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sexta-feira, 4 de maio de 2012

web O professor capitulo 17


web O professor capitulo 17




"Significa que eu estou aqui, num quarto escuro, que fica ao lado do quarto da minha tia-avó, falando baixo para ela não ouvir tentando lhe dizer que estou estourando de tesão por você e louco por não te ter por perto".

"Arthur..."

Foi tudo o que ela conseguiu dizer quando uma onda de desejo louco a atacou.
"Você alguma vez já se satisfez sozinha?"


Ele disparou e ela sentiu o peito ribombar.

"Como é que é?"


Ele continuou com a voz mais calma do mundo.

"Você já se tocou? Você entendeu o que eu quis dizer Lua." _ Ele finalizou como se estivesse sendo obvio o suficiente.

"Que tipo de pergunta é essa?" 
Ela parecia indignada.

"Vamos lá Lua, ataque de puritanismo agora? OK, não importa se você já fez ou não, toparia fazer agora?"

"Arthur pelo amor de Deus, onde quer chegar?"

"Vou ter que ser mais claro que isso minha linda?" - Ele perguntou divertido, imaginando qual a cor do rosto dela naquele momento.

"Por favor." - ela disse.

"Ok. Você quer fazer sexo comigo pelo telefone Lua?"
"O que você disse?"

A Pergunta veio mais recheada de curiosidade que indignação.
"Sexo por telefone Lu...Na verdade é o nome dado para troca de frases de incentivo pelo telefone...Você sabe...Para satisfação solitária, podemos assim dizer. Poderíamos fazer juntos, o que acha?"

"Arthur...eu..."

"Liberte-se Lua, não há nada de errado, é muito simples inclusive, basta apenas que me diga o que você gostaria de fazer comigo se eu estivesse ai, e eu faço o mesmo, o resto flui normalmente."

"Mas...Isso é constrangedor não acha?"

"Constrangedor por que? Você está sozinha não está?"

"Claro que estou."

"Perfeito, então ninguém vai te ouvir, só nós dois vamos saber o que se passar aqui e convenhamos, já temos intimidade o bastante para não nos constrangermos com isso".

"Nossa... - ela disse bastante dividida - Eu...Não sei Arthur".
"Minha querida não fique tão constrangida, que tal fazermos o seguinte: deixemos esta conversa fluir, se você não se sentir confortável, não me incomodarei de parar".

Lua pensou alguns segundos. Seu corpo já estava em chamas apenas com a voz dele meio metalizada, mas sentia-se presa a pudores dos quais ainda não conseguia se libertar.

"E qual seria o propósito final disso?"

Continua... 

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