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sexta-feira, 1 de março de 2013

Doce amor capítulo 55





Mas a palavra que importava para Lua era "fingir" e estar apaixonado, para Arthur, era apenas isso: fingimento.

— Quero — ela murmurou.

Ele deu de ombros.

— Pior para você.

Ah, sim, Lua sabia disso. E ficou observando enquanto Arthur fechava a porta atrás de si.

Como ela conseguiria se casar com um homem que amava, mas que não sentia nada por ela?

Um homem que só precisava tocá-la para que Lua se derretesse toda...!

— Não se preocupe, Lua — disse Arthur, a caminho da casa dos pais dela. — Já não lhe provei na
noite passada que vou ser bem convincente em frente a seus pais? E é melhor você agir do mesmo jeito quando conhecer meus pais — acrescentou. Lua o olhou torto.
— Vou conhecer seus pais? — Ela simplesmente ja­mais pensara na família de Arthur, e percebeu que não tinha a menor idéia de quem eles eram.
— Bem, claro que você vai conhecer meus pais. E o resto da família Aguiar também, sem dúvida. — Ele se virou para vê-la. — Achei que você soubesse, Lua, que minha residência fixa fica em Nova York.
— Você espera que eu vá para Nova York com você?


Ela sempre pensara que eles morariam na Inglaterra. Jamais imaginara que Arthur quisesse que... Mas por que não imaginara? Afinal, o que ela queria não tinha muita importância até agora. Na verdade, parecia que Arthur pensava que bastava mantê-la mimada e grávida, e satisfazê-la na cama, para que ficasse feliz. Ela não queria ir para Nova York, percebeu Arthur, irrita­do. Outro erro que ele cometera envolvendo Lua.

— Eu achava que a maioria das mulheres adoraria morar em Nova York. Mas se você achar melhor, compraremos uma casa na Inglaterra. — ele suspirou. — Até porque eu acho que não faz diferença para mim. — a verdade, quanto mais pensava sobre ter uma casa em Londres, com um quintal imenso para a criança brincar, mais lhe parecia uma boa idéia. Lua olhava para ele, desconfiada.
— Você faria mesmo isso...?
— Por que não? Posso viajar para Paris e Nova York daqui do mesmo modo que viajo para Londres e Paris de Nova York.

Claro que era fácil, admitiu ela, franzindo a testa. E quando ele se cansasse de dormir com ela, também pode­ria visitar a mulher que quisesse em outras cidades!
A visita aos pais estava sendo um pesadelo para Lua. Como ela poderia convencê-los de que se casaria por amor, já que todas as conversas sempre acabavam em brigas?

— Aqui.

Continua.....

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