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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Doce amor capitulo 7


Fez-se um silêncio constrangedor.

O que ela está esperando?, perguntou-se Arthur, impaciente. Ele oferecera café, Lua recusara, agora seria melhor para ambos se ela apenas...

— Eu... Talvez seja melhor eu ir embora — disse, constrangida, parecendo sentir a
ansiedade dele. Era quase urna pergunta. Como se ela esperasse que Arthur lhe pedisse que ficasse.

Por que ele faria isso? Eles jantaram. Fizeram amor. Gostaram. E agora estava acabado. O que mais queria dele? Porque Arthur não tinha nada para oferecer!

— Minha amiga provavelmente está se perguntando onde eu me meti — acrescentou ela, franzindo a testa.

Na noite anterior ele sequer se incomodou em saber se a pessoa que dividia o apartamento com Lua era homem ou mulher. Ele estava ocupado demais abafando, atenuando a dor interior para se preocupar.

Mas de repente ficou curioso e se perguntou se Lua Blanco era noiva ou se ao menos tinha um namorado fixo. Ela não parecia o tipo de mulher que se permitia casos fora de um relacionamento. Se bem que também não parecia ser o tipo de mulher que iria para a cama com ele, e veja só como Arthur se enganara!

Isso era extremamente desconfortável, pensou Lua, que continuava parada em pé à porta, sem ter a menor idéia de como deveria se comportar na manhã-do-dia-seguinte. Provavelmente porque fazia muito tempo desde que houvera uma manhã-do-dia-seguinte para ela!


Não que Lua fosse completamente ingênua, ela vivera um relacionamento há alguns anos, quando estava na universidade.
Mas jamais passara a noite no apartamento de um homem, e já que este homem era Arthur Aguiar, seu patrão nos últimos seis meses, o desconforto era dobrado.

Ele parecia meramente aliviado diante da hipótese de Lua sair.

— Tem certeza de que não quer café? — perguntou distraído ao se servir de uma xícara de café, sem açúcar.


Continua.....

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