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terça-feira, 4 de junho de 2013

3º Temporada de Love comes when you least expect - Capítulo 1



Noite de núpcias.


Não pense que ser casada com um rockstar era só maravilhas. É um inferno não poder sair de casa sem ser fotografada, ou dar um beijo em seu marido sem sair nas revistas. Mas claro, nos podíamos dar festas de extravasar, festa de arromba mesmo, isso claro, quando a Maria não encrencava, mas era lindo, lindo de se ver eles juntos, digo, a Maria e o Arthur, ela as vezes o chamava de pai, e logo surgia aquele sorriso bobo que ele está agora mesmo, no carro, em direção a escola da nossa filha, ela ia ficar feliz, quase nunca, ou melhor, nunca íamos buscar ela juntos, porque criava um tumulto na frente da escola, mas hoje era aniversário da nossa pequena, ela merecia. Olhei para o meu marido ao meu lado, era estranho chamar ele de marido, é coisa de velho, então na festa de nosso casamento prometemos nos chamar de namorido/namorida.
  - No que você ta pensando Lu? – ele chamou minha atenção, me encarando fascinado enquanto o sinal estava fechado – você fica tão linda quando está pensativa – ele acariciou meu rosto, e eu sorri – Mas eu prefiro quando fala comigo- ele riu e eu também.
 - Apenas lembrando- eu me virei de lado – da festa do nosso casamento.
  - Qual das duas? – ele gargalhou.
 - A primeira.. – falei incerta e ele me encarou com uma cara “você não me engana” – Ta, eu gostei mais da segunda – ele sorriu concordando e voltou a prestar atenção no transito.
  Quando Arthur e eu nos casamos, tivemos a festa familiar, em um salão, cheio de frufrus, mas era pelo Arthur, ele queria isso Entrada do salão.:

Subindo as escadas o Hall:


Indo reto:


Convites:


 Lembrancinha:


 Para padrinhos/madrinhas:


Lembrancinha para crianças


Eram tantos detalhes, nosso casamento foi todo ao contrário, grande parte eu cedi para o Arthur, por mim, não precisaríamos nada disso. Mas só de ver o sorriso do meu marido naquela noite, foi perfeito, e a festa durou até as 5:00,segundo quem ficou até o final, Arthur e eu estávamos tão apressados para chegar ao hotel que nem esperamos, e teríamos conseguido, se não fossem nossos amigos nos sequestrarem no meio da caminho, literalmente nos sequestraram! Eles nos vendaram até uma balada muito longe! No inicio, eu fiquei muito irritada, mas depois, acho que foi a melhor festa de casamento que eu poderia ter.
Lua http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69309358&.locale=pt-br

Soph: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69310745&.locale=pt-br

Ray http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69310835&.locale=pt-br

Carla http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69310912&.locale=pt-br

Mel http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69311467&.locale=pt-br

No nosso casamento, Pérola foi convidada e ela teve a cara de pau de ir, mas nem isso foi capaz de estragar essa festa, cara, foi demais. Acho que ficamos na balada até umas 5 hrs, quando passamos no hotel e dormimos, sim nos dormimos na nossa noite de núpcias, no dia Arthur disse para não contar para ninguém, podia afetar a masculinidade dele. Acho que a parte mais difícil foi me despedir da minha pequena, e mesmo com pouco tempo, tenho certeza que para Arthur também foi.

Lua http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69312770&.locale=pt-br

Arthur http://fashion.me/leehmartin/looks/a-2328757

Nosso destino? O mundo. Mas o tempo era pouco para conhecermos ele, então vamos para a Europa. Pelo menos era isso que combinamos, mas Arthur não me deixa ver o primeiro destino, então, era tudo no escuro. Digo, literalmente, pois dormi toda a viagem, esperava conhecer a cidade pelo aeroporto, mas devo ter me esquecido quem é meu marido, Arthur Aguiar não deixaria a coisas tão fáceis para mim. Ele me levou direto para o estacionamento coberto, nem uma maldita placa para me dar informações, o sorriso brincalhão ficou o caminho todo no rosto de Arthur, que me segurava pela cintura.
-Pode falando – tentei fazer careta brava, mas pela risada que ele deu, deve ter saído mais como desesperada, sem dizer nada, apenas negou com a cabeça. Chegamos no hotel, pelos fundos para facilitar e subimos direto para o quarto. PORRA, NESSAS MERDAS NÃO TEM INFORMAÇÃO NÃO? No canto do elevador vi uma placa, mas a maldita estava escrito em tudo que é idioma existente. Chegamos ao quarto.


- Esperava que tivessem duas camas – eu disse, mais uma vez tentando parecer brava. Ele sorriu convencido, e veio andando cheio de marra para perto de mim, aquele sorriso me estremecia toda, aquela marra, foco, você está brava Lua, foca no foco ( que estranho né? Foca no foco, foco na foca, a foca e o foco.)
  - E porque deveria ter duas camas aqui?  - dei um passo para trás, e ele um para frente, fomos assim até meus joelhos encostarem na cama.
  - Porque eu..– ele cheirou meu pescoço, causando arrepios por todo meu corpo.
  - Porque você? – ele me olhou em expectativa, eu mal pensava direito, só sentia, sentia a respiração quente contra minha boca, eu sabia onde ele queria chegar, e eu não via a hora que chegasse..
  - Fico brava quando.. – cada vez que eu falava, ele fazia um movimento, dessa vez, uma de suas mãos segurou minha cintura, e a outra minha mão. Ele fez uma cara surpresa.
   - Quando? – fingindo um olhar inocente, esse jogo mexia com todos os meus sentidos, me deixava atenta e ao mesmo tempo sucessível, eu estava completamente entregue e ele.
  - Quando me deixam curiosa e..- ele pegou minha mão que segurava e passou sobre seu ombro, como se fossemos dançar.
- Hm..- ele murmurou, me incentivando a continuar..
- E eu estou muito curiosa para saber onde estamos – cuspi rápido, antes que ele me impedisse, ele me olhou divertido, grudando mais nossos corpos, tornando impossível se mexer ~não que eu quisesse~ sair dali~.
  - Mas se eu tivesse dito onde estamos ..- ele disse grudando sua boca a minha orelha – não estaríamos aqui – estremeci, e ele nos grudou mais, se é que isso é possível- e convenhamos, amor – ele dizia cada palavra lentamente, tortuosamente – aqui é bem melhor, não é? – ele riu, eu já estava completamente levada, dentro de seu jogo, apenas concordei, e com a falta de resposta procurei sua boca. Pensei que fazia parte de seu jogo negar e negar, mas talvez nem ele tenha aguentado, Grudamos nossas bocas cedentes.

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