Lua continuava a ligar para Arthur desesperada e ele não atendia e sempre que seu telefone tocava lágrimas desciam de seu rosto.
Uma semana depois, Lua estava em cima de sua cama com o rosto inchado de tanto chorar, e com as mãos doendo de tanto mandar mensagens de texto, discar números, de tanto tentar se comunicar com ele. Lua não saia mais de casa, não saia com as amigas e seus familiares não sabiam porque - eles achavam que ela apenas tinha ido viajar. Sempre que o telefone de Lua tocava ela tinha esperança de que ele ligasse, mas sempre se decepcionava, pois sempre eram parentes querendo saber se ela estava bem.
Naquela semana Lua mandou uma mensagem para Arthur assim:
"Arthur, onde quer que esteja, saiba que eu te amo e que não vou desistir de te encontrar, não vou desistir de te ver mais uma vez ou de ouvir a sua voz mais uma vez, quero apenas que saiba que...se não quiser nada comigo, se não me amar como disse, diga-me e paro de te procurar, eu vou sofrer sim, mas é melhor que alimentar esperanças, eu preciso te ver e te ouvir mais uma vez, apenas mais uma vez e paro, paro de tentar entender porque se foi, paro de te procurar, paro de te pertubar. Apenas mais uma vez...
Lua"
Aquela mensagem mexeu muito com Arthur, ele queria ficar com ela, mas ele não podia, foi um assassino, e não queria acabar com a vida dele. Ele estava perdido em pensamentos em maneiras de esquece-la quando recebe uma outra mensagem dela.
"Sabe? Deve ter lido a minha mensagem anterior e deve estar lendo essa agora, então me diga, o que custa? Eu choro por você, eu fico sem comer por você, sem sair de casa por você, fico com dor de cabeça por você, fico com o rosto inchado por você, e nem para me responder é capaz? Acho que nunca me amou como disse, não é?"
Pronto, agora ele estava louco da vida, estava triste com saudades e desesperado para ouvir a voz dela. Pegou o telefone e discou o número dela.
#Continua...
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