Opostos 12º capitulo
Aproximação!!!!
No dia seguinte. 12:30 Lua tinha acabado de acordar.
Lua: Cadê todo mundo?
Arthur: O Micael foi mostrar um lugar pra Sophia e disse que voltam tarde. O Chay e a Mel foram andar na praia.
Lua: E deixaram a gente sozinhos?
Arthur: Sim. Por que? Ta com medo de mim.
Lua: Eu não tenho medo de você.
Arthur: Ah não? (levantou do sofá) Tem certeza?
Lua: Tenho.
Arthur: Eu não teria tanta certeza. (estava brincando)
Lua: Não começa com as suas palhaçadas.
Arthur: Eu não to fazendo palhaçada. (se aproximando mais dela)
Lua: Pare agora senhor Aguiar.
Arthur: To brincando estressadinha.
Lua: To com fome o que você vai fazer pra eu comer?
Arthur: (rindo) Eu? Eu não sei nem ferver água.
Lua: Mas é um imprestável mesmo. Tem dinheiro pra comprarmos alguma coisa?
Arthur: Não. Eu esqueci minha carteira.
Lua: Meu deus.
Arthur: Por que você não faz comida?
Lua: Porque eu não gosto de cozinhar sozinha.
Arthur: Qual o problema de cozinhar sozinha.
Lua: Eu gosto de ficar conversando quando to cozinhando. Não me pergunte porque mas é isso.
Arthur: Eu posso tentar te ajudar, mas se a comida sair ruim não reclama.
Lua: Pode deixar. (foram pra cozinha) O que tem pra fazer?
Arthur: (olhando na geladeira) Nada. Nada e Nada.
Lua: Como nada?
Arthur: A geladeira ta vazia.
Lua: E agora? EU to com fome.
Arthur: Vou ver se tem dinheiro na carteira do Chay e já volto.
Lua: Ele não vai ficar bravo?
Arthur: Não depois eu pago pra ele.
Lua: Ta bom.
Arthur foi ao quarto e pegou a carteira de Chay.
Arthur: O que você quer comer?
Lua: Humm... Não sei.
Arthur: Gosta de sushi? (vendo um folheto de um restaurante em cima da mesa)
Lua: Amo.
Arthur: Então eu vou pedir.
Lua foi pra sala e ele pediu a comida.
Arthur: (sentando ao lado dela) Pronto daqui a pouco chega.
Lua: Ainda bem. To com fome.
Ficaram um pouco em silencio.
Lua: Fala alguma coisa.
Arthur: Alguma coisa.
Lua: Engraçadinho.
Arthur: Não sei. O que você quer que eu fale?
Lua: Sei lá. Eu já conheço bastante da Sophia e do Chay, mais de você eu não sei nada. Fala um pouco de você.
Arthur: Não gosto muito de falar de mim.
Lua: Fala logo.
Arthur: Ta me pergunta que eu respondo.
Lua: Me fala da sua família.
Arthur: Você gosta de família né? É muito ligada a sua.
Lua: É, me sinto bem quando tenho minha família por perto. Você não se sente assim?
Arthur: Nunca fiquei em família pra saber como é.
Lua: Que?
Arthur: É... Quer dizer já, mas eu era muito pequeno pra me lembrar.
Lua: Como assim?
Arthur: Meu pai nunca ta por perto sempre ta trabalhando, até parece que o trabalho é mais importante que eu. Coisa que eu não duvido. Ele nunca ligou muito pra mim, sempre me deixava em segundo plano.
Lua: E sua mãe?
Arthur se calou.
Lua: Desculpa, não precisa responder.
Arthur: Ela morreu quando eu tinha 11 anos.
Lua: Desculpa não sabia.
Arthur: Não tem problema. Já me acostumei, já faz sete anos.
Lua: Não importa se faz 50. É sua mãe, vai sentir falta dela pra sempre.
Arthur: É já percebi isso.
Lua: Desculpa tocar nesse assunto.
Arthur: Não tem problema.
Lua: Como... Como ela morreu?
Arthur: Me desculpa, mas não quero falar disso.
Lua: Tudo bem, me desculpa você por ser intrometida.
Arthur: Não tem problema. (ouviu a campainha) Vou pegar a comida.
Lua ficou sentada.
Arthur: (chegando com algumas sacolas na mão) Você quer comer aqui ou na cozinha?
Lua: Aqui.
Arthur: (sentou no sofá) Não precisa ficar assim.
Lua: Assim como?
Arthur: Você sabe... Assim. Serio não tem problema. E tem mais. Eu tenho uma mãe. A Márcia é como se fosse minha mãe, ela cuida de mim desde que eu nasci.
Lua: Serio?
Arthur: É.
Comeram e ficaram conversando.
Arthur: Lua. (rindo)
Lua: Que foi?
Arthur: Você ta suja.
Lua: Aonde?
Arthur: Aqui. (apontou pra boca dela)
Lua: (tentou limpar) Pronto?
Arthur: Não. Quer que eu limpe?
Lua: Por favor.
Arthur se aproximou dela, queria beijá-la e se aproveitou falando que a boca dela estava suja, não era verdade. Parou bem perto da boca dela quando ouviu um toque.
Lua: Err... É o meu celular. (tirou do bolso) Alo.
---: Oi linda.
Lua: Quem é?
---: Não lembra ontem na balada? Danilo.
Lua: Ahhh oi Dan. Tudo bem?
Dan: Tudo e você?
Arthur não acreditava, ela tinha dado o numero de telefone? Tinha gostado tanto assim dele? Queria pegar o celular dela e jogar pela janela, mais fez algo totalmente diferente. Levantou do sofá e foi pro quarto deixando Lua sozinha.
Lua: Ahhh depois eu te ligo tenho que desligar. (desligou sem esperar ele responder) O que deu nele?
Lua foi pro quarto de Arthur e bateu na porta.
Lua: Arthur. O que foi?
Arthur: Nada, por que?
Lua: Então por que você saiu da sala?
Arthur: Queria deixar você falando a vontade com o seu amiguinho.
Lua: Ta. Quer assistir algum filme?
Arthur: Tem filme aqui?
Lua: Sim. O Mica tem alguns DVDs.
Arthur: Escolhe lá que eu já vou.
Lua: Ok. (voltou pra sala) Caraca só tem filme de terror.
Arthur: São os melhores. (chegando à sala)
Lua: Não acho. Ah tem um de comedia romântica.
Arthur: Fala serio né?! Terror é bem melhor.
Lua: Não vamos discutir ou é esse ou nada.
Arthur: Qual o nome do filme?
Lua: Esposa de mentirinha.
Arthur: Pode ser. Não tem outro jeito mesmo. (sentou no sofá) Tem pipoca?
Lua: Tem.
Arthur: Que tal fazer pra gente?
Lua: Folgado.
Arthur: Por favor. (fez carinha de coitado)
Lua: Ta bom. Quer com manteiga?
Arthur: Sim.
Lua: Já volto. (foi pra cozinha fazer a pipoca e voltou depois de um tempo) Voltei. Me deixa sentar. (vendo ele deitado no sofá)
Arthur: Senta no chão.
Lua: Arthur deixa eu sentar. (colocou a pipoca em cima da mesa de centro)
Arthur: Não.
Lua: Então eu vou sentar em cima de você. (sentou na bunda dele)
Arthur: Lua, você é magra nem ta pesada.
Lua: Então ta. (deitou em cima dele)
Arthur: Não mudou nada.
Lua: Senta Arthur assim ta desconfortável.
Arthur: Não, ta bom assim.
Lua: Arthuuuuuur seeeeeenta.
Arthur: Você é muito chata menina. (levantou e deitou ela no sofá) Minha vez de deitar em cima de você. (deitou em cima dela)
Lua: Arthur você é pesado. (tentando empurrar ele) Sai de cima.
Arthur: Não, ta bom assim.
Lua: Sai de cima seu gordo.
Arthur: Ahhh me chamou de gordo?
Lua: É. Você é gordo de mais, ta me esmagando.
Arthur: Eu não sou gordo.
Lua: É sim. Você e sua bunda enorme.
Arthur: Quer dizer que fica reparando na minha bunda.
Lua: Todo mundo repara. Sua bunda é enorme não tem como passar despercebida.
Arthur: Mas eu não to falando de todo mundo. To falando que você gosta da minha bunda.
Lua: Eu não gosto. Só falei que é grande. SAI ARTHUUUUUR VOCÊ É MUUUUUITO PESADO.
Arthur: Não saio só porque me chamou de gordo.
Lua: SAAAAII. (beliscou a barriga dele)
Arthur: Aiii ei isso doeu.
Lua: Era pra doer.
Arthur: Ae? (começou a fazer cócegas nela)
Lua: (rindo) Paaaara... Eu vou morrer sem ar.
Arthur: Não paro até pedir desculpa.
Lua: (sem parar de rir) Desculpa.
Arthur: Isso boa menina. (parou)
Lua: Besta. (empurrou ele)
Arthur: Quer cócegas de novo?
Lua: Ta bom parei.
Arthur: (ficou calado olhando pra ela) Seus olhos são lindos.
Lua: Obrigada. Os seus... Os seus também. (olhando nos olhos dele)
Arthur: Por que você fica nervosa quando a gente fica perto assim? (percebendo que a respiração dela ficou acelerada)
Lua: Eu não to nervosa.
Arthur: Então por que ta respirando assim? (não conseguia parar de olhar pra boca dela)
Lua: Porque... Porque você ta muito pesado.
Arthur: (levantando um pouco o corpo mais ainda por cima dela) Ta melhor?
Lua: Sim.
Arthur: Lua.
Lua: Fala.
Arthur: Posso te beijar?
Lua: Por que ta me pedindo?
Arthur: Porque eu quero te beijar.
Lua: Eu sei, mais por que me pediu e não me beijou?
Arthur: Porque da ultima vez que eu fiz algo sem te pedir me arrependi.
Lua ficou calada.
Arthur: Posso? (se aproximando mais dela)
Lua: Po... Pode.
Arthur sorriu e aproximou mais seus rostos, mais foi interrompido por...
Chay: Chegueeeeeeei.
Rapidamente Arthur levantou de cima de Lua e ela sentou.
Mel: Interrompemos?
Lua: Claro que não.
Arthur: A gente ia assistir a um filme. Querem assistir também?
Chay: Não valeu.
Mel: A gente vai arrumar as malas. Vocês deveriam fazer o mesmo. (Chay e Mel foram pros quartos)
Arthur ficou olhando pra Lua e ela levantou falando.
Lua: Vou arrumar minhas malas. (foi correndo pro quarto)
Arthur: Não acredito. (jogou um almofada contra a parede) Que droga. Tava quase lá, quase.
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