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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

web uma historia surreal capitulo 8 a 9





Lua se sentia bem quando via Arthur rindo, aquilo a confortava, mesmo estando tecnicamente "correndo perigo", apesar de ela não se sentir assim, ela sabia que era a realidade. Nem se passava pela cabeça dela poder estar sentindo algo por ele, ela apenas gostava de vê-lo rir. Era como se fosse uma prova de que ele não era um monstro que a sequestrara, e que imaginara que seus familiares o tratavam assim. Já Arthur, odiava vê-la chorar, ou vê-la triste, apesar de saber que aquela situação toda a deixava triste, ela gostava quando ela ironizava o fato de ter sido sequestrada, nem parecia que havia mesmo sido sequestrada, parecia mais que era uma peça de teatro onde a mocinha era muito, muito corajosa e não tinha medo da morte, ou muito menos era indefesa. Mas não, não era uma peça de teatro, mas parecia. Lua a mocinha, Arthur o maniaco louco e Pedro o heroi. Arthur estava co raiva de si mesmo por ter aceitado fazer tudo isso. Ele pensava que se pudesse voltar no tempo, jamais teria aceitado essa idiotice que estava fazendo. Ele tinha que resolver ou tudo estaria perdido de vez, sua vida, a de Lua e a de... Só a deles dois, porque Pedro seria o heroi disso tudo. Ele resolveria isso nem que fosse nesse momento, então, ele liga para Pedro;
Ligação ON:
- Pedro?
- Fala aê Arthur!
- Ja chega!
- Como assim?
- É o que você ouviu!
- Cara, eu vou desligar e fingir que essa conversa nunca aconteceu , OK? - E sem dar chance que Arthur falasse qualquer coisa, Pedro desliga.
Ligação OFF.
Arthur vai ao encontro de Lua, que esta sentada - óbvio, ela tava amarrada em uma cadeira - e olhava freneticamente para o teto e não parava de bater o pés no chão;
- O que houve? - Arthur pergunta a Lua, que vira o rosto e o vê, menos triste.
- Pre-ci-so-ir-no-ba-nhe-i-ro! - Ela fala silaba por silaba. Arthur a desamarra, ele percebe que é verdade, e lhe leva até a porta do banheiro, ela entra e ele fica na porta. Dentro do banheiro Lua vê uma janela com um pedaço de madeira pregado nela, e de la não vinha luz nenhuma, ela tenta tirar mais não consegue, então, sai do banheiro. Arthur a leva para a cadeira onde estava e então a amarra novamente, e ela diz:
- Eu estou com fome! - Fala calma e fria.
- OK! - Ele é direto e lhe entrega um sanduíche, Lua come e então, o silêncio toma conta do ambiente. Arthur começa a se perguntar porque trata Lua tão diferente dos seus outros casos, mesmo sendo de fachada, ele deveria ser duro com ela, mas não conseguia, com ela não, ela era como se fosse de cristal, não poderia nem trincar, ele queria trata-la bem, queria deixa-la a vontade, se bem que, amarrada em uma cadeira ninguém fica a vontade, ele se perde em seus pensamentos, enquanto Lua o observa devagar, observa sua expressão séria e triste ao mesmo tempo, olha em seus olhos e vê um olhar calmo, relaxado e ao mesmo tempo tenso e preocupado, ele era confuso, ela pensava e tinha razão, ele não era fácil nem tão pouco, fácil de entender. Lua também pensava calada até que Arthur fala:
- Resolveu que não morreria de fome?
- Exato!
- Porque?

                                                                #Continua...                                                  

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