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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Escrava Sexual CAPÍTULO 08 Parte 1



CAPÍTULO 08 Parte 1 - CARLA


Arthur POV

Carla... Carla... Carla... O nome girava em minha mente, quase fazendo a minha cabeça explodir. Eu que estava totalmente relaxado, depois da noite intensa com Lua estava agora a ponto de explodir. Nem sei quanto tempo se passou desde que Lua tocou em seu nome. Sentei-me na poltrona de olhos fechados. Não queria ter falsas esperanças. Mas se Lua havia dito que eram jovens... Eu precisava saber mais. Percebi que Lua tinha entrado no banho, mas eu não sabia como tocar no assunto sem assustá-la. Ela entrou no quarto devagar,  receosa talvez. Mesmo sem olhar pra ela, eu sabia que ela me encarava.

- Ar... Arthur? O que deseja com Carla?

Eu a encarei de volta. Seu rosto e seus olhos estavam vermelhos. Seu corpo estava envolto num roupão.

- Você chorou?

Ela negou, mas não acreditei.

- Responda-me. O que deseja com Carla?

-Preciso falar com ela, Lua.

- Por quê? Vai fazer dela uma escrava também? Agora que sabe que é jovem como eu. Quer saber se é bonita também?

Abri minha boca, mas sem emitir som. Então era isso? Aproximei-me dela e fiquei de joelhos a sua frente.

- Está com ciúmes?

- Não seja ridículo.

- Está com medo que eu toque como fiz com você ontem?

Minhas mãos se insinuaram em suas coxas, por baixo do roupão.

- Pare com isso, Arthur. E mesmo se quisesse não conseguiria nada com Carla.

- Eu só quero falar com ela. Na minha cama só cabe você, bebê.

Ela continuou a me olhar desconfiada. Sim. Estava morta de ciúmes.

- Vem cá. Vou preparar nosso café e te explico porque preciso falar com a Carla.

- Não estou com fome.

Peguei-a no colo assim mesmo.

- Está muito manhosa e desobediente. Desse jeito terei que castigá-la, bebê.

Fui com ela até a cozinha e deixei-a sentada.

- Quer ajuda?

- Não. Fique sentadinha ai.

Tomamos nosso café em silêncio. Mas assim que terminamos Lua me pressionou.

- E então?

- Vamos voltar pro quarto? Tomo meu banho enquanto você se troca. Não consigo pensar direito com você vestida assim.

E era verdade. Não era apenas desculpa para adiar nossa conversa. Mesmo assim, o vestido que usava quando sai do banho não melhorava muita coisa. Sentei-me na cama em frente a ela.

- Lua... Quantos anos tem essa Carla?

- Creio que 20 anos.

- Como ela é fisicamente?

- Por quê?

- Apenas responda.

- Tem a pele clara, olhos castanhos que nem você, mas os cabelos são claros e compridos...

- Lua... Lembra-se que eu te disse que tinha uma irmã?

- Sim... Que... Morreu junto com seus pais.

- Pelo menos foi isso o que pensamos. Os corpos praticamente viraram cinza, não dava pra... Saber realmente.

- O que quer dizer com isso?

- Sabe com quantos anos ela estava quando seu avô a pegou para criar?

- Acho que uns 10.

Meu coração disparou e minhas mãos suavam e tremiam.

- Minha... Minha irmã se chamava Carla.

Lua arregalou os olhos e tapou a boca com as mãos.

- Não... Não está pensando... Arthur?

- Estou pensando que a minha Carla pode estar viva.

- não... Não pode ser ela, Arthur. Seria coincidência, apenas.

- Eu sei. Por isso preciso tanto vê-la.

- Mas como, Arthur? Sem descobrir quem você é e o que fez?

- Como vocês se comunicavam quando você estava fora?

- Pelo celular... Às vezes pela internet.

- Então... Talvez...

- Arthur... Meu avô não sabe que as meninas têm celular. Ele não permitia. Eu dei a elas escondido. Para que pudéssemos nos falar.

Não consegui evitar de sorrir. Mesmo sem saber, Lua me ajudara.

- Então obviamente seus telefones não serão rastreados.

- Não. Eles não teriam coragem de contar a ele que tinham o celular há tanto tempo.

Peguei meu celular no bolso e estendi a ela.

- Ligue pra ela.

Creditos: Elly Martins - web do blog nada pode nos para 

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