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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Doce amor capitulo 46





Na tarde seguinte, ao abrir a porta para Arthur, Lua sabia que não estava mais tão perto de ter de aceitar o próprio destino.

Ela tirara o dia de folga, como ele sugerira, de qualquer modo, assim pôde se encontrar com Gilherme. Uma reu­nião que foi tão frustrante quanto a secretária lhe avisara que seria.
David Gilherme lhe disse, não. Ele não podia lhe reve­lar o endereço de Andre Souten. Não, ele também não lhe daria o telefone do artista. E não importava que a mãe de Lua tivesse sido amiga do pintor.
Ela tentou mencionar o retrato, sem sucesso. Não esta­va no catálogo do artista, então provavelmente era falso, foi o que o velho disse.O máximo que conseguiu dele foi que o agente lhe pro­metesse entregar uma carta. Mas com o conselho de que Lua não esperasse por uma resposta!
Ela achava que Gilherme estava errado. Como era sexta-feira, Andre Souter não receberia a carta até o dia seguinte, na melhor das hipóteses. Mas com certeza na semana seguinte haveria um retorno. E se não houvesse, isso significava que o pintor não era o homem que ela imaginava.


— Você está linda! — disse Arthur, ao admirá-la num vestido preto na altura do joelho e depois lhe dar um beijo na boca.

Um beijo que a pegou totalmente de surpresa!

— Não é preciso fingir esse tipo de coisa quando esta­mos sozinhos, Arthur — disse Lua.
— Quem está fingindo? — ele perguntou. — Acontece que eu gosto de beijá-la. E tenho a impressão de que você também gosta quando eu lhe beijo — acrescentou, insinuante. — E eu pensei que, levando em conta o que o beijo provoca, era mesmo melhor beijá-la quando estivéssemos sozinhos.
— Só estou dizendo que minha amiga já saiu e que você não precisa impressioná-la!
— Estou começando a me perguntar se essa amiga existe mesmo.

Lua ficou séria.

— Claro que existe. Nós vamos jantar? — ela não sa­bia ao certo se seria capaz de comer. Nada do que comera naquele dia lhe fizera bem.

Continua.....

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