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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Doce amor capitulo 15




Lua estava apaixonada por ele, atraída fisicamente, e estamos no século XXI, meu Deus, não na Idade Mé­dia, quando os desejos e necessidades de uma mulher não eram considerados tão importantes quanto os de um homem!

Ela se acalmou. Não fizera nada de errado ao passar a noite com um homem que achava tão atraente e que a quisera também!

Mas com o passar do tempo toda aquela segurança per­dera o sentido.
E agora, ali em pé, olhando para Arthur, não significa­vam absolutamente nada.

Lua deu um risinho.

— Acho que será melhor se nós dois simplesmente nos esquecermos disso, não é?

Era uma afirmação, e não uma pergunta, e Arthur se mostrou extremamente irritado.

Está certo, então ele não fora capaz de esperar para se livrar de Lua naquela manhã, e desde então não telefona­ra para ela, como disse que faria, mas era um golpe para o ego de Arthur perceber que ela estava tentando esquecê-lo do mesmo jeito que ele tentara esquecê-la.
Ou será que...?

Arthur deu um passo na direção de Lua, os olhos es­treitos fixos nos olhos azuis dela e acariciando-lhe o rosto.

— Eu sou assim tão fácil de esquecer, Lua? — ele murmurou sedutor, sabendo que estava cometendo outro erro, mas furioso com a frieza dela. — Foi fá­cil se esquecer da nossa noite de amor também? Ou a lembrança disso a manteve acordada por várias noites, pensando em todos os modos como nos tocamos e nos excitamos?

Ela olhou para ele chocada ao sentir que o próprio rosto pegava fogo e os lábios se abriam ligeiramente enquanto o corpo se inclinava na direção de Arthur.

— Foi o que pensei... — ele murmurou, satisfeito dian­te da reação e mordiscando os lábios levemente antes de escorrer os dedos pelo pescoço até a gola em "V" da blusa dela e pela curva suave dos seios. O tempo todo o olhar de Arthur continuava a desafiá-la.

Como isso podia estar acontecendo? Era o que ela se perguntava, ao sentir que estava reagindo ao toque. Os mamilos ficaram excitados no ato, duros e sensíveis, enquanto ela se inclinava instintivamente para se segurar nos ombros largos dele. As pernas pareciam se des­manchar.

Mas do mesmo modo que Arthur a tocou de repente ele a empurrou e deu um passo para trás, com aquela expressão diabólica de quem a estava dispensando.

— Você é realmente sexy, não é? — ele provocou, apoiando-se na mesa e com o semblante pensativo, enquanto olhava a saliência dos seios de Lua através do decote de sua blusa.

— Senhor Aguiar...

Continua.....

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