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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Escrava Sexual Cap.10 Parte 1,2 e 3




CAPÍTULO 10 Parte 1,2 e 3- RESGATE




Lua POV

Minha felicidade na noite anterior foi tão grande que tinha medo de me levantar e perceber que tudo não passou de um sonho. Por mais que Arthur fosse carinhoso comigo, ouvir de sua boca que ele estava apaixonado por mim era mais do que eu poderia sonhar. Rolei um pouco na cama e percebi sua ausência. Olhei para o relógio e vi que ainda eram 4 da manhã. Onde Arthur estaria? Levantei-me e só então percebi a porta que dava acesso a varanda do quarto entreaberta. Estava frio. Arthur estaria lá? Estava. Deitado tranquilamente numa rede que eu não tinha percebido antes. Tinha se vestido com uma calça de moletom e uma camisa de malha.

- Arthur?

Ele ergueu os olhos para mim.

- Oi. Acordei você?

- Não. Aconteceu alguma coisa?

- Não. Não conseguia dormir. Vim relaxar um pouco. Olhar o resto da noite.

- Preocupado com Carla?

- Não estava pensando nela. Volte pra cama, Lua.

- Não posso ficar com você?

- Está um pouco frio aqui.

Eu retornei ao quarto e peguei um cobertor. Coloquei-o em volta dos ombros e voltei para a varanda.

- Agora não está mais frio.

Ele sorriu e abriu os braços pra mim.

- Então venha. Deite-se aqui comigo.

Eu me coloquei entre suas pernas e Arthur puxou minha cabeça em seu peito.

- Aqui é sempre frio à noite?

- Sempre.

Ele ficou em silêncio, apenas brincando com meus cabelos e depois apertou seus lábios neles.

- Acha que dará certo, Arthur?

- Pegar Carla?

- Sim.

- Eu confio nos meus irmãos.

- Tenho medo. Meu avô pode estar mais cuidadoso com elas.

- Mas foi tão fácil pra Carla se encontrar comigo.

- Sim, mas agora serão duas. Nem sei se vai permitir que as duas saiam juntas.

- Carla dará um jeito. Sempre foi esperta.

- Está feliz não está, Arthur? Por saber que apesar de tudo Carla está viva. E está bem.

- Sim. Não tem noção de como estou feliz. Mas não só por Carla.

Meu coração disparou no peito.

- Por que mais?

Ele pegou meu queixo e me fez olhar em seu rosto.

- Por você. Eu imaginei que teria ódio, nojo de mim.

- Existe alguma chance de alguma mulher ter nojo de você, Arthur?

- Digo nojo pelo que submeti você.

- Eu te disse que entedia seu lado, Arthur. E você me trata tão bem.

- Não poderia ser de outra forma, bebê.

Eu me virei, meio desajeitada na rede e fiquei sobre ele.

- Eu adoro quando me chama assim.

Ele sorriu.

- Você parecia mesmo um bebê quando chegou aqui.

- Parecia?

- Sim. Agora é uma mulher.

Suas mãos seguraram minha nuca, aproximando meu rosto do dele. Seu hálito frio e delicioso banhava meu rosto.

- A minha mulher... Mas sempre será o meu bebê.

Seu beijo foi tão suave que meu corpo inteiro se derreteu e estremeceu. Foi rápido, mas intenso.

- Arthur... Ontem a noite...

Ele esperou, me olhando.

- Você disse... Quando te perguntei sobre seu tipo preferido de mulher...

- Eu digo e repito: você é meu tipo preferido de mulher.

Puxou minha cabeça para seu peito novamente.

- Eu fui um idiota, sabe? Achar que eu sairia impunemente dessa situação.

- O que quer dizer?
- Desde quando encontrei você naquele aeroporto, Lua, eu pensei que se não estivesse ali apenas para saber quem era a neta do Billy, eu iria atrás de você.

- Você pensou isso?

- Sim. Estava mais do que na cara que eu corria o risco de me apaixonar por você. E depois de te-la aqui... Tão... Tão...

- Submissa.

Ele riu.

- Sim. Eu não esperava realmente que você fosse gostar tanto.

Ainda bem que meu rosto estava oculto em seu peito. Eu estava morta de vergonha. Mas ele parecia adivinhar.

CAPÍTULO 10 Parte 2- RESGATE

- Seu rosto deve estar em brasa. Posso sentir isso.

- Arthur... O que será de nós daqui pra frente?

Ele se ajeitou melhor na rede, de forma que ficamos quase sentados na rede. Seu rosto estava muito próximo ao meu e ele me olhava profundamente.

- Vai ser o que você decidir, bebê. Porque eu estou decidido a não deixar você sair da minha vida.

Somente Arthur era capaz de fazer uma mulher estremecer por inteiro apenas com palavras. Meu coração batia tão acelerado que eu podia jurar que eu o ouvia. Eu estava disposta a não dizer a ele o quanto eu estava envolvida, apaixonada por ele. Mas Arthur foi tão espontâneo. Me disse o que sentia sem que eu esperasse... E pra mim foi muito sincero. Ainda que eu achasse quase impossível um homem como ele se apaixonar por mim.

- Meu avô jamais permitiria isso, Arthur.

- Eu não preciso da permissão do seu avô. Você já tem idade suficiente para se decidir. A não ser, é claro, que você não me queira em sua vida.

- E se eu não quiser?

Ele brincou um longo tempo com uma mecha de meu cabelo. Quando seu olhar encontrou o meu havia tristeza ali.

- Se você não me quiser eu te deixarei ir. Não sem uma boa briga. Apesar do que, Lua. Eu não fui totalmente sincero com você. Eu não deveria ter dito que estava apaixonado por você.

Ah... Deus... Não... Isso não podia estar acontecendo. Graças a Deus que eu não havia dito que eu sentia o mesmo. Ele diria o que? Que ele adorava me dominar e me satisfazer na cama? Senti meus olhos se encherem de lágrimas e não ousei levantar a cabeça. Mas Arthur me forçou a olhá-lo.

- Eu não poderia dizer apaixonado. Eu sempre pensei na paixão como um sentimento muito forte, mas que passa com o tempo. E apesar de ser louco de paixão, de desejo por você, apaixonado é uma palavra muito fraca perto do que sinto.

Eu perdia o ar novamente. Minha cabeça girava e eu nem fazia idéia de onde estava mais. Mais uma vez sua mão me pegava pela nuca, minha testa encostada na dele. Arthur roçou seu nariz no meu sem tirar os olhos de mim.

- É amor... Eu amo você, Lua.

Eu explodi em lágrimas e um soluço escapou pelos meus lábios. Arthur me olhou assustado, e não me contive. Envolvi seu pescoço com meus braços e beijei seu rosto inteiro e depois sua boca. Ele retribuiu, mas ainda confuso. Depois que recuperei meu fôlego, eu segurei seu rosto em minhas mãos. As lágrimas traiçoeiras voltaram com força, me impedindo de ver seu rosto deslumbrante.

- Eu amo você, Arthur. Deus... Eu te amo demais...

O que eu via em seu rosto? Surpresa?

- Lua... Bebê...

Dessa vez o beijo foi muito mais intenso, devastador. Eu me agarrei aos cabelos de Arthur, quase subindo em seu corpo, meu corpo inteiro tomado pela paixão. Sua língua brincava com a minha de uma forma erótica e absurdamente sensual.

- Me perdoe, bebê. Eu prometo que jamais irei magoá-la novamente.

-Você não me magoou, Arthur. Nunca. Eu adoro estar aqui com você. Adoro... Servir você.

Ele ergueu uma sobrancelha.

- Acho que ainda está muito cedo para sairmos da cama, não?

Mordi meus lábios, tremendo por antecipação.

- E quando você faz essa cara... Me faz querer fazer loucuras, bebê. Arthur se levantou da rede me pegando pela mão. Eu nem sabia se conseguiria andar de volta ao quarto. Ele parou em frente a mim, seus braços envolvendo quase meu corpo inteiro. A boca roçava, mordiscava meu pescoço e eu sentia meu sexo escorrendo e dolorido. Arthur me deitou suavemente na cama depois de me despir novamente. Ele se despia sem tirar os olhos de mim.

- Eu não sei o que acontece comigo, neném. Mas eu não consigo me manter fora do seu corpo por muito tempo.

Eu fechei meus olhos e gemi.

- Olhe pra mim.

Abri meus olhos novamente e o vi nu... Lindo... E pronto para me amar. Arthur caminhou até a cama e eu me ergui, impedindo-o de continuar. Coloquei-me a sua frente e deslizei minhas mãos pelo corpo másculo. Arthur fechou os olhos e suspirou pesadamente. Passei a língua em seu peito e mordi. Arthur gemeu e me puxou pela cintura, mas não impedindo minha exploração em seu corpo perfeito. Ainda despejando mordidas em seu tórax eu desci minhas mãos e apertei a bunda máscula. Fui me abaixando lentamente e fiquei sentada na cama. Sua dura e grossa ereção bem a minha frente. Eu passei a língua nos lábios e ergui meus olhos pra ele. Seus olhos queimavam de desejo e isso me deixou maluca. Segurei-o com as duas mãos e massageei. Suas mãos voaram para os meus cabelos e automaticamente minha boca caiu sobre seu membro. Passei a língua e lambi a pequena quantidade de liquido que escorria ali.

- Porra...

Ele tentou me tirar dali, mas continuei firme e abocanhei com mais força, sugando e massageando ao mesmo tempo.

- Pare com isso, bebê...

Arthur me puxou para cima, sua boca já procurando a minha e me jogando de volta na cama.

- Me ame, Arthur.

- Eu amo, Lua. Sempre...
Meu corpo praticamente pulou da cama quando sua boca pousou sobre meu seio, enquanto os dedos me invadiam o sexo. A língua brincava com meu mamilo intumescido e logo depois sua boca abocanhava meu seio de novo e mordia.
- Eu amo você, bebê. Se tem alguma dúvida de que é minha... Eu irei acabar com ela agora.




CAPÍTULO 10 Parte 3- RESGATE

Seu membro deslizou sem dificuldade para dentro de mim e me agarrei em seus ombros. Minhas pernas automaticamente envolveram sua cintura e ele foi mais fundo. Arthur sufocou um gemido em meu pescoço e parou dentro de mim. Eu nunca senti o amor tão forte em um ato, como nesse momento. Arthur ergueu a cabeça e encontrou meus olhos. Eu sabia que nosso sentimento era recíproco. Tão recíproco e verdadeiro que falamos juntos.

- Eu te amo.

Lentamente ele começou a se mover dentro de mim. Meus quadris seguiam seu ritmo. Eu queria mais rápido, mais forte. Mas Arthur não tinha pressa. Tirava seu membro quase que por inteiro muito devagar e entrava novamente com uma estocada forte. O ar fugia dos meus pulmões.

- Arthur... Mais rápido.

- Você é minha. Entendeu isso agora? Toda minha. Diga Lua.

-Sua! Sou sua, Arthur. Sempre e somente sua.

O olhar que ele me deu foi de pura satisfação e começou a mover-se dentro e fora mais forte e mais rápido, como eu queria. Meu corpo estremecia e eu já sentia os primeiros sinais de que iria gozar. Eu fazia esforço para que isso não acontecesse tão rápido.
- Goza comigo, bebê.

Eu gritei junto com ele quando senti seu liquido quente bombeando dentro de mim. Saber que Arthur também me amava só intensificou ainda mais o meu prazer. Simplesmente não parávamos. Arthur continuava se movendo e eu me contraía ao redor do seu membro. Até que foi parando gradativamente e rolou para o meu lado na cama. Arthur me puxou para si e só tive a leve percepção de ouvi-lo sussurrando palavras doces em meu ouvido antes de mergulhar num sono profundo.

Arthur POV

Nunca me imaginei me declarando tão abertamente para uma mulher. Mas o que eu sentia por Lua era forte demais para ficar guardado dentro de mim. Eu sentia que Lua tinha algum sentimento por mim. Mas nem de longe sonhei que seria amor. Pela primeira vez em muitos anos eu me sentia plenamente feliz. Tinha de volta a minha irmã e era amado pela mulher que eu amava. Olhei mais uma vez seu rosto de bebê, adormecido. Eu teria que falar com Marcos o mais rápido possível. Não poderia arriscar uma gravidez agora. Nossa vida juntos não poderia começar dessa maneira. Levantei-me e desci para fazer o café. Já se passava das oito da manhã. Daqui a pouco Bernardo entraria em contato. Tudo tinha que dar certo. Eu rezava para que Billy não tivesse cismado de deter Carla e Sophia em casa, ou tudo ficaria mais complicado. Eu teria que pensar o que fazer depois, afinal Sophia e Carla não poderiam ficar aqui pra sempre. Estava perdido em meus pensamentos, encostado na pia da cozinha e demorei a perceber a presença de Lua a porta. Ela me olhava, como se não soubesse como agir, depois de tudo o que fizemos e dissemos há poucas horas atrás. Abri meus braços pra ela, que imediatamente correu e se aninhou ali.

- Bom dia.

- Bom dia, princesa. Já ia te acordar. Sente-se aqui. Vamos tomar nosso café.

Ela se sentou e se serviu.

- Já tem alguma notícia?

- Ainda não. Bernardo não ligou. Mas está cedo ainda.

Ela segurou minha mão sobre a mesa.

- Está ansioso, não está?

- Um pouco.

- Eu também estou. Morro de saudades das duas.

- Deu pra perceber que Carla gosta muito de você.

- Eu também a adoro.

- É bom que as cunhadas se dêem bem.

Lua ficou vermelha, mas antes que pudesse dizer alguma coisa Bernardo ligou.

- Fale, Bernardo.

- As coisas complicaram um pouco, Arthur. Billy só permitiu que as garotas saíssem se fossem com um segurança.

-Acompanhadas por um segurança? Têm que dar um jeito de despistá-lo, Bernardo.

-Elas estão com medo, Arthur.

- Tenho que pensar em algo então, Bernardo.

Lua fez um sinal de que queria falar.

- Bernardo? Lua irá falar com você.

- Bernardo? Ligue para Carla novamente e dê o seguinte conselho para ela: Que elas digam que querem ir ao shopping. Façam algumas compras e depois vão ao banheiro. O segurança não poderá entrar. Elas têm que dar um jeito de se disfarçar... Peruca, roupas, sei lá. Soph é ótima para essas coisas. Ou então suborne as faxineiras, usem as roupas delas, qualquer coisa.

Eu olhava pra Lua, assombrado. Nunca a vi fazendo uma coisa dessas. Devolveu-me o celular.
- Bernardo?

- Caramba, Arthur... Essa Lua é maquiavélica.

Eu ri.

-É a minha garota, Bernardo. Mantenha-me informado, Bernardo.

Lua comia tranquilamente sua torrada, me olhando.

- O que foi, Arthur?

-Obrigado. Por me ajudar.

Ela sorriu.

-Eu amo você, esqueceu?

- Não. Não me esqueci. E acho que merece um presentinho por isso.

- Que tipo de presentinho?

- Hum... Que tal mais alguns carinhos, alguns beijos...

Levantei-a da cadeira, carregando-a em meus braços.

- E tudo o mais que minha princesa desejar.

- Eu só desejo a você, Arthur.

Creditos: Elly Martins

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