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sexta-feira, 29 de março de 2013

2º Capítulo de Escrava do Amor



Capitulo Dois – Jantar

POV de Lua
Eu adoro a família do Arthur, mas esses jantares, sempre acabam em confusão. Uma vez o Arthur ficou irado, porque um primo dele deu em cima de mim, ele era casado, sim era, ela descobriu e terminou. Na hora que o Arthur ficou com ciúmes, juro que eu brilhei, mas depois quando ele me chamou de vadia oferecida, meu mundo desabou, outra vez.
- Amiga, vai do seu jeito! – opinou Sophia.
- Não posso. Se outro primo do Arthur, der em cima de mim, ele me bate! – eu amo usar vestidos, mas hoje...
- Se o Aguiar te bater, eu mato ele.
- Deixa pra lá. Eu prefiro que ele me bata do que ouvir as palavras duras dele.
Sophia bufou.
- Tenho que ir amiga. Nosso voo é a amanhã de manhã – ela e Micael vão viajar.
- Ah, que droga! Um mês em você – reclamei e ela riu.
Nos despedimos e fui escolher a minha roupa.
Tomei um longo banho quente, tentando me acalmar antes da confusão.
Me vesti (http://www.polyvore.com/lua/set?id=59213020), e coloquei uma única pulseira preta de pedras, um brinco prata bem discreto, e um colar, que o Arthur me deu quando éramos namorados: um coração de prata com brilhantes. Deixei meus cachos soltos e fiz uma maquiagem bem leve.
- É, estou como verdadeira Aguiar e sem chamar atenção – disse me olhando no espelho.
Desci as escadas, para esperar Arthur, apesar que ele ainda iria tomar banho e se arrumar.
- Desço em meia hora – ele disse quando chegou. Nem “oi”, só subiu. Suspirei, segurando minhas lágrimas.
Ele desceu, lindo e perfeito. Um terno preto, com o blazer aberto, o seu topete arrumadinho e seu cheiro gostoso, eu sentia de longe.
- Vamos, no carro eu dou as instruções. – ele disse frio.
- Certo.
Fechei a casa e entramos no carro.
- Se qualquer um deles se aproximarem de você, com más intenções, você corre pro meu lado, sege onde eu estiver. Pra fazer pose vou ter que te beijar, então, é bom retribuir. O resto, já sabe.
- Sim, Arthur – mostrei com a cabeça que entendi.
Chegamos na casa, certo, estou mais nervosa que no dia do meu casamento.
Vendo alguns primos que já havia chegado, Arthur abriu a porta pra mim, eu sorri ele me deu um selinho.
Entrelaçamos nossas mãos e entramos.
Fomos recebidos pelos meus sogros, dono Kátia e seu Antônio.
- Lua! Filho – dona Kátia disse nos abraçando.
- Dona Kátia – cumprimentei sorrindo.
Abraçamos eles, e logo seguimos para a sala.
POV de Arthur
Só tinha uma coisa boa nesses jantares: eu posso me aproveitar da Lua.
Assim que entramos no carro, citei as regras, ela parecia acuada, deveria ser atriz, e de um bom drama.
Confesso que ela está linda vestida assim, até que enfim resolveu de vestir como uma Aguiar de verdade.
Quando descemos do carro, entrelaçamos nossas mãos e entramos. Fomos recebidos pelos meus pais, que ficaram dizendo como ela estava linda, e blá, blá, blá. 
Depois dos abraços, entramos direto na sala.
Meus primos estavam lá. Daniel e Letícia, Rupert e Emma, Mary e Pablo. Até achei que eram poucos.
Logo as mulheres estavam em um canto conversando, e nós no escritório.
- E quando você e Lua pretendem ter filhos? – perguntou Daniel.
Hein?! Filhos com a vagabunda? Era só o que me faltava.
- Decidimos esperar mais um pouco – respondi. Mais um pouco tipo nunca.
- Ah, sim ainda curtindo – disse Rupert malicioso.
- Minha intimidade com a minha esposa não diz respeito a ninguém – intimidade? Só vou pra cama com a Lua, quando preciso e muito.
- Desculpe, priminho.
...
Todos estávamos na mesa, eu ao lado de Lua, e eu sentia os olhares de Pablo sobre ela. Isso está me irritando.
- Quer mais salada, querida? – perguntei a Lua. Ela me olhou, sorrindo. Bela atriz.
- Claro, amor. – servi um pouco pra ela e pra mim também.
- Como conseguem manter esse doce e amor todo? – Emma perguntou sorrindo.
- Tentamos conversar sempre  - disse Lua. Até que ele mente bem, e muito bem, por sinal.
...
Depois do jantar, minha mãe ligou o som, como sempre nos jantares. Senti ainda os olhares de Pablo sobre Lua. Que raiva.
- Vamos dançar? – a chamei. Lua me olhou, e escondeu a surpresa.
- Claro – ela sorriu.
Fomos pro centro da sala. Coloquei minhas mãos na sua cintura, de uma forma bem possessiva, e ela me abraçou pelo pescoço.
Começamos a dançar, a musica era lenta. Senti a respiração dela em meu pescoço, me arrepiando, que droga! Comecei a beijar seu pescoço, e ela se arrepiou. Seu ponto fraco é o pescoço.
Não consegui agüentar e a beijei. Lua me retribuiu imediatamente. Apertei sua cintura, muito possessivo, assim que nem era o nosso beijo, possessivo. Lua arranhou minha nuca, desceu uma mão pelas minhas costas e subiu, devagar, levando a mão até meus cabelos, e eu, mantinha uma mão em seus cachos loiros e a outra descia e subia por suas costas, arranhando de leve. Quando o ar faltou, nos separamos, e eu puxei seu lábio inferior.
Como se nada tivesse acontecido, voltamos a dançar.
...
Até que enfim, estamos voltando para casa. E devo dizer, nunca tinha beijado tanto Lua em uma mesma noite. Nossas bocas chegavam a estar vermelhas e inchadas.
Durante o caminho, senti Lua ficar me olhando de lado.
- Quer parar de ficar me olhando – bufei.
- Desculpe, mas achei que estranho, hoje, não teve confusão, e você ficava me beijando, não que esteja reclamando...
- Lua, não teve confusão, porque você foi uma esposa obediente, e os beijos, só intervirão a confusão.
 Claro.
- E por isso, hoje, vai ganhar prêmio.
- Prêmio?
- Sim, prêmio.
Chegamos em casa. 
- Sobre – mandei tirando o casaco.
Lua me olhou assustada.
-- Não vou abusar de você – revirei os olhos – agora sobe.
Subi atrás dela. Assim que chegamos no quarto, a virei pra mim e a beijei.
Joguei Lua na cama e fiquei em cima dela.
- Agora você é minha.
Lua me olhou assustada.
- Já disse, não vou te abusar.
A beijei novamente, e ela retribuiu. Bem, já sabem o que aconteceu.

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