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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Amor Por Contrato

 

 

  28º Capitulo




Ele a encarou com os olhos arregalados. Nenhuma outra pergunta poderia tê-lo deixado mais surpreso.
- Eu acho que isso não lhe diz respeito. - ele disse com a voz grave
- Oh, não me leve a mal. - ela disse balançando as mãos – É apenas curiosidade. - ela fez uma pausa e continuou – É que eu costumava ler nas revistas de fofoca o quão sempre bem acompanhado você andava, então, de repente você casou, e não, sei um homem bonito e sensual como você … não sei, eu apenas fiquei curiosa. - ela disse de uma forma meio enrolada
Ele continuou em silencio, deixando claro que não estava gostando do rumo da conversa. Porem para seu assombro ela insistiu:
- Você realmente parou de procurar amantes ou apenas esta sendo mais discreto ?
- Perola, - ele disse frio – esses assuntos são pessoais. E ao que me diz respeito você só faz parte dos assuntos profissionais. Da empresa. - ele explicou – Portanto, não acho que devemos ter esse tipo de conversa.
Talvez por sorte, a porta do elevador finalmente se abriu e ele saiu apressado, não respeitando a etiqueta de “as damas” primeiro.
Ela o seguiu em silencio. Por hora já tinha sido um avanço de bom tamanho.
Na hora do almoço Arthur ligou a Lua, avisando que teria de ficar mais tempo do que pretendia com os canadenses. Porem, já deixou dito que assim que ele chegasse sairiam para jantar fora, e aconselhou-a a sair pelas ruas e conhecer um pouco de Toronto.
Ao desligar o telefone, Lua considerou o pedido de Arthur... Afinal poderia sem duvida ser uma aventura bastante interessante.
Pediu serviço de quarto e almoçou, se deliciando com a comida.
Logo que terminou pegou a bolsa e um casaco. Apesar de Toronto possuir um clima temperado com estações bem definidas, o noticiário da teve mostrava a média de 15 °C naquela tarde.
Logo que começou a andar pela cidade sem fazer ideia de onde estava, ela se deparou com uma boutique, que mostrava na vitrine um vestido preto, onde abaixo da altura dos seios, uma larga fita vermelha dava um toque delicado e ao mesmo tempo elegante. Não resistindo, ela entrou na loja e pediu um do seu tamanho. Experimentou-o, e sorriu sorriu em frente ao espelho com o resultado. Aproveitando a “oportunidade”, comprou também um sapato e logo tratou de recusar quando a vendedora ofereceu uma bolsa para e mais alguns acessórios. Já havia gastado o bastante por um bom tempo...

A tarde havia passado tão rápido que ela só percebeu que estava na hora de voltar para o Hotel quando uma fina garroa começou a cair.
Para o seu assombro, quando voltou a suíte, Arthur já a esperava tomando uma taça de vinho.
– Oi. - ela disse radiante
– Oi. - ele respondeu também sorrindo – Já esta pronta ?
– Não. - ela fez uma careta – Acabei me esquecendo da hora. - admitiu – Me daria 20 minutos para tomar banho e me arrumar ?
– Claro.
– Thur … Aonde vamos jantar ?
– Em um restaurante chinês. - ele disse dando de ombros – Já comeu comida chinesa?
– Não. - ela admitiu – Vou me arrumar, espere aqui.
Diante do pedido Arthur não ousou em oferecer companhia durante o banho, nem a apressou quando ao invés de 20 trinta minutos haviam se passado.
– Vamos. - ela disse aparecendo na porta – Desculpe a demora, demorou mais do que eu esperava secar o meu cabelo.
– Não tem problema. Valeu a pena esperar. - ele disse em tom sedutor.
Lua sabia a que ele se referia. Estava usando as mesmas sandálias e saia com que fizera a viagem, porem agora, uma blusa azul com o decote em formato arredondado complementava o figurino, deixando-o devidamente elegante e apresentável
– Então vamos ? - perguntou ruborizando.
– Sim. - ele disse lhe oferecendo o braço como um cavalheiro.
Lua sentiu-se estupidamente nervosa, porem aceitou o braço que lhe foi oferecido com um doce sorriso nos lábios.
O percurso até o carro foi em total silencio, somente quando Arthur arrancou e a paisagem começou a correr pela janela, Lua o indagou :
– Como foi seu dia ?
– Nada de mais. Burocracia, e mais burocracia. Mas o negocio já esta fechado. Amanhã pela tarde iremos nos reunir pela ultima vez e assinaremos a papelada.

– Puxa, foi rápido então. - ela disse controlando a lamentação em sua voz.
– É, eu pensei que demoraríamos mais dias. Porem os canadenses foram bastante flexíveis
Lua continuou em silencio olhando para a janela.
Deus porque não estava feliz ?! Ela iria voltar para o lugar onde agora ela chamava de casa, veria Sophia... voltaria a se ocupar do pequeno jardim. Voltaria tudo ao normal. Porque diabos não estava sorrindo, e transbordando de felicidade...
Ela engoliu seco admitindo a resposta e confidenciando a si mesma.
Ela não queria que tudo voltasse ao normal... Definitivamente não.
Ela queria continuar vivendo aquele sonho, naquela fantasia de que teria Arthur em sua cama todas as noites, como na noite passada e que como de manhã, acordaria se sentindo abraçada... por ele. Ela não queria voltar a sua vida normal, onde tinha de dividir Arthur com as possíveis amantes.

– Nós vamos voltar amanhã então ?
– Talvez. - ele disse indiferente prestando atenção no semáforo.
– Você esta feliz ? - ela perguntou de repente fazendo ele encará-la.
– Sim. - disse divertido – Você não esta ?
Não. - ela teve vontade de dizer, mas ao contrário disso ela mordeu a língua e apenas sorriu.

Ela não estava nada satisfeita com essa história... e se sentia tão culpada... Arthur tinha acabado de fechar um negocio importante para a empresa, e estava radiante graças a isso, era esperado que no mínimo ela estivesse feliz por ele.
Orá, mas que asneira! É claro que ela não devia se sentir culpada.

Arthur era o culpado. Exatamente! Ele lhe dera uma provadinha do paraíso. Que culpa tinha ela de ter gostado e não querer mais sair dele?!
Sim, estava decidido. Era tudo culpa dele.
– Chegamos. - ele anunciou a tirando de seus pensamentos


Tão cavalheiro quanto antes, ele desceu do carro e correu para ajudá-la a descer também. Surpresa com a atmosfera do lugar, ela se deixou levar pelo braço que ele mantinha em sua cintura.
O restaurante era calmo, e com uma música oriental baixa ao fundo, ao lado de um karaokê. Era aconchegante e convidativo para uma taça de vinho.
Logo que chegaram, foram atendidos por uma garota de no máximo 20 anos, que se mostrou prestativa e simpática, e lhes entregou os cardápios, falando com um inglês excelente.
Assim que ficaram sozinhos Lua confessou :
- Não tenho ideia do que esta escrito aqui Arthur ! - ela disse largando o cardápio sobre a mesa.
- Sushi e Teishoku esta bom pra você ?
- Acho que sim. - ela disse desconfiada.
Com um leve sinal de Arthur, a garota voltou anotando tudo.
Lua e Arthur estavam conversando descontraidamente quando os pratos ficaram prontos, e passado o embaraço inicial com os hashis, Lua conseguiu aproveitar tanto o saboroso jantar quanto a deliciosa sobremesa, não se importando com o fato de haverem tomado chá ou invés de vinho, como previra.




Ela aproveitou a companhia de Arthur em abundante, rindo e o fazendo rir, deixando-se levar pela ilusão de que aquela noite nunca acabaria e que eles não precisariam voltar para a casa... para o mundo real.

– Gostou do jantar ? – ele perguntou deixando o dinheiro sobre a mesa e lhe oferecendo o braço, já de pé.
- Sim. - ela disse aceitando o braço sorridente
- Ótimo. - ele disse a conduzindo para fora do restaurante.
Com rápidas palavras, o guardador de carros pediu para que esperassem alguns minutos enquanto o carro lhes era trazido.
- O que nós vamos fazer amanhã ? - ele perguntou descontraído enquanto lhe abraçava pela cintura aproximando seus corpos.
- Nós vamos pra casa. - ela disse confusa pela proximidade dos corpos e das faces.
Ele riu.
- Antes de pegarmos o avião. Eu tenho a manhã livre, depois a tarde assinaremos o contrato, e a noite voltamos pra nossa casa.
Sua casa. - ela teve vontade de corrigir mas continuou quieta.
- O que você quer fazer ? - ela perguntou com ar inocente
- Você já sabe o que eu quero fazer. - ele disse sorrindo malicioso.
Ela corou ficando sem jeito, fazendo-o rir novamente.
- Não ria de mim. - ela disse lhe dando um leve tapa no braço.
- É que você sem duvida é a mulher que eu mais vi corar em toda a minha vida.
Ela mordeu a língua quando a pergunta “Já transou com tantas assim?” quis sair por seus lábios. Não permitiria que nada estragasse aquele momento... Passou a língua pelos lábios os umedecendo, e tal ação não passou despercebida por Arthur.
- As vezes tenho a impressão que você nem sequer percebe o quanto me provoca. Parece tão natural … - ele observou, enquanto a expressão de Lua mudou para duvida.
Ela realmente não tinha consciência do forte poder que exercia sobre ele, e Arthur de certa forma acabará por achar ainda mais excitante.
Em um movimento delicado, inclinou-se para frente e colou os lábios no dela, como uma leve caricia. Afastou-se um pouco para olhá-la e recebeu um sorriso encantador em troca, enquanto os olhos grandes brilhavam.
- Você esta linda essa noite. - ele disse com a voz calma
- Você realmente gosta de me deixar envergonhada não é mesmo ? - ela disse desviando o olhar enquanto suas bochechas voltaram a ficar vermelhas.
Ele jogou a cabeça para trás e riu, e quando voltou a olhá-la, ela disse parecendo ao mesmo tempo apresada e divertida :
- Deixe de perder tempo e me beije logo. - disse revirando os olhos.
Ele sorriu mais largamente, porem aquele era um pedido do qual não era preciso se falado duas vezes.
Ele a beijou novamente... mas demorado e mais sensual, fazendo-a tremer diante da precipitação do que estava por acontecer quando eles chegasse a suíte.
Afinal, os dois já sabiam como a noite iriam terminar ...

só vou postar mais quando tiver 3 ou mais comentários 

Stephanie

4 comentários:

  1. Posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++ por favor essa web e muito boa e estou ansiosa para continuar lendo ass. Ynae

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  2. Posta +++++++++ pf ass. Roberta

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  3. Posta mais por favor sua web e muito boa ass. Aline

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  4. maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiissssssss necessito mto curiosa

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