Ela se eriçava e se contorcia sob sua língua, falava palavras desordenadas e murmurava palavrões que não se permitiria dizer se o juizo estivesse no lugar. Ele se deliciou com sua loucura e esfregou o clitóris com mais força.
Arthur abriu os olhos e a visão que tinha era, no mínimo, enlouquecedora.
Lua estava com as nádegas empinadas para ele dando-lhe uma visão mais que privilegiada de toda a sua intimidade. Ele não resistiu. Moveu as mãos, e usou dois dedos para sondá-la até tocar o ponto mais sensível, o anel avermelhado e apertado no meio das nádegas.
Ela teve um sobressalto com o toque novo, mas estava presa, sem qualquer possibilidade de reação e se fosse bem sincera, nem ia querer reagir. O toque era deliciosamente invasivo. Sedutoramente obsceno e encantadoramente bem vindo.
Lua rebolou involuntariamente, querendo mais daquele prazer novo que sentia. Sentiu-o afundar um pouco o dedo polegar na região sensível e gemeu com força. Isso foi o sinal que ele queria para continuar.
As reações dela quase fizeram-no abandonar-se ao próprio orgasmo, mas Arthur se forçou a controlar seus desejos e continuou devorando-a com a língua em sua feminilidade enquanto o dedo brincava, penetrando levemente em seu anel sensível.
Ela debateu-se com mais força, ofegando, tentando a todo custo evitar que um grito saísse de sua garganta. Ele já estava enlouquecido. Queria possuí-la, mas não o faria antes de levá-la ao clímax mais uma vez, por isso aumentou o ritmo da própria língua e fechou os lábios em seu sexo chupando seu clitóris com força até que seus gritos angustiados lhe mostraram que ela havia encontrado seu céu particular.
Lua sentiu-se amolecer.
Seu corpo inteiro pareceu esvaziar. Formigava em todos os lugares. Sentiu Arthur levantar e agarrar sua cintura. Agradeceu em pensamento pelo apoio do corpo másculo, pois sozinha ela não conseguiria se segurar.
Fechou os olhos, desfrutando do calor do corpo do homem que amava com tanta loucura. De olhos fechados, sentiu-o desamarrar suas mãos e movê-la de lugar.
Depois sentiu que as amarras voltaram para seus pulsos, porém mais macias que o couro do cinto. Abriu os olhos para descobrir que ele havia levado-a para o outro lado do banheiro e amarrado suas mãos numa outra haste de ferro, mais próxima da parede. Havia também substituído o cinto pela gravata. O nó também havia afrouxado.
Não que o anterior a tivesse machucado, mas Arthur preferira lhe dar mais conforto, apesar de mantê-la ainda como prisioneira.
No inicio a prendera para fazê-la ficar quieta. Agora não era mais necessário, ela estava mole e entregue, porém ele quis manter o fetiche. Era excitante demais tê-la sob seu poder.
Ele a encostou na parede e abriu suas pernas trazendo-as para envolver seus quadris. A ereção potente brincou com a região mais intima do corpo dela, fazendo-a gemer com uma nova de desejo que lhe corroia.
Depois de três orgasmos explosivos, será que ela agüentava mais um?
Ele a beijou, fazendo o corpo roçar no dela e o gosto do prazer que sentira minutos atrás banhou sua boca. Ela o prensou com as pernas, esfregando-se mais, deixando o desejo devorá-la.
Ele beijou seu pescoço e desceu para os seios.
Ela gemeu mais alto.
Ela gemeu mais alto.
- Oh...Céus...
Continua.... (de noite posto mais um capitulo bjs)
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