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terça-feira, 2 de abril de 2013

8º Capítulo de Escrava do Amor



Capitulo Oito – Pensamentos



POV de Arthur
Saí da casa de Melanie e Chay, com as lágrimas em meu rosto, dirigia aquele carro parecendo uma tartaruga, buzinas soavam, mas eu nem ligava a única coisa que se passava eram vários flashbacks, a voz de Sophia e Lua ecoava cada vez mais em cabeça, dirigi automaticamente a nossa casa de campo. Estacionei o carro, adentrei na sala, via alguns quadros de Lua, nossos juntos isso me fazia pior e pior.
Abri a geladeira peguei uma cerveja, afrouxei a gravata, tirando o paletó e ligando a televisão. Nada que preste. Deixei em um filme qualquer, e bebi minha cerveja. E outra, e outra, e outra.
Estava completamente grog quando subi para o quarto. Deitei e automaticamente, adormeci.
Acordei, era quase uma da tarde, e com uma dor de cabeça enorme. Tomei um banho e sorte que tem roupas aqui.
Fui ver meu celular, e haviam mais de trinta ligações de Lua. Que saco, vadia. Não estou com saco pra aturar ela, nem as suas chatices.
Liguei a TV, e me entupi de pipoca com cerveja.
POV de Lua
Estava em quarto chorando me lembrando de nosso casamento e como tudo havia se mudado de cabeça para baixo, estava indecisa se contaria a Arthur ou não, joguei uma água no rosto e fui para sala.
Estou com um aperto no peito, enorme. Sinto que algo vai acontecer, algo muito ruim. Essa sensação, está me matando. 
E tudo isso, em conjunto com a falta de Arthur, quero dizer, ele sumiu do mapa! Não atende o celular, estou muito preocupada. Será que ele... Não, ele não iria embora, do nada! Com certeza, foi só um imprevisto, e ah, sei lá, quando ele voltar, se ele voltar, ai meu coração, ele m explica.Decidi me distrair sei que não ia conseguir, mas vale tentar, comecei a tirar umas caixas de cima do guarda-roupas,caiu uma pasta, não acreditei quando vi aquilo. Eram cartas e fotos de quando eu e Arthur éramos felizes, fazendo palhaçadas, se beijando,uma lágrima solitária caiu do meu rosto seguida por outras, comecei a me lembrar de uma vez,um pouco antes de nosso casamento...
Decidi me distrair sei que não ia conseguir, mas vale tentar, comecei a tirar umas caixas de cima do guarda-roupas,caiu uma pasta, não acreditei quando vi aquilo. Eram cartas e fotos de quando eu e Arthur éramos felizes, fazendo palhaçadas, se beijando,uma lágrima solitária caiu do meu rosto seguida por outras, comecei a me lembrar de uma vez,um pouco antes de nosso casamento...
Flashback ON.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH.- Eu gritava correndo pela areia da praia, com as ondas curtas no inicio da areia batendo em meus pés e Arthur correndo atrás de mim.
-Venha aqui Luuaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
- Já disse que vai ter que me pegar...- Eu gargalhava,ele pulou e me derrubou caindo por cima de mim.- Ah não vale assim, Thur.- Disse respirando fundo procurando ar.
- Ah não vale se eu fizer isso.- Ele me fez cócegas,fazendo eu gritar gargalhando.
- Para,vou fazer xixi.
-Creeeeeeeedo.- Ele se jogou pro meu lado,e eu ri.
- Bobo.
- Bobona.
Ele me beijou,me colocando por cima dele.
Flashback OFF.
As lágrimas já se escorriam por todo meu rosto, logo após essa lembrança vieram muito mais que 2 ou 3, era uma época que eu dava tudo pra viver. Não que eu não amo o Arthur, amo muito mas não sei, ele parece arrependido e agora esse sumiço dele, que me deixa com mais vontade de chorar ainda e se a culpa foi minha? Será que eu sou tão insuportável assim, quero correr fugir,se eu pudesse voltar ao tempo...
Mas eu não podia, e estava condenada a viver assim, até o meu ultimo dia de vida.
Narrador 
- Oi.- Arthur disse tentando sorrir, mas era impossível.
- Oi, meu amor.- Lua beijou sua bochecha. E Arthur pensou: vamos a vingança Lua Maria.
- O que você tem Thur?- Ele estava estanho, pensou Lua.
- Nada só queria te fazer um pedido ok? – Arthur estava diferente.
- Ta, pode falar.
- Lua, me promete uma coisa? Que por mais que tudo aconteça, ou por tudo que aconteceu, eu te amo de verdade, não faça nada comigo certo?- Lua Maria iria lhe pagar caro.
- E-eu,Thur c-claro que n-não.- ela gaguejou na hora.
Era a hora da vingança!
Até onde, Arthur iria para se vingar na esposa? Até que meios ele iria, para sair como o mocinho da história? Até onde, Arthur iria para tirar essa história a limpo? Aliás, até onde o amor que ele sente vai, até que ponto o amor se torna o ódio?
Será que Arthur, sabe diferenciar as barreiras entre o amor e ódio? Entre o certo e o errado? E o principal, entre a verdade e a mentira?

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