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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

14º Capítulo de A Cabana



A Primeira Vez!!!!


– Sinto muito. – disse ele me encarando.

– Pelo que? Perguntei confusa.

– Por estar sofrendo. – disse ele cheirando meu pescoço.

– É isso que acontece quando a gente ama alguém sentimos o mesmo que o outro está sentindo. – eu disse cheia de coragem, pois quando vi Arthur sofrendo daquele jeito e quis fazer de tudo para que aquilo acabasse eu entendi que aquilo não tinha outro significado ou definição, era amor em sua forma mais pura. Ele ficou lá me olhando por um momento e um brilho acendeu em seu olhar.
– Sei que pode parecer loucura. – disse ele olhando em meus olhos com um pequeno sorriso torto em seus lábios perfeitos. – Mas eu também te amo. – eu sorri largamente. – Eu acreditava que não poderia mais ter esse sentimento por ninguém, até você aparecer e mudar todo o meu mundo. – agora eu chorava de felicidade, meu peito se estufava de alegria e eu sentia que a qualquer momento tudo o que eu sentia poderia ser demais.

Esqueci de tudo e de todos os problemas quando nossos lábios se encontraram.
PDV Lua

Arthur me deitou com delicadeza na cama ficando por cima de mim. Suas mãos voltaram para meus seios e eu gemi com a sensação e arqueei meu corpo para que nenhum espaço ficasse entre suas mãos e meus seios. Ele beijava meu pescoço agora, pois ambos necessitávamos respirar e suas mãos desceram para minha barriga fazendo com que eu gemesse frustrada, eu queria que elas continuassem onde estavam!

Sempre sonhei com a minha primeira vez. Claro, nunca imaginei que ela seria com alguém tão lindo e perfeito quanto Arthur. Eu não pensei que poderia ir tão longe assim com ele, mas agora que começamos, era impossível parar, meu corpo pedia pelo dele e de alguma forma eu sabia que aquilo era o certo a se fazer. Nós nos amávamos e isso bastava para que eu me entregasse a ele. Não restavam duvidas da minha parte, e pela maneira que ele me beijava, também não tinha duvida alguma da parte deles, fazer amor com ele era apenas algo que eu tinha certeza absoluta.

– Tem certeza Lua? – disse ele olhando em meus olhos. – Se eu avançar mais do que isso, não poderei parar.
– Tenho sim. – eu disse e ele voltou a me beijar.

Nós nos beijávamos com calma, delicadeza, com sentimento, demonstrando tudo o que sentíamos um pelo outro ali. Mas em algum momento a calma foi deixada de lado dando lugar a urgência. Eu precisava senti-lo e poder tocá-lo e sabia que ele nutria a mesma necessidade intensa que eu.

Enquanto ainda nos beijávamos suas mãos foram para a barra da minha camisa e eu entendi o que ele queria quando ele me olhou como se estivesse pedindo permissão, permissão que eu prontamente lhe dei. Ajudei levantando meus braços quando ele passou minha camisa pela minha cabeça. Eu não usava sutiã e meus seios ficaram livres, quando o olhei, ele olhava para meus seios com admiração.

– Lindos. – disse ele ainda olhando para meus seios, mas isso durou apenas um segundo porque no momento seguinte sua boca cobria um seio meu enquanto com a mão massageava o seio livre. O contato foi demais e eu gemi alto me arqueando inteira em sua direção. Ele mordiscava meu mamilo durinho, beijava e circulava toda a extensão com a língua, me fazendo gemer e arquear meu corpo em sua direção cada vez mais.
Com seu joelho Arthur abriu minhas pernas se acomodando ali para que pudesse ficar mais confortável. Gemi quando senti o “queridinho” em contato com minha intimidade por cima de nossas roupas, ele deu um impulso para frente fazendo com que eu gemesse mais. Sua boca foi dar atenção para meu outro seio, chupando meu mamilo.

– Arthur... – gemi e ele me mamou com mais intensidade. Puxei sua boca em direção a minha e lhe dei um beijo cheio de luxuria. Minhas mãos foram para a barra de sua camisa e sem pedir permissão a puxei para cima até seus ombros, ele terminou de tirar sua camisa e a jogou em algum lugar, amanhã quem sabe poderíamos encontrá-la se não tivéssemos fazendo coisas melhores. Ele voltou a me beijar e quando nossos peitos se tocaram foi como ir para o paraíso sentir o contato das peles.

Em questão de segundos, o resto que vestíamos virou poeira cósmica e ele me encarava, os olhos carregados de luxuria.

– Eu não vou te machucar, eu juro. – disse ele acariciando minha coxa.
– Eu sei que não. – eu gemi quando em um contato mais intimo Arthur espalmou sua mão em minha intimidade e com a ponta dos dedos começou a acariciar por dentro de minhas dobras.

– Tão úmida. – ele disse baixinho, tão baixo que parecia que eu não deveria ouvir, mas eu ouvi. Me contorci sob sua mão quando com mais força e com movimentos circulares ele tocava em meu clitóris, do começo até a minha entrada úmida, e ele fazia o caminho de volta com mais força. Indo e vindo com seus dedos em minha intimidade algumas vezes.

Eu já não tinha juízo algum e meu controle foi para o espaço, o puxei para baixo o enlaçando com minha perna e ofeguei ao sentir sua ereção encostada em minha intimidade úmida por ele. Então ele começou a esfregar a cabecinha de sua ereção em minha intimidade em mim em movimentos de sobe e desce e senti-lo tão perto de mim assim, tão quente me fazia delirar e eu sabia que ele podia sentir com facilidade o quão quente eu estava para ele.

Enquanto nos beijávamos eu aproveitava para passar minha mão por toda as suas costas. Eu já disse que tenho uma tara por costas? Não? Então eu tenho tara por costas e a costa de Arthut era a coisa mais perfeita que já vi, claro depois de vê-lo nu.
O puxei para um beijo ardente, infiltrando as mãos em seu cabelo, só para ouvir um gemido de contentamento dele que fez estrago com minha mente. E então quando ele posicionou a cabecinha em minha entrada olhei para baixo e... OMG! Eu tremi.

– O que foi? – ele perguntou parando o que estava fazendo.

– É... É muito grande. – eu disse corando de vergonha.

– Quer que eu pare? – ele perguntou, sua voz parecia carregar uma tristeza tão profunda, mas em momento algum eu disse que queria que ele parasse.

– Eu quero você Arthur. – ele deu um sorriso lindo e voltou a se concentrar no que fazia.
Lentamente, muito lentamente ele foi tomando espaço dentro de mim, doeu um pouco quando ele rompeu minha virgindade, mas nada do que eu já ouvi falar.

– Tudo bem? – ele perguntou quando já estava no fim, agora eu podia sentir incomodo com ele ali, eu era muito estreita e meu corpo lutava para se acostumar com seu tamanho.

– S-sim. – eu disse ofegante. – Só não pare. – e então como que para mostrar o que eu queria eu rebolei contra ele e o movimento causou reações prazerosas em meu corpo, o incomodo já esquecido há séculos atrás.

Ele voltou a se movimentar. Entrando profundamente em mim e ao sentir que eu já estava mais livre ele fez algo que tirou toda a noção de quem eu era, ele saiu todo de dentro de mim e então voltou em uma única estocada. Isso me fez ir ao céu e voltar, arranhei suas costas pedindo por mais daquilo.

Ele estocava dentro de mim, duas, três vezes e depois repetia o movimento de sair inteiro e entrar inteiro. Em algum momento aquilo foi demais para mim, e senti meu corpo explodir com um gemido alto, eu via tudo colorido e me sentia leve, ele deu mais algumas estocadas em mim, e aquilo era muito bom, porque eu ainda estava sensível pelo recém recebido orgasmo.
Então o ouvi gemendo alto, e senti seu liquido quente me invadir. Uma minúscula parcela de minha mente, quase insignificante, registrou a falta de camisinha. Mas pelo que eu sabia, eu não estava em meu período fértil, mas depois eu teria que pedir para Arthur buscar camisinhas para nós, eu não pretendia ficar só na primeira vez, eu queria muitas. Queria ocupar todo tempo livre com meu corpo colado ao dele, enquanto ele me preenchia e me fazia sua.

Mesmo depois de gozar ele continuou dentro de mim, eu o abraçava com as pernas,
querendo mantê-lo ali onde ele estava para todo o sempre.

– Eu te amo. – ele sussurrou em meu ouvido e saiu de dentro de mim, me senti vazia,
mas então ele rolou para o lado e me aconchegou em seu peito, me abraçando apertado.

– Também te amo. – eu disse e então não pude conter um bocejo.
– Descanse. – disse ele.

– Não quero. – resmunguei e o ouvi rir baixinho.

– Eu vou continuar aqui amanhã e sempre, minha Lua. – ele sussurrou em meu ouvido e aquilo foi o bastante para me fazer dormir, mais feliz do que eu nunca me lembrei ter sido.

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