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domingo, 8 de julho de 2012

Opostos 19º capitulo



O pai de Arthur!!!!




No dia seguinte. 

Roupa da Lua: http://fashion.me/looks/2091328/lua-casa-do-arthur


( Ela passou em casa pra trocar de Roupa )

Lua e Arthur foram pra casa dele pra terminarem o trabalho. Almoçaram e depois foram pro quarto dele.

Lua: Falta pouco pra terminar o trabalho. Então vamos fazer logo que ai eu posso ir pra minha casa.
Arthur: Eu tenho uma ideia muito melhor. (cochichou no ouvido dela) Que tal se terminarmos o que começamos ontem?
Lua: Eu acho que você ta muuuito safado. (passando o braço no pescoço dele)
Arthur: Não tenho culpa se você me seduziu ontem e não pudemos terminar o que começamos.
Lua: Não, não tem culpa. Mas eu agradeço o meu pai.
Arthur: Por quê?
Lua: Por ter interrompido a gente. Você é muito tarado. Quem sabe o que você poderia ter feito comigo.
Arthur: Me deixa na vontade, faz eu ter sonhos eróticos e ainda me chama de tarado.
Lua: (arregalando os olhos) Sonhos eróticos?
Arthur: Sim. Você acha que depois dos amassos que demos e não terminamos eu ia ficar de boa?
Lua: Agora eu tenho certeza que você é o maior tarado do mundo. (se afastou dele)
Arthur: (a puxando pela cintura) Ontem você me provocou. E não terminamos. (fez uma pausa) Eu quero você agora. (falou como se fosse um pedido, ou melhor uma suplica)

Ele a beijou, e ela correspondeu. Ele a empurrou pra cama caindo por cima dela.

Arthur: Hoje ninguém vai interromper a gente. (sorriu)
Lua: (queria ter certeza que ninguém atrapalharia) Não tem ninguém na sua casa?
Arthur: Ninguém.
Lua sorriu e o puxou pela gola da camisa para um beijo de tirar o fôlego. Começou a desabotoar a camisa dele e passar a mão nas costas dele. Ele tirou a blusa dela rapidamente a jogando pro chão. Estava beijando o pescoço dela e desceu os beijos pro colo dela enquanto passava a mão na perna dela. Lua gemia baixinho com os beijos dele. Arthur tirou rapidamente a saia dela jogando no mesmo lugar da blusa. Voltou a beijá-la nos lábios, e ela desceu as mãos pra calça dele começando a desabotoar e tirando-a completamente. Os dois estavam apenas de peças intimas e amando aquele momento. Arthur colocou a mão nas costas dela por cima do fecho do sutiã.

Arthur: Posso tirar? (mordendo o lábio inferior dela) 
Lua: Deve. (beijou o pescoço dele)

Ele tirou o sutiã dela enquanto se beijavam. Jogou o sutiã pra porta que agora estava aberta... Espera, ela estava fechada até agora.

---: Interrompo? (uma voz forte e masculina preencheu o quarto)

Separaram-se rapidamente, e Lua pegou o travesseiro que estava ao seu lado e se cobriu.

Arthur: O que você ta fazendo aqui pai?
Victor: To te esperando no meu quarto, quero falar com você. Sozinho. (saiu fechando a porta)

Lua estava morrendo de vergonha, estava mais vermelha que um pimentão e tava com vontade de sumir.

Lua: Que vergonha. (se escondeu atrás do travesseiro)
Arthur: Sabia que você fica linda vermelhinha assim. (riu da cara de brava que ela fez) Brincadeira.
Lua: Idiota isso não é hora pra brincar, esse é o pior dia da minha vida. Vai lá falar com o seu pai antes que ele pense que estamos fazendo outra coisa.
Arthur: Bem que eu queria ta fazendo isso.

Lua bateu na bunda dele quando ele levantou da cama.

Arthur: Ai. (passou a mão na bunda) Isso doeu.
Lua: Era pra doer. Agora vai lá.
Lua ainda estava se escondendo atrás do travesseiro.

Arthur: Mas antes. Que tal você tirar esse travesseiro da frente, meu pai chegou bem quando eu ia olhar.
Lua: Se você não sair desse quarto eu vou te bater até os seus dentes caírem.
Arthur: Já fui. (saiu correndo do quarto fechando a porta)

Arthur foi pro quarto do pai, sem colocar a roupa mesmo.

Arthur: Fala.
Victor: Poderia colocar uma roupa pelo menos né?
Arthur: Fala logo, quero voltar pro meu quarto.
Victor: Já disse que não quero que você traga mulheres pra essa casa.
Arthur: Não você disse que não quer que eu traga prostitutas pra cá. A Lua não é nenhuma prostituta. (ficou bravo pela insinuação do pai)
Victor: Pois parece.
Arthur: Se não quer brigar para de chamá-la assim.
Victor: Pelo menos da próxima vez tranque a porta.
Arthur: Acabou? Era isso? Posso voltar pro meu quarto.
Victor: Ultima vez que te aviso, não traga essas mulheres pra cá.
Arthur: Ela não é PROSTITUTA. (aumentou o tom de voz em cada palavra) PARA DE FALAR ISSO.
Victor: Não grite com o seu pai.
Arthur: Então não fale o que não sabe.
Victor: Volte pra lá antes que eu me irrite com você.
Arthur: Eu já estou irritado.
Arthur voltou pro quarto, e quando entrou viu Lua terminando de colocar a blusa e pegando a mochila do chão.

Arthur: Você ta indo embora?
Lua: Lógico. (tentou passar, mas Arthur ficou parado na porta) Com licença.
Arthur: Não precisa ir embora.
Lua: Arthur seu pai pegou agente quase transando. Ele pensa que eu sou uma prostituta e você não quer que eu vá embora?
Arthur: Você ouviu?
Lua: Vocês gritaram e eu ouvi. Me deixa ir embora por favor.
Arthur: Eu já falei pra ele que você não é. Não se preocupa.
Lua: Ele acreditou?
Arthur: (abaixou a cabeça) Não.
Lua: Me deixa ir. Eu termino o trabalho em casa e coloco o seu nome.
Arthur: (acariciando o rosto dela) Desculpa ta?! Meu pai é um idiota e não sabe o que diz.
Lua: Você não tem culpa, não precisa me pedir desculpa. (deu um beijo na bochecha dele) Tchau.

Lua saiu. Ela nunca sentira tanta vergonha na vida, e também nunca fora tão humilhada antes. Estava se sentindo muito mal e queria chorar.

Arthur queria socar o pai até que ele morresse. Não agüentava mais tudo que ele fazia.

Arthur: (entrando no quarto do pai, quase arrebentando a porta ao abri-la) Por que você tinha que fazer isso? Sente prazer em me ver mal?
Victor: Não sei do que você ta falando. (sem desviar a atenção do computador e escrevendo algo)
Arthur: Graças a você ela foi embora. E agora duvido que ela continue a falar comigo.
Victor: Te fiz um favor. Ele não era pra você. (ainda olhando pro computador)
Arthur: Você não sabe nada de mim. NADA. Não tem direito de se meter na minha vida.
Victor: Pelo menos aquela menina tem um pouco de dignidade. Foi embora depois daquela cena.
Arthur: (chegando perto do computador e desligando) Se por sua culpa tudo mudar entre eu e ela, você vai se arrepender.
Victor: Se eu perder o que eu estava escrevendo quem vai se arrepender é você.
Arthur: Não mais do que você. (saiu do quarto batendo a porta com força)
À noite.

Arthur estava no quarto e desceu pra comer algo.

Arthur: Mah meu amor, o que tem pra comer hoje? To faminto.
Márcia: Lasanha.
Arthur: Hummm amo sua lasanha.
Márcia: Seu pai hoje, depois que vocês discutiram, desceu com uma mala e disse que vai viajar e que volta só daqui duas semanas. (disse tirando a lasanha do forno)
Arthur: Graças a Deus, já não agüentava mais ele aqui.
Márcia: Não fale assim menino, ele é seu pai.
Arthur: É um chato se quer saber. (cutucou a lasanha e levou u tapa na mão)
Márcia: Não faça isso, vai queimar o dedo. E pare de falar assim do seu pai.
Arthur: Por que você sempre defende ele quando falo mal?
Márcia: Porque ele é seu pai. E apesar de todas as brigas eu sei que ele te ama e não gostaria nada de ouvir você falando isso, ficaria chapeado.
Arthur: Ele não sente nada por mim nem por ninguém. Não sei nem como minha mãe conseguiu casar com ele.
Márcia: Sua mãe o amava muito. E seu pai também a amava muito. Seus pais eram puro mel.
Arthur: Não imagino meu pai romântico.
Márcia: Ele ficou assim depois que sua mãe morreu. Ele diz que depois que ela morreu é como se a vida não tivesse graça e que sem ela, ele não vivia, apenas existia.
Arthur: Mas não precisa descontar em mim. Eu sou o filho dele caramba. Também perdi alguém e nem por isso trato ele assim. Ele pode achar outra mulher e eu não posso achar outra mãe. (fez uma pausa) Bom só você. Mais vocês são muito diferentes.
Márcia: (sorrindo) Você também é como uma filho pra mim. E pra você é fácil dizer. Mas não é fácil substituir um amor. Um amor verdadeiro é difícil de achar e muito mais difícil de recuperar. Só é fácil perder.
Arthur: Por que ta me dizendo isso?
Márcia: Você gosta daquela menina né?!
Arthur: Que menina?
Márcia: A loirinha simpática.
Arthur: A Lua?
Márcia: Essa mesma.
Arthur: Claro que não. Você sabe que não sou do cara que se apaixona.
Márcia: Ok. Se você diz. Mas abra os olhos. Cuidado pra não perceber tarde demais, se ela não souber, vai ser difícil esperar.
Arthur: Márcia eu não to apaixonado pela Lua.
Márcia: Disse apenas que você gosta. E não que está apaixonado. (sorrindo vitoriosa)
Arthur: Você me confunde. Vou ao meu quarto e já volto pra jantar ta? Cuidado porque ta mal da cabeça viu. (falando e saindo da cozinha) Eu? Apaixonado? Pela Lua? Que brincadeira besta.

Arthur entrou no quarto ligou o computador e deitou na cama. Viu o celular no criado mudo e o pegou mandando uma mensagem.


"Já terminou o trabalho?"

"Não, vou terminar amanha, tava com dor de cabeça."

"Então vem amanha aqui em casa pra terminarmos juntos."

"Acho melhor não, seu pai poder pensar coisa errada."


"Ele saiu de viagem e só volta daqui duas semanas."
"Mesmo assim, acho melhor não, se ele souber que fui ai e ele não estava vai brigar com você. Você terminou o outro trabalho sozinho, eu termino esse sozinha e o próximo terminamos juntos."


"Ok se você prefere assim. Ta chateada?"


"Com o que?"


"Com o que aconteceu hoje."


"Fiquei com vergonha, mas não tem motivo pra ficar chateada."


"Desculpa de novo."


"Já disse que não tem porque você me pedir desculpa."


"Ok ok. Então mudando de assunto, quando vamos terminar o que começamos hoje?"
"Caramba você é muuito safado, só pensa nisso. Isso não é coisa pra se conversar por mensagem."
"Tem razão. Então amanha vamos faltar a aula de Educação Física? Pra “conversarmos”."


“Por que as aspas no conversarmos."


"Porque vamos fazer muito mais do que conversar."


"Não vou faltar à aula de novo."


"Por quê?"


"Porque já faltei às outras aulas. E porque você ta muito safado, tem que se acalmar um pouco."

"Sou tão safado assim?"

"Sim, muito."


"Queria ver você rindo agora."

"Como sabe que estou rindo?"

"Te conheço."

"E por que quer me ver rir?"

"Porque adoro sua risada. Me faz rir também."


Arthur mandava as mensagens sorrindo e não parava de rir a cada mensagem que ela mandava.

Márcia: (na porta) Depois diz que não ta apaixonado.
Arthur: (levantou assustado) Que susto Mah. Você nem sabe com quem estou falando.
Márcia: Com a Lua, acertei?
Arthur: (sorrindo) Sim.
Márcia: É obvio que você a ama. Por que não admite? (sentou ao lado dele na cama)
Arthur: Eu não tenho certeza.
Márcia: Arrisque. Se não arriscar nunca vai ter certeza.
Arthur: E se ela disser não?
Márcia: É um risco a correr.
Arthur: Então nem vou tentar.
Márcia: Ok. Não tente. Mas você só pensa na pior coisa, e se ela disser sim?
Arthur: Eu ficaria muito feliz. Mas como vou saber o que ela vai responder? Ou melhor o que eu vou falar?
Márcia: Diga o que sente. E só descobrira quando perguntar. (levantou da cama)
Arthur: Espera. O que eu falo pra ela?
Márcia: Na hora você vai saber. (deu um beijo na cabeça dele) Não vai comer?
Arthur: Vou, só vou responder essas mensagens e já eu desço.

Márcia saiu do quarto.
"É por isso que quando eu ri ontem você começou a rir feito um bobo?"

"Ei eu não sou bobo."

"Não mais ontem agiu como um. Huahuahuahsa"

"Vai faltar à aula amanha pra conversarmos?"

"Já que agora você não usou aspas, sim eu falto. Pra CONVERSARMOS."

"Outras coisinhas também."

"Safado."

"Vou jantar com a Márcia. Boa noite. Sonha comigo."

"Vai lá. Não quero ter pesadelos :S. Brincadeira."

"Boba :p Eu com certeza vou sonhar com você 66`."

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