Essa tambem teve bastante comentarios entao postei bjinhos
Ir Embora!!!!
– Você gostou tanto
quanto eu. – eu disse.
– Isso não vai mais
acontecer. Assim que amanhecer vou embora.
– Se você ainda não
notou já amanheceu. – eu apontei para a janela e de lá se podia ver que o dia já
havia amanhecido, mas eu não queria que ela fosse embora.
– Ótimo! – ela
levantou.
– Se é isso o que você
quer. – eu dei de ombros, mas algo dentro de mim queria gritar loucamente para
que ela não fosse.
– É... É isso o que eu
quero. – ela disse se vestindo. – Onde esta a minha calça?
– Eu é que vou saber
você a jogou em algum lugar no meio da noite. – eu me sentei e afundei as mãos
em meu cabelo totalmente irritado, mas senti olhos queimando em mim e quando
ergui a cabeça vi que ela me encarava, ela estava parada segurando uma de suas
blusas e estava com os olhos pregados em mim. Sorri torto para ela e vi que ela
ofegou.
– O que foi? –
perguntei.
– Nada. – ela se virou
e começou a procurar suas coisas e enquanto ela estava de costas para mim tive
uma visão privilegiada de sua bundinha redondinha e durinha.
Logo ela encontrou o
que procurava e terminou de se vestir e sem dizer mais nada, pegou sua mochila e
saiu para o vento gelado. Quando a porta bateu me levantei e fui até a janela
espioná-la. Eu sabia que ela nunca encontraria o caminho de volta, mas mesmo
assim fiquei olhando. Ela andava totalmente confusa e olhando o lugar a sua
volta a todo o momento, e quando ela olhou para trás e me viu parado a janela
olhando-a eu sorri torto e vi ela bufar e então sair caminhando em passos
pesados pela floresta.
Havia uma grande
probabilidade dela se perder e acabar se machucando e uma parte de mim me
confrontava. Eu ia até lá e a levava até a estrada que a levaria de volta para
casa, ou eu a deixava tentar encontrar o caminho sozinha e ela se perderia, ou
então eu podia ir até lá e pedir para ela voltar.
Eu estava tão
hipnotizada com a visão dele desarrumando seus cabelos que nem percebi que eu
havia paralisado no lugar, só tomei consciência disso quando ele olhou pra mim e
deu aquele sorriso torto perfeito que me fez ofegar, minhas mãos suarem, e meu
coração disparar.
– O que foi? – ele
perguntou ainda sorrindo.
– Nada. – me virei
voltando a procurar minha calça, que só Deus sabe onde ela havia ido
parar.
Quando encontrei minha
calça terminei de me vestir, peguei minha mochila e sai daquela cabana levando
um choque quando o vento gelado bateu em meu rosto. Não olhei para trás, porque
se eu o fizesse, perderia o controle mais uma vez e voltaria para
agarrá-lo.
Só tinha um pequeno
problema em querer ir embora, eu não sabia o caminho de volta. Eu mal sabia como
havia ido parar ali, quem me dera saber como ir embora. Eu andava pelo local
totalmente confusa, olhando a minha volta e para as várias possibilidades de
caminhos. Eu tinha que seguir para o norte, pelo menos é o que eu sempre via em
filmes quando alguém se perde na floresta. Se você seguir para o norte você acha
o caminho, mas para onde é o norte mesmo? Lembrei-me que uma vez vi em um filme
que se você sentir a terra em volta de uma arvore, a parte mais úmida indicava o
norte, eu estava correndo para a arvore mais próxima quando me lembrei. Tinha
neve por todo lado, tava tudo molhado e úmido, como eu iria descobrir qual era o
lado mais úmido da arvore? Eu queria gritar de raiva.
Sabe quando você tem a
sensação de que esta sendo vigiada? Pois é! Eu sentia isso agora mesmo, eu
sentia minhas costas queimarem e então olhei para trás, e o que eu vi me
arrepiou toda: Arthur parado na janela, só de cueca e me encarando. Bufei para
as reações exageradas que meu corpo estava tendo e sai marchando para dentro da
floresta, se eu ficasse mais um segundo perto desse gostosão eu não responderia
por meus atos, não mesmo!
Eu andei, andei e
andei, e toda vez que eu olhava para trás lá estava à bendita cabana. Eu sabia
que eu estava andando em círculos, mas o que eu poderia fazer? Eu era teimosa
demais para dar o braço a torcer e voltar para pedir ajuda. E eu tinha uma
ligeira sensação de que se eu pedisse ajuda, para encontrar o caminho de volta,
ele me negaria.
Eu não sabia por
quanto tempo eu estava andando, só me dei conta do tempo quando meu estomago
começou a roncar exigindo que eu o alimentasse, que mimado! Eu estava dando mais
uma volta na cabana, totalmente irritada por não encontrar o caminho, quando
Arthur saiu, ofeguei com a imagem a minha frente. Ele estava lindo de morrer,
vestido em uma calça cáqui e um pulôver bege de gola alta, se eu não o tivesse
visto nu eu diria que não existia nada mais lindo do que ele vestido daquela
forma. Ele segurava uma caneca em mãos com algo fumegante. Ele sorriu para
mim.
– Já encontrou o
caminho de volta? – ele perguntou em um tom zombeteiro.
– Ainda não. – eu
disse chateada. – Bem que você poderia me dar uma ajudinha. – eu parei e fiquei
encarando-o com um sorriso amarelo estampado em meu rosto. Ele sorriu torto mais
uma vez, e a minha teoria de que ele me negaria à informação havia acabado de se
confirmar, não que eu me arrependesse de ver aquele sorriso mais uma
vez.
– Está muito frio aqui
fora, não quer entrar e se esquentar? – ele perguntou e então um sorrisinho
malicioso se formou em seu rosto. Tarado! Aquele sorriso causou mais um pouco de
reações exageradas em meu corpo.
– Não, mas obrigada. –
eu disse e voltei a caminhar.
– Você quem sabe. –
ele disse entrando na cabana novamente e eu não pude prender o impulso de
mostrar a língua para porta.
Dessa vez eu sabia que
estava perdida, porque eu não via mais a cabana, esse era um progresso muito
grande, eu não estava mais andando em círculos. Eu tinha a sensação de que havia
acabado de escalar uma montanha, minhas pernas estavam cansadas de tanto andar e
então resolvi parar para um “pit-stop” e me sentei no caule de uma arvore
encostando a cabeça no tronco.
Abri os olhos
lentamente olhando a minha volta, já estava anoitecendo! Droga, eu acabei caindo
no sono, é isso que dá ficar fazendo outras coisas durante a noite ao invés de
dormir! Eu morria de frio e tinha certeza de que mais um pouco que eu ficasse
parada ali, eu acabaria congelando. Levantei-me abanando a neve que havia se
acumulado em minhas roupas.
Olhei a minha volta
analisando a situação e cheguei a uma conclusão obvia: eu estava perdida!
Resolvi refazer meu trajeto e comecei a caminhar para frente, andei por um
tempinho e suspirei aliviada quando vi uma luzinha fraca a minha frente, mas
então eu ouvi algo que fez minhas pernas tremerem, meu coração disparar e minha
voz ficar presa na garganta.
Não muito longe de
onde eu estava eu ouvi uivos e desesperada sair correndo até dar de cara com a
porta da cabana, e comecei a bater desesperada para que Arthur viesse abrir a
porta logo para mim. E então ele apareceu na porta com uma expressão aliviada, e
sem poder me conter joguei meus braços em sua cintura.
– O que aconteceu? –
ele perguntou entrando na cabana, que estava quentinha e
confortável.
Ai,quero mais.
ResponderExcluirrsrs vou tentar escrever aki agora se eu condeguir posto ok bjs
ExcluirNoite de amor.
ResponderExcluirTomara que ele agarre ela.....
ResponderExcluirHahahaha,ok.Essa també é muito boa.Escreve muito beeem..
ResponderExcluirEscreve mesmo.kkk fico de plantão aqui,leioooo todas ,mas tenho minha poreferidas né. kk
ResponderExcluirkkk
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