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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Doce amor capítulo 71 e 72





— Preciso de você dentro de mim, Arthur — pediu quan­do conseguiu, finalmente, falar — Por favor! — ela que­ria ser possuída.

Deus, ela é linda, percebeu ele ao pegá-la no colo e a levar para o quarto. Queria fazer amor com Lua o dia todo. A semana toda! Droga, Arthur jamais queria parar!

Mas ele aprendera rapidamente que ela tinha outra idéia. Ajoelhada sobre a cama, ela tirava as roupas mo­lhadas de Arthur, beijando e deixando um rastro de fogo na pele dele. Removeu a camisa molhada dos ombros, beijando-o no peito, olhando para cima com aqueles olhos dourados, ao mesmo tempo em que passava a língua pelo mamilo duro dele, antes de descer sensualmente até o umbigo.

Deus...!

Arthur jamais sentira aquilo. O corpo pulsava de modo insuportável contra o jeans molhado. Eles tiveram um orgasmo juntos, um prazer quente, pulsante e explosivo, olhando um nos olhos do outro. Por fim, ela se deitou completamente sobre Arthur, sem forças. Fantástico. Incrível. Inacreditável. Fazer amor com ele era a experiência mais erótica que experimentara! Arthur a abraçava, enquanto a respiração voltava ao nor­mal e o coração desacelerava. Mas no fundo ele sabia que a vida jamais voltaria ao normal. Ele fora casado por cinco anos e conhecera várias mulheres antes e depois do casamento, mas nunca alguém como Lua. Ela era magnífica. Encantadora. Ele não podia imaginar a vida sem ela!

— Não deu para esperar até nos casarmos — ela mur­murou, rindo de si.
— Você disse que me queria. E eu não consegui soltá-la — admitiu Arthur. — Não que eu tenha tentado muito — ele reconheceu. — Lua... Droga! — reclamou ao ou­vir o telefone que tocava na mesa de cabeceira.
— Deixe tocar, Arthur — ela sugeriu, baixinho.

Quanto mais ficava ali, naquele mundinho, sem influ­ências externas, mais Lua esperava que um dia eles se conhecessem e se entendessem. Isso teria de acontecer, se quisessem que o casamento desse certo.


Fisicamente eles estavam em sintonia. Era um começo.

O telefone continuou tocando. Lua percebeu que Arthur começou a ficar irritado. Sorrindo, ela se afastou.

— Atenda. Deve ser algo importante para insistirem tanto.
— Se não for, eu serei capaz de estrangular alguém.
— Desde que não seja eu — ela riu.

Arthur a beijou por um longo tempo para dissipar a idéia, antes de se virar para atender ao telefone.

— Sim? O quê...? — ele sentou-se na cama, a expres­são tensa. — Pode esperar um minuto? — pediu. — Vou colocar na espera e pegar a extensão em outro lugar — disse a Lua de repente.

Ela o observava com olhos lânguidos, admirando-lhe a nudez, sentindo-se extasiada demais para se mexer.

Quando Arthur voltasse eles conversariam. Ou melhor, ela falaria e Arthur ouviria. E desta vez ele acreditaria nela. Tinha de acreditar! Quando ele voltasse...

Dez minutos mais tarde, Arthur ainda não retornara ao quarto e os lençóis começaram a ficar úmidos e descon­fortáveis demais para Lua. Ela sorriu ao perceber que eles estavam tão sôfregos que se deitaram na cama sem se enxugar.

Sonhadora, ela sorriu novamente ao se levantar em busca de lençóis secos. Se eles dormiriam juntos, aquela roupa de cama teria de ser trocada.

— Que maravilha, Sarah — ouviu Arthur murmurar na sala de estar, e só então percebeu que a ligação era da ex-mulher dele.

Uma ligação que Arthur não atendeu na frente dela... Mas por que a ex-mulher estava ligando?

— Sim, claro, vamos ver quando eu consigo voltar para Nova York. Concordo, faz tempo. Já é hora de colocarmos isso no passado e conversarmos. Fico feliz por tentar. E, Sarah... Não tenho palavras para lhe dizer como fico feliz por você ter me ligado — ele disse afetuoso.

Lua se afastou, mas não para o quarto de Arthur, e sim para o próprio, as lágrimas a impedindo de ver quando a porta fechou com força atrás de si.

E depois de toda aquela intimidade...!

Pelo pouco que Lua ouvira, Sarah obviamente queria se encontrar com Arthur para que conversassem sobre uma reconciliação.

Qual seria a conseqüência disso para o casamento? E quanto ao bebê que Lua esperava?

Continua....



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