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terça-feira, 12 de junho de 2012

web O professor capitulo 68

web O professor capitulo 68


Quando a mulher parou e chamou, Lua abriu os olhos e levantou o rosto e viu a expressão da mulher mudar para duvida.


"Ainda está com frio senhorita? Me parece acalorada, está vermelha e suada."

Lua ficou ainda mais vermelha com a pergunta da mulher e teve ganas de matar Arthur por estar sorrindo tão descaradamente ao seu lado.

"Estou...eu..."

Ela tentou justificar, mas foi o ruivo em toda majestade de sua cara de pau que respondeu.

"Minha namorada tem problemas com altura, por isso as mudanças de sensações, ela está com calor agora, mas obrigado pela preocupação.

A Mulher sorriu, era fato que Arthur a encantava.

"Deveria ir até o banheiro senhorita, quem sabe se molhar o rosto e tomar uma água gelada não se sente melhor".

Lua ainda tremia um pouco internamente, mas conseguiu assentir e não soube diferenciar o desejo e a raiva que sentiu quando ouviu Arthur falar mais uma vez.

"Ah sim, tem razão senhorita. O banheiro é uma ótima opção".

Ficaram unidos, mesmo apos aplacarem a fúria do desejo que sentiam, ficaram colados, ofegantes...


Era cada vez mais viciante, mais explosivo e mais maravilhoso.

Quando finalmente recuperou os sentidos, Arthur olhou-a, o rosto suado, vermelho e satisfeito. Ele sorriu.

"Eu... - ele parou, quase disse eu te amo mas as palavras estancaram na garganta.

Ela o olhou, impossível não sorrir, mas seu corpo ainda estava anestesiado.

"Estou exausta" - ela disse arranacando um sorriso abafado dele.

Arthur afastou-se uns minutos, deixando-a apoiar-se na pia. vestiu as roupas, menos a camisa rasgada, depois delicadamente ajudou-a a se vestir.

"venha" - ele pegou-lhe a mão, tirou-a do banheiro e agarrou sua cintura.

Ambos estavam de uma maneira que denunciava o que tinham feito. Roupas e cabelos em desalinho, respiração ainda ofegante, rostos suados e sorrisos satisfeitos, havia a palavra SEXO estampada em suas testas, além dos gemidos altos.

Com certeza haviam ouvido, mas ele não se importava, certamente Lua iria se importar quando recuperasse a sanidade, mas agora ela não queria saber.

Levou-a para a poltrona de novo amparando-a nos braços, os olhos curiosos dos outros e os invejosos de Pedro acompanharam o trajeto.

Depois que a acomodou no assento ele sentou-se junto e a abraçou.

Ela virou-se sonolenta, e apoiou a cabeça nos ombros largos dele.

Arthur sentou-se meio de lado facilitando o abraço e fechou os olhos também.

"Eu vou matar você quando acordar Arthur" - ela disse aos sussurros.

Ele sorriu.

"Eu sei olhos lindos, eu sei".


Lua dormiu até o pouso e quando chegaram não houve muito tempo para conversar com Arthur sobre o que houve no avião.

Tiveram que rumar imediatamente para a corte, parando apenas por 15 minutos no escritório dos Aguiars em Lisboa para que Os advogados pudessem se organizar.

Lua aproveitou para se recompor.

Durante o trajeto até o escritório Lua quase não falou com ele, fora fria em todas as respostas que lhe dera, ele não esperava menos que isto.

Arthur estava um pouco preocupado, sabia que Lua não aceitaria tão fácil a provocação do avião. Sabia que teria de contornar a situação, mas já sabia o que fazer. Ela poderia até estar fria e continuar com sua muralha de gelo durante a estadia em Lisboa, mas quando chegassem no hotel em Madeira, ele venceria sua resistência.
Já tinha tudo preparado para a grande noite, na verdade a idéia inicial seria posta em prática se este contratempo com Mica não houvesse ocorrido, mas ele não iria desistir, Arthur tinha muitos planos para Lua naquela ilha.

Faria com que ela se lembrasse de sua estadia para sempre.

As reuniões ocorreram sem qualquer transtorno, não houveram pausas ou muitos problemas, logo tudo estava resolvido e eles poderiam retornar.

Já estava muito tarde, todos estavam exaustos e apesar de Arthur querer muito voltar logo com ela para Madeira, seria melhor que se hospedassem em algum hotel para passar a noite e voltassem logo pela manhã.

Logo de inicio Lua ficou reticente em dividir um quarto com ele.

"Lu por favor"

Ele pediu baixo.

Continua.....

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