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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Doce amor capítulo 69





Aqueles pensamentos lhe rodearam a mente a noite toda. E os sentimentos instáveis em relação a Arthur não a ajudavam a relaxar. O relacionamento precário que tinha com Arthur parecia ter ainda menos chance de sobreviver se ele continuasse acreditando que ela se envolvera com dois homens ricos que nunca conhecera.

— É adorável. Obrigada — ela disse, forçando-: prestar atenção na nova casa.

E era mesmo um belo quarto, com uma cama com dos­sel, coberta por uma colcha vermelha e dourada. A mo­bília parecia em estilo Luis IV, cheia de detalhes e bem diferente da decoração austera do quarto de Arthur. Seria aquele o quarto de Sarah? Lua não sabia se suportaria...


— Eu comprei e abri a galeria de Londres há apenas dois anos, Lua — disse Arthur, respondendo à pergunta que Lua não fizera. — Você deve se lembrar de onde fica o banheiro — acrescentou, abrindo uma porta que dava para o banheiro, que separava os dois quartos.

Claro que Lua se lembrava do banheiro. Ela tomara ba­nho naquela manhã, depois da noite que passaram juntos. E vomitara no mesmo banheiro seis semanas mais tarde.

— Aproveite e tome um banho, se quiser — sugeriu Arthur, galanteador. Ele vira a expressão de Lua e enten­dera tudo errado. — Eu preciso ler alguns documentos.

Considere-se sozinha, pensou Lua, contente, ao per­ceber que estava só no imenso banheiro. Até que o banho não era má idéia. Ela não dormi­ra bem e Arthur parecia ainda mais distante hoje do que jamais estivera. Ela também se despedira de Gina há apenas uma hora. Lua e a amiga dividiam o aparta­mento há quase um ano. Um banho quente a ajudaria a relaxar.

Uau, pensou ela, alguns minutos mais tarde, deixan­do-se envolver pela água borbulhante e perfumada e des­cansando a cabeça sobre um travesseiro à prova d'água. Aquilo era um luxo comparado ao banheiro apertado que compartilhava com Gina. Se não se cuidasse, era até ca­paz de dormir na banheira.

Uma hora mais tarde, quando Arthur abriu a porta do banheiro, pensou que Lua estivesse mesmo dormindo. Ele tinha esperanças de que ela não pensasse que estava invadindo sua privacidade. Ele estava mesmo preocupado com a demora. Se bem que a imagem dela nua na banheira o estava distraindo do trabalho.

Lua sentiu o beijo de Arthur no pescoço, ficando tensa a princípio, mas relaxando ao sentir as mãos dele lhe acari­ciando os seios. O corpo dela fraquejou instantaneamente ao ver que ele lhe acariciava o mamilo com os dedos. Havia algo de erótico em observar aquelas mãos enor­mes, bronzeadas e quase fluidas lhe acariciando os seios, os dedos beliscando de leve os mamilos sensíveis, e toda aquela sensação que a aquecia entre as pernas. Lua ins­tintivamente entreabriu as coxas, com o ritmo das carícias de Arthur e o movimento da água levando-a quase ao limite.

O que ele estava fazendo com ela?

Continua.....

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