Páginas

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Doce amor capitulo 3





Ela ficou toda envergonhada ao se lembrar daquela intimidade.
E agora a nudez de Arthur. Perfeita. Um corpo, como Lua descobriu, que tinha aquela cor-de-oliva, pêlos escuros sobre o peito largo e, mais embaixo, coxas e quadris poderosos.
Ao perceber a excitação nova em Arthur, ela sentiu a umidade entre as próprias pernas enquanto um calor lhe invadia todo o corpo lânguido.
— Espero que você não se importe. Eu estava com sede— disse para Arthur, ainda segurando o copo de água.

Ele também estava sedento, mas não de água. Pegou o copo das mãos de Lua e colocou-o sobre uma mesa, os olhos ficando escuros enquanto ele se abaixava para beijar-lhe um mamilo encantador. Arthur olhou para o rosto dela ao acariciar o sensível biquinho com a língua, sentindo o corpo ainda mais duro quando ela gemeu baixinho de encontro ao pescoço dele, os olhos brilhando como ouro derretido ao inclinar o corpo contra os cílios negros que acariciavam-lhe o rosto em brasa.

Ela era linda, esta deusa da juventude, e Arthur queria se perder dentro dela mais uma vez. Mas agora não para apagar as dolorosas lembranças do dia anterior, e sim porque a desejava com uma força que lhe dizia que não seria possível ser gentil com ela agora. E Arthur nem poderia ser. Ele precisava invadir aquele corpo, mas sabia que ela aceitaria aquele desejo com um fogo próprio. Como já fizera.

Arthur endireitou-se para pegá-la nos braços e a beijou, a língua a explorando. Lua passou os braços por trás do pescoço de Arthur e lhe acariciou os cabelos castanhos.

Ela estava trêmula quando ele a deitou entre os lençóis amarrotados, as bocas se misturando enquanto uma das mãos de Arthur acariciava os bicos em brasa de seus seios, com um mamilo já duro e excitado, enviando sensações por todo o corpo de fogo e umidade.

Lua acariciou incansavelmente toda a extensão das costas dele antes de trilhar um caminho até a firmeza das coxas, tocando-o naquele ponto, adorando sentir o desejo de encontro à mão. O gemido baixinho que Arthur soltou deixou claro que também aprovava a carícia.

Ele se deitou de costas contra os travesseiros enquanto Lua começava a beijar-lhe o peito, depois mais abaixo, no umbigo e mais abaixo ainda, no ponto mais vulnerável. Ele perdeu o fôlego ao sentir toda a sensualidade da língua dela contra a pele e, ao mesmo tempo, percebeu que seria incapaz de suportar por aquilo muito tempo, que queria se esconder na quentura entre as pernas, dentro dela, levando os dois ao clímax trêmulo do qual Arthur se lembrava claramente, duas vezes, na noite anterior.

Ele moveu-se para cima do corpo dela, olhando o rosto excitado ao lhe adentrar o sexo devagar. Lua mexeu os quadris a fim de se ajustar ao corpo de Arthur, recebendo-o dentro de si e começando a se mover com lentidão.

Minutos, horas?, mais tarde, ela engasgou ao sentir a pulsação quente percorrendo-lhe todo o corpo, que tremia e se arrepiava enquanto o prazer fugia do controle, tomando conta dela.

Continua.....

Nenhum comentário:

Postar um comentário