Arthur
percebeu que parecia que ela iria sair correndo do apartamento sem nem
ao menos se despedir. Bem, mas não era isso o que ele queria?
Ele franziu a testa,
reconhecendo que não gostaria de ser a pessoa que estava sendo
dispensada depois de um caso à toa. Era sempre ele quem dizia adeus, não
o contrário.
Arthur levantou-se, sorrindo, e atravessou a cozinha para colocar o braço ao redor da cintura dela e puxá-la para junto de si.
— Adeus, Lua. — murmurou, evidentemente excitado.
Ela olhou para Arthur com os olhos dourados cheios de incertezas.
Droga,
ela tinha belos olhos, pensou Arthur, com um gemido contido. Era toda
linda, se a memória não o estava traindo. E ele sabia que não estava.
Quem sabe eles podiam se encontrar de novo...
Não! Não seja um idiota, Arthur, ele reagiu, de súbito. É melhor deixar as coisas como estão.
Deixe assim e reze para que, com o tempo, ambos esqueçam o que aconteceu.
Arthur com certeza tinha a intenção de fazer exatamente isso!
Continua.....
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