— Já disse que não sei nada sobre Andre Souter — insistiu Lua. — Nem onde ele está, nem como posso entrar em contato com ele. Eu queria saber!
Arthur a olhou com a testa franzida. Ela realmente esperava que ele acreditasse?
Sim, percebeu ele, impaciente ao lhe vislumbrar a expressão perdida. Isso era exatamente o que ela esperava dele.
Cabia a ele deixar claro que Lua não se daria bem ao tentar convencê-lo. De jeito nenhum!
— Conversaremos melhor depois que você comer — disse Arthur com firmeza, levando-a para fora do escritório.
Ela o fuzilou.
— Você nunca aceita um "não" como resposta?
Ele deu um sorriso malicioso.
— Você deveria saber muito bem que não.
Isso a deixou sem palavras, percebeu Arthur, satisfeito. Aquela boca adorável ficou bem fechada enquanto ambos entravam no elevador para ir ao apartamento dele. O que significava que Lua estava entrando no território de Arthur uma segunda vez!
— Você aceitaria uma omelete? — ele perguntou, soltando o braço de Lua para ir até a cozinha
americana, toda decorada em branco e cromado.
Ela o seguiu, obviamente tão desconfortável quanto Arthur por estar ali. Ele a alimentaria, obteria algumas respostas diretas dela e, então, Lua deveria ir embora... Onde estava ela?
Arthur voltou para a sala de estar e levou um susto ao vê-la sentada, segurando uma fotografia que ficava na mesinha em frente à janela.
— O que você acha que está fazendo?
Lua quase deixou cair a fotografia que pegara para olhar melhor. Ela apertou a imagem contra o peito, percebendo, pela expressão furiosa de Arthur, que a pergunta não exigia uma resposta, e ela sabia muito bem o que estava fazendo.
Continua.....
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