Aquilo fazia sentido para ele. Arthur estava com tanta raiva que queria odiá-la, mas ele só
conseguia pensar em fazer amor com ela.
— Para onde estamos indo? — ela perguntou, de cara fechada, ao perceber que não estavam a caminho de seu apartamento.
— Meu apartamento — informou Arthur, confirmando a suspeita.
Lua engoliu em seco. Ela não estava gostando daquilo. Arthur estava nervoso demais para que ela se sentisse à vontade no apartamento dele. Aquela conversa toda sobre Jack Garder e Andre Souter o deixara estranho.
— Por quê? — perguntou Lua.
— Talvez eu queira apenas ficar um pouco sozinho com a minha noiva.
Trêmula, ela respirou fundo, sabendo exatamente o que aquilo significava. E não queria que Arthur fizesse amor com ela, furioso daquele jeito.
— Melhor não, Arthur.
— Por que não?
— Você sabe muito bem.
Ele respirou fundo e bufou antes de retrucar.
— Não vou machucá-la — ele murmurou.
Talvez não fisicamente, afinal, Arthur tinha de pensar no bem-estar do bebê!, mas emocionalmente ele podia destruí-la. Se bem que Arthur não precisava estar sozinho com Lua no apartamento para fazer tal coisa. Bastava um olhar.
— Ao contrário. Vou fazer amor com você até que você implore para eu parar!
— Eu prefiro ir direto para casa — ela disse, determinada.
Arthur ficou sério.
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