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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Doce amor capitulo 2





Lua, a deusa, estava desligando a luz ao voltar da cozinha com um copo de água na mão. Ela cobria a nudez apenas com o cabelo loiro que lhe chegava até o meio das costas.

Ele sentiu a excitação retornando ao observar aquele corpo dourado com pernas longas e sedosas, cintura e quadris cheios de curvas, seios firmes e apontados para o alto e os mamilos rosados.

Como se implorassem para serem beijados. Novamente.

Arthur a percebera na galeria há vários meses, com uma beleza que era impossível ignorar. Mas ele não falara muito com Lua até ontem.
E agora a desejava. Novamente.

— O que você está fazendo? — perguntou ele ao atravessar o quarto em silêncio para se juntar a Lua, iluminado apenas um abajur de mesa.

Ela ficou sem fôlego só de avistá-lo. Não sabia ao certo como acabara na cama de Arthur Aguiar. Nos braços dele.

Lua se sentira cativada por Arthur desde que o vira pela primeira vez. Apaixonou-se, ou melhor, se perdeu em luxúria, reconheceu ela ao se lembrar facilmente de cada beijo e carícia da noite anterior, totalmente entregue desde o primeiro momento em que Arthur a envolveu nos braços e a tocou.

Ou talvez ela tenha se entregado bem antes disso...
Carismático, o americano Arthur Aguiar era dono da galeria de arte londrina onde Lua trabalhava, e também dono de outras galerias em Paris e Nova York. O tempo era igualmente dividido entre as três cidades, com apartamentos de cobertura em cada um dos prédios à disposição dele.

Ela estava trabalhando na galeria há várias semanas quando percebeu um brilho nos olhos do proprietário.

Quando Arthur há alguns meses, entrara no escritório, todo poderoso e mostrando uma audácia sem fim ao dar ordens para os outros gerentes, Lua se sentiu como se o ar lhe tivesse sido roubado dos pulmões.

Com mais de l, 80m, um corpo macio e musculoso, com cabelos castanhos escuros, bem penteados e olhos de um azul-profundo, havia um quê de rudeza em Arthur que emanava uma energia de tigre enjaulado. E a ameaça de perigo era equivalente!

Nem nos sonhos mais loucos Lua imaginou que Arthur a notaria, afinal era uma funcionária iniciante. Na noite anterior, ela estava saindo da livraria quando esbarrou por acidente nele. Mas, em vez de ser recebida com a cara de reprovação que esperava, os dois trocaram um sorriso e se desculparam. Ela ficou completamente surpresa quando ele a convidou para jantar, sob o pretexto de que ela estava trabalhando ali há vários meses e era hora de se conhecerem melhor. Ficarem mais próximos!

Eles se tornaram muito mais do que conhecidos na noite passada. Lua tinha certeza de que não havia um só centímetro do corpo que não fora explorado e tocado pelas mãos e lábios de Arthur de maneira íntima.

Continua.....

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