- Lu amiga, calma. - dizia Sophia com a cara nada boa.
- Como me pede calma Soph .. você me liga, dizendo que meu pai tá no hospital, e quer que eu pense o que?
- Lu .. - A amiga tentava controlar as lágrimas, o que era em vão. - Eu não queria te dizer isso. - disse com os olhos fechados.
- Soph .. - Dizia com os olhos se enchendo de lágrima. - Ele.. morr.. - não conseguiu terminar a frase.
- Sim Lua .. - dizia chorando.
- Não Soph .. - Descontrolada. - É mentira, me diz que é mentira?! É mentira .. - Dizia chorando, tentando se convencer de suas próprias palavras.
Lua e Fernando nunca tiveram uma relação para de pai com filha muito boa, pois Lua culpara a vida toda seu pai pela morte de sua mãe Claúdia, naquele acidente de carro á exato cinco anos atrás. Se lembrara muito bem de seu pai, embriagado pela festa de vinte e cinco anos de casamento dos Rubbens, dirigindo em alta velocidade em uma estrada
movimentada e ainda mais em um dia chuvoso. Via como se ainda fosse hoje de Claúdia nervosa pedindo para ele parar o carro.
- Fernando para esse carrro. - Dizia nervosa. - Antes que aconteça algo pior, homem.
Fernando não deu ouvidos a sua mãe e continuou a dirigir o carro, até que o que era temido por Claúdia acontecesse, o carro da família chocou se de frente com um caminhão. Claúdia morreu na hora de traumatismo craniano Fernando assim como Lua sofreu alguns ferimentos, mas nada de muito grave. Desde então esse dia, Lua culpara seu pai pela morte de sua mãe e a relação dos dois era horrível gostava de fazer tudo ao contrário do que seu pai desejava, por pura birra. Uma atitude infantil, de criança talvez? Não importava para Lua, a única coisa que queria era confrontar o pai. Começara a viver sua vida em meio a festas, as compras, a gastar o dinheiro do pai e nada fazer da vida, viver realmente uma vida estilo Las Vegas. Mas apesar de tudo, amava muito o pai, afinal era a única família que tinha e não queria que nada lhe acontecesse.
- Senhorita Lua? - perguntou um rapaz alto e moreno.
- Sim? - virou-se para encarar o rapaz.
- Bem, em primeiro momento queria dar minhas condolências, pela morte de seu pai. - Lua apenas assentiu e virou-se para ver a imagem do túmulo do pai. - E bem, como sabe Sr. Fernando possui muitos bens, como a empresa de cosméticos Blanco e .. - foi interrompido.
- Quer falar sobre o testamento, não? - Perguntou secando uma última lágrima.
- Sim.
- Pois bem .. - o encarou esperando que ele lhe dissesse seu nome.
- Ricardo Sisniega, advogado de seu pai.
- Lua Maria como você já deve saber.
- Sim, a Srta. me acompanharia para poder fazer a leitura do testamento?
- Pra que? Se já sabemos o óbvio eu ficarei com tudo e sinceramente não estou com cabeça para pensar em nada agora.
- Sim, de fato você é a herdeira oficial, mas há uma claúsula.
- Clausula? - Franziu o cenho.
- Sim.
- E que clausulá ser essa?
- Se me acompanhar na leitura do testamento, creio que saberá.
- Se não há outro jeito, mas pode ser outro dia? realmente não estou com cabeça para nada agora, acabei de enterrar meu pai.
- Tudo bem. No escritório de seu pai amanhã, as oito horas em ponto, pode ser?
- Por mim, está tudo bem.
Como havia combinado no outro dia, as oito horas estava no escritório de seu pai, ansiosa ou melhor digo curiosa para saber qual séria a tal clausulá.
- Vejo que é pontual, Srta. Lua Maria.
- Sim, gosto de pontualidade, podemos começar logo? - perguntou ríspida. logo Ricardo começou com a leitura do testamento:
posta +++++++
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