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terça-feira, 16 de abril de 2013

1º Capítulo De Escrava Do Amor - Terceira Fase



Capitulo Dezoito – Sim


Lua o encarou, de olhos arregalados, e sem saber o que fazer.
Arthur ficou a olhando, com os olhos cheios de lágrimas, olhos pidões, implorando perdão.
Os convidados estavam de boca aberta. Os parentes de Lua, estavam entre mandar ela aceitar, e encher o Arthur de porrada, e os de Pedro o encarando. Falando em Pedro, ele estava de boca aberta para Arthur.
Lua olhou para Arthur, para os convidados, para Pedro, para Arthur novamente, os convidados, para Pedro. Suspirou e tomou sua decisão.
- Desculpa... Pedro, eu não posso me casar com você.
Jogou o buque no chão, tirou os sapatos de salto, os jogando no chão também e correu até Arthur, parando em frente a ele
- Arthur... Me beija logo. – os olhos dela brilhavam de felicidade. E fazia muito tempo que não brilhavam assim.
Sem pensar duas vezes, Arthur a puxou pela cintura e colou as bocas. O beijo foi urgente e rápido, mas cheio de amor e saudade. Lua grudou as mãos na nuca de Arthur, a arranhando. Arthur a levantou pela cintura, o que a fez dobrar os joelhos no ar. Após se separarem, colaram as testas, e Arthur a girou no ar.
Ela riu, e encostou os lábios nos dele novamete. Ah, quanto tempo que não se beijavam? Era um beijo calmo, cheio de amor. As línguas brincavam em uma sincronia perfeita, enquanto eles aproveitavam aquela sensação a muito tempo não sentida. 
- Eu te amo – sussurrou Arthur – te amo, demais. Não duvida mais disso, nunca.
- Eu te amo, e não me deixei duvidar – Lua sussurrou deixando uma lágrima cair.
- Nunca mais, meu amor. Nunca mais.
Ficaram mais um tempo abraçados, sentindo um ao outro. Em um olhar cúmplice, eles entrelaçaram as mãos, e saíram correndo do cartório, para um lugar qualquer.
Surpresa
Arthur a puxou para dentro de um taxi, e disse um destino ao motorista.
- Aonde vamos? – Lua perguntou rindo e abraçando Arthur. Seus olhos brilhavam tanto, que pareciam estrelas.
- Surpresa – disse ele sorrindo enquanto a abraçava contra si, de um modo protetor.
Durante todo o percurso, eles ficaram abraçados, curtindo a paisagem e a eles. Era tão bom esse momento, só deles, que a muito tempo não existia.
Arthur pagou o motorista e puxou Lua para dentro um carro, que estava parado em frente a uma estrada de terra.
- Arthur, está me seqüestrando? – Lua perguntou rindo.
- Quase isso – ele disse rindo – vem.
Entraram no carro, e Arthur deu partida. 
- Que lugar é esse? – Lua perguntou observando a bela paisagem. As árvores que tinham seus galhos movimentados pelo fraco vento, as flores coloridas no campo, o canto dos pássaros. Era um santuário.
- Eu comprei pra gente, no nosso namoro ainda – disse Arthur – ia te mostrar, na lua de mel.
- É perfeito Arthur – disse Lua – eu amo campo.
- Por isso comprei. Já vim aqui antes, mas não quero me lembrar. – foi um momento bastante triste.
Mais dez minutos de percurso, e chegaram a fazenda.
- Ai, que lindo Arthur! – ela exclamou olhando tudo maravilhada.
- Que bom que gostou – disse Arthur a abraçando pelos ombros e a puxando para si – vem, quero te mostrar o cômodo principal.
A puxando pela mão, a guiou até o quarto do casal. Estava cheio de rosas e a cama com um lençol de seda vermelha.
- Ah, amor – disse Lua com os olhos cheios de lágrimas – é perfeito.
Arthur a virou para si, olhando eu seus olhos.
- Eu te amo – acariciou o rosto de Lua, que selou os lábios em um beijo cheio de desejo.
Ele a pegou no colo e a deitou na cama, ficando por cima. Começou a beijar toda a extensão de seu colo, e abaixando as alças do vestido dela.
- Eu te amo – disse Lua sentindo os beijos e suspirando – me faça sua, do jeito certo.
Nunca se amaram com tanto amor. Os toques foram calmos, delicados, apaixonados, mas com desejo, saudade, paixão. Era uma grande mistura de sentimentos.
Cansados, deitaram-se abraçados na cama, e adormeceram, apesar de ainda ser dia. 

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