Capitulo Nove – Arthur 1 x 0 Lua
Narrador
A situação estava mais falsa que produto da vinte e cinco de março! Arthur fingia ser o marido perfeito, enquanto planejava uma vingança, e Lua, tentava encontrar uma verdade, no meio de todas aquelas mentiras.
“Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão, Arthur é um corno que desce até o chão” – anônimo.
Todos os dias, esses bilhetes chegavam exatamente ao meio dia, deixando Arthur furioso. Obviamente, eram de Thiago, o que o deixava fulo da vida.
Uma semana depois, e depois de um bilhete: “É tão corno que nem os chifres passam mais na porta”, que Arthur tomou sua decisão final.
...
Roupas, objetos. Tudo de Arthur estava guardado nas malas. Fotografias deles, quebradas, e claro, jogadas no chão.
Ele fechou o zíper da ultima mala e suspirou. Saiu porta a fora, e encontrou a esposa assustada na sala.
- Arthur, que malas são essas? – ela perguntou assustada.
- As minhas malas, e de uma pessoa que está indo embora, para sempre! – ele disse friamente.
- Como? Está tudo tão bem, e...
- Tudo tão bem? Você me traiu sua vadia! Você se deixou ser beijada por outro! E eu acreditei que o seu amor era verdadeiro! Tudo não passava de uma mentira! Por quando tempo você está manipulando isso?
Roupas, objetos. Tudo de Arthur estava guardado nas malas. Fotografias deles, quebradas, e claro, jogadas no chão.
Ele fechou o zíper da ultima mala e suspirou. Saiu porta a fora, e encontrou a esposa assustada na sala.
- Arthur, que malas são essas? – ela perguntou assustada.
- As minhas malas, e de uma pessoa que está indo embora, para sempre! – ele disse friamente.
- Como? Está tudo tão bem, e...
- Tudo tão bem? Você me traiu sua vadia! Você se deixou ser beijada por outro! E eu acreditei que o seu amor era verdadeiro! Tudo não passava de uma mentira! Por quando tempo você está manipulando isso?
- Eu não estou manipulando nada! – Lua disse chorando – Arthur, eu não quis te trair!
- Não, imagina – ele ironizou – te amarraram e te obrigaram a colocar a língua na boca de outro!
Chorando, Lua disse, em uma tentativa de se explicar:
- Arthur... Eu... Estava bêbada, com medo, sempre brigávamos, eu sempre pensei que você não me amasse, tente me entender. Eu estava frágil.
- Entender? Eu passei anos achando que você tinha me traído, e nem por isso, te trai? Sabe o que é amar uma pessoa, tanto, que mesmo com todas as brigas, barreiras, medos, você não consegue traí-la, que você não consegue pensar em fazer esse tipo de mal a ela? Não você não sabe – disse Arthur.
Ele juntou suas malas e saiu, rumo a porta.
POV de Lua
Ele se foi, ele, me deixou. Eu fiz tudo errado. Eu sou mesmo a vadia, vagabunda, idiota, maluca, trouxa, babaca.
Eu sempre faço tudo errado, eu sempre acabo com tudo. Já não sou mais nada, não faço falta, a única pessoa que poderia sentir, não sente, está magoado, com raiva, eu já não faço mais parte da vida dele.
Corri escada a cima e adentrei no banheiro. Peguei a gilete, tirei a lamina, e suspirei. Eu preciso disso.Subi a manga da blusa, e passei a lamina no pulso. O sangue começou a escorrer, mas eu não me importei, continuei a me cortar. Já não me importava mais com nada, a única pessoa que poderia me fazer parar, já não me pararia.
Nunca pensei que tomaria essa decisão, mas o meu coração, já não agüentava mais. Dói muito saber que quem você ama, te traiu.
Eu também podia ter feito isso, mas não fiz. E dói, saber que a pessoa que me jurou amor eterno, fez.
- Arthur – disse Melanie me abraçando.
Irei ficar um tempo na casa deles, até me estabilizar. Retribui o abraço, finalmente, liberando o choro.
A casa dos Aguiar estava em um silêncio quase assustador. As luzes apagadas, e a noite lá fora. Tudo no mais perfeito silêncio.
- Micael, alguma coisa aconteceu aqui, e não nada legal – disse Sophia.
Ele assentiu, preocupado.
Subiram as escadas, e encontraram mais silêncio.
- Vamos pro quarto – disse Sophia. Caminharam até lá, e Micael abriu a porta com cuidado.Sophia soltou um grito ao ver a amiga. Lua estava caída no chão do quarto, com um mar de sangue a sua volta. As partes visíveis de seu corpo, estavam lotadas de cortes profundos. Micael paralisou.
- LUA! – gritou Sophia se ajoelhando ao lado da amiga, sem se importar com o sangue – acorda, por favor. Por favor!
Mas Lua praticamente não respirava. Ao seu lado havia um vidro de comprimidos para dormir vazio, completamente vazio.
- Micael, temos que levá-la para o hospital! – gritou Sophia.
Micael assentiu. Pegou Lua no colo e seguiu para o carro.
Hospital
- Doutor, me diz que ela vai ficar bem! – implorou Sophia chorando.
- Infelizmente, a senhora Aguiar está passando por problemas muito sérios. – disse o médico sério.
- Que tipo de problemas doutor? – Micael perguntou.
Sophia parecia incapaz de falar, apenas soluçava agora.- Uma depressão muito forte, os cortes foram muito profundos e a intoxicação de remédios, causaram danos muito sérios ao organismo dela, e ela está grávida.
AAAAAAAAAH EU NÃO QUERO LER ESSES TRECOS DE SE CORTAR! vou morrer >.<
ResponderExcluirkkkk calma anjo nem e tao aterrorizante assim.. kk bjs
ExcluirMAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
ResponderExcluirPosta maaaaaaaiiiiss
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