Páginas

sexta-feira, 12 de abril de 2013

8° Capitulo / A Cabana

 
A Cabana ~ Desculpem a demora hehe~

 
Lua Narrando ~

Depois de alguns minutos sendo obrigada pela Mel a ouvir o Guga falando de suas "experiências sexuais". Finalmente ele usou o seu desconfeometro e saiu de perto, senso seguido por seus companheiros, que na hora eu não me recordava dos nomes.

- Será que o Chay percebeu minha cara de maliciosa? - Mel falou olhando ao redor tentando localiza-lo.
- Você tá vendo ele? - Falei
-Não.
- Então ele percebeu e saiu - Falei dando um meio sorriso.
- Ótimo, ér... Lua, eu sei que eu estou brigada com o Chay, mas eu preciso falar com você sobre um assunto... E eu preciso dividir com alguém.
-Fala, o que te impede?
- O que me impede é o fato de que tem umas 120 pessoas aqui?
-Pior... hahaha, mas não da pra segurar não?
-Não... Vem cá ! - Fomos pra uma parte que tinha menos pessoas e sentamos em umas cadeiras, tudo obra de Sophia Sampaio Abrahão, que na verdade ama fazer isso.
- Lembra aquilo que você me perguntou, sobre alguma barriguinha saliente?

FlashBack on~


“Eu sei que tem alguma coisa ai ok?”
“E eu sei também dá sua barriguinha saliente TÁ?”
Mel saiu de lá quase correndo e acabou tropeçando em Chay que entrava no quarto.

FlashBack off~

- Hehe, me recordo muito bem do que eu falei. Mas ok, o que que tem? - Ela ia falando, e percebi que sua face desmoronava
- Eu estava grávida sim...
- Estava?
- Eu perdi o bebê - Ela fazia de tudo pra não chorar, mas as lágrimas transbordava em seus pequenos olhinhos castanhos.
- Como? - Tentei parecer calma, mas de verdade, estava complicado. Mel sempre sonhou em ser mamãe.
- Não sei... Sinceramente, não sei !
- Ai fica difícil. Ok, vamos sair daqui. - Estávamos saindo, até que eu lembrei de uma coisa. - Vem cá, você não anda... Como eu posso dizer, transando com o Chay? - Quando eu falei vi que ela corou.
- Pior que não!
- E pegando peso, subindo e descendo muito frequentemente as escadas? Acho que sim, né?
- É... Talvez! Luinha, vamos mudar de assunto... Depois vamos falar disso, vamos lá com o Arthur?
- Eu não... Vai você! - Quando eu falei, meu soltou uma gargalhada...
Ela ficou quieta por um tempinho, as vezes a Mel ficava no mundo da Lua (foi muito irônico?). Mel sempre sonhava alto...
- Está tudo bem?
- Sim... Só estava me recordando que quando você entrou em nossas vidas tudo melhorou, um exemplo é ver meu irmão feliz... Você mudou muito a vida dele e pode ter certeza que foi pra melhor. Outro exemplo é que você agora é a preferida dos meus pais, por que, não é por nada, mas minha mãe sempre gostou mais do Arthur e quando ele foi embora o mundo dela desmoronou...
- Eu nunca contei isso pra ninguém, sabe Mel? Quando eu era pequena eu tinha um irmão... Ele também era o preferido, só que ele se revoltou depois de uma briga que teve com meu pai e fugiu, ninguém sabe onde ele esta. Como minha mãe diz: ele pode estar muito perto e ao mesmo tempo, muito longe. Meus pais nem me davam muita atenção, então eu era revoltada com a vida! - Mel deu um risinho - Tanto que eu fugi de casa.

Fui contando mais da minha vida, tinha muitas coisas que Mel não sabia, ou não recordava. Contei até das " aventuras " que tive com o Arthur. Mel não sabia, e ficou muito surpreendida.
Depois de algumas horas conversando com alguns convidados, nem falei direito com Arthur. Estava com um pouco de raiva, Mel disse que minha raiva era um "ciúme". Não estava com ciúme, só fiquei com raiva por causa que ele não estava me dando atenção.
- Esta tudo bem? - Meus pensamentos foram interrompidos por Arthur. Assenti com a cabeça, afinal, me fizera uma pergunta.
- Quase todos foram embora, já é 4:00 da manhã, vamos subir? A Mel resolve o resto. - Novamente assenti com a cabeça e subi as escadas o deixando sozinho. Cheguei no quarto e sentei na beirada na cama e tirei minhas sandálias de salto alto que estavam machucando muito.
- Lua, você está bem? - Arthur perguntou e eu novamente assenti. Fui até o armário e peguei uma pequena caixa.
- Toma, espero que você goste. - Falei e entreguei a pequena caixa pra ele, que abriu um pequeno sorriso torto e foi desfazendo os laços que tinha de enfeite. Ele finalmente abriu a caixa e ficou meio que paralisado. Olhou pra mim e percebi que seus olhos brilharam, depois olhou novamente para caixa, parecendo não acreditar no que via.
- Lua, e-eu...

7 comentários: