ela vacilou por uns momentos.
- Entre – ela disse, dando espaço para que eu passasse. Ela sentou-se na bancada da cozinha, sentei-me a sua frente e coloquei a sacola. Ela retirou os dois copos de cappuccino e muffins, colocando em pratinhos.
- Então – pigarreou, assim que etrminamos – não esperava por isso- sorriu, amarelo – comecei a caminhar, pegando um quadro, com uma foto dela.
-Acredito..- concordei, largando o quadro na mesinha – você deveria esperar que eu estivesse em casa, brigando com o Arthur, não é? – ela ficou surpresa,em engoliu a seco – sabe, no ínicio, eu realmente pensei em ficar em casa brigando com ele. Mas eu vi que, minha briga com Arthur podia esperar, pois, conversar com você era bem mais importante. – me senti no sofá, tranquila – Fiquei me perguntando como, uma mulher tão bonita, porque sim, você é muito bonita, ficava se rebaixando a isso. Porque, mesmo na época em que vocês realmente eram amantes, pra qual cama ele voltava toda a noite? Para quem ele fazia declarações publicas? Quem ele assumia?
- Isso era apenas para aparências – ele falou, tremula.
- Aparencias? – ri, sarcástica – Se fosse aparências, ele não teria chorado quando fui embora, e você? Você serviu de consolo! – Ri mais uma vez – Agora, quando eu voltei, ele terminou com você – disse como se fosse uma super descoberta – e para que? Para voltar para mim..
- Mas ele voltou para mim... – ele disse, tentando manter a pose.
- Voltou para você? Ele dormiu uma vez com você! Mas é na minha cama que ele passa o resto da noite, é comigo que ele divide uma aliança- apontei para meu dedo – É para mim que ele diz eu te amo, mas novamente, e você? Não passa de uma distração. Você é tão boba, Pérola – ela veio em minha direção, e segurou meu braço, com força.
- Se você não tivesse voltado, ele teria se casado comigo! – ela grunhiu.
- Talvez – eu disse – Mas eu voltei, e nem precisei pedir, ele voltou. Porque ele me ama! E não importa o que você faça, ele sempre vai me amar, a mim e a nossa filha.
- Te ama tanto que te traiu, e assim que você foi embora, voltou para mim – ela falou, demorando em cada palavra, como se buscasse a resposta.
- E você aceitou, mesmo sabendo que toda vez que ele transava com você, pensava em mim – estava me divertindo tanto com aquilo, saboreando cada palavra – Isso é nojento – ri – mas sabe, não vou mais discutir, sua consiencia já deve brigar com muito com você, não é? O Arthur errou me traindo, muito, e no desespero de te tirar de nossas vidas, porque é isso que ele quer, você longe, voltou a errar, mas ele assumiu..
- Foi isso que ele te disse? – ela riu – Você acreditou? E ainda vem me chamar de bobinha?
- E você, realmente acha que vou acreditar em você Pérola? – dessa vez eu que segurei seu braço, com força. Ela começou a arranhar meu braço, e eu a joguei no chão com força. Vi ela passar as mãos pelos cabelos, e quando estava pronta para sair, ela puxou meus pés, me derrubando no chão, murmurou algo como vadia invejosa – Você é um lixo, e a único sentimento que cultivo a você é pena – grunhi, jutando forças e sebindo em cima dela a prendendo entre minhas pernas e começando uma sessão de fortes tapas por seu rosto, um de cada lado, com vontade. Ver aquela coisa ali, tremendo de medo, o rosto inchado e quase deformado, me deu uma vontade de rir, gargalhar- Isso – dei um tapa com mais força – É para você criar vergonha na cara – gritei, me levando com cuidado, vendo-a sangrar no chão, peguei minha bolsa e saí com a maior naturalidade, desejei bom dia ao porteiro e voltei caminhando até em casa. Arthur poderia estar errado, mas isso eu resolveria com ele. Não iria deixar que nenhuma vadia o tirasse de mim, se for para nos separarmos não vou deixar ela com o gostinho de vitória.Mas eu ainda sentia raiva de Arthur, raiva por ele ter me feito chegar a esse ponto, raiva de ama-lo tanto.
Quando cheguei em casa Maria e Arthur assistiam TV.
- mamãe, onde você tava? – a pequena perguntou, saindo do cobertor que estava enrolada com o pai.
- Mamãe tinha uns negócios a resolver – disse, fazendo carinho em seu rosto – e você, meu anjo, está melhor? – me ajoelhei para ficar do seu tamanho e passar as mãos por seu rosto.
- Sim – ela disse, olhando para Arthur, segurei minha tentação de fazer o mesmo – papai disse que vamos viajar hoje, é verdade? – Finalmente levantei meu olhar, o encontrando ainda no sofá, olhando a cena atento, curioso, receoso.
- Claro, meu amor – concordei, subindo as escadas.