web O professor capitulo 71
"É companheirismo, é cooperação e acima de tudo, respeito! E você não demonstrou respeito nenhum por mim! Nem por mim, nem para o que eu queria! Você me usou, simplesmente, como bem quis e não atinou para as possíveis conseqüências!"
"Olhos lindos..." - Arthur tentou outra abordagem, aproximando-se, mas ela estava incontrolável.
"Foi inapropriado, irresponsável e inaceitável, Arthur! Francamente!"
"Aceito tudo isso se você admitir também que foi incrível!" - Ele se aproximou outra vez, de supetão, fazendo Lua tropeçar na palavra e no caminhar apressado - "E que nunca sentiu tanto prazer em toda a sua vida. Admita!"
"E o que isso tem a ver?"
"Admita, Olhos lindos” - Ele deu outro passo em sua direção, sorrindo enviesada mente, Lua tentou recuar, mas se viu presa entre ele e a mobília do quarto - " Você só está brava porque achou que teria mais controle sobre si mesma"
"Você prometeu que não me tocaria..." - Ele se impôs contra ela, Lua vacilou.
"... Até que você dissesse tudo que tem em mente" - Arthur terminou por ela - "Realmente prometi. Mas, creio que você já disse tudo o que queria, não disse?”
"Não, não disse."
"E o que mais você tem pra me dizer, meu amor?"
Eles se encararam, novamente aquela pequena palavra pairava entre eles, Lua sentiu o coração aquecer, apertar e encolher. De repente, pegou-se desejando que ele tivesse sido dito com verdadeira sinceridade,
Arthur se viu refletindo porque aquelas quatro letrinhas viviam escapando de sua boca ultimamente e porque ele se sentia tão a vontade de chamá-la assim, na verdade, porque achava tão certo chamá-la assim.
"Que da próxima vez você encontre outro jeito de me despir, eu gostava daquela calcinha!"
Ele gargalhou, ele tinha que gargalhar. Aquela mulher era a coisa mais complicada que já lhe tinha atravessado a vida. Como podia estar tão furiosa em um segundo e tão atraente no outro? Bom ele não sabia, mas também pouco importava, naquele momento não havia nada que ele quisesse mais que não fosse Lua, sua Lua.
Ele se aproximou mais e a agarrou pela cintura.
"Tem muitas coisas que eu preciso aprender Olhos lindos, você tem toda razão quando diz que eu sou mimado e que raramente ouço um não, tem razão ao dizer que fui irresponsável e que não pensei na sua carreira - ele balançou a cabeça - Não eu realmente não pensei, tudo o que eu conseguia ver na minha frente era você. Que se danasse o Pedrita, que se danasse o avião, que se danasse o mundo".
Ela o olhava, tentando capturar com rapidez os significado de cada uma daquelas palavras.
"Mas está errada quando diz que isto é um jogo. Não é, não pra mim. Nunca foi.”
Ele estava a centímetros do rosto dela e seu hálito estava conseguindo fazer as vezes de afrodisíaco. Estava terrivelmente excitada. Ele tinha este poder sobre ela, não importava em que situação se encontrassem, ele poderia apenas estalar os dedos e ela ficaria excitada.
Arthur encarou a mulher a sua frente. Há muito vinha pensando no fato de sentir-se tão diferente com ela. Sim, sempre se considerou um homem com um apetite sexual aguçado, mas não era a mesma coisa. Lua era um vicio. um vício que ele precisava saciar o tempo inteiro. Ela estava na sua cabeça 24 horas por dia e não tinha haver só com o desejo que sentia por ela. Tinha haver com o que ela havia dito antes. Carinho. Respeito.
Deus sabe que ele queria mais do que sexo com ela, queria cuidar dela, queria ouví-la quando ela precisasse, queria fazê-la sorrir. Tudo havia começado como um jogo, para os dois, mas ele havia se apaixonado por ela e daria tudo para que ela acabasse com aquela história idiota de contrato de dois meses e ficasse com ele para o resto da vida.
Continua.....
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Eu to amando
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