Chama!!!!
(Arthur)
Estava completamente louco pela Lua. Ir para casa dela no final do dia era a melhor parte do meu dia...sair de lá sozinho no final da noite era, sem dúvida, a pior.
Mas adiava o momento. Por um lado, porque sabia que, por mais agonizante que a espera fosse, isso só fazia com que, ao chegar a hora, fosse mais especial. Por outro, porque havia algo que eu queria resolver antes...
Durante uma semana tentei encontrar uma forma de pôr o plano-Luisa em prática. Encontrar alguém que, de forma discreta, plantasse a notícia nos ouvidos da Luisa. E encontrar mais alguém, que de forma igualmente discreta, seguisse os passos dela.
E, se a segunda parte foi fácil...a primeira tinha sido sem dúvida uma dor de cabeça!
A solução tinha vindo de uma pessoa tão óbvia...que nunca me tinha ocorrido!
“Não digas...acabaste de perder todo o teu dinheiro na bolsa!”, ouvi enquanto alguém se sentava ao meu lado.
Olhei para o lado e consegui encontrar alguma réstia de humor.
“Na verdade...não jogo na bolsa. Mas neste momento quase preferia que fosse isso!...”
Ela apoiou os braços na mesa e a cara entre as mãos.
“Posso ajudar?”, perguntou.
Suspirei enquanto arrumava finalmente o celular e me encostava para trás na cadeira.
“Acho que não...estava a tentar fazer uma coisa que neste momento parece perto do impossível...”
“Experimenta-me.”, disse ela.
Hesitei.
“O que é que a Lua te contou exactamente sobre a Luisa?”, acabei por perguntar.
Ela encolheu os ombros.
“Suponho que o essencial. Que tinha sido tudo armação dela, e que tu irias tentar provar que ela tinha o péssimo hábito de plantar notícias falsas sobre as pessoas...ou sobre a Lua, pelo menos!”
“Pois...”, disse vagamente, “E explicou-te como é que eu pensava fazer isso?”
“Em linhas gerais. Achei a ideia fantástica. Sem pés nem cabeça, mas fantástica!”, riu-se ela.
“Obrigado. Mas o problema é que não estou a conseguir fazer a falsa noticia chegar á Luisa. Já passaram quase 6 dias desde que falei com ela e a cada dia que passa aumenta a probabilidade de ela arranjar uma noticia diferente...”, suspirei, “Sempre pensei que plantar as notícias fosse a parte fácil!...”
Foi a vez dela se encostar para trás na cadeira e sorrir abertamente.
“Se esse é o teu único problema, acabaste de arranjar a solução.”
Olhei-a sem perceber, e ela abriu os braços, como se estivesse a apresentar um show.
“Eu, Sophia Abrahão, antiga melhor amiga da Lua Blanco, estou disposta a falar e expôr todo o tipo de segredos sujos dela, já que ela me traiu de forma imperdoável.... E, claro, chegou-me aos ouvidos que alguém procurava informações...que, por um preço, eu estou mais do que disposta a dar...só para não parecer demasiado desesperada por contar...”, terminou aproximando-se de mim com um sorriso malicioso, como se estivesse a contar-me um segredo de extrema importância.
Olheia-a estupefacto, enquanto ela se recostava de novo na cadeira a sorrir, cruzando os braços e esperando.
Conseguia sentir o sorriso a desenhar-se lentamente na minha face á medida que analisava o que ela tinha dito.
“Sophia”, acabei por dizer devagar, “Essa ideia é, no mínimo brilhante.”
Estava completamente louco pela Lua. Ir para casa dela no final do dia era a melhor parte do meu dia...sair de lá sozinho no final da noite era, sem dúvida, a pior.
Mas adiava o momento. Por um lado, porque sabia que, por mais agonizante que a espera fosse, isso só fazia com que, ao chegar a hora, fosse mais especial. Por outro, porque havia algo que eu queria resolver antes...
Durante uma semana tentei encontrar uma forma de pôr o plano-Luisa em prática. Encontrar alguém que, de forma discreta, plantasse a notícia nos ouvidos da Luisa. E encontrar mais alguém, que de forma igualmente discreta, seguisse os passos dela.
E, se a segunda parte foi fácil...a primeira tinha sido sem dúvida uma dor de cabeça!
A solução tinha vindo de uma pessoa tão óbvia...que nunca me tinha ocorrido!
“Não digas...acabaste de perder todo o teu dinheiro na bolsa!”, ouvi enquanto alguém se sentava ao meu lado.
Olhei para o lado e consegui encontrar alguma réstia de humor.
“Na verdade...não jogo na bolsa. Mas neste momento quase preferia que fosse isso!...”
Ela apoiou os braços na mesa e a cara entre as mãos.
“Posso ajudar?”, perguntou.
Suspirei enquanto arrumava finalmente o celular e me encostava para trás na cadeira.
“Acho que não...estava a tentar fazer uma coisa que neste momento parece perto do impossível...”
“Experimenta-me.”, disse ela.
Hesitei.
“O que é que a Lua te contou exactamente sobre a Luisa?”, acabei por perguntar.
Ela encolheu os ombros.
“Suponho que o essencial. Que tinha sido tudo armação dela, e que tu irias tentar provar que ela tinha o péssimo hábito de plantar notícias falsas sobre as pessoas...ou sobre a Lua, pelo menos!”
“Pois...”, disse vagamente, “E explicou-te como é que eu pensava fazer isso?”
“Em linhas gerais. Achei a ideia fantástica. Sem pés nem cabeça, mas fantástica!”, riu-se ela.
“Obrigado. Mas o problema é que não estou a conseguir fazer a falsa noticia chegar á Luisa. Já passaram quase 6 dias desde que falei com ela e a cada dia que passa aumenta a probabilidade de ela arranjar uma noticia diferente...”, suspirei, “Sempre pensei que plantar as notícias fosse a parte fácil!...”
Foi a vez dela se encostar para trás na cadeira e sorrir abertamente.
“Se esse é o teu único problema, acabaste de arranjar a solução.”
Olhei-a sem perceber, e ela abriu os braços, como se estivesse a apresentar um show.
“Eu, Sophia Abrahão, antiga melhor amiga da Lua Blanco, estou disposta a falar e expôr todo o tipo de segredos sujos dela, já que ela me traiu de forma imperdoável.... E, claro, chegou-me aos ouvidos que alguém procurava informações...que, por um preço, eu estou mais do que disposta a dar...só para não parecer demasiado desesperada por contar...”, terminou aproximando-se de mim com um sorriso malicioso, como se estivesse a contar-me um segredo de extrema importância.
Olheia-a estupefacto, enquanto ela se recostava de novo na cadeira a sorrir, cruzando os braços e esperando.
Conseguia sentir o sorriso a desenhar-se lentamente na minha face á medida que analisava o que ela tinha dito.
“Sophia”, acabei por dizer devagar, “Essa ideia é, no mínimo brilhante.”
(Lua)
Ainda estava a arranjar-me quando o Arthur tocou á campainha do prédio. Distraída e com a camisola na mão, abri-a e deixei a porta de casa encostada para que ele entrasse, enquanto me dirigia ao quarto.
“Lua...”, a voz dele era de surpresa, e eu virei-me instintivamente.
Aparentemente, tinha subido mais rápido do que eu esperava!
“Arthur...”
Com a camisola ainda na mão, não conseguia mover-me. Ele olhava-me fixamente, com os olhos brilhantes e uma expressão de desejo.
De repente, o ar á nossa volta pareceu crepitar...
Sem pensar, deixei cair a camisola e aproximei-me dele, completamente hipnotizada.
Uma deslocação subtil dele, um leve movimento meu... e estávamos encaixados um no outro. Ângulo com ângulo, curva com curva, de tal forma que cada centímetro do meu corpo sentiu o choque.
“Não tens camisola...”, observou contra a minha boca.
“Sei...”, murmurei beijando-o, “E tencionas fazer alguma coisa quanto a isso?...”
Ele provou os meus lábios, saboreando-os com calma e fazendo-me derreter.
Passou-os depois a minha pele, a linha da garganta...a curva subtil do seio... O meu coração batia sob os lábios dele, num ritmo constante. E acelerou quando a boca dele se apoderou outra vez da minha.
“Eu vinha conversar...”, disse ele entre beijos.
Apertei-o mais contra mim e aproximei-me do sofá, deitando-me enquanto o trazia comigo.
“Depois, Arthur...Depois...”
Ainda estava a arranjar-me quando o Arthur tocou á campainha do prédio. Distraída e com a camisola na mão, abri-a e deixei a porta de casa encostada para que ele entrasse, enquanto me dirigia ao quarto.
“Lua...”, a voz dele era de surpresa, e eu virei-me instintivamente.
Aparentemente, tinha subido mais rápido do que eu esperava!
“Arthur...”
Com a camisola ainda na mão, não conseguia mover-me. Ele olhava-me fixamente, com os olhos brilhantes e uma expressão de desejo.
De repente, o ar á nossa volta pareceu crepitar...
Sem pensar, deixei cair a camisola e aproximei-me dele, completamente hipnotizada.
Uma deslocação subtil dele, um leve movimento meu... e estávamos encaixados um no outro. Ângulo com ângulo, curva com curva, de tal forma que cada centímetro do meu corpo sentiu o choque.
“Não tens camisola...”, observou contra a minha boca.
“Sei...”, murmurei beijando-o, “E tencionas fazer alguma coisa quanto a isso?...”
Ele provou os meus lábios, saboreando-os com calma e fazendo-me derreter.
Passou-os depois a minha pele, a linha da garganta...a curva subtil do seio... O meu coração batia sob os lábios dele, num ritmo constante. E acelerou quando a boca dele se apoderou outra vez da minha.
“Eu vinha conversar...”, disse ele entre beijos.
Apertei-o mais contra mim e aproximei-me do sofá, deitando-me enquanto o trazia comigo.
“Depois, Arthur...Depois...”
(Arthur)
Lentamente, percorri-a com as mãos e os lábios. O calor que emanava do corpo dela e ligeiro tremor dos músculos por onde eu tocava diziam-me que ela estava excitada...
Pousei os lábios suavemente, muito suavemente, na barriga dela e encostei a face por um momento, procurando acalmar-me.
“Amo-te”
Ela entrelaçou os dedos no meu cabelo, e ficamos um pouco assim, apenas deitados no sofá, a sentirmo-nos um ao outro.
Depois ela mexeu-se, procurando afastar-se. Sentei-me e ela levantou-se, com os olhos ainda fixos em mim.
Afastou-se o suficiente para abrir o fecho das calças, deslizando-as lentamente pelos quadris e para baixo até que saiu deles, ficando de pé e vestindo apenas o sutiã e as calcinhas.
“Estás a matar-me, Lua”, confessei num mumúrio, “Recordei-te e sonhei contigo assim durante 5 anos... mas a realidade supera qualquer memória ou fantasia...”
Ela sorriu, sedutora, com o cabelo caindo em ondas até á cintura.
“Também sonhei contigo...”, e o meu coração acelerou ainda mais.
Levantei-me também e envolvi a mão dela na minha, puxando-a até que o corpo dela esteve contra o meu. Tinha esperado cinco anos para a ter de novo nos braços e não conseguia esperar um segundo mais. O meu punho apertou-se entre os cabelos dela e a minha boca encontrou a dela para capturar esse primeiro pequeno gemido de rendição que ela sempre fazia.
Tinham sido demasiadas as noites em que acordei sozinho, o meu corpo tão duro como pedra e esse pequeno gemido enchendo-me a mente e provocando uma dor aguda no coração...
Lentamente, percorri-a com as mãos e os lábios. O calor que emanava do corpo dela e ligeiro tremor dos músculos por onde eu tocava diziam-me que ela estava excitada...
Pousei os lábios suavemente, muito suavemente, na barriga dela e encostei a face por um momento, procurando acalmar-me.
“Amo-te”
Ela entrelaçou os dedos no meu cabelo, e ficamos um pouco assim, apenas deitados no sofá, a sentirmo-nos um ao outro.
Depois ela mexeu-se, procurando afastar-se. Sentei-me e ela levantou-se, com os olhos ainda fixos em mim.
Afastou-se o suficiente para abrir o fecho das calças, deslizando-as lentamente pelos quadris e para baixo até que saiu deles, ficando de pé e vestindo apenas o sutiã e as calcinhas.
“Estás a matar-me, Lua”, confessei num mumúrio, “Recordei-te e sonhei contigo assim durante 5 anos... mas a realidade supera qualquer memória ou fantasia...”
Ela sorriu, sedutora, com o cabelo caindo em ondas até á cintura.
“Também sonhei contigo...”, e o meu coração acelerou ainda mais.
Levantei-me também e envolvi a mão dela na minha, puxando-a até que o corpo dela esteve contra o meu. Tinha esperado cinco anos para a ter de novo nos braços e não conseguia esperar um segundo mais. O meu punho apertou-se entre os cabelos dela e a minha boca encontrou a dela para capturar esse primeiro pequeno gemido de rendição que ela sempre fazia.
Tinham sido demasiadas as noites em que acordei sozinho, o meu corpo tão duro como pedra e esse pequeno gemido enchendo-me a mente e provocando uma dor aguda no coração...
(Lua)
As minhas mãos deslizaram pelos ombros dele, os dedos afundaram-se nos músculos enquanto a minha língua se afundava no calor doce da boca dele. Os corpos colados, como se nem o ar se atrevesse a separar-nos.
Cada recordação de acariciá-lo, de o ter, de o amar...o prazer interminável...o incrível amor que tinha entrado no meu coração e na minha alma tão devagar que não o tinha reconhecido a tempo de proteger-me!... Tinha sido muito tarde quando tinha tomado consciência do quanto o amava! Precisava dele como nunca tinha precisado ninguém...e isso era quase assustador.
A boca do Arthur era calor um aveludado, a língua dele enredando-se com a minha, aumentando o prazer. Esquecendo tudo, passei as mãos possessivamente sobre ele.
As minhas mãos deslizaram pelos ombros dele, os dedos afundaram-se nos músculos enquanto a minha língua se afundava no calor doce da boca dele. Os corpos colados, como se nem o ar se atrevesse a separar-nos.
Cada recordação de acariciá-lo, de o ter, de o amar...o prazer interminável...o incrível amor que tinha entrado no meu coração e na minha alma tão devagar que não o tinha reconhecido a tempo de proteger-me!... Tinha sido muito tarde quando tinha tomado consciência do quanto o amava! Precisava dele como nunca tinha precisado ninguém...e isso era quase assustador.
A boca do Arthur era calor um aveludado, a língua dele enredando-se com a minha, aumentando o prazer. Esquecendo tudo, passei as mãos possessivamente sobre ele.
(Arthur)
“Tens muita roupa vestida, Arhur”, queixou-se.
Resistente a romper o beijo, os meus dentes mordiscaram-lhe o lábio inferior. Elevei a cabeça, tomando tão somente o tempo necessário para passar a camisa pela cabeça e atirá-la a um lado. Antes que pudesse abraçá-la outra vez, a palma dela deslizou sobre a parte dianteira das minhas calças. Estremeci ante o calor repentino e a fricção quando ela esfregou através do tecido.
“Continuas com muita roupa”, enfatizou, olhando-me nos olhos.
Estava perdido e sabia-o. Quantas vezes me afoguei naquele olhar? A Lua era um desejo do qual não queria livrar-me nunca!.. Tinha deixado há muito tempo de lutar contra o facto de que precisava tanto dela como do ar para respirar.
Livrei-me da minha roupa, deixando-a cair descuidadamente enquanto a conduzia de novo ao sofá, estendendo-me de novo para ela.
Encontrei o calor do pescoço dela, beijando e mordiscando gentilmente... os mamilos que pressionavam contra os músculos do meu peito, apenas o sutiã separando as peles... Ela emitia sons suaves de prazer, as unhas cravando-se nas minhas costas enquanto se movia sinuosamente debaixo de mim.
“Tens muita roupa vestida, Arhur”, queixou-se.
Resistente a romper o beijo, os meus dentes mordiscaram-lhe o lábio inferior. Elevei a cabeça, tomando tão somente o tempo necessário para passar a camisa pela cabeça e atirá-la a um lado. Antes que pudesse abraçá-la outra vez, a palma dela deslizou sobre a parte dianteira das minhas calças. Estremeci ante o calor repentino e a fricção quando ela esfregou através do tecido.
“Continuas com muita roupa”, enfatizou, olhando-me nos olhos.
Estava perdido e sabia-o. Quantas vezes me afoguei naquele olhar? A Lua era um desejo do qual não queria livrar-me nunca!.. Tinha deixado há muito tempo de lutar contra o facto de que precisava tanto dela como do ar para respirar.
Livrei-me da minha roupa, deixando-a cair descuidadamente enquanto a conduzia de novo ao sofá, estendendo-me de novo para ela.
Encontrei o calor do pescoço dela, beijando e mordiscando gentilmente... os mamilos que pressionavam contra os músculos do meu peito, apenas o sutiã separando as peles... Ela emitia sons suaves de prazer, as unhas cravando-se nas minhas costas enquanto se movia sinuosamente debaixo de mim.
(Lua)
O meu corpo ardia com um desejo desesperado. Ele beijou um caminho desde a minha boca aos meus seios, encontrando-os apertados e duros, empurrando através do sutiã.
Inclinou a cabeça lentamente e lambeu cada um. O meu corpo reagiu imediatamente, contraindo os músculos...os quadris agitando-se descontroladamente.
Não conseguia evitar gemer ante a intensidade do prazer.
O meu corpo ardia com um desejo desesperado. Ele beijou um caminho desde a minha boca aos meus seios, encontrando-os apertados e duros, empurrando através do sutiã.
Inclinou a cabeça lentamente e lambeu cada um. O meu corpo reagiu imediatamente, contraindo os músculos...os quadris agitando-se descontroladamente.
Não conseguia evitar gemer ante a intensidade do prazer.
(Arthur)
A Lua nunca guardava nada...sempre tinha demonstrado o quanto me desejava, o prazer que lhe dava... E saber disso ajudou-me a manter o controle, mesmo agora, em que precisava desesperadamente de estar dentro dela, de me fundir nela...
Estava decidido a ir devagar e a proporcionar-lhe a mesma intensidade agonizante que eu sentia e que me tinha impedido de amar alguma vez outra mulher depois dela...de me sentir completo com outra mulher além dela!
Ela arqueou-se para mim, empurrando os seios para a minha boca como um convite. Tirei-lhe o sutiã e baixei a cabeça, fechando a boca apaixonadamente sobre o mamilo. A minha mão subiu pela perna para a coxa. Podia sentir o calor, a humidade na barreira de tecido. Ela pronunciou o meu nome...um som dolorido e sem fôlego, quase uma súplica...
Eu estava completamente perdido no corpo dela, no sabor dela, no toque dela...não conseguia pensar em nada, só sentir...e tudo o que eu sentia era a Lua, por toda a parte, envolvendo-me, absorvendo-me...
Acariciei as coxas sedosas enquanto dirigia a minha atenção ao outro seio. O fôlego dela converteu-se em ofegos, os dedos apertaram-me os ombros.
A Lua nunca guardava nada...sempre tinha demonstrado o quanto me desejava, o prazer que lhe dava... E saber disso ajudou-me a manter o controle, mesmo agora, em que precisava desesperadamente de estar dentro dela, de me fundir nela...
Estava decidido a ir devagar e a proporcionar-lhe a mesma intensidade agonizante que eu sentia e que me tinha impedido de amar alguma vez outra mulher depois dela...de me sentir completo com outra mulher além dela!
Ela arqueou-se para mim, empurrando os seios para a minha boca como um convite. Tirei-lhe o sutiã e baixei a cabeça, fechando a boca apaixonadamente sobre o mamilo. A minha mão subiu pela perna para a coxa. Podia sentir o calor, a humidade na barreira de tecido. Ela pronunciou o meu nome...um som dolorido e sem fôlego, quase uma súplica...
Eu estava completamente perdido no corpo dela, no sabor dela, no toque dela...não conseguia pensar em nada, só sentir...e tudo o que eu sentia era a Lua, por toda a parte, envolvendo-me, absorvendo-me...
Acariciei as coxas sedosas enquanto dirigia a minha atenção ao outro seio. O fôlego dela converteu-se em ofegos, os dedos apertaram-me os ombros.
(Lua)
As mãos dele estavam por toda parte, moldando cada curva, encontrando cada sombra, brincando com os meus mamilos e acariciando-me até que girei vertiginosamente fora de controle junto com ele.
Ele trocou levemente de posição, elevando-se sobre mim. O corpo dele era duro e de músculos definidos, ainda tão familiar para mim...
“Fizemos isto muitas vezes antes...”, recordou-me enquanto pressionava contra mim, completando-me finalmente.
O calor e o fogo invadiram o meu corpo e consumiram-me. Senti as lágrimas a correr pela minha face e perguntei-me como tinha vivido um dia que fosse sem ele....
O meu corpo derreteu-se ao redor do dele...passou a formar parte do corpo dele. Pele com pele, encontramos o ritmo perfeito, o corpo dele introduzindo-se duro, rápido e profundo no meu. As sensações invadiam-me, aumentando e aumentado...até que só existiu o Arthur no meu mundo. Sentia o corpo dele esticar-se, alcançar um frenesim de luxúria e desejo, mais e mais alto.
Ouvi o grito rouco dele misturando-se com o meu. Deitou-se sobre mim, o corpo ainda estremecendo, quente... gotas de suor humedecendo-lhe os cabelos, o coração palpitando-lhe no peito...
Fiquei debaixo dele, lutando por respirar. O meu corpo já não me pertencia... mas tinha sido assim desde a primeira vez que tínhamos feito amor.
Os dedos dele entrelaçaram-se com os meus.
As mãos dele estavam por toda parte, moldando cada curva, encontrando cada sombra, brincando com os meus mamilos e acariciando-me até que girei vertiginosamente fora de controle junto com ele.
Ele trocou levemente de posição, elevando-se sobre mim. O corpo dele era duro e de músculos definidos, ainda tão familiar para mim...
“Fizemos isto muitas vezes antes...”, recordou-me enquanto pressionava contra mim, completando-me finalmente.
O calor e o fogo invadiram o meu corpo e consumiram-me. Senti as lágrimas a correr pela minha face e perguntei-me como tinha vivido um dia que fosse sem ele....
O meu corpo derreteu-se ao redor do dele...passou a formar parte do corpo dele. Pele com pele, encontramos o ritmo perfeito, o corpo dele introduzindo-se duro, rápido e profundo no meu. As sensações invadiam-me, aumentando e aumentado...até que só existiu o Arthur no meu mundo. Sentia o corpo dele esticar-se, alcançar um frenesim de luxúria e desejo, mais e mais alto.
Ouvi o grito rouco dele misturando-se com o meu. Deitou-se sobre mim, o corpo ainda estremecendo, quente... gotas de suor humedecendo-lhe os cabelos, o coração palpitando-lhe no peito...
Fiquei debaixo dele, lutando por respirar. O meu corpo já não me pertencia... mas tinha sido assim desde a primeira vez que tínhamos feito amor.
Os dedos dele entrelaçaram-se com os meus.
(Arthur)
Senti as lágrimas dela e o meu coração quase parou.
“Vais arrancar-me o coração se chorares, Lua...”
Toquei-lhe a face, procurando entender e consolar ao mesmo tempo.
“Estás arrependida?”, e a minha voz era rouca pela mistura do prazer em que ainda vibrava e o medo que sentia pela resposta dela.
Ela sorriu, movendo-se apenas o suficiente para depositar um beijo leve nos meus lábios.
“Não. Eu amo-te. Complementamo-nos. Pertencemo-nos. Mas o que sinto por ti... ainda me dá medo...”, disse baixinho.
Havia amor na voz dela, mas havia também um leve traço de mágoa.
“Fiquei tão perdida quando foste embora... Deixaste-me tosca e ferida, de coração partido... Levei anos a aceitar que realmente tinha acabado e que teria de encontrar uma maneira de seguir em frente...sem ti. Agora que voltaste...estou viva outra vez.”, parou um pouco, levando a mão que ainda estava entrelaçada na dela aos lábios e depositando um beijo, “Consigo levantar-me de manhã e ser feliz de novo... Mas estar aqui, assim, contigo...dá-me medo... Lembra-me de tudo o que aconteceu e faz-me perceber que não conseguiria passar por tudo de novo....”
Estava estendido sobre ela, o corpo dela impresso no meu, e ela olhava-me com uma mistura de amor e medo...e eu nem sequer podia fingir que não sabia o porquê!
“Eu sei, Lua. Mas juro-te... não permitirei que volte a acontecer. Não cometo duas vezes o mesmo erro.... Juro-te que, aconteça o que acontecer, estarei sempre do teu lado daqui para a frente. Sempre.”, tinha-me erguido um pouco, apoiando-me no braço para a olhar profundamente enquanto falava.
Ela enredou os dedos no meu cabelo, penteando-os para trás.
“Eu sei. Só vou demorar um pouco para esquecer... Dá-me algum tempo...”, pediu.
Com um último beijo na comissura dos lábios dela, afastei-me.
“Que dizes de trazer-te algo para comermos?”
“Optima ideia. Só não cozinhes, por favor!”
O sorriso era um pouco forçado, mas eu entendia.
Beijei-a outra vez, devagar e longamente, tentando mostrar-lhe sem palavras como me sentia.
“Volto já”, disse levantando-me e vestindo as calças, sem as apertar.
Ela deixou-se ficar estendida no sofá, e eu não consegui evitar olhá-la.
“Acho que vou tomar um duche...”, disse, com o sorriso a aumentar perante o meu olhar, “Porque não trazes a comida para o quarto?...”
Senti as lágrimas dela e o meu coração quase parou.
“Vais arrancar-me o coração se chorares, Lua...”
Toquei-lhe a face, procurando entender e consolar ao mesmo tempo.
“Estás arrependida?”, e a minha voz era rouca pela mistura do prazer em que ainda vibrava e o medo que sentia pela resposta dela.
Ela sorriu, movendo-se apenas o suficiente para depositar um beijo leve nos meus lábios.
“Não. Eu amo-te. Complementamo-nos. Pertencemo-nos. Mas o que sinto por ti... ainda me dá medo...”, disse baixinho.
Havia amor na voz dela, mas havia também um leve traço de mágoa.
“Fiquei tão perdida quando foste embora... Deixaste-me tosca e ferida, de coração partido... Levei anos a aceitar que realmente tinha acabado e que teria de encontrar uma maneira de seguir em frente...sem ti. Agora que voltaste...estou viva outra vez.”, parou um pouco, levando a mão que ainda estava entrelaçada na dela aos lábios e depositando um beijo, “Consigo levantar-me de manhã e ser feliz de novo... Mas estar aqui, assim, contigo...dá-me medo... Lembra-me de tudo o que aconteceu e faz-me perceber que não conseguiria passar por tudo de novo....”
Estava estendido sobre ela, o corpo dela impresso no meu, e ela olhava-me com uma mistura de amor e medo...e eu nem sequer podia fingir que não sabia o porquê!
“Eu sei, Lua. Mas juro-te... não permitirei que volte a acontecer. Não cometo duas vezes o mesmo erro.... Juro-te que, aconteça o que acontecer, estarei sempre do teu lado daqui para a frente. Sempre.”, tinha-me erguido um pouco, apoiando-me no braço para a olhar profundamente enquanto falava.
Ela enredou os dedos no meu cabelo, penteando-os para trás.
“Eu sei. Só vou demorar um pouco para esquecer... Dá-me algum tempo...”, pediu.
Com um último beijo na comissura dos lábios dela, afastei-me.
“Que dizes de trazer-te algo para comermos?”
“Optima ideia. Só não cozinhes, por favor!”
O sorriso era um pouco forçado, mas eu entendia.
Beijei-a outra vez, devagar e longamente, tentando mostrar-lhe sem palavras como me sentia.
“Volto já”, disse levantando-me e vestindo as calças, sem as apertar.
Ela deixou-se ficar estendida no sofá, e eu não consegui evitar olhá-la.
“Acho que vou tomar um duche...”, disse, com o sorriso a aumentar perante o meu olhar, “Porque não trazes a comida para o quarto?...”
(Lua)
Cautelosa, saí da cama e vesti a camisa do Arthur, que entretanto tínhamos trazido para o quarto. Estar com ele de novo tinha sido...mágico. Apesar de me ter trazido de volta á memória tudo o que eu procurava esquecer, sabia que as coisas agora eram diferentes. O que quer que viesse, enfrentaríamos juntos. Estava certa disso.
O que não me impedia de sentir medo. Vendo-o dormir tão calmo e relaxado na minha cama, sentia um aperto no coração que não conseguia explicar. Um medo que subia pela minha garganta e me preenchia por completo.
“Não”, pensei ainda parada junto á cama olhando-o, “Não conseguiria perdê-lo de novo e continuar...”
Em silêncio para não o acordar, saí do quarto e dirigi-me á sala, aproximando-me da janela.
“É tarde demais para voltares atrás, Lua. Foi tarde demais desde que o voltaste a ver naquela sala de reuniões, com aquele olhar gelado...”
Senti-me estremecer, e, mesmo sabendo que não era de frio, apertei um pouco mais a camisa contra o corpo.
O medo, a vontade de fugir dele e da intensidade do que sentia, ainda me sufocava. Uma vontade enorme de virar costas a tudo e simplesmente desaparecer na multidão... construir uma nova Lua, que não fosse actriz, que não fosse ninguém! Uma Lua que não amasse o Arthur, que não precisasse desesperadamente da presença dele, do sorriso dele, do toque dele!...
Enquanto olhava as luzes da cidade pela janela fechada, sentia uma lágrima escorrer, enquanto pensava se, realmente, o conseguiria fazer. Partir naquele momento, sem nada nem ninguém...para não voltar.
Cautelosa, saí da cama e vesti a camisa do Arthur, que entretanto tínhamos trazido para o quarto. Estar com ele de novo tinha sido...mágico. Apesar de me ter trazido de volta á memória tudo o que eu procurava esquecer, sabia que as coisas agora eram diferentes. O que quer que viesse, enfrentaríamos juntos. Estava certa disso.
O que não me impedia de sentir medo. Vendo-o dormir tão calmo e relaxado na minha cama, sentia um aperto no coração que não conseguia explicar. Um medo que subia pela minha garganta e me preenchia por completo.
“Não”, pensei ainda parada junto á cama olhando-o, “Não conseguiria perdê-lo de novo e continuar...”
Em silêncio para não o acordar, saí do quarto e dirigi-me á sala, aproximando-me da janela.
“É tarde demais para voltares atrás, Lua. Foi tarde demais desde que o voltaste a ver naquela sala de reuniões, com aquele olhar gelado...”
Senti-me estremecer, e, mesmo sabendo que não era de frio, apertei um pouco mais a camisa contra o corpo.
O medo, a vontade de fugir dele e da intensidade do que sentia, ainda me sufocava. Uma vontade enorme de virar costas a tudo e simplesmente desaparecer na multidão... construir uma nova Lua, que não fosse actriz, que não fosse ninguém! Uma Lua que não amasse o Arthur, que não precisasse desesperadamente da presença dele, do sorriso dele, do toque dele!...
Enquanto olhava as luzes da cidade pela janela fechada, sentia uma lágrima escorrer, enquanto pensava se, realmente, o conseguiria fazer. Partir naquele momento, sem nada nem ninguém...para não voltar.
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