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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Doce amor capitulo 40





Ela olhou Arthur, o cenho franzido.

— Mas você não...
— Não preciso, Lua. Esta vez foi para você. Talvez o sexo não estivesse incluído no seu plano, mas eu a desafio a negar que me desejava — ele murmurou.

Era a coisa errada a se dizer, Arthur. Totalmente errada, ele percebeu quando Lua ficou rígida, afastando-se. Mas ele precisava mostrar a ela o que eles teriam jun­tos, além do bebê crescendo dentro dela.
O filho dele. Dele. E ele faria qualquer coisa para que Lua percebesse que não seria dispensado caso se casassem.


Mesmo se aproveitar dela? Sim, se Arthur conseguisse esse tipo de reação sempre!
Droga, ele a manteria nua sobre uma cama por um mês se fosse preciso para fazê-la entender. Porque Lua se casaria com ele. Ela seria sua esposa. A mãe do seu filho. Ela precisava pensar. Tinha de fazê-lo entender que não se casariam. O que não seria fácil, trêmula de prazer daquele jeito!

— Isso é só sexo, Arthur — ela disse, firme.

Ele deu de ombros.

— É um começo.
— Não, não é — gritou. — O casamento é para pes­soas que se amam, que querem viver juntas pelo resto da vida.
— Ou para pessoas que fizeram um bebê.
— O que isso tem a ver com casamento? — perguntou.
— Você preferia apenas morar comigo, sem se casar?
— Não! Quero dizer, claro que eu não moraria com você. Só não entendo por que você acha que tem de se casar comigo.
— Talvez seja uma questão de honra se casar com a mãe do meu filho — afirmou Arthur.
— Eu entendo que ter perdido o Luke foi arrasador para você...
— Entende? — o humor negro desaparecera. — Sim, foi... Arrasador. Foi há três anos. E nada nem ninguém pode mudar o que aconteceu.
— Exatamente. — Lua respirou fundo, aliviada porque Arthur parecia ter lhe tirado as palavras da boca. Esse bebê... — Ah, Deus! Esse bebê não vai substituí-lo...
— E você acha que é isso o que quero? Substituí-lo?

De repente Arthur lhe pareceu maior e mais ameaçador. Lua o olhou assustada, sabendo que entrara em terre­no perigoso.

— Bem, eu...
— Você não pode substituir uma pessoa, assim como não pode ressuscitá-la! — gritou, os olhos flamejantes. — Lua, você tem alguma idéia do que significou para mim aquela noite que passamos juntos?


Continua......

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