2º Capítulo De Escrava Do Amor - Terceira Fase

Capitulo Dezenove – Namorados

Arthur foi o primeiro a acordar. Abriu os olhos e viu que o sol brilhava lá fora. Olhou no relógio e viu que eram dez horas da manhã. Nossa, dormiram bastante.
Olhou para o lado, de viu Lua dormindo serenamente. De leve, acariciou seu rosto, sentindo a pele macia e aveludada. Que saudade sentia de tocá-la assim.
Sentiu-a se mexer, e logo abrir os grandes olhos castanhos e sorrir para ele.

- Bom dia – disse Lua se arqueando na cama, e o olhando sorrindo.
- Bom dia amor – disse Arthur lhe dando um selinho.
- Hmm, está tão bom aqui – disse Lua se aconchegando em Arthur.
- Ótimo. E não temos pressa. Vamos curtir nosso tempo aqui – disse ele a abraçando.
...
Sentaram-se na varanda para tomar café da manhã, ao meio-dia.
- Esse lugar me deixa tão na paz – suspirou Lua observando a calmaria do campo.
- Muito – disse Arthur.

Após um silencio, Lua tomou coragem e perguntou:
- O que exatamente nós somos agora, Arthur?
- Namorados – disse Arthur colocando sua mão sob a de Lua – não quero errar com você de novo. Quero ir desde o começo, para não apressar nada. Quero te fazer realmente feliz agora.
Os olhos de Lua se encheram de lágrimas.
- Eu te amo – ela disse acariciando o rosto de Arthur. Se aproximaram, e trocaram um beijo calmo e apaixonado.
- Te amo – disse Arthur beijando a ponta do nariz de Lua, e a fazendo rir.

Após o café da manha, cheio de beijos e carinhos, Arthur decidiu levar Lua, para conhecer o sitio.
Colocaram roupas de calor e praticas, e saíram. Arthur apresentou os cavalos, poucos, mas tinham, um pequeno campo com flores, principalmente as favoritas de Lua, e o lugar favorito de Arthur: uma lagoa cristalina que havia na propriedade, após a pequena floresta.
- Isso é lindo! – disse Lua observando tudo com os olhos brilhando.
- Meu lugar preferido, trás tanta paz – disse Arthur sorrindo.
- Vem! – disse Lua o puxando para a beira do lago – vamos nadar!
Ela tirou a blusa e o short, ficando só de roupas intimas. Arthur a observou de cima a baixo, babando no corpo perfeito de sua mulher.
- Vai babar, ou tirar sua roupa? – ela perguntou rindo.
Arthur sorriu, e logo ficou só de cueca (~ le-se calor ~). Juntos, pularam na água.

Em poucos minutos, já estavam se agarrando dentro da água. Se beijavam com voracidade, desejo, amor.
Saíram da água, e Arthur deitou-a no chão, ficando por cima. Tirou o sutien de Lua, e começou a beijá-la por completo. Lua simplesmente suspirava, sentindo os toques.
Aos poucos, foram se despindo por completo, e se entregando ao prazer, ao amor, e ao desejo.
...
Estavam deitados, observando as estrelas. Já haviam voltado do lago, e estavam no jardim do sitio.

- Me sinto tão completa – suspirou Lua se aconchegando em Arthur.
- Eu também. Fui tão idiota todos esses anos. Quase que te perdi, por não te escutar, por ser um idiota, um imbecil. Eu... Não entendo ainda, como me perdoou – disse Arthur.
- Eu te amo Arthur, por isso te perdoei. E seus olhos, eles não te deixam mentir. Eu sabia que estava falando a verdade quando me pediu perdão, quando disse que me ama – disse Lua se virando e o encarando.
- Eu te amo, muito – disse Arthur selando os lábios deles.
Lua aprofundou o beijo, e sentiu a língua quente de Arthur em contato com a sua. Parecia que a cada beijo, vinha uma sensação diferente. Agora eles sentiam amor e alegria.
Separaram-se com selinhos, e voltaram a ficar abraçados, e vendo as estrelas.

Já estavam a uma semana lá. Estavam se sentindo tão livres, e sem preocupações que se esqueceram do mundo. Até que foram lembrados, que eles tem uma filha. É, pois é.
- AI MEU DEUS! Esquecemos da Lizzie! – surtou Lua ao receber o telefonema de Sophia.
Arthur arregalou os olhos.
- Caralho! - ele disse - temos que voltar!
- Sim.
Lua terminou de falar com Sophia e os dois correram para fazer as malas.