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sexta-feira, 29 de março de 2013

Escrava Sexual capítulos que estavam faltando





Amores postei aki os capítulos que ficaram faltando dessa 

web bom quem já leu ate o final não faz mal ler de novo e 

quem não leu aki esta  bom se preparem pq e bastante rsrs

 bjinhos coisas lindas



CAPÍTULO 11 Parte 1,2, 3  e 4

Lua POV 

Ao mesmo tempo em que eu tremia de ansiedade, eu tremia de medo. Infundado, é claro. Eu sabia que Arthur jamais faria qualquer coisa que me magoasse. Mas essa história de amigo me pegou de surpresa. 

- Que amigo? Do que está falando, Arthur? 

- Calma, bebê. Relaxe. 

Sua boca mordeu de leve minha orelha e ele sussurrou. 

- Eu não vou machucar você. E sei que vai gostar. 

Ta... Eu não preciso dizer que me molhei mais ainda. Arthur percebeu, é claro. Deu um riso baixo e levou a mão ao meu sexo. 
- Não disse que gosta? Não imagina como está agora, bebê. Está até brilhando de tão molhada que está. E confesso que não vejo a hora de me enfiar ai. 

Eu gemi alto. 

- Ah... Arthur... Por favor. 

- Vai implorar muito mais ainda, neném. Não garanto que é tão bom quanto o meu, mas...

Senti algo macio deslizando em minha bunda. Virei um pouco à cabeça para olhar, mas Arthur me empurrou de volta. Ele agora estava sobre a cama, às pernas ao lado do meu corpo. Colocou alguns travesseiros sob meu corpo. Minha bunda ficou totalmente empinada e disponível pra ele. 

- Tão gostosa...

Lentamente algo foi penetrando meu sexo. Eu estremeci e gemi. 

- Arthur... 

- Quieta. 

Arthur aprofundou um pouco mais e percebi que era um pênis ou sei lá o que. Eu gemi novamente e rebolei meus quadris. Arthur ligou o aparelho. Merda era um vibrador. Meu orgasmo foi imediato. Eu gritei e rebolei mais meus quadris. Arthur aumentou a velocidade e mudou a rotação. O vibrador girava dentro de mim e ao mesmo tempo algo fora dele, provavelmente imitando as bolas, massageavam meu clitóris. Meu corpo inteiro estava suado e colado aos lençóis. Arthur respirava com dificuldade. 

- Não se empolgue tanto, bebê. Ou posso ficar com ciúmes. 

Mal Arthur acabou de falar e outro espasmo violento dominou meu corpo. Eu gritei novamente. Essa noite com certeza eu ficaria rouca. Tentei em vão empinar mais meus quadris. 

- ARTHUR! Por favor... 

Ele empurrou meus quadris de volta na cama. 

- Sempre se esquece das regras, neném... 

Ele retirou o vibrador e meu corpo relaxou. Tirou também os travesseiros e se levantou. Virei minha cabeça para olhá-lo e vi quando ele pegou o chicote. Ainnnn... Eu estava fudida agora. Literalmente. Ele voltou calmamente para a cama. 

- Se lembra do que eu falei? Quando chegou aqui? 
- Sim. 

- E? 

- Eu não devo gozar sem sua permissão. 

- Linda... Pena que não me obedece. 

A primeira chicotada veio sem aviso. O susto me fez pular na cama, quase machucando meus pulsos algemados na cabeceira da cama. Veio a segunda e minha bunda desavergonhada empinou. 

Deus do céu... Eu era uma desavergonhada mesmo. Meu músculo latejava e eu queria berrar e implorar a Arthur que me possuísse agora. Embora eu tivesse gozado duas vezes, nada se comparava a te-lo dentro de mim, ter seu corpo colado ao meu. Mais uma chicotada e meu gozo escorreu vergonhosamente pelas minhas pernas. 

- Assim não dá, bebê. O que eu faço com você? 

Mais algumas chicotadas e eu perdi a conta. Eu já tinha implorado, quase chorado. E Arthur... Nada. 

- Arthur... Por favor... 

Ele parou. Tirou as algemas apenas para me virar na cama. Eu tive a visão do seu corpo inteiramente nu e ereto. Arthur puxou-me pelo cabelo e levou meu rosto até seu membro duro e latejante. Inclinei-me pra frente e chupei com forca. Minhas mãos agarram sua bunda, para que ele nem pensasse em se desvencilhar. Arrisquei uma olhada pra cima e ele estava de olhos fechados, a cabeça levemente pendendo para trás, mordia os lábios. Era a imagem mais sensual que eu já tinha visto. Eu o chupei mais algumas vezes, sentindo seu gosto, seu cheiro... Tudo nele me excitava ao extremo. Com a ponta da língua eu lambi o liquido que escapava pela sua fenda. Arthur empurrou minha cabeça com força. 

- Maldita... Quem mandou fazer isso? 

Escondi um sorriso. Eu o tinha deixado maluco. 

- Deite-se na cama. 
Prontamente obedeci. Suas mãos afastaram meus joelhos e seu dedo deslizou em meu sexo. Fechei meus olhos e arqueei meu corpo. Ele me beijou delicadamente, diretamente no meu clitóris e eu agarrei os lençóis, quase arrancando-os da cama. Movimentava-se lentamente dentro de mim, quase me fazendo ter um AVC. Então ele me lambeu e eu gritei. Lambia, mordia... E lambia novamente. E a cada vez que fazia isso eu sentia como se todo o ar fugisse dos meus pulmões. Arthur mordiscou levemente meu clitóris e eu implorei, quase chorando. 

- Arthur... Por favor... Eu preciso de você... Dentro... 

Mas ele nem parecia me ouvir, continuou me chupando, mordendo... Desceu pelas minhas coxas e depois cobriu meus seios com sua boca. Seus dedos deslizaram pra dentro de mim. 

- Goza pra mim, bebê. 

Graças aos céus... Eu explodi, estremecendo, prendendo seus dedos dentro de mim. Ele ainda me deu alguns beijos nos seios e se levantou. 

- Aonde você vai? 

- Para o meu quarto. 

- O que? Não... Arthur... Você...

-Boa noite, bebê. 

- MALDITO! 

Eu gritei... Isso não era o bastante pra mim. Eu necessitava de Arthur como necessitava de ar. Pelo jeito ele não iria voltar mesmo. Mas meu corpo cansado devido aos três orgasmos sucumbiu ao sono. Difícil era dormir naquela posição, mas eu o fiz. Acordei nem sei quanto tempo depois com a boca de Arthur sobre a minha. Seu membro duro colado em minha coxa. 

- Arthur? 

- Quem mais poderia ser, bebê? Sou o único homem em sua vida agora. 

- Sim... Sou sua. 

Ele riu e se desvencilhou de mim. Maldito filho da puta. Ia começar a tortura de novo? Quando o vi sorrir docemente com o chicote giratório nas mãos eu tive a confirmação que começaria tudo outra vez. 
- Com medo? 

- Não. 

- Não tem medo que eu machuque você? 

- Eu... Confio em você. 

O chicote desceu bem no meu sexo, ardendo em meu clitóris. Mas não houve dor. Desceu mais três vezes sobre meu sexo e eu já me contorcia e pedia por mais. 

- Meu Deus, bebê... Você é perfeita... 

Seu corpo cobriu o meu e ele levantou meus quadris com suas mãos fortes. 

Seu membro deslizou lentamente pra dentro de mim, seus olhos presos em mim. Eu gemi alto. 
- Arthur... 

Parecia que faziam meses que eu não o tinha em meu corpo. Ele se movia lentamente, mas já estava sem fôlego. Segurou mais firme em meus quadris e empurrou com toda sua força. Nós dois gritamos. 

- Porra... Rebola pra mim, bebê. 

Eu elevei meus quadris e ele meteu com força. Ele saiu um pouco e entrou novamente. Saiu novamente e entrou com toda força. Eu forcei meus braços... Queria sentir sua pele, seus músculos. Plantei meus pés, graças a Deus livres, sobre o colchão e meus quadris se chocaram com os dele. O suor brotava em seu rosto e Arthur impulsionava cada vez mais forte e rápido dentro de mim. Eu gemia... Um gemido misturado a um choramingo... Eu queria, eu NECESSITAVA gozar agora... Nele. 

- Vem comigo, neném... 
Seu corpo tremia enquanto se derretia dentro de mim. Eu senti como se meu corpo fosse arremessado pra longe dali. Enquanto sua respiração voltava ao normal, Arthur me beijava suavemente. 

- Ainda tem alguma dúvida de que é minha? 

- Nunca tive essa dúvida. 

Muito delicadamente Arthur tirou as algemas. 

- Seu braço precisa descansar um pouco. 

- Vai dormir aqui comigo? 

- Não. 
- Por que não? 

- Eu não planejo dormir, Lua. Não essa noite. 

Desavergonhada, safada, vadia... Ainda bem que meus pais não estavam vivos para ver isso. Eu já me sentia em chamas de novo, só por achar que entendi o que ele quis dizer. Nada parecia ser suficiente para mim nessa noite. Observei Arthur colocar as algemas sobre a cama e se afastar. A bunda perfeita só perdia para sua comissão de frente. Deu água na boca só de pensar isso. Arthur sentou-se na poltrona de frente pra mim. Seu olhar era luxuriante e seu corpo lânguido era tão sexy e selvagem quanto um guepardo. 

-Toque-se pra mim, Lua. 
Nem eu sabia do que eu era capaz. Sentei-me na cama de frente pra ele, totalmente aberta, visível para Arthur. Toquei meus seios e ele sorriu. Desci mais minha mão e me penetrei com um dedo. Arthur ergueu a sobrancelha, debochado. Coloquei mais um dedo. Ele balançou a cabeça. Porra... Três dedos e eu gemi. Fechei meus olhos enquanto investia meus dedos dentro de mim. Deixei meu corpo ser levado pelo tesão, pelo desejo. Rebolei meus quadris, mas meus dedos sequer causavam um décimo do que Arthur me proporcionava. Abri meus olhos e arfei. Arthur me encarava, mordendo os lábios, as mãos massageando seu membro, em um movimento altamente erótico. Sem ao menos perceber, coloquei-me de pé. Mas parei indecisa, sem saber o que Arthur diria. 

- Sabe que pode tudo, neném. 

Ah... Merda... Era agora que eu iria morrer, com certeza. Aproximei-me dele e praticamente cai de joelhos a sua frente. Olhei em seus olhos antes de cair de boca em seu membro. Arthur gemeu alto e segurou minha cabeça. Eu queria poder engoli-lo por inteiro. Queria achar uma fórmula para te-lo sempre dentro de mim, em meu sexo, em minha boca, em qualquer lugar... Desde que estivesse dentro de mim. Sugava com força e mordiscava na saída. Arthur remexia sob minha boca. Eu não suportei mais. 

- Eu preciso disso...

Resolvi provocar. 

- Senhor Aguiar. 
Arthur me puxou com tanta força que cai sobre ele, seu membro se enterrando dentro de mim de uma vez só. Nós dois gritamos. Posicionei minhas pernas ao lado dos seus quadris e comecei a me movimentar. Minhas mãos em seus ombros me ajudavam no impulso. Arthur erguia seus quadris, querendo se enfiar mais e mais dentro de mim. Seus braços envolviam fortemente minha cintura. Uma fina camada de suor cobria seu rosto... Estávamos mais do que prontos. 

-Agora, bebê. 

Meu gozo veio de forma violenta, quase selvagem. Arthur parecia sentir o mesmo. Sua mão desceu com força sobre minha bunda enquanto seu sêmen me invadia. Eu respirava em arquejos. Arthur tirou alguns fios do meu cabelo que grudavam no suor do meu rosto. 

- Respira, neném. 

Nem pra isso eu tinha forças. Poderia morrer ali e morreria feliz. Não tinha mais força pra nada. Mas Arthur tinha. Colocou-me na cama e acendeu um pequeno recipiente. Um cheiro inebriante penetrou no quarto. Arthur ficou alguns minutos e voltou em seguida. Deus do céu... O que Arthur iria fazer agora? Antes que eu formulasse qualquer pensamento coerente, Arthur me tirou da cama e levou-me ate a banheira. Fui envolvida pela água morna e pela espuma que cobria meu corpo. As mãos de Arthur trabalharam em cada centímetro da minha pele. Ele fazia questão de não quebrar nosso contato visual. Mas eu fechei meus olhos quando sua mão alcançou meu sexo, friccionando-o. Instintivamente abri minhas pernas, mas a voz de Arthur me deteve. 

- Vou mudar o castigo se continuar a gozar sem minha permissão, bebê. Abri meus olhos. 

- O que fará? 

- Ficará sem sexo. 

- Não...

Eu gemi e ele riu. Sem nenhum esforço me tirou da banheira e me levou até a cama. Eu me arrepiava só de senti-lo secando meus cabelos. 

- De bruços na cama, neném. 

Deitei-me o rosto virado na direção em que estava o recipiente que ele acendera. Agora já não havia mais fogo. Ao lado dele, um balde com gelo e champanhe que eu não percebi antes. Arthur pegou o vidro que ali estava e aproximou-o do meu rosto. O cheiro me fazia pensar coisas impublicáveis. Como se eu fosse uma boneca de pano ele ergueu meus quadris. Fiquei apoiada em meus joelhos e cotovelos. Arthur abriu um pouco minhas pernas e em seguida eu senti um liquido espesso e quente escorregar no vão da minha bunda, fazendo seu caminho do ânus ate meu sexo.
CAPÍTULO 11 Parte 4 - MEU DOM

Ondas de calor percorreram meu corpo e se intensificaram ainda mais quando Arthur usou as mãos, massageando por onde o liquido escorreu. As duas mãos massagearam o volume do meu traseiro e em seguida seu dedo massageou minha minúscula abertura traseira. Eu gemi e empurrei meu quadril em direção às suas mãos. Eu gemi novamente e rebolei. Seu dedo continuou o toque enquanto a outra mão apertava e invadia meu sexo. Eu arfei e estremeci. E gritei alto quando sua boca baixou sobre minha bunda e mordeu ali. Ele roçava os lábios, lambia e mordia, enquanto seus dedos continuavam trabalhando em meu sexo. Era tortura demais para uma noite apenas. Eu berrei e meu corpo caiu sobre a cama quando a língua de Arthur penetrou minha minúscula entrada traseira. Com força ele me puxou de volta, minha bunda colando em seu rosto. 

- Meu Deus, Arthur... Pare. 
Mas ele continuou, investia língua e dedos até que meu corpo trêmulo se desprendeu da minha alma e de tudo o mais. Meu sexo ainda latejava e escorria meu gozo quando Arthur penetrou sua língua ali. Agora o trabalho era inverso. Arthur me deitou de costas na cama e sua língua me devastava enquanto seu dedo invadia furiosamente meu anus. Eu gritava sem nenhum pudor, implorando por mais. 

- Mais... Agora, Arthur... Por favor. 

- Ainda não. 

Desvencilhou-se do meu abraço e foi ate o champanhe. Mas voltou com uma pedra de gelo nas mãos. Passou-a em meus seios e desceu pelo meu corpo. Um espasmo tirou parcialmente meu corpo da cama. E outro espasmo ainda mais forte me fez fechar os olhos com força ao sentir Arthur penetrar a pedra de gelo em meu sexo. Era uma sensação deliciosa e meu gozo escorreu na hora. 

- Gostosa...
Foi tudo o que ouvi antes de sair de órbita. Arthur entrou todo dentro de mim. O gelo e seu membro em chamas. Gritei e desci minhas unhas da sua nuca ate sua bunda. Arthur gritou também e investiu mais forte. E eu rezei para que a noite fosse longa. Arthur segurou com força minha cintura, praticamente me tirando da cama. Continuei agarrada a ele, sentindo ele se mover dentro de mim. Arthur às vezes parava seus movimentos, mas seu membro continuava se movendo, latejando dentro de mim. Passei minha língua em seu peito molhado de suor e Arthur gemeu mais alto. Virou-me novamente na cama, me deixando de joelhos e se enfiou dentro de mim novamente. Tombei meu corpo pra frente, minhas mãos se estenderam automaticamente para a cabeceira da cama. 

- Porra... Desse jeito... Fica ainda mais apertada, Lua. Provavelmente o gelo já deveria ter derretido há tempos, mas eu sentia nitidamente meu sexo escorrendo sem parar. 

- Rebola pra mim, bebê. 
Eu movi freneticamente meus quadris e Arthur enterrou seus dentes em meu pescoço. Continuou estocando cada vez mais forte e de repente não mais me segurava pela cintura. Segurou-me pelos ombros e dessa vez seu membro se enterrou de vez. Eu tinha certeza absoluta que tinha alcançado meu útero. Senti o conhecido calor se espalhando pelo meu corpo, que apertava Arthur dentro de mim. Sentindo isso Arthur meteu com força descomunal, gemendo meu nome. Puxou-me pelos cabelos, falando entredentes. 

- Goza pra mim, bebê. Geme meu nome. 

- ARTHUR...

Eu não gemi. Eu berrei assim que Arthur esporrava com vontade dentro de mim. Meu corpo fraco se esparramou na cama levando Arthur comigo. Seus braços me envolveram e sua boca sussurrou em meu ouvido. 
- Essa idéia de dominar você está começando a me agradar. 

Só começando? Nem queria pensar quando gostasse de verdade. 

- Amo você, bebê. 

- Eu também, Arthur. 

Arthur me permitiu dormir alguns minutos antes de invadir meu corpo novamente. E de novo. E de novo. Eu literalmente vi o dia nascer. Virei-me na cama quando vi Arthur se levantando. 

- Acorde, neném. Hora de sair da cama. 

- Ficou louco? Eu nem dormi. 

- Deixa de corpo mole.
Pegou-me no colo e levou-me ate o banheiro. Abriu a ducha sobre mim. Merda... Eu mal conseguia ficar de pé. 

- Isso é tortura, Arthur. Por que não me colocou na banheira? 

- Porque lá não daria pra fazer isso. Me tirou do chão, prensando meu corpo na parede. Por instinto cruzei minhas pernas em sua cintura. Sua boca percorreu meu pescoço antes de engolir meus lábios. A língua profana e lasciva vasculhando cada canto da minha boca. Senti a pressão mais forte e seu membro entrou em mim. A boca desceu para meus seios, lambendo, mordendo, enquanto ele estocava forte, quase com violência. 

- Não sabe como eu adoro COMER você, Lua. 

- E eu adoro ser FODIDA por você. 
Foi o que bastou para Arthur deixar de ser um gatinho e se transformar num leão. Minhas costas doíam por causa da força com que ele me socava contra a parede. Mas eu não me importava com a dor. Tudo o que me importava era sentir a onda de prazer arrebatadora que tomou meu corpo. Gozei violentamente e por um bom tempo essa sensação permaneceu. Não me lembrava de ter gozado durante tanto tempo. Meu corpo só relaxou quando Arthur se esvaiu dentro de mim. Esperou que nossa respiração voltasse ao normal antes de efetivamente tomarmos nosso banho. Eu ainda tentei argumentar enquanto me vestia. 

- São seis e meia da manhã, Arthur. Todo mundo está dormindo. 

- Eu sei. E não me interessa. Interessa é que quero a minha mulher de pé. 

Eu sorri. 

- Sua mulher? 

- Ainda duvida? 
Seus dedos tocaram um ponto em meu pescoço. 

- Acho que terá que disfarçar isso aqui. 

- O que é? 

- Uma mordida. 

- Não é necessário. Carla e Soph sabem de tudo mesmo. 

- Mas não quero que minha família veja isso. Especificamente... Minha mãe. 

Paralisei. 

-Sua... Mãe? 

-Sim. Estão chegando hoje. Meu pai e minha mãe. 
- Mas você não disse nada. Falou que seu pai viria amanhã para me examinar. 

Me envolveu em seus braços, beijando meus cabelos. 

- Sim. Mas já está mais do que na hora de conhecer seus sogros. 

- Meus sogros? 

- Seus sogros, bebê. Quer dizer... Serão oficialmente depois que se casar comigo. 

Afastei-me para olhá-lo. Seu olhar era caloroso... Apaixonado. Isso era um pedido de casamento?

CAPÍTULO 12 Parte 1,2,3, 4 e 5 - MUDANÇAS DE PLANOS



Arthur POV 

Eu tinha pensado durante muito tempo no que Lua me dissera: eu era um dominador nato. De fato essa idéia começava a pipocar insistentemente em minha cabeça. Talvez também o fato de Lua ser uma submissa tão perfeita ativava ainda mais essa minha natureza, até então oculta. Mas Lua me dominava de uma outra forma. A intensidade do que eu sentia por ela me pegava cada vez mais de surpresa. Eu nem mesmo percebi quando falei que meus pais seriam seus sogros quando ela se casasse comigo! Se ela fosse esperta perceberia na hora que aquilo era um pedido de casamento. No entanto ela não dizia nada, apenas me encarava com aqueles incríveis olhos. Com uma única mão puxei-a de encontro a mim. Automaticamente ela me enlaçou pelo pescoço. 

- Fique tranquila. Meus pais não costumam morder como eu. 
- Não estou com medo. Só... 

- Só?...

- Apavorada. 

Eu ri alto. 

- Mas é uma covarde mesmo. Por que deveria estar apavorada? 

- E se eles não gostarem muito de mim? 

- Vamos ver. O que acha que acontecerá se eles não gostarem de você?

- Bom... Talvez você não queira mais... Ficar... Comigo. 

- Sei... Você acha mesmo que preciso de aprovação de alguém, Lua? Sou maior de idade. Se eu escolhi você... É com você que irei ficar. 
Ela encostou a cabeça em meu peito. 

- Deus do céu... Isso tudo é tão estranho, Arthur. 

- Confesso que também fiquei meio confuso no começo. Mas fazer o que? Aconteceu, não tem como fugir disso. 

- Eu sei. E eu também nem pensei em fugir disso, nem por um momento. Permaneci abraçado a ela, apenas sentindo seu calor, seu cheiro absurdamente excitante. 

- Posso te perguntar uma coisa, Arthur? 

- Qualquer coisa. 

- Hum...Você pretende continuar... Como digo... A fazer... Coisas comigo?

- O que quer dizer com fazer coisas? Quer dizer... 

Toquei seus seios sobre o vestido. Seus mamilos se enrijeceram no mesmo instante. 

- Fazer isso? 
Desci um pouco mais a mão e ergui seu vestido, massageando seu sexo sobre a calcinha. Ela gemeu. 

- Ou isso? 

Lua mordeu os lábios e fechou os olhos. O forte tapa que desferi em sua bunda a fez abrir os olhos pra mim. 

- Ou talvez isso? 
Lua já arfava e seu peito subia e descia deixando a visão ainda mais tentadora. Meu pau já estava duro sob a calça e segurando-a pelos quadris fiz com que rebolasse contra mim. Um gemido escapou dos meus lábios antes de falar. 

- Resumindo... Você quer saber se eu continuarei fodendo você... Se eu continuarei fazendo você gozar deliciosamente no meu pau... Se continuarei dominando você por inteiro, não é? 

- Ssim... Isso... 
Lua já estava completamente entregue. Tenho certeza que se a soltasse ela cairia no chão. Que nada... Como se fosse uma leoa ela abriu os olhos e me empurrou ate que cai sentado na poltrona. 

- Sinto muito, mas seus pais terão que esperar... 

Abaixou-se a minha frente e desceu minha calça juntamente com minha boxer. Sem tirar os olhos de mim ela passou levemente à língua na ponta e depois em toda a extensão. Eu gemi e segurei em seus cabelos. Sua boca se abriu por inteiro em meu pau e sugou, mordendo na saída. Um grunhido desesperado escapou sem que eu pudesse evitar. Lua saboreava meu pau com vontade enquanto sua mão me masturbava quase me levando a loucura. Eu tremia o tempo todo e rebolei meus quadris em sua boca. Suas unhas arranharam minhas coxas e eu gemi novamente. 

- Porra... Pare com isso... Venha aqui. 

Puxei-a para mim. 

- Tire esse vestido. Fique nua e linda pra mim. 
Ela me obedeceu e minha língua passou sobre os lábios ao ver a perfeição de sua nudez. Eu nunca vi mulher com seios mais perfeitos e deliciosos que aqueles. Grandes, firmes e rosados. Desci meu olhar e meu pau se contorceu diante da virilha totalmente depilada. Eu amava aquilo tudo. Lua segurou em seus ombros e posicionou suas pernas em volta da minha cintura. Minhas mãos imediatamente agarraram seus seios, apertando seus mamilos. Antes mesmo dela sentar-se sobre mim eu senti seu sexo escorrendo seu desejo. Sorri de excitação. O cheiro que emanava dela era enlouquecedor. 

- Está tão molhada, bebê. Quase não consigo me controlar. 

- Eu não quero seu controle, Arthur. Muito pelo contrário. 

Merda... Eu iria morrer disso. Puxei - a com força e Lua sentou com tudo em meu pau. Nós dois gememos alto, mais pela surpresa do que tudo. 

- Arthur... Ah... Meu Deus... 

- Não sou seu Deus, bebê. Sou seu homem. 

Ela sorriu e começou sua cavalgada em mim. Já começou freneticamente. Era tesão demais explodindo por todos os poros. Seus músculos me prendiam com força, enquanto eu socava com tudo meu pau dentro dela. Ao mesmo tempo minha boca parecia colada em seus seios. Lua por sua vez mordia meu pescoço e tenho certeza que ficaria marcado como o dela. Mas eu não me importei. Ela gemia agarrada a mim e isso me deixava maluco. 

- Rebola gostoso no meu pau, bebê. 

Lua estava descontrolada, rebolava freneticamente e tocava seu seio com uma das mãos. 

- Tem certeza que sou seu bebê? 

Eu ri com a insinuação. 

- Não...

Falei quase gozando dentro dela. 

- Não é meu bebê. É uma putinha safada. 
Ela gemeu alto. Gostou. E continuei. 

- Não passa de uma vadia que adora ser fodida por mim, não é? 

- Sim... Não pare. 

- Não vou parar... Vou arrombar você por inteiro e sabe do que mais? 

- Por Deus, Arthur... 

Seu corpo escorria suor e senti que ela estava quase lá. Deslizei meu dedo em seu traseiro e Lua gemeu mais alto. 

- Vou foder esse traseiro delicioso até você perder os sentidos. 

Ela explodiu junto comigo. O corpo inteiro tremendo acompanhado de sua respiração descompassada. Precisamos de um bom tempo para recuperar o fôlego. 

- Me mata de prazer, Lua. 
- Eu não me importaria se fizéssemos isso sempre. 

Eu ri. 

- Sempre que quiser, bebê. 

Lua se levantou pegando sua roupa e caminhando ate o banheiro. Parou a meio caminho. 

- Arthur? 

- Sim? 

- E não me importo se você quiser me compartilhar com seu amiguinho de novo. 

AHH... Porra... Ela queria minha morte. Sorriu e entrou no banho. Eu nem me arriscaria a ir junto. Esperei que ela saísse ainda com um sorriso safado no rosto. 

- Está mexendo num vespeiro, neném. 
- Se sente desafiado? 

- E muito. 

- Então me castiga... ADOROOOOO... 

- Ah... Bandida... Porra... Quando eu te pegar de novo, bebê. 

- A dois? A três? 

Fiz menção de ir até ela e Lua correu porta afora. Deixei passar e fui para o banho. E a merda do pau nada de abaixar. Fechei meus olhos me lembrando de instantes atrás. Eu não acreditava que estava fazendo isso. Mas estava... Masturbando freneticamente meu pau até gozar novamente gemendo o nome de Lua. Quando desci ela estava tranquilamente colocando a mesa do café. Sorriu ao me ver. 

- Tudo bem? 

- Imagina o que tive que fazer agora, no banheiro? 
CAPÍTULO 12 Parte 2 - MUDANÇAS DE PLANOS

Fez cara de inocente. 

- Não. 

- Me masturbei. 

Ela riu. 

- Coisa mais infantil, Arthur. Coisa feia. 

- Não... Sabe por que não era feia? Porque o tempo todo eu imaginei que estava comendo esse rabinho delicioso. 

Ela gemeu. Suas pernas fraquejaram e ela se apoiou em meu ombro. 

- Viu? Não me provoque, bebê. As consequências podem ser terríveis pra você. 

- Isso foi desonesto, Arthur. 
- Estamos empatados agora. 

- As meninas ainda não acordaram? 

- Meninas... Aiai... Ainda não. 

- Deve ter sido tudo muito estressante pra elas. 

- Também acho. 

Mas no instante seguinte Carla entrou na sala de jantar acompanhada por Soph. 

- Bom dia pra vocês. 

- Bom dia, Carla. Bom dia, Soph. Conseguiram descansar? 

- Sim. Aqui é tão tranquilo. 

- Mas faz um frio do cão. 

Eu e Lua rimos. 

Soph ficou afoita. 

- O que? Ah... Conta, Arthur. 

- Arthur eu te proíbo. 

- Tudo bem. Nem da ceninha de ciúmes? 

Lua se levantou furiosa, mas fui mais rápido e puxei-a de volta, sentando-a em meu colo. 

- Brincadeira, princesa. Para com isso. Está um tanto nervosa agora, não?

- Claro... Ouço o jatinho chegando. 

Eu ri. 

- Boba. Meus pais vão amá-la. Vem comigo. 

Levantei-me e arrastei Lua comigo. 

- Terminem o café, Carla. Alimentem-se direito. 
Fui com Lua até a varanda. Estava tão nervosa que balançava os pés sem parar. 

- Quer parar com isso? Está me deixando nervoso também. 

- Não consigo. É mais forte que eu. 

- Se eu te prometer carinhos lascivos a noite você tenta se conter? 

- Aí que piora tudo. 

Senti Lua congelar e me virei. Meu pai vinha abraçado com minha mãe. E logo atrás deles, Micael e Bernardo. Peguei Lua pelas mãos e elas estavam úmidas. Dei um leve aperto, querendo tranquilizá-la. Meu pai foi o primeiro a se aproximar. Me deu um abraço e depois se dirigiu a Lua. 

- Ola, Lua. Sou Marcos, pai desse maluco. 
Estendeu as mãos pra ela. 

- Como vai, Marcos? 

- Poderia estar melhor. Meu filho anda tratando - a bem? 

Ela me olhou antes de responder, quase púrpura de vergonha. 

- Arthur... É uma boa pessoa. 

Marcos me fitou cheio de interrogação nos olhos. Quando chegou a vez da minha mãe, eu pensei que Lua cairia ali. 

- Nem pude acreditar quando Micael me contou, Arthur. 

- E o que exatamente ele contou? 

- Conversaremos mais tarde. 

Minha mãe olhou Lua de cima a baixo... E depois sorriu pra ela abrindo os braços para ela. 
- É um prazer conhecê-la, querida. Poderia ser em melhores condições, mas... 

- Sou Kátia. Você é realmente uma beleza de garota. 

- Obrigada. É um prazer conhecê-la também. 

Micael e Bernardo se aproximaram. Micael era um tremendo filho da puta. Seu olhar pousou diretamente na mordida que eu e Lua tínhamos no pescoço. 

- Noite boa, hein cunhadinha? 

- MICAEL AGUIAR! Mais respeito. 

Minha mãe ralhou, mas seu sorriso sacana continuou ali. Bernardo cumprimentou Lua na maneira polida de sempre. Micael passou os braços nos ombros de Lua, levando-a para dentro. 

- Tenho muita coisa para te perguntar, Luinha... 

- Hey, hey... Pode ir parando, Micael. 

- Qual é Arthur? Ta com ciúmes? Já vi sua marca nela... Território proibido. 

Eu juro que iria ensinar Soph a usar aquele chicote com bastante força. Ao entrarmos na sala, Soph e Carla já aguardavam. Eu quase podia jurar que vi faíscas entre Micael e Sophia. 

- Pai, mãe... Quero que conheçam minha irmã Carla. 

Kátia que sempre sonhou em ter uma filha não se conteve e abraçou Carla, chorando. 

- Ah... Minha filha. Quase não acreditei quando Arthur nos contou. É tão bom saber que está bem. 

Marcos se aproximou dela abraçando-a também. 

-Será que finalmente teremos uma mocinha, Kátia? 

CAPÍTULO 12 Parte 3 - MUDANÇAS DE PLANOS


Era exatamente o que eu imaginei. Se Billy não tivesse adotado Carla legalmente, com certeza meus pais o fariam. Lua voltou para o meu lado e para minha surpresa passou os braços ao redor da minha cintura. 

- E essa é Soph. Amiga das duas. 

- Ah, meu pai... Três mocinhas de uma só vez. 

Mocinhas... Se ela ao menos imaginasse do que aquelas mocinhas eram capazes... Pelo menos uma delas. 

- Arthur... Podemos falar? 

- Claro pai. Vamos ao sala escritorio. 

-Eu já volto, Lua. 

Antes que eu me afastasse, um beliscão em minha bunda me fez parar. A cara dela era de paisagem. 

- Pai... Dê-me uns minutos. Acho que Lua que me dizer alguma coisa. Arrastei-a pela mão até a biblioteca. Mal fechei a porta e prensei - a na parede. 

- Está decretando guerra? 

- O que foi que eu fiz? 

- Dissimulada... Não me provoque, Lua
- Não consegue resistir, meu Dom? 

Puta que pariu... Que convento era aquele que Lua morou? 
- Consigo... Mas dona Katia gostou de você. Acha que uma mocinha inocente. 

- Tenho cara de bebê...

- Sim... Mas grita e geme feito uma vadia. Eu posso mostrar isso a ela agora. 

Minha mão já foi se enfiando por baixo do seu vestido. 

- Não teria coragem, Arthur. Não com todos ali, na sala. 

- Não teria? Está louca por isso, bebê. 

Ela sorriu, sacana. Eu estava cara a cara com o capeta e nem me dava conta disso. 

Lua Pov 

Foi à maior besteira que fiz. Imaginar que provocaria Arthur e ele não iria revidar. E eu estava tremendamente excitada. Mas... A família inteira estava lá fora. Eu não conseguiria olhar nos olhos de ninguém. Mas Arthur me prensava cada vez mais forte. Meu vestido já estava enrolado em minha cintura e Arthur afastava minha calcinha. 

- Pare Arthur. 

- Eu vou parar... Depois que jorrar toda minha porra dentro de você. Ai... Gostoso, safado, vagabundo. Ele já percebeu que eu adorava ouvir essas coisas. Sua boca lambia meu pescoço, um rastro de fogo deixando marca por onde passava. Eu gemi baixo quando um dedo me penetrou. 

- Ta começando a esquentar, bebê. Mas esse gemido não foi da minha leoa. 

Dois dedos estocaram dentro de mim e mordi meus lábios com força. 

- Não faça isso. Essa boquinha só eu posso morder. 

Minha cabeça estava tombada para trás, meus lábios agora entreabertos. Agora eram três dedos me invadindo sem cerimônia alguma. Comecei a mover meus quadris e Arthur caiu de boca em meus seios. 

- Ah... Deus... 

- Já disse que não sou Deus... Sou o homem que ira te comer agora... E o resto da noite também. 

Eu já tinha perdido há muito tempo a capacidade de falar. E ele estava só começando. 
- Arthur... Isso... Já foi... Longe demais... 

- Nem começou bebê. É só um aquecimento. 

Não sei como Arthur fez aquilo. O fato é que sente seu membro nu e duro já em minha entrada. Olhei em seu rosto e ele sorria. 

- Arthur... 

O que eu ia dizer ficou perdido na estocada funda que ele deu. Meu corpo se chocou com força contra a porta, provocando um barulho forte. Grudei minhas mãos em seus ombros, arfando. Ele saiu lentamente e voltou a estocar com força. E não parou mais. Estocava cada vez mais forte, mais fundo e o barulho do meu corpo se chocando contra a porta era constrangedor. 
- Viu como é excitante, bebê? Agora todo mundo lá fora sabe que você está sendo fodida deliciosamente aqui dentro. 

- Mais, Arthur... Mais forte. 

Eu já não me importava com nada. Só sentia a urgência da liberação se intensificando. 

- Mais forte? Arthur me segurou bruscamente caminhando comigo até a mesa. Saiu de dentro de mim e sem aviso me virou de costas pra ele. O inesperado me fez bater os cotovelos sobre a mesa. Meu sexo ardente e dolorido já recebia novamente a dura invasão de Arthur. Ele parecia enlouquecido, fora de si. Metia cada vez mais forte, uma mão agarrada em minha cintura, à outra em meu seio. 

- Agora geme e rebola, gostosa. Mostra como você é minha. 
Eu rebolei contra seus quadris, mas mordi meus lábios tentando a todo custo não gemer tão alto. Arthur percebeu e puxou meus cabelos sem parar de estocar. 

- Não se segure... Geme meu nome. 

- Não...

- Agora! 

Eu rebolei mais forte e levei minha mão a boca, me impedindo de gritar. Arthur puxou minha mão de volta e investiu tão forte que eu tive a certeza que algo tinha se rompido dentro de mim. 

- PORRA... ARTHUR!!! 
CAPÍTULO 12 Parte 4 - MUDANÇAS DE PLANOS


Eu rebolei mais forte e levei minha mão a boca, me impedindo de gritar. Arthur puxou minha mão de volta e investiu tão forte que eu tive a certeza que algo tinha se rompido dentro de mim. 

- PORRA... ARTHUR!!! 

- Isso, bebê...
Girou meu corpo de frente pra ele, como se fosse uma boneca de pano e mandou ver novamente. 

- Acho que vou morrer disso...

- Vai nada... Se morrer com meu pau ai dentro vai se contorcer dentro do caixão pra sempre. 

Deus do céu... Até essas palhaçadas de Arthur me matavam de tesão. Cravei minhas unhas em seus braços, descendo feito garras até suas mãos. Um grunhido sexy escapou dos lábios dele e meu corpo se contorceu ao senti-lo se derretendo dentro de mim. Arthur foi tão selvagem todo o tempo que me surpreendi com sua delicadeza ao descer meu vestido e beijar minha boca suavemente. 

- Hora do intervalo, bebê. 
- Com que cara vou sair daqui, Arthur? 

Ele sorriu, endiabrado. 

- Tem duas opções: sair com a mesma cara de bebê que entrou ou...

Seus dedos roçaram meus lábios doloridos e inchados. 

- Ou sair com essa carinha de vadia pervertida que está com ela agora. Senti minha face queimando. 

- Odeio você, Arthur. 

- Não era o que parecia à dois minutos atrás. 

Agora, depois de ter passado todo o furor eu estava realmente chateada com Arthur. O que sua mãe iria pensar de mim? Arthur pareceu ler meus pensamentos. Abraçou-me ainda mais carinhoso que antes. 
- Deixe de bobeira, Lua. Minha mãe não é como você pensa. Ela só teve a certeza da realidade: você é minha. 

- Mesmo assim... Nem sei o que dizer a ela. 

- Você só deve se preocupar com o Micael. 

Eu já deveria ter imaginado isso. Arthur caminhou ate a porta. 

- Vou falar com meu pai. Recomponha-se. 

Aquele mesmo sorriso idiota no rosto. 

- Arthur? 

- O que foi? 

Devolvi o sorriso. 

- Posso te esperar hoje à noite? 

A cara que Arthur fez foi hilária. Voltou a passos lentos e parou a minha frente. 

- Se não pretende ficar ardida... É melhor não me provocar. 

- Você nem é tão grande assim, Arthur. 

Suas mãos se entrelaçaram em meus cabelos. 

- Acha mesmo que não? 

- Acho. 

- Bom... Iremos tirar a prova então... Hoje a noite. Eu... Você... Meu amiguinho... 

Apertou minha bunda com força. 

- E esse traseiro delicioso. 

Engoli em seco. 

- Vamos ver o quanto você aguenta. Duro e forte... Duplamente. Parabéns Lua... Agora estava duplamente ferrada... Ou fodida para ser mais exata. Tomei fôlego e esperei um tempo depois que Arthur saiu da biblioteca. Minhas pernas tremiam um pouco, não sei se pelo sexo ardente ou se pela vergonha mesmo. Mas como eu fui totalmente despudorada há minutos atrás... Não adiantava chorar sobre o leite derramado. Fiz cara de paisagem e sai da biblioteca. Todos ainda estavam ali, exceto Arthur e Marcos. Como que atraído por um ímã, meu olhar posou em Micael. Seu sorriso era de deboche. 

-Ai, Luinha... Mandou bem, hein? Arthur saiu daqui meio sem rumo. 

- Micael... Eu te proíbo de dirigir qualquer insulto a Lua. 
- E desde quando falar que os dois estavam transando loucamente lá dentro é insulto? 

Não tinha outro jeito mesmo. O jeito era entrar na dele. 

- Tudo bem, Kátia. Micael está certo. Eu que acabei não... Resistindo ao Arthur. 

Micael e Bernardo gargalharam. 

- Deu pra perceber... Só se ouviam os uivos daqui. 

- Pois é, Micael. Quem sabe se você fizesse isso mais vezes... Teria menos tempo de se preocupar com a vida sexual do seu irmão. 

Ele me olhou de olhos arregalados. 

- Arthur está perdido. Lobo em pele de cordeiro... 

- Venha querida... Vamos conversar um pouco a sós. 


Ai... Eu preferia enfrentar os insultos do Micael o ano inteiro a ficar a sós com Kátia. Mas para meu alívio Sophia e Carla também foram convidadas a se juntarem a nós. Ficamos as quatros mulheres de novo, na biblioteca. Kátia tinha um sorriso suave no rosto e isso me deixou mais tranquila. 

- Vejo que você e meu filho estão... Se entendendo. 

- Sim. Eu e Arthur nos damos muito bem. 

- Se dar bem é amenizar um pouco aquilo tudo que ouvimos, não é, Lua?

- Não complique mais as coisas pra mim, Soph. 

- Não fique acanhada, Lua. Sei bem como são esses rompantes da juventude. Eu e Marcos já fomos assim um dia. 
Fiquei olhando para ela, tentando adivinhar se ela dizia isso para me deixar bem. Kátia estava sentada de frente pra mim e segurou minhas mãos. 

- Sabe, Lua... Você me parece ser uma boa garota. Aliás, tenho certeza que é ou senão meu Arthur não teria se apaixonado tão facilmente. 

- Ele... Disse alguma coisa a respeito disso? 

- Nem precisava. Está tão óbvio. Mas ele disse sim. Quando ligou para Marcos pedindo que viesse examinar você. Fez questão que eu viesse para conhecê-la. 

Depois olhou para Carla. 

- Bernardo ficou muito impressionado com você. 

- Comigo? Mas mal conversamos... 
- Terão tempo... Aliás eu acho que teremos casamento triplo em minha família. Lua e Arthur, Carla e Bernardo, Sophia e Micael. 

- Eu? 

Soph quase pulou do sofá.
CAPÍTULO 12 Parte 5 - MUDANÇAS DE PLANOS

- Eu conheço meus filhos como a palma da minha mão. Arthur apesar de não ser meu filho legítimo... Eu o conheço a fundo, como se tivesse realmente saído de dentro de mim. E sei que está irremediavelmente envolvido. Fico feliz por isso. Esquecer essa coisa louca de vingança. 

- Quer dizer então que Lua tem sua aprovação? 

- Minha total aprovação, Soph. E de Marcos também. Conversamos sobre isso no caminho. 
- Isso me lembra uma coisa, Lua. Arthur me falou sobre o que anda sentindo. 

- Sim? 

- Eu imagino que esteja grávida, mas de repente pode ser outra coisa também. 

- Pelo menos esse era o plano de Arthur. 

- Você não acha que ele vai fazer o que pretendia, não é? Ele a ama. 

- Não... Não pensei nisso. 

Mas no fundo eu tive esse medo sim. Às vezes minha cabeça ficava tão confusa que não sabia direito o que pensar. 

- Kátia... Se me da licença, eu preciso ir preparar o almoço. 

- Sem problemas, querida. Nós ajudamos você. Arthur me disse que cozinha divinamente. 
- Ele realmente falou isso? 

- Sim. Ele ligou para mim várias noites depois que vieram pra cá. 

Isso realmente era uma surpresa. Arthur passava quase todas as noite comigo. Nunca percebi que se levantava para ligar. Comecei a preparar o jantar com a ajuda das três. Kátia contava sobre a vida de Arthur logo após ter sido adotado por Marcos. Como ele era triste e calado. E como ficou amargo depois disso. Nunca teve um namoro mais sério. Saia com várias mulheres sem se envolver de fato com elas. Até que teve a idéia do sequestro quando soube que eu estaria de volta. Eu odiei meu avô nesse momento. Por fazer tanto mal a Arthur. Por magoar tanto o homem que eu amava com loucura. 

- Às vezes é difícil acreditar, sabe? Meu avô... Ser capaz de fazer isso. 
- Realmente deve ter sido um choque para você. 

Antes que terminássemos o almoço, Arthur entrou na cozinha acompanhado por Marcos. Pensei que ele fosse me chamar para ser examinada. Arthur não poderia fazer isso. Afinal tínhamos praticamente acabado de fazer sexo. Mas para minha surpresa ele veio até mim e me abraçou pela cintura, a cabeça em meu ombro. Cheirei seus cabelos. 

- O que foi? 

- Nada. Meu pai irá examiná-la mais tarde. Tudo bem? 

- Sim. 

- Quer que te ajude com alguma coisa? 

- Não. Já vou colocar a mesa. 
Mesmo assim Arthur me ajudou. E depois que Kátia, Sophia e Carla foram para a sala de jantar Arthur me beijou. Suave, mas exigente. 

- Desculpe-me. 

- Desculpar você por quê? 

- Pelo que te obriguei a fazer hoje. Meu pai me deu uma bronca. 

- Eu não me importo. Sabe que amei cada segundo. 

- Mesmo? 

- Sim. 

- Não estou pegando pesado com você? 

Eu ri. 
- O que é?Vai ficar frouxo agora? 

- Não comece hein? 

- Vai me castigar de novo? 

- Não vou não, bandida. Eu sei que gosta disso. Sabe... Eu estive pensando... Seria bom pra você ser castigada de outra forma. Já pensou no que sentiria ao me ver na cama com Alice de novo? 

Senti meu rosto queimar violentamente. 

- Não faria isso. 

Ele me agarrou com força pela cintura. 

- Acha mesmo que não? 

- Por que me faz isso Arthur? Por que me tortura desse jeito? 

- Porque você fica ainda mais desfrutável assim. 

Ele riu da minha expressão de choque. Estava brincando com minha cara

- Só não quero que se sinta mal comigo. Sabe que é livre para dizer não a qualquer hora. 

- Eu jamais diria não a você. 

- Bebê... Não prometa o que não pode cumprir. 

- E quem disse que não posso cumprir? 

Ele riu. 

- Tem razão, não me espanto com mais nada vindo de você. Acho que estou completamente viciado em você, Lua. Meu corpo simplesmente se recusa a sair de perto do seu. Parece que fui feito para estar dentro de você. 

- Arthur, você tem noção do que suas palavras fazem comigo? 

- Tenho. 

- Então faz isso de propósito? 

Ele riu de novo. 

- Sim. 

Arthur realmente escancarou tudo de vez. Voltou comigo pra sala de jantar com os braços em volta da minha cintura. Sentou-se ao meu lado e de vez em quando segurava minhas mãos sobre a mesa. 

- Até quando pretende ficar aqui, Arthur? 

- Como assim, Micael? 

- Bom... Já que estão juntos pra valer, não ha mais sentido ficarem aqui. Quando mais tempo demorarem a voltar, pior ficará pra você. 

Arthur não respondeu e eu concordava com Micael. As coisas só ficariam piores pra Arthur. Mesmo que eu não quisesse mais sair dali. Mesmo que no momento, eu não estivesse importando a mínima com o que pudesse acontecer com meu avô. Kátia e Marcos também encaravam Arthur como se aguardasse uma resposta dele. 

- Não falarei sobre isso agora. 

Bernardo mudou de assunto e o clima ficou mais agradável. Ele e Carla estavam entretidos em si mesmos sem prestar atenção ao restante de nos. 

- Acho que vai surgir um romance ali. 
- Eu também acho. Bernardo que não venha com gracinhas com minha irmã.

- Vai dar uma de irmão ciumento agora? 

- Se for preciso. 

- Cara de pau. Faz o que faz comigo... 

- É diferente. Eu amo você. 

Não discuti mais. Depois do almoço subi para meu quarto e tomei um longo banho. Não tinha graça nenhuma ser examinada por Marcos cheia de vestígios de Arthur em meu corpo. Eu estava apreensiva e um pouco envergonhada. Mas Marcos era tão atencioso que logo me esqueci desses detalhes. Examinou-me várias vezes. 

- Lua... Trouxe um teste para você fazer, desses que se encontra em farmácia. Mas assim que der confirmaremos com o exame de sangue. Entrei no banheiro e fiz o teste. 

Nem sei por que, mas eu não tive coragem de olhar o resultado. Entreguei-o para Marcos que deu uma verificada e me encarou.

CAPÍTULO 13 Parte 1,2,3 e 4 - BEBÊ


Arthur POV



Eu parecia um desses pais de primeira viagem esperando o parto. Não quis ficar com Lua e Marcos para que ela não ficasse apreensiva ou sem graça. Mas eu estava morrendo aqui, esperando até que Marcos finalmente saiu do quarto.



- Quero falar com você, Arthur.



Ele entrou em meu quarto e fui atrás.



- Fiz vários exames nela e também um exame desses de farmácia. Mas depois quero fazer um novo exame. De sangue.



- Sim, mas esse deu o que?



- Arthur... Está realmente preparado para ser pai?



Eu engoli com dificuldade e respirei fundo.



- O senhor estava? Quando teve o primeiro filho?



Ele sorriu um pouco.



- Acho que nunca estamos. Sente-se aqui, filho.



Sentei-me ao lado do meu pai, na cama.



- Eu pergunto isso por causa da situação. Tudo bem que a princípio a sua idéia fosse realmente essa: engravidá-la. Apesar do que eu tinha quase certeza que você não iria abandonar um filho seu assim. Mas enfim... Agora está envolvido com ela. O que pretende fazer?



- Criar o meu filho, é claro.



- E Lua?



- Como assim... E Lua? Eu a amo, ela me ama. Vamos ficar juntos, é claro.



- Juntos como?



- Ah... Pai... Vai bancar o engraçadinho agora? Quero me casar com ela.



Ele sorriu novamente.



- Vingança mais furada essa, hein filho?



- Quero esquecer isso, pai. Lua e eu começaremos do zero.



- E isso inclui você ir até o avô dela e pedir a mão dela em casamento?



- Não. Não precisamos da permissão dele pra nada.



- Arthur... Isso foi um sequestro. Você pode ser preso.



- Será um sequestro se Lua confirmar isso.



- E como ela faz tudo o que você quer...



- Quem disse que ela faz tudo o que quero?



- O ato de vocês dois mais cedo na biblioteca disse tudo.



Merda... Eu sabia que ele iria acabar chegando nesse assunto.



- Foi... Um descontrole... Só isso.



- Sei... E esse descontrole vem de muito tempo, não é? Estão todos dois marcados, mordidos...



- O assunto não é minha vida sexual, pai.



- Ta incluído.



- Pai... Então ela realmente está grávida?



- Fiz alguns exames nela. E ela fez um teste de farmácia. Muita gente não confia, mas eu acho confiável. De qualquer forma ela terá que fazer um exame de sangue. Ela tem se alimentado bem?



- Claro que sim. Tenho cuidado dela.



- Estou falando de comida, Arthur.



- Meu Deus, pai... Pare de andar com o Micael. Eu também estou falando de comida, frutas, essas coisas.

- E ela terá que fazer outros exames Arthur. Ver como está o bebê.



- Deixe-me conversar com ela primeiro.



- Tudo bem.



Eu já estava na porta do quarto quando meu pai me chamou.



- Arthur?



- Sim?



- Você está feliz?



Não contive um sorriso.



- Eu nem imaginava que ficaria tão feliz assim.

Não era mentira. Eu estava explodindo por dentro. Eu nunca me imaginei com filhos. Pelo menos não com tanta frequência, como agora. Só não sabia qual seria a reação de Lua. Claro que eu sabia que ela me amava, mas ter um filho... Lua era tão jovem. Um pensamento voltou a minha mente e voltei ao meu quarto.



- Pai?



- O que foi?



- Hum... Como fica agora? Quer dizer... Eu e Lua...



- Sexo, você quer dizer.



- Sim.



- Não há problemas. O bebê é muito bem protegido ali dentro. Mas... Procure conter esse furor um pouco. Tipo... Nada de bater com as costas dela contra a porta ou parede.



- PAI!



- Pensei que a casa ia cair.



Ele disse isso e gargalhou.



- Estou falando sério, Arthur. Não há impedimento algum. Apenas controle esse fogo de vocês dois, mas só um pouco.



Bagunçou meu cabelo e saiu. Nem sei quanto tempo ainda fiquei em meu quarto depois que Marcos saiu do meu quarto. Mas eu precisava falar com Lua. Fui ao quarto dela e Lua estava deitada de lado na cama, encolhida numa posição fetal.



- Arthur?



Ela se levantou um pouco, falando antes que eu falasse alguma coisa.



- Não quero que se precipite. Não quero que se sinta preso...



- Shhh...



Coloquei um dedo em seus lábios e minha mão desceu ate seu ventre.



- Eu já a amava com loucura, Lua. E agora a amo ainda mais por saber que carrega meu filho aqui. Meus dois bebês... Minha vida.



Peguei Lua no colo, como se fosse mesmo meu bebê.



- O que vamos fazer agora, Arthur?



- Seguir a risca tudo o que Marcos disser. Tem que fazer alguns exames, talvez precise de algum medicamento.



Ela ficou vermelha e mordeu os lábios. Prendi meu riso... Eu já sabia o que viria.

- Hum... E como... Nós dois... Como vamos... Ah... Arthur.



- Como vai fazer amor comigo? É isso?



- Não. Como vai fazer sexo comigo. Amor você faz com carinho.



- E sexo não?



- Não. Sexo é mais selvagem.



- E você adora, não é?



Ela afirmou com a cabeça. Eu ri e a joguei na cama.

- Bom... Acho que terá que se despedir do leão e ficar com o cordeirinho.



Eu olhei aquele demônio travestido de mulher e não acreditei.



- Lua... O que aquelas freiras ensinavam a vocês?



- VOCÊ me ensinou essas coisas, Arthur.



- Não faz mais de um mês que está aqui comigo, Lua. E já se transformou nessa devassa.



- Eu aprendo rápido.



- Esse discurso tudo é por causa de um sexo selvagem?



- Duro e forte, como você mesmo diz.

CAPÍTULO 13 Parte 3 - BEBÊ



Mulher nenhuma me fez ficar de pau duro só com palavras. Lua conseguiu. Arrastei meu corpo na cama ate ficar sobre ela.

- Ah... Bebê... Falar essas coisas não pode. O Arthurzinho acorda e vai querer carinho.

Aquela cara de safada acabava comigo.

- Eu faço carinho nele... Com a boca.

Ahhhhh... Merda... Morri.

- Eu avisei bebê...

Lua sorriu ao sentir meu pau duro e latejante em suas coxas.

- Está me assustando, Lua. Virou ninfomaníaca agora?
- Assustado? Que bonitinho... Adoro um cordeirinho assustado. É mais fácil de caçar e devorar.

Eu estava cada vez mais de queixo caído... E amando aquilo tudo.

- Não sei se quero ser caçado. Quanto à parte de devorar...

- Posso começar agora?

Porra... Era situação mais erótica que eu já tinha vivido. Lua me falando pervices com seu olhar de safada e cada vez mais roçando seu corpo no meu. Eu estava com tanta fome dela, que se ela não estivesse grávida eu ia arremessá-la contra a parede. Merda... Que vontade mais louca de me acabar com ela, chicoteá-la por inteiro... Com meu pau. As mãos pequenas e delicadas de Lua forçaram meu corpo na cama. Como sou muito obediente, nem pensei em negar. Ela se levantou tirando lentamente a roupa, sem deixar de me olhar. Eu acompanhava cada peça de roupa caindo ao chão, quase sem respirar. Fiquei confuso... Lua pediu tanto o selvagem... Agora parecia uma gatinha manhosa. Mas eu não me importava. Dela eu queria tudo. Lua subiu na cama e tirou minha camisa, jogando-a longe. O mesmo destino teve minha calça juntamente com a boxer. Subiu mais um pouco e segurou minhas mãos sobre minha cabeça.
A boca quente e úmida passou direto por minha boca e foi ate meu pescoço. Mordeu ali e fez meu pau içar absurdamente.

- Tão gostoso...

As mãos ajeitaram o travesseiro... Pelo menos eu pensei que seria isso. Lua estava aprendendo rápido mesmo. Ou então foi uma profissional em vidas passadas. Tão rápido que eu nem percebi ela algemou minhas mãos na cabeceira da cama.

- O que...?

Forcei meus braços e... Nada.

- Nem vem, Lua.

Ela sorria diabólica.
- Ah... Ta com medinho agora?

- O que você pensa que vai fazer agora?

Ela se levantou. O corpo nu e reluzente me afrontando.

- Vou torturar você. Igualzinho faz comigo. Tive algumas aulas...

Chegou bem perto do meu ouvido e sussurrou.

- Tive boas aulas com meu Dom.

Eu gemi e fechei meus olhos. Essa desgraçada ia me matar.

- Olhe pra mim, Arthur.

Abri meus olhos e ela sorria.

- Pronto. Já se divertiu agora me tira daqui.

- Diverti... Estou no parque de diversões, Arthur.

Ela enumerou com os dedos.

- Tenho que brincar um pouco... Chupar um picolé...

Eu gemi de novo, vergonhosamente.

- E depois quem sabe... Subir na montanha russa.

- Lua, quando eu sair daqui vou dar tanto no seu traseiro...

Eu queria tirar a merda daquele sorriso do rosto dela.

- Adorooo...

Foi até o armário e voltou esticando o chicote em suas mãos. Meus pelos eriçaram-se todos. Eu não tinha muita certeza se estava gostando disso ou não. Só então eu reparei nas algemas aos pés da cama.

- Os pés não.

- Acha que sou boba? Tem força nessas pernas...

Eu poderia lutar se quisesse. Mas talvez meu lado safado tenha falado mais alto e me deixei levar. Só então me lembrei do vibrador no armário.

- Lua... Você sabe que nem tudo que vale pra você, vale pra mim.

- Não tenho tanta certeza. Tem coisas que a gente nem imagina que vá gostar um dia. Eu por exemplo... Nunca pensei que gostaria tanto assim de um chicote.

Passou a língua em toda a extensão do maldito chicote. E meu pau me avisando que precisava se saciar.

- Fico pensando... Será que você iria gostar também?

Antes que eu sequer pensasse em responder o chicote desceu sobre meu peito. Agora eu conseguia entender UM POUCO a Lua. Eu não senti dor a princípio. Mas o desavergonhado Arthurzinho se contorceu todo.

- Gostou?

- Não. Odiei. Para com isso.

- Não seja malcriado. Lá no convento onde estudei diziam que criança birrenta deve ser castigada.

- Você nunca estudou num convento. Estudou no inferno e teve aulas com o demônio mais velho de lá.

Ela gargalhou e dessa vez o chicote resvalou em minha coxa. Porra... Esse doeu.

- Se continuar com essa boca suja não vai ganhar surpresa no final do dia.

- Lua... Bebê... Já chega.

- Chega? Mas eu nem cheguei na parte boa ainda.

- Que parte boa?

- A parte em que engulo o Arthurzinho... E faço você gemer... Querendo se enfiar em mim...

- Maldita... Quando eu pegar você...
Outra chicotada em meu peito.

- Não me ameace

CAPÍTULO 13 Parte 4 - BEBÊ


Mas fui recompensado em seguida quando sem qualquer aviso sua boca desceu sobre meu pau. Eu gemi e tentei erguer meu corpo... Em vão. Sua boca sugava com força e mordia... E depois lambia a fenda sorvendo todo o liquido que escapulia por ali. As mãos macias massageavam as bolas e eu já estava a ponto de explodir.

- Bebê... Eu preciso tocar você.

- Ainda não... Só mais um pouquinho, meu Dom.
Eu gemi mais alto. Agora eu não era Dom, eu não era porra nenhuma. Era um brinquedinho com o qual ela queria se divertir. Continuou sugando, fazendo vai e vem com a boca e a língua lambendo toda a extensão. Minhas bolas se apertavam, urgentes, pronta para expelir meu prazer para ela.

- Lua, pelo amor de Deus, eu preciso FODER você.

- Eu não estou satisfeita ainda...

A tortura agora vinha em dose dupla. A boca sugava com vontade o meu pau e as mãos batiam uma deliciosa punheta. Eu remei meus quadris querendo me enfiar mais profundo. Mas quando Lua mordeu a cabecinha e assoprou eu literalmente vi estrelas. Não consegui segurar meu jorro quente, inundando sua boca. Eu gritei em êxtase enquanto Lua tratava de engolir tudo e me deixar limpo novamente. Quando meu corpo começou a relaxar, Lua me encarou o chicote novamente em suas mãos.

- Esqueci de te dizer, Arthur. Você não pode gozar... Não sem minha ordem.

E novamente o chicote desceu em meu peito. Você criou o monstro, Arthur. Agora trate de amansar a fera. Mas Lua tinha um ponto fraco: era um tanto quanto insegura. Eu iria me aproveitar disso agora.

- Lua... Cansei disso... Sabe... Você me decepciona.

Ela parou e eu quase ri.

- Por que diz isso?

- Depois dessa brincadeira toda eu percebi que não era o tipo de mulher que imaginei. Nossa como me enganei...

Eu estava tão dramático.

- O que... O que quer dizer com isso?

- Não gosto de mulheres assim, Lua. De vez em quando é legal. Mas você é safada demais, vadia demais... Tudo demais pro meu gosto.

Seu rosto desmoronou e eu quase desisti do plano. QUASE.

- Lua...

Meu rosto estava sério.

- Me tire daqui.

Ela ainda me olhou um tempo, procurando algum sinal de brincadeira. Como não viu tirou primeiro as algemas dos meus pés. Depois colocou seu corpo sobre a cama e tirou as algemas das mãos. Num gesto rápido puxei-a para cama, meu corpo caindo sobre o dela.

- Arthur... O que...

- Tão bobinha... Agora vou te ensinar a não brincar com seu Dom.

Segurei-a pelos cabelos.

- Ah... Bebê... É melhor ter um remedinho pra dor.

- Arthur... Eu estou grávida.

- Eu sei... E agora vou fazer você se lembrar como esse bebezinho foi parar aí dentro.

- Mas você disse...

- Quieta! Vou decidir o que faço com você primeiro.

- Não pode pegar pesado comigo.
- Não bebê... Você irá é pegar muito DURO comigo.

Levantei-me e fui pegar as algemas. Lua ergueu o corpo querendo correr.

- Mais uma gracinha e vai ficar uma semana sem brincar com o Arthurzinho.

- Isso não.

Eu ri. Algumas coisas que disse a Lua eram verdade. Ela era safada demais. Mas ao contrário do que eu disse... Isso ainda era pouco pra mim. Eu queria uma Lua bem perva, bem sacana... Resumindo... Muito vadia. Ela se encaixava direitinho nessa categoria. Era só moldar direitinho o meu bebê. Cheguei até a cabeceira da cama.

- Mãozinhas, bebê.

Sem pestanejar estendeu as mãos e as prendi. A cara de safada já se fazia perceber ali.

- E meus pés?

- Seus pés vão ficar livres, bebê. Senão... Como eu poderia deixá-la totalmente... Exposta pra mim?

- Era só...

- Ah... Pronto... Como vou calar essa boquinha?

Ela baixou os olhos e ao ver meu pau rachando de duro, passou a língua nos lábios. Balancei a cabeça.

- Não... Já o teve demais em sua boca por hoje.

Ajoelhei-me em meio a suas pernas e apertei as coxas dela. Meu pau subia e descia como se quisesse me mostrar o caminho a seguir.

- Sinto seu cheiro daqui, Lua. Cheiro de sexo... Da gostosa que você é. Deitei-me sobre o corpo dela e sem aviso algum afundei meu pau dentro dela. Lua gemeu alto e forçou as algemas. Dei três estocadas fortes e saía lentamente.

- Mais, Arthur...

Sai de dentro dela.

- Não.

- Como não? Ficou doido?

- Fiquei... Só que me esqueci de chamar meu amiguinho. Já se esqueceu? Você queria a três, bebê.

- Arthur, acho que não estou preparada.

Voei até ela, minha boca já colada na dela.

- Você nasceu preparada, Lua. De hoje não escapa. Vou me enfiar tão fundo nesse traseiro que é provável que eu saia pelo outro lado.

Lua gemeu e ergueu seus quadris. Eu ri. Amava isso.

- Arthur... Mais por favor... Só um pouco.

- Só um pouco o que, bebê?

- Me fode... Eu preciso disso agora ou vou enlouquecer.

- Você é forte.

Eu tentava, mas já nem tinha voz. Lua acabava com meu controle e nem se dava conta disso.

- Mas eu preciso...

Ergueu seus quadris de novo. A fenda úmida e fechada me convidando.

- Preciso de você me comendo, me fazendo gozar nesse pau delicioso.

Mordeu os lábios.

- Vem...

- Ah... Diaba...

Como um animal eu me deitei sobre, já abrindo suas pernas, meu pau se enfiando até o talo. Lua gritou alto e com os pés em minha bunda, me fez entrar ainda mais fundo.

- PORRA!

- Me fode, Arthur... Como o macho gostoso que você é!

Puta que pariu... Realmente o inferno era o melhor lugar do mundo.

cAPÍTULO 14 -Parte 1,2 e 3 JOGO DE SEDUÇÃO


Lua POV 

Admirei pela milésima vez o corpo perfeito do homem deitado ao meu lado. Arthur estava de bruços na cama, o que me deu chance de deslizar minha mão em sua bunda gostosa. Ele abriu os olhos. 

- Território proibido, bebê. 

- Por quê? Tem medo de gostar? 

- Pra sua informação eu gosto é de buceta. De preferência bem apertada e molhada feito a sua. 

- Eu sei disso. Você parece um tarado, Arthur. 

- Aham... Já existe até um lugar pra você no altar. Será canonizada. Santinha Lua... 

- Perto de você eu sou mesmo. 

- Eu não era assim. Você que me deixa assim, bebê. 

Enrosquei-me nele, mordiscando de leve seu ombro. 

- Mesmo? 

Ele apenas assentiu, permanecendo de olhos fechados. 

- Arthur? 

Era a voz de Soph do lado de fora. 

-Eu? 

Arthur se levantou e vestiu um roupão. Eu ainda estava nua, me enrolei no lençol. 

- Algum problema, Sophia? 

Ela foi logo adentrando no quarto. 

- Tem que ser hoje, Arthur. Onde estão as coisas que te pedi? 

- Estamos afoitos hoje? 

- Estou... Anda logo com isso. 

Arthur riu e só então Soph percebeu o chicote e a algema no chão. 

- Ah.... Puta que pariu... Vocês estavam usando? Credo... Depois do que fizeram mais cedo ainda tem fôlego? Lua... É você mesma? 

- Essa mulher é um vulcão, Soph. 

- Caramba... 

 Trouxe alguma... Roupa especial? 

- Claro que não, Arthur. Eu iria adivinhar? 

Arthur olhou demoradamente o corpo de Soph. 

- Vire-se. 

- Hã? 

Arthur fez o gesto de rodopio com as mãos. Soph se virou e ele olhou pra bunda dela. 

- Que é isso, Arthur. Não me respeita mais? 

- Só quero ver se há algo que sirva pra ela. 

- Pergunta o número, não precisa olhar pra bunda dela. 

- Deixa de ser ciumenta. 

- E você deixa de ser cachorro, sem vergonha. 

Arthur virou-se rapidamente sobre mim e fui prensada contra o armário.

- Sabe que é a única mulher na minha vida,bebê. 

Mordeu de leve o meu pescoço e eu gemi. 

- Dá pra parar com isso? Eu já estou em ponto de bala desde que ouvi o escândalo de vocês hoje. 

Arthur gargalhou e estendeu uma lingerie pra ela. 

- Isso é seu, Lua? 

- Comprei pra ela. Mas sempre que a via só pensava em me enfiar dentro dela... Ai esqueci. 

Como Arthur era descarado a ponto de falar essas coisas com Soph? Minha vontade era de esganá-lo. Ele pegou as algemas e o chicote. 

- Pode bater com força, Soph. Micael adora isso. 

Ela sorriu e mandou beijinho. 

- Até qualquer hora. 

- Vai, Soph... Vá se esbaldar com Micael. 

Arthur me pegou pela mão e voltamos pra cama. 

- Não tem vergonha de dizer essas coisas pra Soph? 

- Por que deveria? É tudo verdade. 

Arthur me puxou para os seus braços e descansei minha cabeça em seu ombro. 

- Mesmo assim não gostei de vê-lo olhando a bunda dela. 

- Viu o Arthurzinho acordado, por acaso? 

- Não. 

- Então vem cá e me beija. 

Desci minha boca ate a sua e minha língua penetrou sua boca, dançando com a dele. Mordi seu lábio e Arthur gemeu. Pegou minha mão e levou até seu membro. 

- Sente? Só você consegue fazer isso comigo. 

De fato, ele estava latejante e muito duro. 

- Quer que eu dê um jeito nele? 

- Não... Você acabou comigo hoje. 

- Hum... Deixe-me ver até onde vai meu poder sobre você. 

Não esperei sua reação e fiquei de frente para ele, abrindo seu roupão. Seu membro apontado diretamente pra mim já mostrava os sinais de sua excitação em grau máximo. Lambi meus lábios e baixei minha boca. Com uma das mãos segurei sua base enquanto enfiava-o quase por inteiro em minha boca. Um gemido alto ecoou pelo quarto. Chupei com mais força, mordendo a cabeça na saída e lambendo em seguida. Seu membro inchou em minha boca, latejou e um forte jato encheu minha boca, enquanto Arthur gritava meu nome. Eu simplesmente amava o gosto dele. 

- Ainda vai ser minha ruína, bebê 

Eu estava sonolenta e abracei seu corpo. 

- Você é forte. 
- E amo você. 

-Será que Soph vai se dar bem? 

-Espero que dê umas boas chicotadas no Mica. 

Eu ri e beijei seu peito. 

- Durma um pouco, bebê. Daqui a pouco vou precisar de você. 

- Agora é que não durmo mesmo. 

Ele riu contra o meu cabelo. 

- Safada. 

- Gostoso. 

Mas meu corpo realmente estava cansado. Entreguei-me ao sono, mas torcendo para que Arthur me acordasse logo. 

CAPÍTULO 15 Parte 1- DE VOLTA À CIVILIZAÇÃO


Lua POV 

A sensação era de fogo em minha pele. Uma labareda me percorrendo desde a nuca até a bunda. Ia e voltava e depois fazia círculos, como redemoinhos em meu corpo. Eu queria acordar, mas simplesmente não conseguia abrir meus olhos. Estava de bruços na cama. Pelo menos foi assim que permaneci quando Arthur saiu de dentro de mim. Um arrepio percorreu meu corpo e ouvi aquela voz. 

- Acorda bebê. 

- Arthur? 

Ele riu e continuou com sua língua por todo meu corpo. Esse era o fogo que senti... Pensei que fosse sonho. 

- Que horas são? 

- Hora de brincar comigo, amor. 

- Não se cansa não, Arthur? 

- Deixa de ser chorona... O trabalho duro sou eu quem faço. 

- Mas é o tipo de trabalho que você adora. 

Arthur virou meu corpo na cama. Tocou meus seios e desceu as mãos até meu ventre. 

-O que acha que é? 

- O sexo? 

- Sim. 

- Acho que é uma garotinha. 

Os olhos dele brilharam. Ergueu o tronco e beijou minha barriga. 

- Amo você. 

Eu não sabia se ele tinha dito isso pra mim ou para o bebê. 

-Agora para de tentar desviar minha atenção. 

- Eu? Você que está ai todo babão com o bebê. 

- E agora eu babar no meu bebê... A começar por aqui...

Sua mão se fechou em meu sexo e eu gemi. 

- Vamos ver se está acordada agora. 

Arthur arrastou seu corpo sobre o meu, me encarando, como um felino encara a presa. Sua mão ainda em meu sexo e a outra ergueu meus braços acima da minha cabeça e mordeu meu pescoço. Me remexi sob ele, fazendo-o rir. 

- É pervertida mesmo. 

- Vou ficar fresca agora, Arthur. Pior que geladeira. 

-Não... Pelo amor de Deus. 
Sua barba por fazer raspava em meus seios a medida em que ele mordia e sugava meus mamilos. Apertava entre seus dentes e chupava de novo.

- Arthur... 

Rebolei sob ele novamente. 

-Calma bebê. Você é muito afoita. 

- E você é muito gostoso. 

Seu pau latejou em minha coxa. Rebolei nele, já que minhas mãos estavam presas. 

-Arthur... Deixe-me fazer uma coisa, por favor? 
Seu pau latejou em minha coxa. Rebolei nele, já que minhas mãos estavam presas. 

-Arthur... Deixe-me fazer uma coisa, por favor? 
-Não está pensando em me algemar não é? 

- Não... É só uma coisa que gostei. 

- Medo... 

Eu ri e me levantei, puxando-o comigo. Forcei seu corpo contra a poltrona e ele sorriu, safado. Passei minhas unhas em seu peito e ele gemeu escorregando mais o corpo. Desci pela barriga definida e mordi. Passei a língua e minhas mãos massageavam as coxas rijas e másculas. Ergui meus olhos e ele me encarava, ansioso para que eu o tomasse em minha boca. Sorri pra ele e me levantei. 
- Sem gracinhas, bebê. 

-Calma, Arthur. Você é muito afoito. 

Devolvi a piada. Fui ate o frigobar e peguei uma garrafa de água bem gelada. Me abaixei novamente a sua frente. 

- Pra que isso? 

- Pra beber... Estou com sede... 

Ele me olhou desconfiado. Abri a garrafa e levei à boca, mas antes de beber virei-a sobre o pau dele, caindo de boca em seguida.

-Ah... Porra... 
Praticamente engoli o pau dele. Segurava em sua boca e circulava minha língua em volta dele. Ele estava gelado e estava delicioso. Mordi de leve a cabecinha e Arthur gemeu alto. Senti seu corpo estremecendo. Minha língua limpou todo o liquido que escapava. 

-Lua... Ah... Bebê... 

Levantei-me e me posicionei sobre ele. A respiração dele era ofegante e banhava meu rosto. Segurou minha cintura com força. 

- Devagar, bebê... 
- Quer que eu pare? 

- NÃO! 

Mordeu os lábios. A expressão de seu rosto era tão deliciosa que sentei com tudo em seu pau. 

Nós dois gritamos. Seu pau entrou rasgando, absurdamente duro. Meu sexo o envolveu, mas eu perdi o fôlego com aquilo tudo dentro de mim. Realmente a gravidez estava me deixando mais apertada e Arthur... Porra... Era enorme. Cavalguei nele com vontade. Arthur me apertou em seus braços, estocando com força. Seu suor fazia seu corpo grudar ao meu. Arthur segurou com firmeza, me impedindo de mover e rebolou dentro de mim. Meu orgasmo veio intenso, sacudindo meu corpo, me pegando de surpresa. Arthur me seguiu logo depois. E nem esperou meu fôlego retornar. Levantou-se comigo atracada a ele. 
- Acho que estamos indo para o 7º round, bebê. Eu ia morrer disso. Certeza. 
Arthur POV 

Devo admitir que dessa vez Lua me cansou. Estava tão cansado que apaguei sem ao menos perceber. E eu que sempre tive um sono leve, dessa vez dormi o restante da noite, sem ao nem me mover na cama. Do mesmo jeito que dormi acordei: com minhas pernas entrelaçadas nas de Lua. Dei uma mordida em seu pescoço e Lua se contorceu. 

-Acorda amor... 

- Hummm... Não, Arthur. Não quero sexo agora. 

Eu ri baixinho junto ao seu pescoço e sua pele se arrepiou. 

- E quem disse que farei sexo com você? Pelo menos não agora. 

- O que é então? Me deixe dormir. 

- Vamos nadar um pouco, vem. Vai fazer bem pra você e para o bebê. 

- Não quero...

Levantei-me e puxei o cobertor que cobria seu corpo. 

- Deixe de fazer corpo mole. 

- Aiinnnn... Arthur. E você deixe de ser carrasco. 

- Ai... Que garotinha melindrosa. Vem, meu anjo... Eu te ajudo com essa lombeira toda. 

Fui até o banheiro e enchi a banheira e só então a tirei da cama. Soltou um gemido quando sentiu a água morna em contato com sua pele. 

- Muiiiito bom... 

Entrei junto com ela me posicionando atrás do seu corpo. 

- Viu só? Melhor do que aquela cama. 

- Tenho que admitir que tem razão. 

Tomei um banho rápido e logo sai da banheira. Lua me olhou confusa. 

- Falou sério quando disse que não faria sexo? 

- Achou que estava mentindo? 

- Sim. 

Ri alto. 

- E era isso que a senhorita queria, não é? 

O rubor em seu rosto respondeu por ela mesma. 

- Nós vamos nadar sua ninfomaníaca. E dessa vez usará um biquíni, é claro. 

É ruim que eu iria deixar Lua nadar nua com meus irmãos por ai. Arthur com certeza faria alguma gracinha. E eu por mais que não demonstrasse estava com os nervos à flor da pele 
- É incrível esse lugar. A água está tão quente... 

-E é sempre assim, o ano todo. 

Lua e eu estávamos na água, abraçados, seu corpo de frente ao meu. 

- Sabe que estou louco para ver essa barriguinha crescendo? 

- Será que vou ficar muito feia, Arthur? 

- Existe essa chance? Será que você consegue ficar feia? 

Lua riu e me beijou. 

- Você é suspeito para falar. 

- Só porque sou apaixonado por você? 
- Também... Mas principalmente porque é um mentiroso de mão cheia. 

Eu gargalhei, mas depois fiquei serio. 

- Vai se casar comigo, não vai? 

- Eu te amo, Arthur. O que mais quero é estar com você. 

Ficamos abraçados... Curtindo, apenas. Afinal ainda tínhamos uma batalha pela frente. E muitas vezes o tempo era nosso inimigo, implacável. Simplesmente voava quando o que mais queríamos era que ele parasse. 
Lua andava de um lado a outro, verificando tudo. Infelizmente chegava a hora de sairmos do nosso refúgio. Eu via a tristeza no semblante dela, mas eu simplesmente não conseguia mais viver dessa forma. Não pelo fato de estarmos isolados do mundo. Mas porque já estava mais do que na hora de nos casarmos. Lua já estava no quinto mês de gestação. Marcos trouxe uma verdadeira parafernália médica para a ilha. Não podíamos nos dar ao luxo de fazer os exames de Lua em algum laboratório. 

- Acho que peguei tudo... Exceto...

Foi até o armário e pegou nossos “brinquedinhos”. Segurei uma risada. 

- Pensei que fosse deixá-los aqui pra Soph. 

- Nunca. Ela que se vire com o Micael. 

Soph e Carla por enquanto ficariam na ilha. Pelo menos até que nosso advogado nos desse uma posição definitiva em relação à situação delas com o Billy. Ao que parecia elas não tinham sido realmente adotadas. Nosso advogado Mathew descobrira que os documentos delas eram falsos. 

- Estou com tanta pena de Carla e Sophia... 

-Pena por quê? Esse lugar sempre foi o paraíso para nós dois. 

- Sim, mas éramos... Um casal. 
-Éramos? 

-Somos. E Micael e Bernardo só virão aqui algumas vezes. Você esteve o tempo todo comigo. 

- Eu sei meu amor. Mas é preciso. E não será por muito tempo. Sentou-se ao meu lado, na cama, com uma cara infeliz. 

- Estou com medo, Arthur. 

- De que? 

- Do que meu avô possa fazer com você. 

- Não precisa temer bebê. Ele não irá se arriscar tanto assim. Ainda mais depois que souber tudo o que descobrimos sobre ele. 
- Tomara que tenha razão. Estremeço só de pensar que algo ruim possa acontecer a você. 

- Então não pense. 

Puxei-a para meus braços e beijei seus cabelos. 

- Vamos pra casa dele hoje mesmo? 

- Não. Assim que chegarmos você irá descansar. Só depois vou pensar em levá-la lá amanhã. 

- Como assim pensar em me levar. Está planejando ir sozinho? 

Minha cara tentando disfarçar me entregou. 

- De jeito nenhum. Eu irei com você. E fim de papo. 

- Tão mandona...
- Nem irei discutir isso, Arthur. 

Eu sabia que não adiantava mesmo discutir. 

- Acho que devemos ir agora, Lua. Não quero chegar lá à noite. 

Lua ainda deu uma última olhada no quarto, como se quisesse gravar aquela imagem em sua mente. 

- Nós iremos voltar bebê. Eu prometo a você. 

Descemos e fomos nos despedir de Sophia e Carla. Carla me abraçou com força. 

- Se cuida, meu irmão. Pelo amor de Deus, tenha cuidado com aquele homem. 
- Não se preocupe Carla. Não farei nada imprudente. 

Soph também me abraçou, enquanto Carla tentava abraçar Lua. 

- obrigada por tudo, Arthur. 

- Não hesitem em me ligar, Soph. Caso precisem de alguma coisa. 

- Bom... Eu ia precisar daquele chicote, mas... 

-De jeito nenhum Soph. Peça ao Micael para trazer um. 

Eu ri daquelas duas. Duas taradas, pervertidas. Carla e Sophia nos acompanharam até o jatinho. Mais abraços e Lua e eu estávamos nos afastando dali. Lua estava com o rosto virado, mas eu tinha certeza que ela chorava. 
- Não chore bebê. Vai ficar tudo bem. E depois que tivermos casados... Voltaremos pra cá. 

Em meio a lágrimas ela ainda sorriu. Uma hora depois chegávamos de volta à “civilização”. Micael nos esperava no seu carro. 

- Foi tudo bem, Arthur? 

- Tudo tranquilo, Mica. 

-Então vamos, porque Dona Kátia está aflita. 

Assim que chegamos, minha mãe veio correndo ao nosso encontro. 
- Ai... Graças a Deus. Como você está Lua? 

- Estou bem, Kátia. Obrigada. 

- Venha descansar um pouco. O quarto de Arthur está preparado para vocês. 

- vou subir com ela, mãe.Vamos tomar um banho e depois levo alguma coisa para ela comer. 

- Tudo bem, então. Descanse querida. 

Lua tinha um ar cansado e isso me preocupou. 

- Tudo bem, amor? 
- Sim. Só cansada. Mas logo passa. 

- Nossa... Arthur... Seu quarto é lindo. 

- É nosso por enquanto. Até eu encontrar um lugar só pra nós dois. 

Lua me abraçou deitando a cabeça em meu ombro. 

- não me importa o lugar, Arthur. Desde que você esteja por perto. 

- Estarei sempre. 

Mas um futuro incerto nos aguardava. Só esperava que futuro não me tirasse a “minha vida”.


CAPÍTULO 16 Parte 1- REVELAÇÃO FATAL – Penúltimo Capitulo

Lua POV 

Nervosismo era pouco para expressar o que eu sentia nessa hora. Respirava com dificuldade enquanto Arthur dirigia até a casa do meu avô. Minhas mãos suavam e eu estava prestes a perder a consciência. Arthur deve ter percebido e parou o carro. Segurou meu rosto. 

- Amor... Calma. Não vou sair do seu lado. Se ficar assim vai ser ruim pra você e para o bebê. 

- Eu sei, Arthur. Estou tentando... Mas está difícil. 

- Do que tem medo? 
- Do que ele possa fazer com você. 

- Ele não vai fazer nada comigo... Não sabendo que Sophia e Carla estão sob meus cuidados. 

- Eu espero que sim. 

Me beijou e apoiou sua testa na minha. 

- Eu amo você. Vai ser difícil, mas dará certo. 

- Eu também te amo. 

Novamente Arthur colocou o carro a caminho. Tentei por diversas vezes imaginar qual seria a reação do meu avô, mas foi em vão. Meu avô sempre foi uma caixinha de surpresas. Olhei para Arthur que parecia tranqüilo, mas eu sabia que ele também estava nervoso. Se mexeu na cama a noite toda. Sorri com a lembrança da noite anterior. Se remexia tanto na cama sem conseguir dormir, que por fim resolveu que o melhor a fazer seria fazer amor comigo. 

- Do que está rindo? 

- Lembrando da noite passada. No seu golpe para transar comigo. 

- E desde quando eu preciso de golpe pra isso? 

- Desde que fiquei com esse barrigão de quase seis meses. 

- Sabe que não ligo pra isso. Sempre tomo cuidado. 

- Eu sei que toma. 

- Você me viciou, Lua. Agora aguenta. 

- Você que é um tarado de marca maior, Arthur. 

- Eu nunca fui assim com as outras...

- Ah... Ta... Não precisa ficar falando. 
- Ciumenta. 

- Vagabundo. 

Ele riu alto e isso serviu para me distrair um pouco. Mas foi por pouco tempo. Vi, infeliz, que ele acabara de entrar no elegante bairro onde ficava a casa do meu avô. E parou exatamente a porta dele. 

- Sabia aonde era? 

Ele revirou os olhos. 

- Pesquisei tudo sobre vocês antes, Lua. Apesar que deixei passar algumas coisas. 

- Que coisas? 

- Tipo... Não sabia que você era tão linda, gostosa... E safada. 

- Nem vou responder. 

Arthur parou em frente ao enorme portão de entrada. Como sempre, Félix estava lá como um cão de guarda. Abriu a boca, assombrado ao me ver. 

- Senhorita Lua... O que... 

Olhou para Arthur e levou a mão a cintura. 

- Deixe de palhaçada, Félix. Arthur está comigo e vamos entrar para falar com meu avô. 

- Ele não pode entrar sem que eu o anuncie. 

Arthur rosnou. 

- Posso e vou. Garanto que Billy não está muito feliz com você, não é? Depois que Sophia e Carla escaparam bem embaixo do seu nariz. 

Ele empalideceu, abriu a boca, mas desistiu de falar. 

- Ele está no quarto, senhorita. Como sempre. 

- Obrigada, Félix. 

- Não devia ter feito isso, Arthur. 

- Deixe de ser medrosa, Lua. Mas que coisa. 

- Você às vezes é tão mandão... Tão chatinho... 

- Só isso? 

- E gostoso. 

Ele riu e desceu para abrir a porta pra mim. Olhei para toda aquela imensidão de casa. 

Creditos: Elly Martins
Ele riu e desceu para abrir a porta pra mim. Olhei para toda aquela imensidão de casa. 
Meu avô deveria estar muito infeliz aqui. Sem mais ninguém com ele, exceto Félix. Micael e Bernardo andaram investigando e descobriram que meu avô não mantinha mais tantos seguranças e empregados. Além de Félix apenas mais três empregados para cuidar daquela casa enorme. Parecia que tinha perdido a vontade de viver. Quando entramos na casa, Margareth, uma das empregadas levou as mãos à boca. 

- Lua... 

- Oi Margareth. 

- Você voltou, pequena. 

Olhou meu corpo e arfou. 

- Você... Ai meu Deus... Esperando um bebê? O que foi que fizeram com você, menina? 

Olhei para Arthur... A mesma cara impassível de sempre. 

- Depois Margareth. Preciso ver meu avô. 

- Está no quarto, dormindo. 

- Vamos, Arthur. 

Arthur me seguia em silêncio. Eu daria tudo para saber o que ele pensava. Mas não ousei perguntar. Entrei no quarto, as cortinas fechadas, totalmente morto. Meu avô estava na cama, à aparência bem mais cansada e mais velha. Realmente parecia dormir. Eu não sabia realmente o que sentia por ele nesse momento. Mesmo sabendo de tudo o que ele fez, eu gostava dele, mas é claro que não iria compactuar com isso. Ele teria que pagar, de qualquer forma. Sentei-me ao seu lado, na cama. Arthur ficou um pouco mais afastado. Toquei em suas mãos. 
- Vovô? 

Ele abriu os olhos e me olhou como se visse um fantasma. Fechou os olhos novamente. Levei minha mão até seu rosto e o acariciei. Mais uma vez ele abriu os olhos. 

- Lua? 

- Sou eu vovô. 

- Ah... Minha filha... 

As lágrimas desceram impiedosas pelo rosto dele. Ergueu um pouco o tronco e me abraçou com força. 

- Quase enlouqueci minha filha. O que houve? Aonde estava? Eu preciso saber quem fez isso... Como chegou ate aqui? 

- Calma vovô. Uma coisa de cada vez, está bem? 

- Eu estou bem. Não se preocupe. 

Só então ele reparou em Arthur. 

- Quem é esse? Ele resgatou você? Ah... Preciso agradecê-lo... 

Olhei para Arthur. Vi o cinismo estampado em suas feições. E também o ódio. E se aproximou da cama. 

- Eu não a resgatei, Billy. Muito pelo contrário. Eu a sequestrei. 

Vi meu avô abrir a boca horrorizado e depois para minha completa surpresa, levantar num pulo da cama. Arthur olhou aquilo, também abismado. 

- Você sequestrou minha neta e ousa estar aqui? E você Lua? O que faz ao lado...

Eu me levantei e só então meu avô percebeu o volume em meu ventre. Levou as mãos ao peito e pensei que fosse enfartar ali. 

- Você... Você... O QUE É ISSO? 

- Estou grávida. 

Ele avançou em Arthur. 

- QUEM É VOCÊ? O QUE FEZ COM MINHA NETA? O QUE QUERIA DELA? Arthur parou bem em frente a ele. A fúria mais que evidente. 

- Com ela eu não QUERIA nada. Queria com você, velho. 

- O que...

- Não se lembra de mim, hã? Muito prazer, Billy... Sou Arthur Aguiar... Seu rosto agora ficou mais agressivo. Ele era bem mais alto e forte que meu avô. 

- Mas você pode me chamar de Arthur Queiroga Bandeira. 
Meu avô deu um passo pra trás, totalmente em pânico. 

- Não...

Arthur sorriu... 

- Sim... Filho daquele que você mandou assassinar. E irmão daquela que você praticamente violou, seu filho da puta. 

- Arthur. 

- Fique fora, Lua. 

- MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AFINAL? 

Arthur riu novamente. 

- Sequestrei sua netinha, Billy. Assim como peguei de volta minha irmã e sua "sobrinha" Sophia. 

- MALDITO! EU VOU MATAR VOCÊ! 

- Ah... Não vai não. Minha família inteira sabe, Billy. Sabe de todos os seus podres. E sabem que estou aqui com Lua. E alias não podemos nos demorar... Temos que preparar nosso casamento e você não está convidado. 

- NUNCA! NUNCA! 

Meu avô começou andar feito um leão enfurecido pelo quarto. Agora ele não me parecia tão velho e cansado como antes. 

- VOCE VAI ABORTAR ESSA ABERRAÇÃO QUE ESTÁ DENTRO DE VOCÊ. Muito rapidamente Arthur atravessou sobre a cama, socando a cara do meu avô e encostando-o na parede. 

- NUNCA MAIS FALE ASSIM DO MEU FILHO!

- Arthur... Pare... 

- Eu deveria tê-lo matado ha muito tempo, Billy. Ao invés disso peguei Lua. Mas agora pelo menos ela sabe o canalha que você é. Socou mais uma vez as costas do meu avô contra a parede. 

- Pare, amor... Por favor...

Segurei em seu ombro e Arthur o soltou, se afastando. 

- VOCÊ...

Apontou o dedo acusador para mim. 

- VOCÊ ESTÁ COM ELE? VOU ACABAR COM ESSA PALHAÇADA... 

Saiu desembestado do quarto e fui atrás dele, parando-o no corredor. 

- Vovô... Me ouça... 

Arthur parou logo atrás de mim. 

- Eu o amo. 

- ORDINÁRIA! NÃO PASSA DE UMA VAGABUNDA! 

Me assustei com as palavras dele e mais ainda com o que veio a seguir. 

- EU DEVIA TE-LA MATADO TAMBÉM. 

- Também? 

Arthur deu um passo pra trás, esperando pela confissão. 

- ASSIM COMO MATEI OS PAIS DELE... ASSIM COMO MATEI OS SEUS PAIS. 
Dei um grito de puro terror. Arthur pareceu em choque. 

- Você o que? 

- SIM... MATEI... MATEI MEU PROPRIO FILHO POR TER ROUBADO DE MIM AQUELA PUTA VADIA QUE ERA SUA MÃE. 

Avancei sobre ele socando seu peito. Ele segurou meu punho com força.

- SOLTA ELA! 

Antes que Arthur o alcançasse, meu avô me soltou com força. Não sei o que houve. Talvez eu tenha perdido o equilíbrio. Tentei me segurar. Arthur estendeu a mão pra mim... Mão que não alcancei. A única coisa que me lembro foi de ouvir seu grito de pavor ao me ver rolar pela escada.
Escuridão...

CAPÍTULO 17 Parte 1,2,3 e 4- UMA NOVA FASE – Último Capitulo


Carla POV   

Eu olhava para meu irmão completamente arrasado. Não sei durante quantas horas ele chorou em meu colo. Primeiro foi um choro desesperado, com medo pela vida de Lua. Foram mais de três horas até conseguirem estancar a hemorragia interna resultante da queda feia da escada. Mas foi com o alívio que Marcos informou que Lua estava fora de perigo. Mas novamente Arthur desabou... Dessa vez de tristeza, por saber que havia perdido seu filho... Ou melhor, sua filha. Era um garotinha. Conseguiram tirá-la com vida, mas infelizmente ela não resistiu. E Arthur se culpava terrivelmente por tudo o que acontecera. 

- Minha culpa Carla. Tudo minha culpa. Eu nunca deveria ter começado com essa loucura. 
Olhei para Micael e Bernardo que apenas balançaram a cabeça. Realmente talvez eu fosse à melhor pessoa para conversar com ele. 

- Arthur... Pense pelo lado bom. Se não fosse assim, talvez nunca teria conhecido Lua. E nós não seríamos agraciados todos os dias com essa beleza que é o amor de vocês. Vocês são jovens ainda... E tem um fogo que ninguém segura. 

Consegui fazê-lo rir um pouco. 

- Outros filhos virão, Arthur. 

- Lua estava tão feliz. Tenho medo que ela não me perdoe. 

- Não ha o que perdoar, Arthur. E Lua te ama. É louca por você. 

- Obrigado, Carla. Obrigado por estar aqui. 

Assim que souberam dos acontecimentos, Micael foi até a ilha nos buscar. Eu não tinha bem certeza de como aconteceu tudo. Ao que parece, após a queda, Arthur se desesperou ficando ao lado de Lua e com isso Billy fugiu. Não perguntei nada a Arthur, é claro. O momento já era muito difícil pra ele. 

- Você e Bernardo estão bem? 

- Sim. Muito bem. Assim como Sophia e Micael. 

- Casamento triplo? 

Eu ri. 

- Quem sabe? Eu e Bernardo realmente estávamos muito bem. Acho que foi amor a primeira vista. Micael e Sophia foi tesão a primeira vista. Acho que pior que eles somente Arthur e Lua. Em alguns aspectos, felizmente estávamos todos bem. Dei um beijo na cabeça de Arthur, que permanecia deitado em meu colo, no corredor do hospital. Alguns minutos depois Marcos apareceu. 

- Arthur? 

- Alguma coisa com Lua? 

Arthur se pôs de pé num instante. 

- Ela acordou... Chamou por você. 

Senti Arthur soltar a respiração pesadamente, como que aliviado. 

- Já posso entrar? 

- Sim. Mas só você por enquanto. 

- Dê um beijo nela por mim Arthur. 

Eu torcia para que Arthur tivesse tato ao contar pra Lua sobre o bebê. Lua era sensível demais. E isso não era bom. 

Arthur POV 

Medo. Eu nunca soube o real sentido dessa palavra até ver Lua rolar pela escada e permanecer imóvel no chão. Fiquei sem ação, horrorizado. Minha vontade era partir pra cima do Billy e esmagar a cara dele. Mas minha mulher era mais importante nesse momento. Duplamente importante. Era a vida dela e do nosso filho em risco. Desci as escadas quase caindo também, me jogando ao chão ao lado de Lua. Ela respirava com dificuldade e saía sangue de sua boca. Liguei para ambulância, para o meu pai e para o Micael. Não pensava em mais nada. Somente a minha mulher ali na minha frente. Depois que o socorro chegou eu fui procurar o Billy. E para piorar a minha ira, só pude constatar que ele havia fugido. O cofre em seu quarto estava aberto. Algumas roupas jogadas pela cama. Depois de tudo o que fizera o maldito ainda conseguiu escapar. Lembrei das palavras dele, enquanto seguia ate o hospital. Meu Deus... O sujeito era pior que eu pensava. Matara os pais de Lua também. Mas isso era uma coisa que somente depois descobriríamos. Segui meu pai feito um desesperado pelos corredores do hospital. 

- Você não pode entrar, filho. 
- Mas, pai... É minha mulher que está ai dentro. 

- Arthur... Você conhece como funciona. Por favor, espere aqui. 

Sentei-me ali, em pânico... E completamente só. Nunca me senti tão sozinho em toda minha vida. Lembrei-me de quando meus pais foram assassinados, a perda de Carla. Ainda assim não chegara à dor que eu sentia nesse momento. Eu não iria viver se Lua partisse. Não sei precisar quanto tempo se passou até que Marcos retornasse com expressão não muito boa. 

- Como ela está? 

- Está com uma hemorragia interna muito forte, Arthur. Mas estamos fazendo o possível. 

- Não é suficiente. Faça o impossível, pai. Por favor. 

- Eu farei. Confie em mim. 
Eu tentava, mas não conseguia confiar em mais nada. Continuei ali, sozinho feito um zumbi. Algumas horas mais tarde, Micael chegou com Carla, Soph e Bernardo. Carla correu para os meus braços. 

- Como ela está, Arthur? 

- Não sei. Faz horas que meu pai saiu daqui. 

-Vai dar certo. Lua é forte. 

Nessa hora eu era o fraco... E desabei no colo de Carla. Chorei como nunca. De raiva, de frustração... De medo. Raiva do Billy, raiva de mim por ter insistido em falar com ele. Por que eu simplesmente não me casei com Lua e pronto? Mas agora era tarde para voltar atrás. Só me restava esperar. E foi uma longa espera até que meu pai retornou. 

- Arthur? 

- Alguma coisa com Lua? Me coloquei de pé rapidamente. 

- Ela acordou... Chamou por você. 

Uma mistura de alívio e ansiedade tomou conta de mim e respirei pesadamente.

- Já posso entrar? 

- Sim. Mas só você por enquanto. 

- Dê um beijo nela por mim Arthur. 

Segui meu pai apressadamente e parei ao seu lado na porta. 

- Ela ainda não sabe, Arthur. 

- Eu que terei que fazer isso? 

- Se você quiser...

Não respondi e entrei. Lua estava deitada, ainda mais pálida que o normal, de olhos fechados. Aproximei-me da cama e ela abriu os olhos. 

- Senti seu cheiro. 

Sentei-me ao seu lado, segurando sua mão. 

- E eu senti sua falta. 

- Você chorou...

- Lógico... Pensei que fosse... Perder você. 

Ela deu um meio sorriso. Ainda estava fraca. 

- Acha que daria esse mole? Deixar meu dom lindo e gostoso sozinho? 

Eu ri. Minha Lua estava de volta. 

- Acha que eu deixaria minha sub me deixar assim? 

Fechou os olhos novamente e ficou em silêncio. Uma lágrima escorreu pelo seu rosto. 

- Lua? 

- Eu sei que nosso bebê se foi, não é? 

Chorei também. 

- Nossa garotinha. 

Seu corpo foi tomado por soluços e abracei da melhor forma que consegui. 

- Estou aqui, princesa. Nós vamos... Nos reerguer. Basta continuarmos juntos. 

- Eu jamais pensaria em me afastar Arthur. É que... Nossa... Sonhei tanto com ela... Em como seria parecida com você. 

- Carla está ai fora. Sabe o que ela me disse? 

- O que? 

- Nós dois somos jovens ainda... E temos um fogo que ninguém segura. 

Lua também riu. 

- Faremos outros, Lua. Quantos você quiser. 

- Quantos você aguentar fazer, Arthur. 

- Ah... Me desafiando tão indefesa nessa cama? 

- Eu amo você. 

- Eu também, bebê. Muito. 

- Arthur... E meu avô? 

Suspirei fundo. Só de me lembrar daquele velho, meu sangue fervia. 

- Ao que parece ele fugiu Lua. 

Ela fechou os olhos e balançou a cabeça. 

- Não... Não pode, Arthur. Ele tem que pagar. 
- Lua... Vamos esquecer... 

- Não... Arthur você ouviu... Ele matou meus pais! Ele chamou minha mãe... De vadia! Ele é um monstro, Arthur. 

Lua chorava compulsivamente. 

- Ele tem que pagar Arthur. 

- Amor... Escuta... Vamos esperar as coisas esfriarem, sim? Depois veremos isso.

- Jura pra mim, Arthur? Você vai fazê-lo pagar. 

- Prometo a você, bebê. Ele não vai ficar impune. 

- Eu acredito em você. Mas agora... 

- Agora o que? 
- Estou sentindo falta dos seus beijos. Quer dizer, sinto falta de muito mais. Mas no momento eu só posso aceitar isso. 

- Será um prazer, bebê. 

Parecia que foi ha séculos que senti sua boca na minha. Macia e quente se entregando ao meu beijo. 

- Acho melhor não aprofundar isso. 

- Eu sei Arthur. Você não se controla. Toquei seu rosto. 

- Agora, Dona Lua, acho melhor parar de fazer corpo mole e sair logo dessa cama. 

- Por quê? 

- Já passou da hora de se tornar definitivamente uma Aguiar. 
- Está querendo dizer...

- Estou querendo dizer que assim que sair daqui iremos nos casar. 

- Arthur...

- Não quer? Nem ouse. 

- É claro que quero. 

- E se importaria de dividir esse casamento? 

- Do que está falando? 

- Um casamento triplo. Além do nosso... Carla e Bernardo, Micael e Sophia. 

- Não acredito! Tão rápido assim? 

- Esperar pra que, bebê? Se eles se amam? Só você que me enrolou esse tempo todo. 
- Eu recompenso você depois... 

- Sabe que eu tenho uma ótima idéia para nossa lua de mel? 

- Não me fale agora. Não posso ficar excitada. 

Eu gargalhei. Mas no fundo isso era apenas para distrair um pouco. Assim como eu Lua estava sofrendo pela perda do bebê. Mas não tinha outra forma. Tínhamos que seguir em frente. E agora estava na hora de começar nossa vida juntos. Casados. Sem brincadeiras. Quer dizer... Algumas brincadeirinhas ainda eram muito bem vindas. 
Lua POV 

Dois meses depois...

Dois meses se passaram desde aquela desgraça toda. Eu ainda sofria com toda a perda. E Arthur também. Na verdade nunca nos esqueceríamos. Só deixei guardado, bem no fundo de mim. Como uma lembrança boa. Nem cheguei a ver meu bebê, mas já o amava com todas as forças. Mas, como disse Arthur, agora era seguir em frente. Não ouvi mais falar no meu avô, embora a família de Arthur tivesse contratado vários detetives. Não ia ser fácil, eu sei. Mas ele não podia simplesmente sair impune depois de tudo o que ele fez. Hoje, eu não sabia se sentia alguma coisa por ele. Desprezo, talvez. Tentaria não pensar nisso por enquanto, pelo menos não hoje. Dia em que me casaria com Arthur. Talvez esse seria, se não o melhor, um dos melhores dias da minha vida. Afinal de contas, todos dos dias em que estive ao lado de Arthur foram maravilhosos.
- Ah... Até que enfim um sorriso nesse rosto. Pensei que estava indo pra forca. 

- Pensamentos, Carla. 

- Pense apenas no gostosão do meu irmão, Lua. E mais nada. 

Quatro mulheres num quarto. Três noivas, cada uma mais maluca que a outra. 

- Vocês estão lindas. Perfeitas. 

- Você é suspeita pra falar, Kátia. Foi você que nos ajudou. 

- Ah... Que isso, Soph? Acha que eu mentiria descaradamente assim? 

Kátia estava certa. Estávamos todas lindas. Foi realmente uma surpresa essa idéia de casamento triplo. 

Por isso a demora desde que sai do hospital. Se fosse por Arthur teríamos nos casado no dia seguinte. Mas Carla insistira em fazer tudo certinho... Então foram dois longos meses. Arthur já comprara nosso apartamento, mas estávamos todos morando com os pais dele ainda. Somente após o casamento iríamos para nossa casa, assim como os demais casais. 
- Nossa... Minha casa vai ficar vazia de uma hora pra outra. 

Abracei Kátia. 

- Daqui uns dias virão os netos. Já pensou? Três de uma vez? 

- Nem tinha pensado por esse lado. Será incrível. 

- A conversa ta ótima, mas está na hora, não é? 

- Carla... Sempre estressadinha. 

- Não quero deixar o Bernardo esperando. 

Soph me olhou e gargalhamos. Carla sempre melindrosa. Descemos e entramos na limusine parada em frente ao jardim. 

A igreja não ficava muito longe dali, então não haveria atrasos. Quando desci do carro minhas pernas amoleceram. Eu seria a primeira a entrar. E é claro, entraríamos sozinhas. Marcos não teria como levar as três. 

- Vai, Lua. Arthur está esperando. 

Deus... Só faltava eu cair agora. Ia ser lindo. 

- Vem, Lua. Vou com você até a porta. 

Kátia segurou a minha mão e consegui andar. Que coisa mais estúpida. Depois de tudo que já vivi com Arthur, ficar assim porque ele me aguardava lá dentro da igreja? Respirei fundo e entrei. Óbvio minhas pernas bambearam novamente ao vê- lo... Lindo demais. Mas dessa vez fui firme e caminhei serenamente para ele. Sorriu, estendendo a mão para mim. 
Segurei sua mão e sem desviar meu olhar do dele, caminhei até o altar. Continuamos de mãos dadas nos olhando enquanto Sophia entrava e era recebida por Micael. Logo em seguida Carla se encontrou com Bernardo. Três casais. Apaixonados que se encontraram da forma mais inusitada possível. Se contasse ninguém acreditaria. Olhei para Arthur, lembrando-me do início de tudo. Desde quando Arthur me prendeu naquela ilha eu soube que me apaixonaria por ele. E agora não conseguia mais enxergar minha vida sem ele. Ele sorriu novamente pra mim e quase pedi para que o padre acabasse logo com essa cerimônia. Não via a hora de estar em seus braços novamente. Estendi minha mão para Arthur colocar a aliança, que com certeza ficaria ali para sempre. Enfim... Os três casados... E me atirei nos braços de Arthur, sem me importar com o resto. Nem percebi que Micael ergueu Sophia pela cintura, erguendo-a do chão. Apenas Carla e Bernardo eram os mais contidos. 
SOPHIA: 


MICAEL:


CARLA: 


BERNARDO: 


LUA: 


ARTHUR: 


- Bernardo é tão fresquinho. 

- Você que deveria esperar chegar num quarto, Micael. 

- Hey... Hey... Vão começar a brigar dentro da igreja? 

Eu ouvia isso ao longe. Estava perdida demais em Arthur, no castanho dos seus olhos para prestar atenção em qualquer outra coisa. 

- Eu te amo. Dissemos juntos. 

Fomos todos na mesma limusine. Sophia e Micael se atracando num canto mais afastado. Carla com a cabeça nos ombros de Bernardo e eu... Nos braços de Arthur, é claro. Não existia lugar melhor no mundo que aquele. 

- Porra... To louco para chegar logo na festa. Quero beber todas hoje. 

- Nem vem, Micael. Não quero homem bêbado na minha cama. 

- Qual é, Soph? Ficar um dia sem o papai aqui não vai ter matar. 

Bernardo revirou os olhos. 

- Micael sempre troglodita. 

Arthur permanecia alheio. A boca colada em meu pescoço, às vezes inspirando fundo em meus cabelos. 

- Não vejo a hora de estar sozinho com você. 

- Isso porque você me usou a noite inteira, não é? 

- É. Porque se não tivesse feito isso eu já estaria comendo você aqui mesmo. 

- Pare com isso. É nosso casamento, Arthur. 
- Uma coisa leva a outra. 

Pervertidos. Ele e Micael. Apenas Bernardo escapou. A recepção seria nos jardins da casa de Arthur. Havia vários convidados lá. Arthur me apresentou alguns, que se mostraram realmente surpresos. Afinal Arthur nem ao menos namorava serio quando nos conhecemos. Obviamente eu não conhecia ninguém. Nem tampouco Carla. Mas Soph sempre mais assanhada conversava e ria com todos. 

- Vem dançar comigo, bebê. 

- Com esse vestido? 

- Quer dançar nua? Só na minha cama. 

- Nem comece com essas analogias. 
Arthur me pegou pela cintura, girando pela pista de dança improvisada. 

- Como se não gostasse de ouvir essas coisas. 

- Nem sempre. 

- Rá... Eu acredito. 

Buscou minha boca para um beijo longo e apaixonado. 

- Com você assim... Tão perto. Parece que ha dias eu não toco você. 

Bastou Arthur falar e senti seu pau latejando em mim. 

- Alias... Parece que eu nunca toquei você. 

- Pare com isso. 

- Eu aposto que você se molhou toda só de ouvir isso. 
- Quer subir então? Ir para o quarto? 

Ele me puxou pela mão. 

- Deixe o quarto para casaizinhos convencionais feito o Bernardo e Carla. Nós estamos longe disso. 

- O que quer dizer, Arthur? 

Ele não respondeu. Atravessou os jardins, passando por alguns convidados e me levou até uma frondosa árvore. O tronco dela era tão largo que me cobriria perfeitamente. 

- Não acredito que quer fazer isso aqui. 

- Pode ser excitante. E era. Bastou aquela boca me devorar e me entreguei sem pensar em nada. Meu vestido me impedia de ter um contato maior. Não via como Arthur iria fazer isso. Mas como sempre ele dava um jeito. Me virou de costas pra ele, apoiada no tronco da árvore. 
- Merda. Deveria ter escolhido um vestido mais simples. 

Arthur ergueu meu vestido e desceu minha calcinha. Meu sexo praticamente gotejava de tanto tesão. Sua boca colou -se ao meu pescoço enquanto abri seu zíper. 

- Falei que estava molhadinha pra mim. 

Gemi e rebolei. Arthur entrou com tudo dentro de mim, gemendo alto. Nem deu tempo e começou a estocar rapidamente, me deixando ofegante. 

- Rebola, gostosa. 

Arthur curvou seu corpo sobre o meu, uma das mãos em meu clitóris. Ergui um pouco minha cabeça e vi convidados ao longe. Não tinha chance de sermos vistos. 

- Preocupada com o que? É minha. 
- Sempre sua Arthur. 

- Então goza comigo, agora... 

Obedeci prontamente. Rebolando e gritando seu nome. 

- Isso bebê... Grita meu nome... 

- LUAAAAA

Ele mesmo gritou meu nome, me preenchendo e me fazendo gozar novamente ao estocar pela ultima vez. Puxou meu corpo de volta e me beijou depois de ajeitar meu vestido. Ajeitou sua roupa, sorrindo. 

- Do que está rindo? 

- Engraçado... Sempre me disseram que vingança é um prato que se come frio... 

Cruzei meus braços sobre o peito. 

- Eu nunca comi um prato tão fervendo feito você. 
- Tão engraçadinho Arthur. 

Ele riu alto e me puxou pelo braço, me aninhando em seu peito. 

- Cada dia te fazendo mais feliz, Lua. Cada dia te amando mais. É assim que será. Sempre. 

- Eu também, Arthur. Minha vida é você. 

Segurou meu rosto em suas mãos. 

- Agora... Está na hora de embarcarmos para nossa lua de mel. 

- Lua de mel? 
- Sim... Isolados do mundo. Só eu... Você... E nossos brinquedinhos. 

Dei um sorriso largo. 

- Lua de mel? Isolados? Brinquedinhos... hummmmmm 

- Começaremos uma segunda fase. Tudo o que você quiser, bebê. 

Nossos lábios se encontraram. Todo aquele medo, tristeza e insegurança eu joguei num baú sem chave bem no fundo de mim. Como dissera Arthur, começaríamos uma segunda fase de nossa vida. Mais amigos, mais apaixonados, mais loucos... Mais pervertidos do que nunca.

~~FIM~~

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