8º Capitulo de Love comes when you least expect‏

Companhia!!!!

Fazia uma semana que estava com o Bê, saíamos quase todos os dias, Arthur ficou dois dias sem ir a aula, mas agora não desgrudava de nenhum  de nós, era estranho ficar com Bê e ver Arthur,eu me sentia dividida, estranha,suja.
  Estava em casa, meus pais haviam ido viajar novamente, e Pedro estava em algum lugar com Rayanna. Deixei minha cabeça pender sobre o encosto do sofá e o choro de confusão me pegou. Eu estava feliz com Bê, mas quando nos beijávamos na frente de Arthur, era estranho, eu me sentia mal, eu imaginava Bê ser Arthur (vou confessar, essa parte de imaginar, não era só quando Arthur estava perto, e sim na maioria das vezes que nós beijávamos), me iphone com capa da caveira começou a tocar, deixei, não estava afim de falar com ninguém, tocou novamente, e de novo, e de novo. Já estava me irritando, quando o toque do celular, foi substituído pelo da campainha. O interfone não tocou, podia ser Bernardo. Me irritei e fui atender.
  - Eu só quero ficar sozinha porr..- abri a porta já xingando quem quer que estivesse do outro lado.
  - Ok, eu vou embora – ele falou com a cabeça baixa, mas notei um sorriso de canto, já foi virando-se em direção ao elevador.
  - Não Arthur, fica – falei abrindo espaço para que ele entrasse – pensei que fosse outra pessoa. – sorri assim que ele passou a porta, não sei o que Arthur estava fazendo ali, mas queria que ele ficasse.
  - E de quem a mademoseile teria tanta raiva? – ele falou já se jogando no sofá.
  - Mel – falei o primeiro nome que me veio a cabeça.
  - Ah – ele suspirou e retirou o moletom preto que usava, ficando apenas com uma regata preta – falando em Mel, ela e o ica – ele disse me acompanhando sentar na poltrona com o olhar, como quem espera uma reação – eles não deram certo – limitou-se a dizer isso, e eu concordei.
  Ficou um silencio constrangedor na sala, até que Arthur mostrou uma sacola em sua mão, olhei atenta ele retirar: Os smurfs e um pacote de ruffles. Peguei e DVD e deixei em cima da estante, indo pro quarto e pegando um edredom em tom meio de uva, joguei o edredom nele que estava atirado no sofá de couro branco, peguei uma garrafa de coca e coloquei o DVD, ele levantou a cabeça, fazendo sinal para que eu me sentasse ali. Minha parte racional dizia para não ir, mas minha emoção, minha parte física, e principalmente minhas pernas diziam/faziam ao contrario. Sentei-me e ele deitou a cabeça agora em meu colo, nos tapando. estava sentada com pernas de índio e Arthur quase babando em minha perna, quando o filma acabou, percebi então que minha mão estava fazendo um cafuné no cabelo dele, que parecia gostar, bati em seu ombro, pedindo para que levantasse para mim tirar o DVD, que negou, virando e deixando aqueles olhos castanhos escuros me encarando, desviei o olhar e ele se levantou sentando ao meu lado e me dando espaço para levantar.
  - E o urso ataca – ele falou rindo e pulando em cima de mim, nos deixando deitados no sofá, comecei a gargalhar junto com ele – hoje você é minha – quando parei de rir, encarando Arthur já sério, notei o clima tenso que se instalou ali – cozinheira – ele falou voltando a rir e me pegando no colo, em direção a cozinha. “Hoje você é minha” ecoava em minha mente, a intensidade daquele olhar, aqueles lábios que tem freqüentado meus sonhos todas as noites.
  - E o urso ataca – ele falou rindo e pulando em cima de mim, nos deixando deitados no sofá, comecei a gargalhar junto com ele – hoje você é minha – quando parei de rir, encarando Arthur já sério, notei o clima tenso que se instalou ali – cozinheira – ele falou voltando a rir e me pegando no colo, em direção a cozinha. “Hoje você é minha” ecoava em minha mente, a intensidade daquele olhar, aqueles lábios que tem freqüentado meus sonhos todas as noites.
 - Então – Arthur estava sentado na bancada, do lado da sala, me encarando – o que teremos para o jantar chef? – ri com o sotaque Frances que ele fez ao falar chef, fingi pegar uma panela, onde coloquei o telefone e o panfleto de um restaurante chinês que tem uma yakysoba muito boa
Aurora: Letícia Martin