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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Doce amor capitulo 51





Convencê-lo de que não estava interessada no dinheiro e nos presentes que ele lhe oferecia...

— Tudo bem. Compre-me um carro — ela disse, sa­bendo que nada do que argumentasse o convenceria de que não estava interessada no dinheiro dele. — Desde que você aceite que, em seis meses, terá de me tirar de dentro dele com um abridor de latas — ela murmurou, sarcástica.

Lua então estaria grávida de oito meses... De um bebê que se tornara real para ela depois de pas­sar
horas sozinhas no apartamento.


Tudo estava calmo e tranqüilo, tanto que ela era capaz de ouvir a batida do próprio coração, imaginando outro coraçãozinho batendo dentro dela. Lua colocou a mão sobre a barriga e mentalmente tentou tocar e conversar com a pequena vida que se formava.
E pensou ter ouvido uma resposta: Estou aqui...

Ela olhou para Arthur, querendo compartilhar aquele momento, mas sabendo que ele não entenderia como ela se sentia maravilhada com a criança que crescia dentro de si. Sem ser sexista, Lua achava que nenhum homem era capaz de entender o milagre de uma gestação. Especialmente um homem que achava que a gravidez era um meio de se alcançar alguma coisa. Lua ficou em silêncio enquanto Arthur dirigia de volta para o apartamento, um apartamento ainda vazio. Ela ti­rou a jaqueta antes de olhá-lo, alerta.

— O quê? — ele perguntou, tenso.

Ela umedeceu os lábios com a ponta da língua antes de responder. Era algo que Arthur desejara que Lua fizesse, fascinado com a sensualidade do gesto. Ele olhava fixo para a pon­ta rosada da língua delicada, que deslizava devagar sobre aqueles lábios excitantes. Lábios que ele queria desesperadamente beijar!

Pelo menos no que dizia respeito ao sexo, Arthur podia se aproximar de Lua, entendê-la e dar a ela algo que sa­tisfaria a ambos.

Era o tipo de satisfação pela qual ele ansiava desde que a deixara, há um dia. Só de pensar no corpo dela ficava todo tenso, e o banho frio que tomara antes de se encontrar com Lua não fora capaz de apagar-lhe a chama.


Continua.....

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