Páginas

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

11º ao 12º Capitulo de Presos Num "Inferno"


"Voltaram as brigas?"


Desviei meu olhar de seu corpo que me chamava, prestando atenção na televisão,
ele se sentou do meu lado e sem mem pensar olhei para ele, ele me olhou, nossos
olhares se fundiram, eu me perdi dentro dos seus olhos, fomos nos aproximando um
do outro, devagar, ele colocou sua mão em minha nuca e me puxou para um beijo, um
beijo calmo, tranquilo. Sua lingua pediu passagem e eu dei, nos beijamos, quando
minha conciência falou mais alto e eu o empurrei.

- Isso não pode acontecer Arthur – Disse o olhando e depois desviando o olhar.
- Porque não? Você queria – Disse a olhando.
- Não queria nada, você que me beijou – Disse levantando.
- Eu não beijei sozinho – Disse levantando.
- Para com isso Arthur – Disse me virando de costas para ele, suspirando,
olhando assim a janela.
- Com isso o que?
- De me confundir.
- Eu te confundo? – Perguntei chegando mais perto dela.
- Sim – Disse baixo.
- Eu sei que você também quer me beijar Lua, você me mostrou isso, ainda
pouco – Disse a abraçando por trás.
- Não faz assim Arthur – Disse suspirando e me arrepiei com suas mãos em
mim, com seu corpo junto ao meu.

Ele não disse nada simplismente, me virou de frente para ele e me beijou
Sua lingua pediu passagem e eu cedi, ele tinha razão eu queria, eu queria beijá-lo.
Nossas línguas brincavam umas com as outras, ele explorava cada parte da minha
boca, o beijo foi esquentando, ele foi andando comigo até a cama, senti a cama atrás
de mim, senti medo, medo de estar fazendo a coisa errada.
Mas não queria parar não agora, ele foi me deitando na cama devagar, sem parar de me beijar,
eu passeava com minhas mãos em seus cabelos aprofundando o beijo, ele parou o
beijo e começou a beijar meu pescoço, e dava leves mordidas ali mesmo, o que me
fez arrepiar, foi trilhando, uma trilha de beijos até minha orelha, e mordeu o nódulo. O
que me fez arrepiar da cabeça aos pés. Comecei a beijar seu pescoço, e ele se mexia
em cima de mim, aumentando a pressão entre nossos corpos.

Ele foi levantando minha blusa e eu deixei, já estava totalmente entregue a ele, ele a tirou
e a jogou em qualquer lugar do quarto, ele começou a beijar meu seios por cima do sutiã,
o que me fez se contorcer,como o fecho ela na frente ele o abriu com a boca, o jogou longe,
não estava nem aí, pra onde foi parar, entrelacei minhas pernas em seu corpo, e ele mordia,
lambia, brincava com meu seios, me fazendo se contorcer toda. Depois voltou a me beijar,
um beijo muito feroz, desceu os beijos pra minha barriga, ventre, até chegar na barra do meu
short.

Tirou meu short, a calcinha ele nem tirou, rasgou, voltou a me beijar, tirei seu short e sua
cueca, sem parar os beijos, ele pegou uma camisinha dentro do criado mudo, e a vestiu,
começou a me penetrar lentamente, arrancando um gemido de ambos, não sabia exatamente
o que tava sentindo era prazer envolvido com diversas emoções, ele começou a aumentar a
velocidade, rebolando, voltou a beijar meu pescoço, meus seios, eu o arranhava, fincava
minhas unhas nas costas dele.

As estocadas agora eram mais fortes, rápidas, eu gemia seu nome, eu o queria, e agora
tinha certeza disso,nada mais me importava agora a não ser ele. Depois de alguns minutos,
chegamos juntos ao ápice do prazer, arrancando um gemido alto de ambos. Ele olhou em
meus olhos e eu o olhei, ficamos nos olhando por alguns minutos, sem falar nada um com
o outro, apenas nos olhando, o que fez eu me perder em seu olhar. Ele saiu de dentro de mim,
o que me fez dar um suspiro de indignação, ele foi ao banheiro, jogou a camisinha no lixo e voltou,
se deitou ao meu lado e me puxou para seu colo, e assim acabamos adormecendo.
 “Será que é namoro?”

Arthur Pov

Acordei e Lua ainda estava dormindo, fiquei ali a vendo dormir e lembrando da noite,
que noite, já havia me relacionado com outras mulheres, mas nada igual a ela, ela
é diferente, agora eu tenho certeza estou completamente apaixonado por ela, não consigo
parar de olhá-la um minuto sequer, como ela é linda, inteligente, tão diferente, seus lábios
são perfeitos, a fissura do seu rosto é perfeita, ela me fascina por completo.
Fiquei com esses pensamentos até ela acordar, foi abrindo os olhos devagar, como se tivesse
se lembrando de cada detalhe devagar até se lembrar de tudo e se levantar de uma vez.

- Não deveríamos ter feito isso, foi um erro - Ela disse isso e foi como uma bomba tivesse
explodido, foi tão bom, será que eu a machuquei, ou será que mandei mal e ela não gostou?
- Porque? Eu te machuquei? – Perguntei preocupado
- Não Arthur, não foi isso, é que não sei se quero me entregar, estamos presos
aqui, sem saber do mundo lá fora, não éramos pra estarmos nos divertindo e sim
arrumando um jeito de sairmos daqui – Ela disse, eu sei ela tem razão, mas será que ela
tem alguém lá fora?
- Você tem namorado, é isso? - Perguntei com medo da resposta
- Não Arthur não é isso, só não sei se quero me entregar agora - Ela disse e me aliviei
- Ei, deixa a razão pra lá, um pouco, estamos aqui, se os dois estão solteiros, qual é o
problema? – Disse chegando perto para abraçá-la - Não há nada demais, somos adultos,
e juntos vamos conseguir sair daqui.
- Tenho medo Arthur, só isso.
Não disse nada e nos afastamos do abraço, chegamos perto e com calma fui
a beijando, não queria que ela pensasse que sou algum aproveitador, queria
que ela se sentisse segura perto de mim, foi um beijo diferente, um beijo calmo,
sem segundas intenções, paramos o beijo com selinhos e a deitei na cama
comigo, não dissemos nada, ficamos em um silêncio gostoso, alguns beijos,
carinhos, abraços, eu estava adorando, era tão bom estar ali com ela, não existia
mais nada, nada mais importava, se estávamos nus, vestidos, a bomba, o
sequestro, nada importava, o que importava era estar ali, ao lado da mulher que
amo.

Lua Pov

Eu e o Arthur ficamos deitamos durante um tempo, sem falar nada apenas trocando
alguns beijos e carinhos. Ele conseguiu me acalmar, mas no fundo ainda tenho medo,
medo de me entregar completamente, medo de sofrer igual a minha mãe. Depois de
alguns minutos eu levantei o rosto o olhando e ele abaixou o olhar, fazendo nossos
olhares se encontrarem.

- Estou com fome – Disse rindo.
- Também estou, gastamos muita energia ontem – Disse rindo a olhando.
- Ér, acho melhor levantarmos.
- Ok, vamos levantar – Disse lhe dando um selinho, ela riu e se sentou na cama,
olhando para os lados – Que foi?
- Aonde será que a minha roupa foi parar? – Perguntei rindo o olhando.
- Bom acho melhor você assim – Disse a olhando malicioso.
- Nem pensar Aguiar, quero a minha roupa, vou tomar banho e você vai
procurá-la – Disse me enrrolando no lençol e entrando no banheiro.
- Ok, né fazer o que – Disse vestindo minha cueca e procurando a roupa dela,
estava uma peça em cada canto do quarto, jogada, depois de achar tudo, sentei
na cama e fiquei esperando ela sair.

- Achou? – Perguntei saindo do banheiro, enrrolada na toalha, ele logo me olhou
- Achei – Disse sem parar de olhá-lá, ela quer me matar é? Levantei fui até ela
e a puxei pela cintura colando nossos corpos – Quer me provocar é?
- Não – Disse rindo.
- Sei – Disse beijando seu pescoço.
- Nem comece, estou com fome – Disse fazendo bico.
- Ok, vou tomar banho tá? – Disse lhe beijando.
- Tá, eu vou colocar uma roupa – Disse ao vê-lo entrando no banheiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário