Páginas

domingo, 26 de agosto de 2012

web uma historia surreal capitulo 7





Eles ficaram se encarando, até que Lua fecha os olhos levanta a cabeça e olha para o teto e começa a falar algo pra si mesma, como se estivesse rezando, depois ela volta a olhar para frente, ainda em silêncio, e vê Arthur com os olhos fixados nela, ele olhava para ela docemente, nem parecia que havia sequestrado ela. De repente, ela lembrara da risada de Arthur quando ela ironizava o faro de ter sido sequestrada, como se fosse um brincadeira, e começa a rir, tirando Arthur de seu transe. Arthur olha para ela sem entender porque da sua risada instântanea, ele arregala os olhos e ela ri mais, o que o deixa surpreso. Ele não entende, Lua estava séria e parada e de repente ela começa a rir desesperadamente, o que será que acontecerá? Ele perguntava a si mesmo e mantinha a cara de assustado estampada no rosto até que de repente Lua para de rir, como se estivesse atuando ou fingindo. Ela olha para ele que começa a rir da situação, e em questão de segundos os dois estão rindo como se fossem bons amigos, coisa que não eram. De repente Lua para e fala:
- Eu sei de onde te conheço.
- Claro que sabe. ele diz mas pensa: "Ferrou!"
- Você, eu vi você na Espanha, há alguns meses.
- Se você diz.
- Eu tenho certeza que te vi lá. - Ela fala autoritaria.
- Fala baixo entendeu? - É a vez dele ser autoritario com ela.
Ele sai da sala deixando Lua sozinha, ela começa a chorar, e tenta se desamarrar, quando ela vê Arthur voltando para de chorar e de tentar se desamarrar. Arthur pergunta:
- Ta com fome?
- N-Ã-O - Ela soletra.
- Que bom, vai morrer de fome então.
Arthur sai de onde Lua está e dorme, quando ela percebe que o local estava com muito silêncio ela volta a tentar se desamarrar e dessa vez deixa o nó bem frouxo e quando ela ia sair, Arthur chega e vê o nó frouxo e lhe diz:
- Tentando fugir espertinha. - e novamente arrocha o nó. Lua começa a chorar, chorar desesperadamente como jamais chorara, nem quando ele lhe disse que a mataria. Ele olha para ela com uma cara de dó e pena, como que diz: Se eu pudesse você nunca chorava. 
Ela para de chorar quase que como se tivesse vergonha de chorar na frente de Arthur, e ele percebe isso e sai. Lua chora e ao mesmo tampo tenta afrouxar o nó, que Arthur arrochou, de novo só que dessa vez sem sucesso nenhum. E sem ela perceber ele aparece no momento em que ela consegue desamarrar o nó e se levanta, ela olha para frente e o vê, ele segura em seus dois braços com força e a faz chorar e ele diz:
- Você não vai fugir, Lua Blanco.
Ela não responde, vira a cara e encara a porta velha que havia no local onde ela estava e ela vê uma pequena brecha na porta, um espacinho onde podia ver o lado de fora, mas um espaço não muito grande, ela só conseguira perceber que era de noite. Ela - que olhava para o lado - vira o rosto e vê Arthur vermelho, sentando-a na cadeira onde estava e a amarrando.
- Você não faz isso porque quer, não é? - Ela perguntara vendo ele triste e ele responde.
- Acha mesmo que alguém sequestra outra pessoa porque quer?
- Eu não sei, nunca fui sequestrada antes. - ela esperava vê-lo rir, mas ele não o fez, apenas assentiu com a cabeça e saiu.

                                                                   #Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário