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sábado, 1 de setembro de 2012

Opostos 34º Capitulo da 2º Temporada


 
Sentimentos!!!! 
 


Saíram da casa de Arthur e foram de carro até o local. Quando chegaram...

Lua viu um parque, tinha alguns balanços e alguns brinquedos que provavelmente só uma criança usaria. Algumas árvores, e no topo de uma delas, não muito alta, tinha uma casinha.

Lua: Que lindo.
Arthur: Meus pais que montaram a casa pra mim. E esses brinquedos têm desde que minha mãe era criança.
Lua: E continua igual?
Arthur: Sim, tem um casal que mora naquela casa. (apontou) que fazem de tudo pra manter esse lugar assim. (sorriu) adorava vir aqui.
Lua: É bem legal.
Arthur: Quer ver a casa? Acho que vai ser um pouco pequena pra nos dois, mas acho que cabe.
Lua: Ok.

Subiram na árvore, tinha uma escadinha, entrando na casinha virando brinquedos.

Arthur: Minha mãe comprou esses brinquedos de aniversario pra mim antes de morrer. Ela adorava me dar presentes no meu aniversario, ou melhor, em qualquer data.

Lua percebia que Arthur não se sentia muito bem estando ali.

Lua: Vamos embora? Você não ta bem aqui, eu percebo. (ficou frente dele)
Arthur: Não, eu só fico lembrando. Não to triste, só... Não sei.
Lua: Bebê, se você quiser ir embora, nós vamos.
Arthur: Só vamos descer. (desceram da casa e sentaram na frente da arvore)

Lua sentou no meio das pernas dele apoiando a cabeça no peito dele.

Arthur: Sempre que vínhamos aqui, passávamos a tarde brincando, e quando os dois cansavam sentavam aqui e eu continuava brincando até cansar e ai íamos pra casa. (dizia um pouco pensativo, talvez tivesse lembrando)
Lua: Sente saudade?
Arthur: Sim. Todos os dias. (a abraçou mais)
Lua: Talvez se viesse mais aqui se acostumasse em lembrar-se dela sem se sentir mal.
Arthur: Acho que vou ficar assim pra sempre, sempre que me lembro dela sinto vontade de chorar e tê-la do meu lado. (controlando o choro) Mas ela nunca mais estará comigo. 
Lua: Ela vai estar sempre com você. É só nunca esquecê-la.
Arthur: Impossível esquecê-la. (sorriu deixando uma lagrima cair)

Lua deu um selinho nele e entrelaçou os dedos.

Lua: Aqui é lindo.
Arthur: É mesmo.

Ficaram olhando aquele parque por um tempo.

Arthur: Ainda esta aqui. (disse olhando pra arvore atrás de si)
Lua: O que? (virou pra olhá-lo)
Arthur: Minha mãe sempre gostou de marcar os nomes em arvores. Marcou os nossos nomes aqui.

Lua olhou pra onde ele olhava e lá viu quatro nomes. "Kátia", "Victor", “Arthur” e "Daniela". Um embaixo do outro.

Lua: Quem é Daniela?
Arthur: Minha irmã.
Lua: Irmã? (olhou pra ele)
Arthur: Sim.
Lua: Você não é filho único?
Arthur: Sou. Não era pra ser, mas sou.
Lua: Como assim?
Arthur: Minha mãe tava grávida de seis meses quando morreu.

Lua não sabia o que falar.

Lua: Eu não sabia.
Arthur: Não sabe como queria vê-la, segurá-la. Ter uma irmãzinha sempre foi tudo pra mim. (não conseguia controlar as lagrimas)
Lua: Bebê, não chora. (virou de frente pra ele segurando o rosto dele) Não fica assim.
Arthur: (limpou as lagrimas) Vamos embora? Não gosto de ficar muito tempo aqui.
Lua: Vamos. (levantou e pegou a mão dele o ajudando a levantar) Bebê. (ficaram frente a frente) Pode contar comigo ta? Quero estar com você pra sempre e não gosto de te ver assim. Promete que vai ficar bem?
Arthur: Prometo. Só se prometer ficar comigo pra sempre.
Lua: (sorriu) Prometo. (deu um beijo rápido nele e foram pro carro)  
Com Sophia e Micael

Sophia: Gatinho, já disse que não precisa. (ria da preocupação dele)
Micael: Lógico que precisa, eu não quero que você faça esforço.
Sophia: Eu só precisava colocar a comida no prato e comer, não precisava trazer aqui na cama.
Micael: Precisa sim. (sentou ao lado dela com um prato na mão)
Sophia: Bobinho.
Micael: Só to preocupado com você. E com a nossa filha.
Sophia: Filha? Por que tanta certeza que vai ser uma menina?
Micael: Eu quero uma menina. Seria lindo ter uma mini de você. (deu um selinho nela)
Sophia: Mas pode ser parecida com você. Ou parecido, não sei.
Micael: Acho que vai ser uma menina.
Sophia: E que nome você quer?
Micael: Não sei, isso tem bastante tempo pra pensar. Agora temos que nos preocupar com outra coisa.
Sophia: O que?
Micael: Você não, eu que vou me preocupar.
Sophia: Por que eu não?
Micael: Porque eu quero te fazer uma surpresa.
Sophia: Ahh gatinho me conta. (fez bico)
Micael: Não. Quero que seja surpresa. Não adiantar insistir e nem fazer bico.
Sophia: Chato.
Micael: (deu um selinho nela) Contou pro seus pais?
Sophia: Contei.
Micael: O que eles disseram? (receoso)
Sophia: Minha mãe quase desmaiou e meu pai quis pegar uma arma e vir atrás de você.
Micael: (arregalou os olhos) Ele quer me matar?
Sophia: Não. Queria, mas depois do ataque da minha mãe ela mandou ele se acalmar e ele parou.
Micael: Que bom. (suspirou aliviado)

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