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domingo, 7 de outubro de 2012

Doce amor capitulo 12




Estava tão certo de que Lua Blanco seria como as todas as outras mulheres que ele conhecera nos últimos dois anos, fáceis e desprezíveis. Mas, por algum motivo, não conseguira esquecê-la. A lembrança daqueles olhos e daquele corpo macio vinha à mente nos momentos mais inoportunos. Irritando-o intensamente.

O brilho de raiva nas profundezas daqueles olhos afe­tuosos e o modo como aqueles lábios carnudos e sensu­ais se fecharam lhe diziam que a atitude pouco carinhosa dele só a deixara mais furiosa. Mas isso não o incomoda­va muito.


Não numa relação de negócios. Numa relação pessoal, contudo, Arthur achava aquilo muito excitante!

Lua estava linda, vestida com uma camisa creme por dentro de uma saia comprida até o joelho, exibindo pernas longas e sedosas.

Arthur achava que, com a ausência de seis semanas da galeria de Londres, o desinteresse em cumprir a promes­sa de telefonar-lhe a própria insegurança o assegura­riam de que ele iria se esquecer completamente de Lua Blanco!

Mas antes mesmo de ver o quadro, sabia que não con­seguira isso.

Arthur ficou sério ao olhar para onde colocara a pintura, num suporte no canto do imenso escritório, com um pano para protegê-la. Mas também para que Lua não a visse antes de estar preparada...

Lua olhou para Arthur de forma severa ao perceber que ele a continuava observando.

Embora estivesse trêmula por dentro, ela juntou as mãos para evitar que Arthur percebesse.

— Desculpe, mas... Você deveria ter me ligado? — per­guntou, com toda a frieza que conseguia fingir.

E que era considerável, pelo modo como a boca afinou-se e seus olhos se estreitaram.

— Está certo, Lua, esqueça isso por um momento — disse Arthur.
— E me diga tudo o que você sabe sobre Andre Souter.

Continua.....

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