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domingo, 14 de abril de 2013

5º Capítulo de De Escrava Do Amor 2º Temporada



Capitulo Dezesseis – O tempo passa, e as decisões devem ser tomadas


Um ano depois
Arthur e Rayana
Eles já não estavam mais juntos. Tomaram a decisão juntos, pois Arthur não conseguia parar de pensar em Lua, na sua filha, nos erros, enfim, ele estava se perturbando pelo que fez, pelo que não fez. E Rayana, não queria construir uma história dentro de outra.
- Arthur, você me diz de uma vez – disse Rayana – você quer ter a Lua de volta? Quer lutar pelo amor dela?
Arthur ficou em silencio. O que ele queria? Será que valia a pena lutar?
- Eu quero – disse Arthur – ela é a mulher da minha vida, não posso deixar ela escapar. Sei que deve ser a minha ultima chance, se eu conseguir falar com ela, se ela me ouvir, se ela me receber.
- Então, se você realmente a quer de volta, tem que voltar em menos de uma semana pra Londres – disse Rayana.
Ela pegou uma página de revista arrancada, e mostrou a ele:
O famoso médico Pedro Cassiano e a empresária Lua Blanco, ex-esposa de Arthur Aguiar, estão de casamento marcado. No dia 24/10 casam-se no cartório principal de Londres...
E por ai ia, essa é a parte interessante.
Arthur olhou para a revista.
- Agora eu sei o que ela sentiu quando saiu a noticia do nosso casamento – ele sussurrou segurando as lágrimas.
Ray o abraçou.
- De que adianta eu a querer? Ir atrás...
- Levanta essa cabeça Arthur! Vá atrás dela, mostre que ainda a ama, que está disposto a lutar por ela.
- Como? Lua nunca vai me querer de volta depois do que fiz a ela.
- Então faça uma loucura de amor! Prove que a quer de volta, que está disposto a fazer qualquer coisa por ela. Eu te ajudo!
- Certo! Missão Em Busca de Um Amor Perdido, ativada! – disse Arthur fazendo piada.
Ele e Rayana começaram a rir, mas logo ficaram sérios, precisava fazer muita coisa em menos de uma semana.
Com Pedro e Lua
Ela estava muito nervosa. Iria se casar, e nessa ultima semana, não tinha tanta certeza se era isso que queria mesmo.
Já havia lido em uma revista de fofoca que Arthur e Rayana já não estavam juntos, e surgiu uma ponta de esperança em si. Era como se fogos de artifício estivessem surgindo em seu corpo, mas não deu muita bola para isso, afinal, sabia que não existia mais eles juntos. Era só uma ilusão do coração idiota dela.
Sophia tentou ajudá-la com o vestido, mas Lua decidiu que iria usar um vestido simples, branco, mas o mais simples que tivesse, sem nada de babado, de flores, essas frescuras todas. Sophia quase gritou para ela mudar de ideia, mas alguma coisa em Lua, dizia que não precisava gastar tanto dinheiro.
Esse ultimo ano, foi bastante complicado para Lua. Quase se separou de Pedro uma três vezes, com medo do casamento, por não ter amor, por ser só quase uma união de amigos. Só voltou por Lizzie, que precisava de um pai, para criá-la.
- Não estou me sentindo bem – murmurou Lua após acordar, uma semana antes do casamento.
Tinha dormido na casa de Sophia, e comido de mais.
- Você e o Pedro tem... transado ultimamente? – Sophia perguntou nada discreta.
Lua engasgou com a água que tomava.
- Sophia! Que pergunta.
- Responda!
- Não. Faz muito tempo que não temos essas relações. Não tenho me sentindo confortável e duvido que me sinta depois do casamento.
- Vai negar noite de núpcias pro seu marido? – Sophia riu.
- Não sei Sophia, ta legal?! Eu não amo o Pedro, e tenho certeza que nunca vou amá-lo! Esse casamento está sendo uma obrigação para mim, é como se eu devesse esse favor a ele por todos esses anos.
- Diga isso pra ele então! – disse Sophia.
- Não tenho coragem. Ele está tão feliz, quase feliz por nós dois. Se arrependimento matasse... Eu juro que não teria aceito esse pedido. Aliás, que eu nem teria ficado com ele. Só fiz isso para, me vingar de eu juro, nem sei quem e nem o que.
Lua começou a chorar, e Sophia a abraçou.
- Você ama o Arthur demais, não é?
- Tanto, tanto – disse Lua soluçando – tanto que dói.
- Se ele te pedisse perdão, desculpas, te pedisse uma nova chance, você daria? – Sophia perguntou, de repente.
Lua ficou alguns minutos em silêncio.
- Não sei, Soph. Dependeria muito de tudo o que estivesse acontecido até o momento.
- Pense bem Lua, você tem só uma semana para por o fim nisso tudo. – avisou Sophia – depois do casamento, não tem mais mingau com aveia, e nem arrependimento.
- Eu sei.
Três Dias Depois
Arthur e Rayana desembarcaram em Londres, prontos para por o plano em prática.
- Tá, eu consegui falar com a Mel, que falou com a Sophia e contou do plano – disse Rayana – o casamento vai ser as três da tarde.
- Certo, estou muito nervoso. E se ela falar não? E se ela não me quiser?
- Um passarinho rosa me contou que Lua está muito indecisa sobre o casamento, e que pensa em desistir – disse Rayana – e eu sei por que, aliás, por quem.
Arthur deixou um sorrisinho fraco aparecer em seu rosto.
- Vem, temos muito o que fazer! – o puxou pelo braço em direção a uma loja.
...
Lua estava afoita. Suas unhas já eram, estavam quase na carne do dedo já, tinha olheiras fortes, estava pálida, com sono, seus cabelos desgrenhados, e com muito medo.
- Lua, você está um caco! – disse Sophia.
- Eu sei – ela resmungou deitada na cama – gripe!
- Gripe nada! Isso se chama “não quero me casar com o Pedro, quero correr atrás do Arthur” – disse Sophia.
- Sophia – Lua resmungou – me deixa. Deixa eu chorar as minhas ultimas pitangas.
- Não Lua, eu não vou deixar você fazer isso! Toma uma reação!
- Não consigo – disse Lua já chorando – não posso fazer isso com o Pedro, e mesmo que fizesse, eu não teria o Arthur de volta!
- Ai Lua, você é mais confusa que novelo de lã! – exclamou Sophia irritada.
Ela começou a rir.
- E não é pra rir. Se você não tomar uma atitude, eu tomo ela por você. – e saiu.

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